Haroldo Lima* foi diretor-geral da Associação Nacional do Petróleo, Gás Naturais e Biocombustíveis. Para ele, todos os candidatos devem se mobilizar contra a extrema-direita fascista.
A uma quinzena das eleições, três candidatos têm as maiores possibilidades de ir ao segundo turno: Bolsonaro, da extrema-direita fascista, Haddad e Ciro com propostas de centro-esquerda.
Bolsonaro, vítima de uma facada, terminou tendo uma enorme exposição de mídia e escapou dos debates televisivos, onde, se tivesse ido, veria suas posições fascistas desmascaradas e teria que mostrar a todo o país seu enorme despreparo.
Haddad levantou a bandeira da retomada do desenvolvimento com inclusão social e colocou-se como substituto de Lula, o que está preso para não voltar à Presidência da República. Ciro vergastou os privilégios que massacram a pobreza.
No segundo turno, toda a centro-esquerda deve estar unida e mais ainda, com setores mais à direita ou mais à esquerda, para afastar a extrema-direita fascista. Toda repulsa deve ser feita às conversas de Bolsonaro de que, por causa das urnas eletrônicas, as eleições podem ser questionadas. Ou à declaração do general Mourão, de que a facada poderá colocar em dúvida o resultado eleitoral. Ou ao editorial do Estadão de 23 de setembro, que disse que se o novo presidente não fizer prioritariamente o que o Estadão quer, que é o equilíbrio fiscal à sua maneira, poderá ocorrer o terceiro impeachment.
O povo saberá conquistar a democracia e retomar o desenvolvimento nacional.
*Haroldo Lima foi diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre 2005 e 2011.
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