Um balde de água fria na bomba que explodiu na noite de terça-feira passada, quase no final do Jornal Nacional, acalmou os ânimos tanto da TV Globo como do presidente Jair Bolsonaro.

Bastou o Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro dizer que o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra mentiu ao dizer que Elcio Queiroz, um dos acusados de ter disparado contra Marielle Franco e seu motorista, Anderson Silva, ligou para a casa 58, onde mora o presidente, que teria sido autorizado por ”seu Jair?” a entrada no condomínio, para o caso esfriar.

No entanto algumas dúvidas ficaram no ar. Uma delas é: Porque a perícia do MP não apurou se algum áudio foi excluído do sistema do condomínio?

O Nocaute pergunta porque o nome do porteiro e sua foto não foram revelados, já que o porteiro do triplex do Guarujá (lembram?), era figurinha carimbada em todos os telejornais, dando declarações e mais declarações para a imprensa.

Questionamos também a rapidez com que foram feitas as perícias (de terça para quarta) e tiradas as conclusões, lembrando que a Justiça brasileira é, muitas vezes, lenta. O motorista Fabrício Queiroz, por exemplo, acusado de ser laranja de um dos filhos do presidente Bolsonaro, seis meses depois de surgirem suspeitas sobre ele, nunca foi convocado para depor. Virou motivo de piada que circula nas redes sociais e um #cadeoqueiroz?

O post Caso da casa 58: MP diz que porteiro mentiu,mas deixa dúvidas no ar apareceu primeiro em Nocaute.