PRÓXIMO EVENTO: BICICLETAS NA ILHA DO MEL
8 de Março de 2015, 6:00 - sem comentários aindaParticipantes do evento andam de bicicleta na Serra da Graciosa, Paranaguá e Ilha do Mel.
Pedagogia de projetos - tecendo redes nos currículos escolares
3 de Março de 2015, 8:33Fundamentação teórica para os professores da Educação básica- Ed. Infantil ao Ensino Médio
Assim diz ANTONI ZABAL "O Brasil e muitos outros países vivem uma crise dos espaços públicos, do exercício da cidadania. A escola pode ajudar a revertê-la? Como?
A escola segue sendo a instituição mais adequada para iniciar a população no exercício de uma cidadania comprometida. Cada vez mais, ela chega a todos os núcleos populacionais, de forma mais ou menos organizada, e - o mais importante - dispõe de muitos profissionais que escolheram exercer de forma beligerante uma ação decidida visando a uma sociedade melhor. Isso permite identificar a escola como o meio fundamental de que dispõe a sociedade para formar o aluno nos princípios básicos de participação, colaboração, sentido crítico e espírito democrático."
Tema do Projeto : Historia de ontem e hoje sobre a Petrobrás no Brasil
Detonador: Relato oral de um aluno da Educação Básica." Professora, as notícias sobre a Petrobrás estão confundindo a gente. Meu pai trablha na Petrobrás, elenão é ladrão não. Ele é trabalhador. É verdade que vão privatizar a Petrobrás"
Elaboração do Quadro Cognitivo - Junto com a turma - 1 passo
EDUCAR PARA A VIDA - ANTONI ZABAL
PEDAGOGIA DE PROJETOS - A PETROBRÁS É DOS BRASILEIROS E DOS TRABALHADORES
1.O QUE SABEMOS SOBRE A PETROBRÁS
( Material colhetado e parecer dos alunos).
2. O QUE QUEREMOS SABER - Qual a situação problema que queremos resolver: Este passo é muito importante ser construido com o grupo turma. Eles deverão escrever suas dúvidas ditar para o (a) professor (a), que anota no quadro evai oportunizando o diálogo para que busquem escolher no máximo três dúvidas/problemas a serem trabalhados.
O detonador é utilizado como ponto de partida: neste modelo o relato do aluno.
3. COMO FAREMOS PARA RESOLVER NOSSAS DÚVIDAS.
Estudar e redigir diferentes textos em multiplas linguagens sobre a Petrobrás - Ontem e hoje.
A). História do petróleo no Brasil
B). A história da Petrobrás no Brasil - Anos iniciais - Fantoches, entrevistas com os empregados. Conto e reconto ... Fazer maquetes, álbuns, jornal mural, teatro...(anos finais do Ens. médio Petrobrás e a globalização/ Desenvolvimento sustentável/geopolítica- Ciẽncia e tecnologia...)
C) Elaborar uma linha de tempo sobre o desenvolvimento da Petrobrás.
D) Escrever cartas, planfletos e cartilhas ...outros textos para os pais, responsáveis e demais membros da comunidade sobre a petrobrás.
E). Realizar aulas passeios.
F). Realizar apresentações da culminância do projeto convidando a comunidade externa .
FONTES
Entrevistar trabalhadores da Petrobras
Jornais, revistas - textos que circulam na sociedade.
Ler e interpretar diferentes textos sobre a Petrobrás.
Fazer paralelo entre a histórias das empresas/indústrias estatais privatizadas. Ontem/ hoje
Algumas fontes bibliográficas.
http://www.petrobras.com.br/pt/
http://www.petrobras.com.br/…/nossas…/tecnologia-e-inovacao
Esquema construído por Rosangela Maria Bento- Orientadora Pedagógica. Justificativa
Trabalhei na função de professora regente de turma desde 1981 até 2009. como Supervisora Educacional/ Orientadora Educacional estou trabalhando há 25 ano. Nos últimos anos a prática educativa em geral, está presa, ou melhor, confundida em Ed. Libertária/ camuflada em discursos sobre as teorias cognitivas. A Educação Bancária predomina a função social da educação é descartada. Há uma confusão em ser construtivista e não definir em seus projeto político pedagógico a filosofia educativa. Dificuldade em cumprir com as deliberações atuais. A escola pública de qualidade precisa ser democrática. Ainda predomina um pseudo discurso de "neutralidade", entretanto pelo viés da omissão sobre os fatos e acontecimentos históricos atuais, a escola falha no seu papel em educar para a vida. Os fundamentos teóricos sobre o papel da escola, currículo e avaliação são apenas "decorados " pelos profissionais para os concursos públicos.A gestão escolar se envolve em eventos festivos e atua como um síndico do prédio escolar. O pedagógico- processo aprendizagem geralmente está em segundo plano, por conseguinte, a escola pública falha,principalmente com os marginalizados. Ver Constituição de /88 Ccapítulo III / Artigos 205 e 206.
Onde ficam as contribuições dos educadores como: Paulo Freire, Florestan Fernandes...
Bibliografia
GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.
ALVAREZ, Lúcia Helen; OLIVEIRA Maria Elisabete Penido de ; e MALDONADO Mércia Diniz :Projetos de Trabalhos.
HERNANDES, F. e VENTURA, M. A Organização do Currículo por Projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
HERNANDES, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Art Medx, 1998. 145p.
Amolo faca, tesoura e alicate
2 de Março de 2015, 14:33Recentemente ocorreu um evento estranho. Não foi um estranho postivo e muito menos negativo. Na verdade, foi aquele tipo de evento que altera um pouco a trajetória da vida. Em termos classificatórios, um evento reflexivo. Parado em casa, sem muito o que fazer, a campainha toca. Certamente não foi um evento feliz, ouvi-la tocar. Queria ficar sozinho naquele momento e o toque de uma campainha poderia significar tudo, inclusive o fim de minha solidão intencional. Não uma solidão solitária, mas daquelas que se quer ter, daquelas que servem para dar um tempo a si mesmo. A escolha não era negar a presença do outro, e sim escolher a si mesmo, ao menos por algum tempo. Mas essas ideias não apareceram no momento. O que me veio foi o sentimento que pode ser traduzido pela seguinte frase: “Que incômodo, o que será?”. Porém, apesar de todas as circunstâncias não poderia deixar de atender a campainha.
Decidi atender de uma forma mais prática. Uma forma em que nem mesmo ir ao portão era necessário. Bastou abrir a janela e perguntar: “Quem é?”. E eis que vem a resposta marcante. Mas antes, vamos a descrição da cena. Parei em frente à janela, a uma distância considerável do portão, que dirá do sujeito. Fiz a pergunta e eis que me aparece alguém segurando uma espécie de mala de ferramentas, provavelmente adequada ao trabalho e vestido de forma simples. Sua vestimenta não era nem feia nem bonita, alguns podiam julgar mal o indivíduo, mas era a sua roupa própria para o trabalho. Ora, ninguém faz trabalhos manuais de terno e gravata! Então, um senhor que aparentava ter próximo de 40 anos diz: “Amolo faca, tesoura e alicate”. E eu digo: “Não, hoje não senhor.”, de forma mais educada possível. Mas esse foi um evento no mínimo estranho.
Primeiro a minha ação. Juro que a resposta não foi intencional, muito menos consciente, aliás, foi inconsciente, mas no sentido de automática, não demandou esforço algum de pensamento. A resposta em si também é estranha. Eu provavelmente contei uma mentira, ou melhor dizendo, uma meia verdade. De fato não era possível querer o serviço naquele dia. Primeiro porque não sou o responsável pela cozinha da casa e segundo porque não tinha dinheiro naquele momento. Isso justificava a resposta: “Não, hoje não senhor.”. Mas essa era a metade verdadeira dela. A metade mentirosa está em sua essência. Provavelmente a resposta correta seria: “Não, nunca senhor.” Não pelo sujeito em si, nem pela profissão, mas pelos motivos que justificam a meia verdade. Todavia, a resposta foi automática e não dá para mudar o passado.
Agora pelo lado dele fica um pouco mais estranho, quase uma questão social. O que pensaria esse senhor se dissesse: “Não, nunca senhor.”? Ficaria certamente desapontado, mas a resposta seria a mais sincera possível. Mas sem querer escolhi ser educado, e nesse caso fazer isso, significou ser mentiroso. Será que é sempre assim? Segundo, quantas vezes naquele dia, ou quem sabe naquela semana ele não teria ouvido a mesma frase? Será que foi mais do que uma resposta oposta? Ou pior, quantas pessoas disseram “Pode entrar?”. Esse já é um terceiro ponto a ser analisado. Continuemos nesse. Analisando a situação em si, valorizei o sujeito de uma forma extremamente baixa, ou melhor, o desvalorizei. Nem me dei ao esforço de abrir o portão para ele dizer o que queria ali. Tudo que fiz quanto a minha resposta, foi fazer como que um sim com a cabeça e sair, sem demonstrar emoção. Quem sabe tenha se acostumado com aquilo. E ainda, quem era aquele sujeito?
Poderia ser um senhor aposentado querendo aumentar a renda, pois a aposentadoria não era suficiente. Isso é possível porque não sabia sua idade ao certo. Tudo que tenho sobre ele é um chute. Poderia também ser um pai de família desempregado tentando seu sustento, ou ao menos um que tentava aumentar a renda nesses tempos difíceis. O fato é que a aposentadoria de salário mínimo não é suficiente para se viver com qualidade, assim como o salário mínimo. E muito menos há espaço para todos no mercado de trabalho formal. Em todas as possibilidades, a de o sujeito ser alguém bem sucedido me parece mínima, cabendo a reflexão. Pensando agora no contexto geral, porque ao menos não fui abrir a porta?
No meu caso específico já foi explicado anteriormente: a solidão desejada. Mas em outros, parece ter a ver com a noção de segurança, ou melhor, insegurança. As pessoas parecem estar com tanto medo, que negam a entrada de qualquer sujeito em sua casa, principalmente se não estiverem bem vestidos. A casa parece ter virado um espaço de segurança privada, na qual ninguém, exceto quem é permitido entra. Por essa razão, a frase extremamente objetiva do indivíduo: “Amolo faca, tesoura e alicate” parece não ter efeito. Não pela frase em si, pela lógica do marketing é o slogan perfeito, diz tudo que tem a oferecer. Talvez a razão seja contextual. Um sujeito aparentemente mal vestido toca a campainha e tenta vender algo em que é preciso entrar no domicílio. O produto não importa, não vai entrar em minha casa! Em certo grau, tal situação demonstra vários aspectos sociais.
Um deles é a automatização de certas respostas, mesmo para aqueles com alguma capacidade reflexiva e consciência social. O outro, sobre um mercado de trabalho onde não há espaço para todos, e mesmo para quem o alcança, só é o suficiente para sobreviver. E o terceiro, sobre certa insegurança social, pessoas aprisionadas dentro de si e sua casa, sempre prevendo as possibilidades negativas. Estranho é que em termos mercadológicos, a pessoa fez da melhor forma possível, errando só na questão social que não tinha como saber. Tudo através do senso comum. Tinha um bom slogan, e dava a comodidade ao cliente de levar o serviço em casa.
O mesmo ofício feito em lojas fixas custaria gasolina ou passagem de ida e volta e mais o serviço. Ou seja, em termos de comodidade estava perfeito, e essa ideia genial veio de alguém provavelmente sem estudos na área. Bastou pensar: “Que tal ir de casa em casa tentar ganhar dinheiro com o que faço?”, mas em uma linguagem bem mais simples, talvez “Vou trabalhar”. Apesar de tudo isso há algo extremamente pior. Dentre os que aceitam o serviço, há a possibilidade de querer pagar um valor injusto. Em todo grau, deixo meu respeito nesse texto a esses trabalhadores. Reparem, após tudo, o valor cobrado pelo serviço foi o que teve menos importância. Como fica o vendedor nessa história?
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Escrito por: Rafael Pisani
CarnaCUT: Balança Povo que o de cima cai!
12 de Fevereiro de 2015, 8:44CarnaCUT
Praça Nossa Senhora de Salete
Centro Cívico
Curitiba
O que seríamos sem a água?
9 de Fevereiro de 2015, 11:43Atualmente na mídia, jornais, canais de televisão e internet retratam uma triste realidade. O Brasil está enfrentando uma crise hidráulica. A partir dessa cena, toda a população está preocupada e mais do que isso, todos começaram a pensar na real importância dessa relíquia natural.
É comportamento típico do ser humano: Começar a dar valor quando está prestes a perder algo importante. Nessa fase, a consciência pesa, a memória assombra e o pensamento acelera na expectativa de se descobrir uma solução. A partir desse conceito e com base à possível falta da água em nossas casas, façamos esse questionamento: O que seríamos sem a água?
Todos os dias, saímos das nossas casas rumo ao trabalho, faculdade, cursos. Seja lá qual for o local de destino, no caminho cruzamos por semáforos, outdoors, iluminação pública. Também falamos ao telefone, utilizamos computadores e demais tecnologias para nos comunicar e resolver questões tanto profissionais, quanto pessoais. Na correria do dia-dia, nem pensamos no assunto, mas nada disso existiria se não houvesse a água para gerar energia nas hidrelétricas e nos possibilitar exercer a todas essas atividades.
Na verdade, não é preciso pensar tão profundamente. O ser humano não teria condições de viver sem ingerir essa substância, tendo em vista que mais da metade de nosso corpo é composta por água. Não conseguiríamos tomar banho, lavar louça ou arrumar a casa. Ficaríamos impossibilitados de executar tarefas simples no cotidiano. Uma vida sem água é uma vida impossível.
Estamos enfrentando essa crise e sentindo em nossa rotina uma pequena amostra do que pode ocorrer caso esse bem natural acabe. É triste dizer, mas o maior responsável por essa situação é o próprio homem. Toda a população gastou água demasiadamente, desperdiçou-a tomando banhos demorados, não fechando a torneira ao escovar os dentes e de inúmeras outras maneiras.
O fato é que ninguém esperava que o clima quente, a falta de chuvas e o consumo excessivo gerassem a diminuição no reservatório. Todos sempre ouviram dizer sobre a necessidade de economizar água e se conscientizar com relação a esse assunto, porém, a sociedade não deu a devida atenção aos alertas por pensar que esse dia nunca iria chegar, mas chegou.
Agora estamos na luta contra o tempo: precisamos reduzir tal consumo bruscamente. Com as notícias se espalhando, todos preocupados tentam minimizar o gasto de água da maior forma possível. Já não seria tarde demais? Tarde demais ou não, no momento atual todos já refletiram e sabem que sem a água, viver na Terra não seria possível. E respondendo à pergunta inicial: É melhor não esperarmos sentados e fazermos a nossa parte da melhor maneira que conseguirmos, pois certamente ninguém gostará de descobrir na pele o que seremos sem a água.
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Escrito por: Stephanie Mendes