As leis têm de ser continuamente atualizadas para acompanhar as mudanças tecnológicas e as situações resultantes que não eram previstas anteriormente.
Um caso exemplar foi a proliferação do acesso à Internet, seguida da promulgação da Lei de Acesso à Informação (LAI) e de sua regulamentação. Ambos foram passos importantes na caminhada rumo a um governo brasileiro mais transparente.
Recentemente foi dado mais um passo tecnológico significativo, quando o governo federal estabeleceu o Portal Brasileiro de Dados Abertos, facilitando a abertura técnica de dados de transporte, ambientais, meteorológicos, estatísticos, financeiros, científicos, culturais e geo-espaciais.
Agora faz-se necessário um passo legislativo que acompanhe tal esforço, dando amparo para a abertura legal no uso e reúso desses dados. Somente assim teremos alcançado abertura plena.
A Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) permanece equilibrada em ambas sustentações técnica e legal.
Para esclarecer e ilustrar que tipos de dados são considerados, a Open Knowledge Foundation (OKF) identificou os seguintes exemplos em um censo mundial (relação não exaustiva):
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mapas e limites político-administrativos
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orçamento e gastos do governo
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texto de leis e decretos
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estatísticas econômicas e demográficas
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banco de dados de CEP
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horários e itinerários de transportes públicos
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resultados das eleições
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ocorrências policiais
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dados da educação pública
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ocorrências de trânsito
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estatísticas de saúde
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qualidade da água e do ar
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contratos de aquisição
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alvarás de construção
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tarifas de serviços públicos
Dados governamentais como esses podem ser classificados como ostensivos ou sigilosos, com base na possibilidade ou impossibilidade do acesso ser franqueado ao público externo. O estudo completo você encontra no site da Open Knowledge Foundation Brasil.
Com informações da Open Knowledge Foundation Brasil.
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