A Cúpula Conservadora das Américas é organizada pela Fundação Indigo, do PSL. De acordo com a página do evento, o movimento foi concebido para “reunir importantes líderes e economistas liberais da América Latina para debater os problemas atuais que ocorrem em nosso país e no mundo”.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) participou neste sábado da Cúpula Conservadora das Américas, evento realizado por ele em Foz do Iguaçu e que reuniu nomes de extrema-direita do continente. O encontro busca se contrapor ao Foro de São Paulo e pretende “mostrar que na América também existem autoridades que pensam de maneira conservadora nos costumes, mas liberal na economia”, disse um dos organizadores do evento ao Estadão.
Durante a reunião, o deputado Bolsonaro defendeu que o Brasil deveria sediar um tribunal para julgar a cúpula do regime cubano por supostos “crimes contra a humanidade”. “Seria um motivo de satisfação para o Brasil, quem sabe, receber esse tribunal para julgá-los pelos crimes contra a humanidade cometidos pelo regime cubano”, disse.
A ideia ocorreu logo após a fala de Orlando Gutierrez, representante dos exilados cubanos nos Estados Unidos – grupo conhecido como “a Máfia Cubano-Americana da Flórida”.
Ao encerrar seu discurso inicial, Gutierrez pediu aos presentes que, como homens e mulheres livres, apóiem o pedido para que os líderes do regime sejam “julgados por crimes contra a humanidade”. Ele afirmou ainda que o comunismo “é a morte porque ele desnaturaliza o ser humano”.
A Cúpula Conservadora das Américas é organizada pela Fundação Indigo, do PSL. De acordo com a página do evento, o movimento foi concebido para “reunir importantes líderes e economistas liberais da América Latina para debater os problemas atuais que ocorrem em nosso país e no mundo”. A cúpula deverá lançar a “Carta de Foz”, um documento com os principais pontos discutidos ao longo deste sábado. O texto servirá de diretriz para movimentos de direita no continente americano, segundo os organizadores do evento.
A iniciativa foi idealizada pelos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o Delegado Francischini (PSL-PR). Participou por videoconferência o jornalista brasileiro Olavo de Carvalho, principal referência política e cultural do capitão Jair Bolsonaro.
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