No inicio do século 20, ficou famosa a célebre frase: A questão social, é caso de polícia .
Com o advento da revolução de 3 de outubro de 1930 e com o advento do projeto de GETÚLIO VARGAS, de construção efetiva de uma economia de mercado, com industrialização, além de outras medidas, tivemos, até ontem, a morte de tal ” ideia”.
Vargas , sabia que em uma sociedade, a paz social, traz benefícios e que deve haver uma legislação regulando o capital e trabalho.
Por isso, inteligentemente, criou a clt, como forma de evitar o confronto social, dentro de um projeto soberano de desenvolvimento.
Henry Ford, iniciou a linha de produção e baixou custos e resolveu , ganhar no volume de vendas, porque tinha mercado , os trabalhadores tinham renda.
Conforme dados , constantes do site abaixo, DA AMATRA IV ( ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS TRABALHISTAS DA 4 REGIÃO ) (1) , bem como do relatório de 2014 do National Employment Law Project ( 2) a terceirização, traz diminuição de renda, com o aumento da já abissal, pública e notória desigualdade no Brasil.
Como efetivar, um país capitalista , com um mercado consumidor efetivo, se irá se baixar a renda do consumidor?
Querem as elites brasileiras, um capitalismo, para poucos, ou um efetivo mercado consumidor, com geração de emprego e renda?
Que capitalistas temos? Que mercado teremos?
A questão social, não é caso de polícia, é caso de economia de mercado.
Dentro deste contexto, será que teremos de fazer um novo 3/10/1930, para mantermos e construirmos um efetivo mercado consumidor.
O que é isso companheiro?
DANIEL VON HOHENDORFF OAB RS 32150
NOTAS :
1- Amatra IV EM :v http://www.amatra4.org.br/publicacoes/imprensasub/925-direitos-trabalhistas-ameacados-e-diminuicao-de-salarios-em-nota-amatra-alerta-para-os-riscos-do-pl-da-terceirizacao
