Nesta sexta-feira (19/10), o corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Jorge Mussi, abriu ação contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) para investigar a compra de disparos em massa de mensagens anti-PT pelo WhatsApp. Raquel Dodge, procuradora-geral da República também entregou pedido a Raul Jungmann para que a PF abra inquérito para investigar as empresas envolvidas.
O corregedor do TSE mandou notificar Bolsonaro e abrir prazo de cinco dias para que ele se manifeste.
A ação movida pela coligação O Povo Feliz de Novo pede que a campanha de Bolsonaro seja investigada por três crimes eleitorais: doação de pessoa jurídica, utilização de perfis falsos para propaganda eleitoral e compra irregular de cadastros de usuários.
O ministro rejeitou os pedidos de busca e apreensão e quebra de sigilo de empresas contratadas.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta sexta à Polícia Federal que abra inquérito para apurar se empresas têm disseminado, de forma estruturada, mensagens em redes sociais.
O pedido foi entregue ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Nele, Raquel Dodge destaca que a denúncia já tinha motivado abertura de procedimento pela Procuradoria-Geral Eleitoral, para verificar a existência de eventual utilização de esquema profissional por parte das campanhas, com o propósito de propagar notícias falsas.
E explicou que a situação, agora, exige apuração na ótica criminal.
Entre as agências prestando os serviços de disparo em massa de fake news no WhatsApp estão a Havan, Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market.
Veja a íntegra do documento:
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