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Política

February 25, 2014 16:14 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.
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Chefes dos Três Poderes tentam solução para a crise institucional

October 28, 2016 15:31, by Jornal Correio do Brasil

Após o encontro sobre a crise institucional, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) seguiu direto para o Estado. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também não participou do almoço. Embarcou para o Azerbaijão

 

Por Redação – de Brasília

 

Os chefes dos Três Poderes reuniram-se, nesta sexta-feira, no Palácio do Itamaraty, para discutir um pacto nacional para a segurança pública. Esta foi a agenda oficial do encontro que, na realidade, visava encerrar uma grave crise institucional, velada, em curso no país. Após declinar do encontro, na véspera, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) reconsiderou. Ela recebeu um telefonema, na noite passada, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em que se desculpou por chamar o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da Vara de Brasília, de ‘juizeco’. Procurador-geral da República, Rodrigo Janot e os ministros da Justiça, Alexandre de Moraes, e da Defesa, Raul Jungmann, também compareceram.

Cármen Lúcia, Temer e Renan conversam sobre Segurança, em meio à crise institucional

Cármen Lúcia, Temer e Renan conversam sobre Segurança, em meio à crise institucional

— Será um momento muito significativo, porque a reunião dos três poderes do Estado e de outros órgãos que vão pensar juntos como resolver a segurança pública do país. É um tema angustiante para todo o povo brasileiro, daí porque nós todos temos que colaborar — disse o presidente de facto, Michel Temer. Ele concedeu entrevista coletiva na noite passada.

Três Poderes

De acordo com Temer, a segurança pública seja um tema de competência dos Estados. Mas será necessário que as autoridades dos Três Poderes juntem esforços para discuti-lo. Serão marcadas também reuniões entre governadores e secretários de segurança para dar continuidade às discussões.

— Desde já eu digo que não é exatamente uma tarefa da União Federal. A União Federal tem uma parcela da segurança pública relativa às competências da Polícia Federal. A segurança pública é questão dos Estados, mas é um tema, sem dúvida alguma, angustiante para todo o povo brasileiro. Daí porque nós todos temos que colaborar. Inauguralmente com a presença dos poderes do Estado, depois com a presença dos secretários de segurança coordenados, enfim, pelos vários setores da área federal — acrescentou.

Azerbaijão

Após o encontro, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) seguiu direto para o Estado. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também não participou do almoço. Embarcou para o Azerbaij

ão às 13h, para uma missão oficial que termina apenas no próximo dia 3.

— Acho que um ambiente de harmonia já está decretado, digamos assim. Não vi nada que pudesse agredir aquilo que a Constituição determina e que os poderes, os chefes dos Poderes, têm falado com muita frequência. Aliás, a ministra Cármen Lúcia com muita frequência invoca a ideia da harmonia e da independência dos poderes. As questões que vão surgindo, elas vão se resolvendo pouco a pouco pelos instrumentos institucionais. Como estão sendo resolvidos. Não há desarmonia nenhuma — afirmou Temer.

Protesto

Antes mesmo do encontro começar, policiais civis do Distrito Federal se concentraram em frente ao ministério. Aproveitaram a presença dos representantes dos três Poderes e reivindicar isonomia salarial com a Polícia Federal (PF. Protestaram também contra “o sucateamento da segurança pública no DF”, segundo anunciava o sindicato local. Os manifestantes se posicionaram ao redor de um boneco inflável do governador do DF, Rodrigo Rolemberg, caracterizado como o personagem Pinóquio. Em função do barulho que eles provocaram, as autoridades tiveram que mudar de sala.

Nesta semana, agentes da PF foram contemplados em um projeto de lei aprovado conclusivamente na Câmara que determina reajustes salariais para diversas categorias. O incremento salarial ainda precisa do aval do Senado para que possa ser concedido escalonadamente a partir do próximo ano.

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Integrantes da família Prestes apoiam Freixo no Rio

October 24, 2016 16:44, by Jornal Correio do Brasil

Recentemente, em meio à batalha eleitoral do Rio, um membro da família Prestes, que apoia o candidato Marcelo Crivella, alegou que o candidato Marcelo Freixo seria a “última cabeça” de um “dragão que destruiu o sonho de gerações de brasileiros”

 

Por Redação – do Rio de Janeiro

A família do revolucionário comunista Luiz Carlos Prestes emitiu nota, nesta segunda-feira, em resposta ao posicionamento político de um dos seus integrantes. Luiz Carlos Ribeiro Prestes se engajou na campanha de Crivella à prefeitura do Rio.

 Leia, adiante, a íntegra do pronunciamento:

“As eleições municipais de 2016 não se dão em um cenário trivial. Estamos em um ano que ficará para sempre marcado pelo golpe desferido contra a democracia brasileira. Cada um de nós, abaixo assinados, a seu modo, se posicionou contra o horror do autoritarismo, da violência institucional, da injustiça e da hipocrisia que marcaram o golpe midiático-jurídico-parlamentar que invalidou mais de 54 milhões de votos das eleições presidenciais de 2014.

Prestes comandou o Partido Comunista Brasileiro na luta contra ditaduras

Prestes comandou o Partido Comunista Brasileiro na luta contra ditaduras

“Recentemente, em meio à batalha eleitoral do Rio, um membro de nossa família, que apoia o candidato Marcelo Crivella, alegou que o candidato Marcelo Freixo seria a “última cabeça” de um “dragão que destruiu o sonho de gerações de brasileiros”.  O dragão, símbolo dos governos Lula/Dilma, ilustrado no argumento como um governo “destruidor de sonhos”, seria decapitado por um bispo, politicamente auto redimido, representante de uma nova e promissora política.

Era Lula

“Trata-se do bispo licenciado da Igreja Universal, Marcelo Crivella, que nasceu para a política no mesmo período da ascensão de Lula à presidência da República e que, em 2005, em meio à crise do mensalão, criou o PRB, junto ao então vice-presidente da República, José Alencar. Anos mais tarde, ainda na esteira dos governos dirigidos pelo PT, ocupou o cargo de Ministro da Pesca do Governo Dilma. Alegou, inclusive, ter se beneficiado da era Lula para expandir sua igreja no continente africano.

“Interessante notar que aqueles que hoje querem se beneficiar da nova onda forjada na opinião pública de criminalização dos partidos de esquerda como PT, PCdoB, PSOL, são os mesmos que até ontem gozaram de prestígio e oportunidades políticas (para não dizer empresariais e outras) por orbitarem e até participarem do governo central dirigido por alguns destes partidos. Este é o caso de Crivella.

Impeachment fraudulento

“A tese do dragão não se sustenta, pois é amplamente sabido que o PSOL, ao longo de sua trajetória, teve uma postura crítica e muitas vezes de enfrentamento aos governos Lula e Dilma. A própria criação do partido foi resultado de um balanço crítico do governo, no conturbado ano de 2005. Nenhuma dessas críticas, no entanto, foi capaz de turvar a visão do partido e a maioria de seus líderes sobre o processo golpista iniciado no Brasil logo da eleição presidencial de 2014 e que culminou com o impeachment fraudulento de Dilma. 

“Nosso compromisso é com os valores democráticos e com a memória de luta do povo brasileiro. Com a garantia da pluralidade de pensamento e da diversidade. Com as campanhas de busca de desaparecidos políticos e permanente denúncia das torturas e torturadores, não admitindo qualquer tipo de convivência com pessoas que no passado levaram à morte e ao desaparecimento daqueles que resistiram por nossa democracia.

“Nosso apoio à candidatura de Freixo é decorrente de compromissos históricos inerentes à nossa formação humanista, democrática e socialista. Temos consciência do significado do legado político de Luiz Carlos Prestes e sabemos que muitas vezes nossas posições individuais são confundidas como se fossem do conjunto da família. É inegável que a força do sobrenome que reverbera quando individualmente fazemos declarações políticas pode levar a esta confusão. Por isso consideramos relevante publicar esta nota”.

Assinam: Maria do Carmo Ribeiro e familiares

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Os erros do PT foram menores que seus acertos

October 4, 2016 0:00, by carlos motta - 0no comments yet

PT O PT, nestes últimos anos, foi praticamente impedido de governar o Brasil por um Congresso composto por centenas de picaretas, foi perseguido dia e noite pela imprensa, MP e Judiciário, e acabou afastado do poder central por um golpe criminoso.

Apesar disso, não são poucos os que o julgam responsável pela surra que as esquerdas levaram nestas eleições, por ter "errado" tanto.

Essas pessoas, muitas delas do campo progressista, acusam o PT de ter se tornado um partido igual aos outros, de ter se aliado a gente da pior espécie, de ter esquecido os princípios que o orientaram em sua fundação, de ter feito muitas concessões à oligarquia, de ter permitido que os meios de comunicação ficassem sem nenhum controle, de ter adotado uma posição de arrogância no trato com outras agremiações de esquerda, de ter abandonado os movimentos sociais... - a lista de erros que o PT teria cometido é enorme.

Apesar de tudo isso, há o outro lado, que esse pessoal, talvez para não prejudicar a sua lógica, esquece de lembrar: foi nos anos em que o PT governou o Brasil que o país deu um extraordinário salto civilizatório, em todos os sentido.

Lógico que uma autocrítica iria fazer bem aos petistas.

O mesmo se aplica, porém, aos outros partidos da esquerda. 

E a todos que querem a volta da democracia.

Mas é importante que não se caia na armadilha construída pelos fascistas, que consiste em culpar a vítima pelo estupro que ela sofreu. (Carlos Motta)



Não precisaríamos de votar em representante. Saiba.

October 2, 2016 1:28, by Thiago - 0no comments yet

Temos que tomar cuidados para não espalhar equívocos.
 
[Este texto tenta resolver parcialmente mas não totalmente os equívocos disseminados pela decadente e fracassada sociedade ocidental moderna. E eu não estou exigindo que concordem comigo em tudo.]
 
Como era a democracia na Grécia? Havia, sim, em uma determinada época, ditadura, e em outra, democracia. Assim como havia, na civilização Minóica, cerca de um milênio antes da Antiguidade Clássica, uma sociedade matriarcal, em que as mulheres mandavam.
 
Mas depois da invasão dos aqueus na península helênica, a sociedade grega tornara-se cada vez mais machista e patriarcal. A sociedade grega é conhecida pela desigualdade entre homens e mulheres e pelo caráter escravocrata. Mesmo que tivesse sido (quase) o inverso de como era apenas alguns séculos antes.
 
Até que na época em que houve a conhecida democracia grega, as pessoas participavam das decisões nas Assembléias da praça pública (a chamada Ágora, que em grego pronuncia-se com o 'à' no final da palavra ou 'agorà') mas as eleições para os curtos cargos eram por meio de sorteio.
 
Si, sorteio! A democracia surgiu com estas três características: (1) participação da população; (2) eleições por meio de sorteio e; (3) cargos curtos. Super simples assim.
 
Não havia as eleições diretas ou indiretas.
 
Não haviam partidos e pessoas disputando o poder.
 
A política tinha o propósito de resolver problema públicos, não para ser um enfrentamento de idéias ou de culturas.
 
Mas também não deu tão certo por causa de algumas circunstâncias. A vontade de poder levavam ditadores de volta ao comando da cidade. E eles não dispunham de tecnologia da informação para ajudar na organização das tarefas.
 
Eu vou lutar pela volta dos sorteios nas eleições. Acho que o direito de votar não leva a lugar algum, só à perda de tempo com a história se repetindo de 4 em 4 anos, a desilusão com a injustiça da pouca popularidade (votos) de alguns segmentos da sociedade que leva à péssima representatividade política, à vontade de poder e de roubar dos falsos políticos que gostam de ser adorados, que leva ao culto das personalidades e dos líderes carismáticos.
 
As eleições diretas ou indiretas por meio de qualquer tipo de voto não são importantes. O que é importante para a democracia é a participação popular, e a forma mais justa de eleger as parcelas da população é por meio do sorteio, que inevitavelmente faz das probabilidades o fator de seleção dos segmentos da sociedade que mereceriam ser representadas.
 
Pode ser sorteio por regiões de moradores, porque antes de ser um debate de ideias e culturas, a política deveria servir para resolver problemas da cidade, de questões referentes à qualidade das moradias como tratamento de esgoto, saneamento básico. Não para ficar discutindo liberdades e direitos indiscutíveis.
 
Existem problemas muito mais sérios para a política resolver do que o enfrentamento cultural de segmentos da sociedade que acreditam que devam ser politicamente representados. A inabilidade para resolver estes problemas mais sérios levará à ruína da sociedade humana e declínio da qualidade de nossas vidas, porque afinal a nossa prioridade deveria ser discutir a cidade e as questões referentes àquilo que concordamos ou não com relação à ela, e não sobre questões culturais de nossa sociedade.
 
Mas são questões inevitáveis, eu admito. Mesmo assim, perdemos muito tempo com eleições ineficazes de 4 em 4 anos. As decisões podem depender menos de representantes porque estamos na era da informação e cada cidadão deveria já ter o direito de votar diretamente aquilo que apenas os eleitos conquistam o direito.
 
Também o fato de receber salários exercendo cargos políticos deveria ser extinto. Todo cidadão tem o direito de exercer sua própria cidadania de forma não-reducionista como atualmente, e a política não uma profissão. Pagamos o pato por deixarmos a política ser uma atividade profissional exercida por uma classe política.
 
Agradeço aos que me concedem o direito de expressar e, por isso, me lêem. Eu não quero ser um líder político, eu quero apenas fazer justiça e fazer conhecido que: Democracia não é o direito de votar em representante e eu me sinto ofendido com este reducionismo enquanto cidadão.
 
 Atenciosamente,
Thiago Zoroastro.



Destruir o PT é um atentado à democracia. E uma imensa bobagem

September 26, 2016 0:00, by carlos motta

Ninguém com ao menos dois neurônios pode, a esta altura do campeonato, desconhecer o fato de que os lava-jatos almejam apenas destruir o Partido dos Trabalhadores, prendendo ou arrebentando, nos sentidos figurativo e literal, suas principais lideranças, com total apoio da Procuradoria-Geral da República, imprensa - um cartel controlado por meia dúzia de famílias -, Judiciário, partidos políticos da direita e extrema-direita, e dos endinheirados.

É muita gente poderosa, um esquema gigantesco que se armou contra a maior agremiação política de esquerda do Brasil.

O desfecho dessa guera está próximo e tudo indica que o PT será mesmo banido do cenário político do país, seja por meio da cassação de seu registro, seja pela prisão de seus dirigentes, seja pela asfixia econômica - isso é o que menos importa.

O que importa é o fato de que uma democracia não pode existir sem que todos os matizes ideológicos estejam nela representados formalmente.

Não há país democrático no mundo onde a esquerda esteja ausente do debate político, social, econômico e eleitoral.

Alguém pode lembrar que nos Estados Unidos apenas dois partidos se alternam no poder, e nenhum deles carrega o mínimo traço de esquerdismo. 

Mesmo assim, de quando em quando aparece um Bernie Sanders por lá.

Os golpistas brasileiros, porém, parecem ignorar a realidade e a própria história.

É impossível riscar do mapa o pensamento de milhões de pessoas por meio de decreto. 

O PT e os outros partidos de esquerda do país  não nasceram por geração espontânea, mas há muitos anos, são frutos de uma árvore que brotou em terras brasileiras no início do século 20 e foi se desenvolvendo pari passu ao aprofundamento da desigualdade social, das injustiças e do fortalecimento da consciência de que o mundo civilizado não comporta mais tais ignomínias.

Destruir o PT e suas lideranças não é só um atentado à democracia.

É uma imensa bobagem - no dia seguinte do espoucar dos champanhes nas comemorações dos endinheirados uma nova agremiação de esquerda estará sendo formada, incorporando dezenas de anos de experiências e uma militância ainda mais consciente de quem são seus adversários e seus inimigos, do jogo que eles jogam, e da necessidade de levar o Brasil ao século 21 para que as próximas gerações possam desfrutar de uma vida com um mínimo de dignidade - e felicidade. (Carlos Motta) 



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