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Tecnologia

25 de Fevereiro de 2014, 16:05 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.
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Linux roda em 41% das empresas brasileiras de TI, diz pesquisa

17 de Março de 2014, 15:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

19-02-2013_tuxSistema operacional de código aberto, o Linux é usado como plataforma tecnológica em 41% das empresas de Tecnologia da Informação do país, de acordo com o Censo do Setor de TI desenvolvido pela Assespro Nacional em cooperação com a ALETI (Associação das empresas de TI da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha).

A única família de sistemas operacionais que supera o Linux é o conjunto dos produtos da Microsoft, que detém 78% do mercado. Já a Apple possui 10%, enquanto os demais sistemas operacionais para dispositivos móveis, contam com 28% de participação.

Na comparação do Linux com os demais países cobertos pelo estudo, chama a atenção que o Brasil apresenta índices bem inferiores aos de outras regiões. Na Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, o software está em 58% das empresas. Apenas na Península Ibérica (Portugal e Espanha) o índice de utilização é semelhante ao do Brasil.

“Após mais de uma década de políticas públicas de fomento ao software livre por parte do governo, estes dados indicam que os resultados obtidos no setor privado de TI são inferiores ao de outros países onde essas políticas não foram implementadas, o que serve de alerta em relação à eficácia delas”, comenta Roberto Carlos Mayer, presidente da ALETI e vice presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional.

Os números relacionados ao uso de tecnologia aberta em geral confirmam o fenômeno: enquanto no Brasil 38% das empresas afirmam usar tecnologia aberta em seus processos internos com frequência ou de forma contínua, esse índice é de 55% nos países do Cone Sul e na Península Ibérica.

Maior ainda é a diferença obtida na disponibilização da tecnologia das empresas no modelo aberto: enquanto no Brasil essa prática é comum em apenas 9% das empresas, no Cone Sul este índice alcança a 22%, e na Península Ibérica a 28%.

O Censo ALETI foi realizado junto a 849 empresas de Tecnologia da Informação de 17 países membros da federação, abrangendo a América Latina, Caribe, Portugal e Espanha.

Fonte: Olhar Digital



Ciberguerra potencializa guerra informacional

6 de Março de 2014, 23:46, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Sérgio Bertoni*

Desde que os EUA sofreram a derrota no Egito com a derrocada de seu aliado Hosni Mubarak, eles rapidamente aprenderam a lição e inverteram o jogo. Começaram atacar alvos estratégicos para seus interesses comerciais e industriais (ou seja, países que possam representar um empecilho aos negócios das transnacionais petroleiras e da indústria de energia, principalmente), criando ou se apropriando de movimentos oposicionistas nacionais, gerando a instabilidade interna, rotulando os governantes de ditadores e finalmente tentando algum tipo de intervenção direta ou branca.  

Síria, Ucrânia e Venezuela são exemplos disso. Não importa o quanto os governantes destes países sejam democráticos. Importa que tipo de limites eles criam para o livre agir de seus oposicionistas a serviço dos interesses dos conglomerados econômicos nacionais e estrangeiros.

O roteiro usado pelos representantes do poder econômico transnacional é bastante simples. É possível ver os passos deste enredo golpista em várias manifestações ditas populares na Síria, Ucrânia, Venezuela e mesmo no Brasil.

Primeiro, “bombardeiam” os povos com noticiários negativistas diuturnamente, criando a sensação de instabilidade institucional, política, social e econômica.  

Segundo, colocam facções de uma mesma sociedade nacional em confronto direto.

Terceiro, para que se consiga o apoio das massas, tanto nacionais como estrangeiras, “colam” no peito do governante de plantão o rótulo de Ditador, ao mesmo tempo que “colam” o rótulo de Libertários e Democratas, Defensores do povo, nos manifestantes oposicionistas.

Quarto, com o país à beira de uma guerra civil ou já nela, apresenta-se a solução da intervenção externa como forma de “civilizar”, “pacificar” e “democratizar” o país em desgraça.

Embora pareça não ter uma ligação direta, o que está acontecendo na Síria, Ucrânia e Venezuela segue o script descrito acima, já provado em outras rebeliões, tidas como populares, que contaram com apoio da UE e dos EUA.

Outro fator importante para o sucesso da sanha intervencionista é garantir uma ampla cobertura jornalística dos acontecimentos, onde a imprensa patronal e comercial em uníssono martela 24 horas por dia uma mesma versão padronizada dos fatos, de forma superficial e sem embasamento nenhum na realidade local.  

Na Ucrânia, a intenção é ferir de morte a Rússia, integrante dos Brics, grupo formado pelas potências emergentes regionais: Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul. Mas nem Europa nem Estados Unidos tem coragem de fazer uma intervenção direta no reinado de Putin. Usam as disputas internas das oligarquias ucranianas para criar a instabilidade, quitar-lhe as terras agriculturáveis e manter a Rússia ameaçada. Bases militares e mísseis serão instalados em território ucraniano a poucos quilômetros de Moscou e São Petersburgo, só para citar as mais famosas e principais cidades russas.

Na Venezuela, o objetivo do maior consumidor de petróleo do planeta, os EUA, é ter livre acesso às riquezas petrolíferas do país sulamericano detentor de uma das maiores reservas mundiais do ouro preto. Acesso este dificultado por legislações soberanas democraticamente aprovadas desde o início da Revolução Bolivariana e da chegada de Hugo Chavez ao governo venezuelano.

No Brasil, a questão é o petróleo Pré-Sal, a mais recente descoberta desta riqueza mineral neste século. Os oposicionistas estão a serviço de quem quer o controle total do petróleo produzido no Pré-Sal brasileiro, de forma a garantir os estoques das grandes transnacionais petroleiras e do maior consumidor mundial do combustível fóssil, os já mencionados Estados Unidos da América.

Embora entre os manifestantes sempre existam algumas pessoas bem intencionadas, por trás da maioria dos movimentos oposicionistas da nova onda estão fundações estrangeiras e suas aliadas nacionais com um mesmo modus operandis, com um mesmo patrão, como nos mostra o vídeo:

http://blogoosfero.cc/sergiobertoni/blog-do-bertoni/eua-financiam-protestos-de-jovens-no-mundo-inteiro

O importante para essa gente é criar o caos, a instabilidade, a ideia de falta de governo e de poderes estabelecidos, fazendo a opinião pública nacional e internacional acreditar na inevitabilidade da intervenção externa, de modo a impor um gerente mais confiável ao sistema capitalista internacional.

Nos casos do Brasil, da Ucrânia e da Venezuela, a agitação política dos últimos tempos não pode ser tratada como mera disputa nacional, usada, aliás, para encobrir a disputa geopolítica e econômica internacional. O que se busca é acesso fácil e barato a recursos naturais e riquezas abundantes do país alvo ao mesmo tempo que se tenta coibir o crescimento de possíveis novas potências políticas, sociais, econômicas e/ou militares.

Contudo, a existência de pessoas preocupadas com o futuro da Democracia e da Humanidade, organizadas em torno de redes de informação alternativas, de uma blogosfera ativista e de um ciberativismo popular, tem conseguido dissipar a nuvem de mentiras e combater o unilateralismo informacional zumbizante imposto pelos meios de comunicação de massa patronais.  

As redes alternativas fazem um contraponto informacional e político precioso: impedem que os planos dos golpistas neoliberais (e até mesmo neonazistas) sejam facilmente aplicados.  

Cidadãosde distintos países trocam informações em suas redes de contatos. Estas as divulgam e logram desmontar as versões mentirosas disseminadas pela imprensa patronal a serviço dos grandes interesses econômicos. Assim tem sido no Brasil, assim tem sido na Venezuela, na Argentina, Equador e até mesmo na Ucrânia, onde os neonazistas que chegaram ao governo através de um golpe de estado enfrentam a resistência do povo ucraniano, organiza e protesta contra os golpistas.

Se não existissem fontes alternativas de informação e meios eletrônicos soberanos para sua divulgação, certamente a vida dos golpistas seria muito mais fácil e o resultado de suas ações contra os povos mais avassalador.

Além das guerras convencionais, enfrentamos uma verdadeira ciberguerra mundial que potencializa a tradicional guerra informacional. EUA e UE gastam bilhões de dólares e euros anualmente para manter a infraestrutura que torna possível a ciberguerra. Seus serviços secretos, aliados às empresas transnacionais, investem bilhões em redes digitais privadas para manter as pessoas plugadas o maior tempo possível. Conectadas elas consomem, sem a menor chance de raciocínio, conteúdos devidamente preparados para que aceitem determinadas “verdades” produzidas pelos ideólogos do pensamento único neoliberal.

Estamos em uma guerra operada por grandes potências industriais e, principalmente, tecnológicas, que possuem um roteiro muito claro para colocar as mãos sobre as riquezas naturais e minerais dos países. Logo, para defender-se e preservar-se, os países pobres precisam desenvolver mais e novas tecnologias livres e soberanas que permitam aos povos resistir aos ataques desferidos pelo grande capital transnacional.

A existência de redes livres e soberanas, como Blogoosfero, Diáspora, Friendica, Identi.ca, entre outras, compõe o novo cenário logístico da resistência digital e da luta dos setores populares e democráticos em todo o mundo. Estas redes são o contraponto tecnológico à política intervencionista e centralizadora das grandes redes digitais privadas mantidas por empresas transnacionais.

O lema do Blogoosfero, por exemplo, é “Ocupar a Internet, Resistir e Produzir nossos próprios conteúdos e tecnologias”, porque sem as iniciativas livres e soberanas, o controle ideológico e tecnológico dos países ricos sobre os países pobres seria ainda mais violento do que é atualmente.

Sem as tecnologias livres e soberanas, a recolonização cultural, política e econômica dos países do terceiro mundo já seria um feito muito além das intenções concentradoras do grande capital transnacional que hoje observamos.

Ver também:

http://lapupilainsomne.wordpress.com/2012/06/01/blogoosfero-desde-el-sur-hacia-la-internet-3-0-video/

http://www.cubahora.cu/ciencia-y-tecnologia/quien-manda-en-el-shopping-center-es-su-dueno-facebook-es-una-shopping

http://www.cubahora.cu/blogs/pensar-digital/tecnologias-propietarias-ser-o-no-ser

http://www.cubahora.cu/del-mundo/dilma-el-espionaje-electronico-y-un-cambio-de-paradigma-fotos-video

http://blogoosfero.cc/sergiobertoni/blog-do-bertoni/tente-se-informar-para-emitir-sua-opiniao

http://blogoosfero.cc/sergiobertoni/blog-do-bertoni/eua-boicotam-programas-de-solidariedade-medica

http://blogoosfero.cc/sergiobertoni/blog-do-bertoni/como-a-midia-golpeia-a-soberania-da-america-latina.-assange-entrevista-correa

*Com a colaboração de Mirelle Camargo



Aplicativo de realidade aumentada do LABLIVRE

2 de Março de 2014, 18:12, por LabLivre - 0sem comentários ainda

Olá amigos!

Resolvi publicar para uso e testes o aplicativo de realidade aumentada que estamos desenvolvendo aqui no LABLIVRE. Este aplicativo esta em BETA e precisando de relatos de bugs principalmente nas versões mais atuais do sistema android.

Este aplicativo é integrado com nosso sistema de mapeamento da cidade de Belém e portanto tem dados apenas desta cidade, se você mora em outra cidade ou estado não irá conseguir utilizar nosso aplicativo.

Para relatar um erro envie para lablivre@bol.com.br

ESTE APLICATIVO É APENAS PARA
SMARTFONES E TABLETS ANDROID 2.3 ou superior

Para baixar clique aqui: lablivre.org/lablivre.apk

Ou use o QR CODE abaixo

Veja o vídeo do sistema completo: http://youtu.be/3cW00DuVF3g



Laboratório Ráquer

25 de Fevereiro de 2014, 11:47, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Inauguardo oficialmente no dia 19 de fevereiro, o Laboratório Ráquer da Câmara dos Deputados, coordenado por Cristiano Ferri promove desde o dia 18 do corrente mês uma séria de encontros e debates sobre técnicas e cultura hacker e digital.

Hoje acontece as 14h no laboratório uma oficina de trabalho com o tema ‘ Análises das redes sociais’.

Local: Sala do laboratório Hacker (Ala B, sala 172), no Anexo II

Amanhã dia 26 uma palestra analisando os portestos, as redes sociais e a Copa do Mundo.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/462707-LABHACKER-PROMOVE-OFICINA-COM-PESQUISADOR-EM-CIBERCULT.html

Interessados propcurar os Ráquers do Laboratório - labhacker@camara.leg.br



Chamada de Trabalhos para o FLISOL 2014 em Curitiba vai até 15/03

16 de Fevereiro de 2014, 15:24, por Bertoni - 0sem comentários ainda

A 10a. edição do FLISOL - Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre, acontecerá no dia 26 de abril de 2014 em várias cidades, incluindo Curitiba.

A Comunidade Curitiba Livre está iniciando a chamada de trabalhos para os interessados em palestrar. O envio de proposta de palestra ou oficina deve ser feito até o dia 15 de março de 2014.

O FLISOL 2014 acontecerá no Campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR.

Endereço: Rua Imaculada Conceição, 1.155, Prado Velho - Curitiba PR

Para conhecer mais sobre o evento, enviar proposta de palestra/oficina ou se inscrever, acesse: http://www.curitibalivre.org.br/flisol

Obs: voluntários para ajudar na organização e durante o FLISOL também são muito bem-vindos :-)

Abraços,

Paulo Henrique de Lima Santana

http://www.phls.com.br

Tim (41) 9638-1897

GNU/Linux user: 228719 GPG ID: 0443C450

 



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