Doutor em epidemiologia, com mais de 20 anos de experiência, sendo 15 deles no Ministério da Saúde, o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, braço direito do ministro Luiz Henrique Mandetta, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15).
No cargo desde janeiro do ano passado, Wanderson era presença constante ao lado de Mandetta nas entrevistas coletivas dos finais de tarde, e um defensor do isolamento social como estratégia de contenção do coronavírus.
Num dia em que Brasília prevê para qualquer momento a queda do ministro da Saúde, o pedido de demissão do secretário soou como o início de um desmonte do Ministério da Saúde, cujas cabeças pensantes têm ideia exatamente contrária à do presidente Jair Bolsonaro, que continua considerando considera o vírus “não é lá essa coisa que a imprensa está dizendo” e virou garoto propaganda do fim da quarentena.
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