Durante sessão do Supremo Tribunal federal nesta quarta-feira (15), o ministro Gilmar Mendes foi bem claro: “O presidente da República dispõe de poderes inclusive para exonerar seu ministro da Saúde, mas ele não dispõe do poder para, eventualmente, exercer uma política pública de caráter genocida”.
A declaração de Gilmar Mendes ocorreu durante o julgamento por videoconferência em que o STF decidiu que estados e municípios têm autonomia para determinar isolamento social no período de pandemia do coronavírus.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, vem num embate com o presidente da República desde o início da pandemia. Na manhã desta quinta-feira, disse que vai deixar o cargo “hoje ou amanhã”, no auge da crise sanitária que passa o Brasil e o mundo.
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