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Sartori faz o Rio Grande encolher e se desgauchizar. “Povo que não tem virtude acaba por ser escravo”

Marzo 3, 2017 10:24 , by Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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tumelero

Tuite do Deputado Adão Villaverde denunciando a desgauchização do Rio Grande

O Rio Grande do Sul já foi um Estado próspero. Estava sempre entre o 3º e o 4º lugar entre os Estados mais ricos do Brasil. Tinha muitas empresas daqui mesmo. Gente que acreditava no desenvolvimento nacional e regional. E teve muitos governos que investiam no Estado, para que o Estado crescesse e os gaúchos tivessem empregos e salários dignos. Entre 2011 e 2014 houve um governo assim, que resgatou um pouco da dignidade dos trabalhadores e dos verdadeiros empreendedores, micros, pequenos e médios, gaúchos. Tarso buscou investimentos e formas de desenvolver a economia local. Mas principalmente depois que o tal neo liberalismo deu as caras por aqui, de forma descarada, com o Governo Britto, que além de não investir na infra estrutura e no desenvolvimento de empresas e do mercado local, preferiu vender Estatais, como a Telefonia e a Eletricidade e dar o dinheiro de graça a multinacionais como a GM. De lá para cá muitos grupos empresariais locais já fecharam as portas ou foram parar nas mãos de “gringos” de outras plagas. Quando o Estado se recusa a trabalhar para articular a defesa do empreendedorismo local, as empresas quebram, como já ocorreu com milhares de pequenas e empresas nestes dois anos de Governo Sartori, ou se sobrevivem, acabam sendo vendidas pra gente de fora daqui. E isto é muito ruim para o Rio Grande. E se é ruim para o Rio Grande, é ruim para os gaúchos. Desta vez é o Tumelero, que foi vendido. Ontem foi a Seven Boys.No ano passado foi a Vontobel/Coca-Cola. E já foram muitas outras. Para os empresários, ainda fica o dinheiro da venda das empresas. Para os trabalhadores fica o desemprego. Por que cada vez que acontece algo assim, há uma reestruturação e até mesmo o fechamento de unidades inteiras, como aconteceu com a Seven Boys. O Rio Grande de “desgauchiza.” Quem coordena esta desgauchização é o Governo Sartori, que não esconde sua disposição de “vender o futuro do Rio Grande”, como disse Feltes, Secretário de Planejamento de Sartori a empresários. Quem paga o preço é o povo e os trabalhadores gaúchos, que vão vendo se esvair as possibilidades de emprego e de desenvolvimento local. O Rio Grande definha junto com suas tradições, trucidado pelos interesses dos grandes oligopólios, que não escondem seu desejo de adquirir tudo que o Estado possui e da traição de políticos como Sartori e sua trupe, que não se avexam em vender tudo o que ainda há de bens públicos no Estado com o objetivo não de investir no desenvolvimento, mas de pagar por uma dívida que em muitos casos já esta paga, como uma boa auditoria poderia comprovar. Com Temer e Sartori, o Brasil e o Rio Grande definham juntos. Ou o povo toma pé das coisas e se manifesta, ou logo mais a passagem “povo que não tem virtude acaba por ser escravo” terá sido presságio do nosso futuro. Levanta Rio Grande. Levanta Brasil. Precisamos impedir que o capital financeiro nos prenda a grilhões.



Source: https://luizmuller.com/2017/03/03/sartori-faz-o-rio-grande-encolher-e-se-desgauchizar-povo-que-nao-tem-virtude-acaba-por-ser-escravo/

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