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Profissão Repórter: Maria, sete horas sem atendimento depois que a bolsa se rompeu

20 de Agosto de 2011, 10:48 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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por Conceição Oliveira do Blog Maria Frô, twitter: @maria_fro

Via twitter, respondendo a este post aqui, @gueko encaminhou um trecho da matéria do Profissão Repórter sobre o tratamento no SUS dado às mulheres que abortam (mesmo aquelas que abortam nos casos permitidos por lei).

@gueko: @VIOMUNDO @viomundo http://t.co/k1NvzIk trecho de um relato dessa discriminacao e culpabilizacao

O caso ocorreu no Pérola Byignton, São Paulo, Capital, que é Centro de Referência da Saúde da Mulher e tem por finalidade prestar assistência médico-hospitalar na área ginecológica. De acordo com o próprio site do Hospital, dentre outros objetivos destacam-se “seu papel no tratamento do câncer ginecológico e mamário, reprodução humana, planejamento familiar, esterilidade, sexualidade, violência sexual (grifos nossos) e uroginecologia.”

O sofrimento de Maria parece não ter fim: vítima de violência sexual e ao decidir fazer uso de um direito legal, num centro de referência de atendimento à mulher, foi novamente violentada por enfermeiras que colocaram seus dogmas religiosos à frente de seus compromissos profissionais e negaram socorro à paciente.

O câmera, ao gravar a saída de Maria do hospital, esconde seu rosto e ironicamente mostra uma faixa em comemoração ao dia da Mulher. Maria e todas que já passaram por este calvário não têm motivo algum para comemorações.

Quem sabe, ouvindo das próprias mulheres o tratamento que elas recebem, aqueles e aquelas que querem controlar nossos direitos sexuais e reprodutivos entendam que não têm esse direito.


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Fonte: http://www.viomundo.com.br/blog-da-mulher/profissao-reporter-maria-sete-horas-sem-atendimento-depois-que-a-bolsa-se-rompeu.html

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