Uma exposição de cartuns críticos ao presidente Jair Bolsonaro, que estava prevista para durar até o dia 13, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, foi bruscamente interrompida por determinação da vereadora Mônica Leal, do PP. A mostra, com 36 desenhos de 19 cartunistas, foi organizada pelo Grafistas Associados do Rio Grande do Sul (Grafar), com apoio do vereador Marcelo Sgarbossa, do PT. Mônica Leal disse que recebeu uma proposta por e-mail, com apenas um desenho e que até o nome da exposição foi mudado. De “O Riso é risco” passou para “Independência em Risco”.

Além de críticas a Bolsonaro, a exposição mostrava cartuns críticos ao ministro da Justiça, Sergio Moro, e ao presidente americano Donald Trump. Mônica argumentou que “são charges ofensivas com o presidente Bolsonaro” e disse ainda que “fosse o presidente que fosse, não importa a sigla, não é concebível uma exposição que ofenda o presidente da nação”. Para os organizadores, isso tem nome: Censura.

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