Por Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo
A defesa de Moro feita por sua mulher Rosangela é um retrato perfeito da perseguição a Lula.
Rosangela representou esta semana o marido no processo que Lula lhe move por abuso de poder.
Ela insistiu no caso do sítio de Atibaia, para alguns a fábula dos Dois Pedalinhos.
Aparentemente?
Como assim? Depois de tanto tempo (e dinheiro público) gastos na investigação da propriedade do sítio, esta é a melhor expressão que Rosangela tem para defender o marido?
A palavra “aparentemente” é fatal. Quem está habituado a escrever sabe disso. Você a usa quando não tem certeza sobre determinada coisa.
Repito: quando você não tem certeza de alguma coisa. É uma proteção.
Quando você vê nuvens carregadas pode dizer, por exemplo: “Aparentemente, vai chover.”
A defesa de Rosangela Moro, na verdade, depõe contra Moro e a Lava Jato.
E reforça o que os advogados de Lula têm dito: trata-se de uma perseguição em que a lógica é “danem-se as provas”.
E por que diabos nenhum outro advogado para defender Moro? A coisa tá ficando cada vez mais feia para o Moro e a turma golpista.
Tenho #VergonhaAlheia de Juízes e Promotores, que serve de capacho a interesses internacionais, quebram empresas nacionais com o argumento de que querem acabar com a corrupção. Na verdade ajudaram a colocar no poder a maior trupe de corruptos que já governou o Brasil e tiraram grandes empresas nacionais do mercado internacional da Construção de Grandes obras, gerando milhões de desempregados e liquidando com os bilhões de dólares que estas empresas traziam anualmente ao Brasil, por obras realizadas lá fora, em outros países. E o Moro só quer saber de perseguir o Lula. Então tah!
