Enquanto aqui as ONGS financiadas por ele e outros bilionários gritam contra a Petrobras Explorar Petróleo na Margem Equatorial e convencem até a parar Usinas de Carvão como a de Candiota no RS, Soros e os outros não se constrangem financiar lá, o que condenam aqui.
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George Soros, o magnata financeiro e filantropo de 94 anos, surpreendeu mercados e ambientalistas ao direcionar U$ 30milhões (R 150 milhões) para ações de empresas de petróleo de xisto no Texas no terceiro trimestre de 2024. Segundo análise da Stephens Inc. citada pela Bloomberg, os investimentos focaram em Magnolia Oil & Gas Corp e Hess Midstream LP, ambas sediadas em Houston, epicentro da indústria fossilista norte-americana.
A aposta é polêmica. O xisto betuminoso, extraído através de mineração superficial e pirólise (aquecimento a 450-500°C para liberar óleo), é considerado o “combustível mais sujo do planeta” por organizações ambientais. Para cada barril produzido, emitem-se até 75% mais CO₂ que no petróleo convencional — um paradoxo gritante para um investidor cuja Open Society Foundations prometeu U$400milhões (R$ 2 bilhões) em 2024 para fomentar políticas industriais verdes em países do Sul Global, como Brasil e Índia.
“Bom para os outros, mas não para ele, George?”, ironizam críticos nas redes sociais. Enquanto a filantropia de Soros combate publicamente projetos de carvão na Amazônia, seus fundos privados alimentam uma indústria que, só em 2024, já despejou 4 milhões de toneladas de metano na atmosfera — gás 80 vezes mais poluente que o CO₂.
Com Informações de CENTRALBLOGS