Não é conto de história e nem sobre filmes e muito menos novela da #GloboMente. Trata-se de um fato real que me foi relatado poucos momentos antes de subirmos esse post.
Recebo uma ligação de um amigo de trabalho do Rio de Janeiro e o mesmo me relata que seu sobrinho foi demitido de uma das obras de um estaleiro da Bahia que estava na responsabilidade da empreiteira OAS. Como todos sabem essa empreiteira é uma das implicadas na famigerada operação lava jato.
O engenheiro mecânico, sobrinho de meu amigo do Serpro do Rio de Janeiro é filho de sua irmã mais velha. A mesma, contaminada pelos shows midiáticos golpistas, entusiasmada e crente que a operação lava jato é algo de tão sério contra a corrupção no país, bateu panela, foi para a Av Atlantica no ato golpistas dos coxinhas convocado pelo grupo político revoltados on-line. Até aí tudo bem nos momentos de felicidade que os pais do jovem engenheiro mecânico avaliavam que estavam cumprindo seu dever cívico de apeiar uma presidenta legitimamente eleita.
Final de semana que passou receberam um telefone do filho - jovem engenheiro mecânico que a OAS desativou vários postos de trabalho (incluindo o posto de trabalho do jovem engenheiro mecânico), portanto, filho dos pais que protestavam contra a corrupção dos políticos e seus financiadores, ou seja, as empreiteiras.
O episódio mais do que uma narração de um fato ocorrido (ocorreu com vários outros trabalhadores que perderam seus empregos por causa da operação lava jato) é um retrato fiel de qual o verdadeiro sentido da operação lava jato, paralisar o país na economia acuando e desgastando o governo, aumentando a crise política e econômica, principalmente, atingindo o que é absolutamente sagrado - o emprego.
Gonzaguinha dizia: E sem o seu trabalho o homem não tem honra, e sem a sua honra se morre, se mata.
Segundo relato do meu amigo serpriano do Rio de Janeiro, seus pais choraram juntos a perda do emprego do filho. Mas, não arredaram pé da situação, culparam o governo na pessoa da presidenta DILMA.