O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (23/01) um memorando retirando os Estados Unidos da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que prometia ser o maior acordo comercial da história. O ato cumpre uma das promessas de campanha do magnata, que se comprometera a tirar o país do acordo em seu primeiro dia útil no cargo.
Comentário do blogueiro: Após o golpe, que tirou a Presidenta Dilma do poder, o Governo golpista Temer passou a liquidar um a um os avanços internacionais que o Brasil havia conquistado no mundo. Dava orgulho ver o Lula e a Dilma constituindo os BRICS e falando de igual para igual com os grandes, como a Rússia e a China. Para constituir os BRICS, era sim necessária força militar da Rússia, a força econômica da China, mas quem dava o amálgama, a liga política, era o Brasil de Lula, Dilma e da nação brasileira. Isto tudo foi derrotado com o Golpe contra a democracia. Como abutres, Temer e seus capangas passaram a vender tudo o que podiam e podem, a troco de bana e o mais rápido possível. O Brasil agora é uma vergonha diante do mundo. A Rússia congelou os BRICS e Temer sequer foi citado na reunião dos BRICS em que foi. Temer e sua Corja, como Serra e Meirelles defendiam que não era o caso de fortalecer o Bloco BRICS, embora a China e a Rússia sejam os maiores mercados mundiais hoje. Eles queriam participar da tal “globalização” comandada pelo capital financeiro internacional e pelo astuto Obama, chefe do império do norte. Deram com os burros nágua. Trump ganhou as eleições e esta retirando os EUA de acordos globalizantes que tiravam emprego de trabalhadores americanos. Aqui o governo golpista e a camarilha de empresários entreguistas capitaneados pela FIESP demitem, geram desemprego que logo levará a miséria muitos milhões de brasileiros.Tudo por que queriam vender produtos mais baratos para os americanos. Mas Trump faz pela direita e com viés fascista, o que a esquerda não teve a competência de fazer no mundo e que na Europa a própria social democracia ajudou a detonar,qual seja, uma economia onde todos ganhem e os que mais precisam tenham mais apoio do Estado. Era o Estado do bem Estar Social. Lula tinha feito isto no Brasil. Mas derrubaram o PT do governo. e agora vamos correr atrás da máquina, ou pior, na contra mão do mundo. E o povo brasileiro pagará de novo a conta por que nossas elites querem sempre lamber as botas do capital financeiro em vez de melhorar a vida do povo e dos nossos trabalhadores.
Vai a matéria da Deutche Welle da Alemanha, por que na mídia brasileira com certeza deturparão a notícia:
Trump retira EUA do maior acordo comercial da história
Cumprindo promessa de campanha, presidente usa seu primeiro dia útil no cargo para decretar saída americana da Parceria Transpacífico, que englobaria em torno de 40% da economia mundial e 800 milhões de pessoas.
O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (23/01) um memorando retirando os Estados Unidos da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que prometia ser o maior acordo comercial da história. O ato cumpre uma das promessas de campanha do magnata, que se comprometera a tirar o país do acordo em seu primeiro dia útil no cargo.
O anúncio, que vai contra os esforços do governo Barack Obama em estreitar laços comerciais com o Japão e mais outros dez países, é apenas um de seis pontos em que o magnata prometeu ação executiva imediata – que não necessita aprovação do Congresso. A assinatura, segundo Trump, é “uma grande coisa para os trabalhadores americanos”.
O memorando é uma mera formalidade, uma vez que o tratado ainda não está em vigor e demandava aprovação do Congresso americano. Fica em dúvida, por enquanto, se o governo Trump buscará acordos individuais com os outros países signatários – um grupo que representa cerca de 13,5% da econômica global, segundo números do Banco Mundial.
A decisão de Trump, cuja campanha aproveitou o rancor da classe trabalhadora americana que se diz marginalizada pela globalização, faz parte de uma lista de prioridades do futuro presidente para os cem primeiros dias de governo e destinada, segundo seu lema, a “colocar a América em primeiro lugar”.
A oposição ao TPP, assinado em fevereiro passado, foi uma das principais bandeiras de Trump durante a corrida para a Casa Branca, pois, de acordo com ele, o acordo prejudica a economia do país. O magnata chegou a chamar o pacto de “estupro aos interesses americanos” e “assassino de empregos”,
O tratado é considerado um acordo comercial que, entre outras razões, busca resistir à expansão comercial da China, uma das nações excluídas desta iniciativa. O TPP previa um período de dois anos para ser ratificado pelos parlamentos dos países-membros, mas para entrar em vigor é necessário que os signatários representem, pelo menos, 85% do PIB das 11 nações. A retirada dos EUA desta iniciativa representa um sério tropeço para o tratado.
Considerado o maior acordo de livre-comércio do mundo, o pacto visava derrubar barreiras comerciais e estabelecer padrões comuns para os 12 países – EUA, Canadá, México, Austrália, Brunei, Chile, Japão, Cingapura, Malásia, Nova Zelândia, Peru, e Vietnã.
O TPP, que englobaria em torno de 40% da economia mundial e 800 milhões de pessoas, contribuiria para uma reformulação da indústria e influenciaria desde o preço do queijo até o custo dos tratamentos de câncer. O acordo estabelece reduções tarifárias para centenas de itens de importação, que vão desde carne de porco e bovina no Japão até caminhonetes nos EUA.
RPR/ap/rtr
