Ir para o conteúdo

News

Voltar a Política
Tela cheia Sugerir um artigo

A hora e a vez da militancia dirigir o PT

4 de Novembro de 2013, 22:02 , por WELLINGTON MONTEIRO LUCAS - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
Visualizado 207 vezes

 

Companheir@s,

Durante muitos anos, disputamos eleições presidenciais no Brasil tendo à frente o nosso companheiro Lula e não tivemos êxito. Com insistência, o elegemos, reelegemos e conseguimos manter o projeto nacional, tendo Dilma como sucessora. Tal feito, nunca havia sido alcançando na história deste país, que de forma inédita tem um partido no governo federal por três (03) mandatos consecutivos, de forma democrática, o qual está promovendo revoluções em todas as áreas.

Não obstante, ainda temos muitos desafios e mudanças a serem conquistadas, afinal o capitalismo continua sendo implacável e a luta de classes está imposta em todas as esferas e instituições brasileiras e por isso temos a tarefa de reeleger a presidenta Dilma e manter o projeto político que tem incluído social, politica, econômica e culturalmente, além de garantir cidadania a milhares de brasileiras e brasileiros.

No próximo dia 10 de Novembro, estaremos diante de um momento extremamente importante para a militância petista: Trata-se do calendário político-partidário que terá a realização do PED - Processo de Eleições Internas - do Partido dos Trabalhadores.

Fundado há 33 anos, com o objetivo de organizar a classe operária e disputar democraticamente o Estado Brasileiro, o PT é o único partido, que tem como parte de sua democracia interna, eleições para escolha de todos os seus dirigentes, sejam eles distritais, ou nacionais. Por isso, vimos alertar da importância de sua participação neste processo democrático, onde a militância poderá exercer seu direito à voz e voto para escolher quais os rumos que o partido deverá seguir de agora em diante e não apenas ficarmos apontando os erros que não poderão ser corrigidos sem a nossa participação ativa nos fóruns de debate, nas setoriais e nos diretórios.

                Neste dia, cada filiad@, independente de gênero, idade e município onde mora, estando quite com o partido, poderá votar nos candidatos e chapas que disputam a direção partidária, desde a esfera nacional até as zonais. Em Belém, os 15.787 filiados, distribuídos nos 08 Distritos Administrativos, poderão desta vez dar um significativo passo rumo à renovação dos dirigentes que deverão saber ouvir, debater e encaminhar com a energia e dedicação necessária, para manter o PT governando o Brasil e voltarmos a ser oposição de fato em Belém e no Estado do Pará.

                Com a disputa polarizada entre dois grandes blocos, formado por tendências internas que possuem interesses de eleição/reeleição de seus parlamentares - o que é legítimo, neste PED, o PT‑PA tem inscritas 06 chapas e 05 candidaturas à presidência estadual.

Em Belém, são 03 chapas e 03 candidaturas e entre elas, o Brasil viu surgir uma chapa diferente e sem o tradicional dirigismo, que limita a opinião dos militantes, em detrimento da vontade dos atuais dirigentes do partido: “A hora e a vez da Militância”, que diferente das demais, apresentou-se para o debate e pra disputa eleitoral interna, sem contar a estrutura do partido, dos mandatos, de empresários e de prefeituras petistas, mas com a força de importantes lideranças sindicais e populares, que insistem em manter o PT defendendo a classe trabalhadora e fazendo com que os anseios dos movimentos sociais possam ser finalmente atendidos pela direção partidária e encaminhados à presidente Dilma, às prefeitas (os), vereadoras (es), e demais gestores de órgãos públicos administrados por petistas e/ou aliados.

                Neste sentido, a chapa “A hora e a vez da Militância” alerta para que tod@s que terão o poder do voto em suas mãos se percebam que este PED está sendo usado para a disputa entre as tendências, as quais possuem duas posições antagônicas com relação à estratégia eleitoral: Uma defende candidatura própria e a outra prega que o PT apoie a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) a governador do Estado nas eleições de 2014 e indique o companheiro Paulo Rocha ao Senado Federal.

Nossa chapa está interessada em fazer o aprofundamento do debate sobre essas duas posições que já vieram definidas pelo comando dos dois blocos que duelam pela direção partidária - CNB e Mensagem - e tem indagado aos representantes das demais chapas e seus respectivos candidatos, tanto estadual, quanto municipais, quais são os ganhos políticos que a militância e a sociedade paraense terão, caso sejam vitoriosos.

Nossa insistência é que esclareçam quais são suas verdadeiras intenções e se for pra termos candidatura própria, que seja dito, quais são os nomes que de fato estarão à disposição da estratégia eleitoral, haja vista, que poucos são os que têm se apresentado de verdade para esta tarefa e não podemos incorrer no erro e por consequência, termos outra derrota tal qual a que tivemos nas eleições à prefeitura de Belém, ano passado, quando Alfredo Costa saiu com os humilhantes 3% do eleitorado da capital paraense, a qual já foi governada pelo PT por 08 anos e o PT passou 08 anos do governo Duciomar Costa praticamente sem fazer oposição ao mesmo. Sempre dizemos: Sem o PT nas ruas, este resultado não poderia ser diferente!

Da parte dos que defendem que o PT tenha que apoiar a candidatura do PMDB, cabe explicar e que sejam transparentes e digam quais são as condicionantes deste acordo, ou seja, quais são as áreas e secretarias de governo que o PT ocupará e qual será o método de gestão aplicada pelo governador para o exercício do Controle Social e da Participação Popular, marcas do Modo Petista de Governar e de legislar, tão caras, no entanto, esquecida por governos e mandatos parlamentares petistas e desconhecidas e dificilmente assimiladas e quiçá aplicadas por outros partidos.

Por fim, as eternas promessas de realizar Formação Política (de verdade) e uma Política de Comunicação para o conjunto partidário, não podem mais servir apenas como elemento de discurso entre os candidatos. É preciso fundar um conselho político em todas as instâncias, formado pela militância ligada às setoriais do partido, para que estas possam elaborar e executar planos de gestão para o próximo diretório municipal e suas respectivas executivas. Isso irá contribuir para tirar do papel a promessa de reaproximar o PT da militância e dos movimentos sociais.

Desta forma, o PT sairá do jogo de empurra que sempre é usado para justificar a carência de recursos humanos, financeiros e outros argumentos que não resolvem os desafios que a burocracia partidária mantém por omissão e inércia, consequência do modo operandi que resultou na derrota eleitoral em 2010, quando perdemos o governo do Estado e de 2012 que deixou o PT com apenas 3% do eleitorado nas eleições à prefeitura de Belém.

Além disso, o PT deixou de ser oposição em Belém e no Estado do Pará. A atual direção do partido não fez oposição ao prefeito Duciomar Costa, não faz com Jatene e nem com Zenaldo, Pioneiro e demais adversários. Limita-se a sustentar precariamente a sede aberta, para fazer funcionar a máquina administrativa, mas perde cada dia que passa o respeito para com a militância que não vê sinal de vida política de fato naqueles que confiaram para serem seus dirigentes.

                É com o espírito de servir ao coletivo partidário e defender os interesses da militância, independente de qual seja sua tendência e/ou candidato estadual, que venho pedir seu voto de confiança em nossa Chapa Estadual (nº 456), que traz uma proposição central: Valorizar TODA A MILITÂNCIA do Estado, dando-lhe vez e voz em um novo processo decisório que reúna os representantes setoriais do partido e assim possamos cobrar no Diretório Estadual e Nacional a efetivação de tudo que está sendo prometido neste processo eleitoral do PT. Doa a quem doer, faremos as cobranças e propostas necessárias para alterar o status quo.

Se possível, gostaria de contar com o apoio de todos os que militam na região metropolitana de Belém, para que minha candidatura à presidente municipal do partido possa ser um sonho coletivo e realizado por todos que continuam lutando nas bases dos sindicatos, nas conferências que debatem, constroem e fiscalizam as políticas públicas e junto com as mais diversas lideranças populares, independente de suas escolhas e relações com tendências e parlamentares, e assim construir um partido que ande ao lado e seja de fato ligado aos movimentos sociais, dando um fim ao ciclo burocrata que se impõe e atrasa a consolidação do projeto de uma sociedade socialista e verdadeiramente democrática.

Com um abraço fraterno e agradecendo a Deus e toda militância por já ser um vitorioso de ter chegado até aqui, me despeço com a certeza de que a luta continua, independente dos resultados eleitorais e dos que querem manter as coisas como estão.

Diógenes Brandão (Jimmy), militante do PT-Belém e candidato a presidente do partido na capital paraense, representando a chapa "A hora e a vez da Militância".


0sem comentários ainda

    Enviar um comentário

    Os campos realçados são obrigatórios.

    Se você é um usuário registrado, pode se identificar e ser reconhecido automaticamente.

    Cancelar

    Notícias

    News

    Minha rede

    Faça uma doação