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Maduro acusa Brasil, EUA e Colômbia de armarem complô contra a Venezuela

13 de Dezembro de 2018, 12:50 , por Nocaute - | No one following this article yet.
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Dias depois de receber da Rússia dois caças bombardeiros que podem transportar mísseis com ogivas nucleares, o presidente venezuelano afirma que John Bolton veio ao Brasil ordenar missões a Bolsonaro e que Mourão age como um “presidente paralelo”.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, de tomar parte do plano dos Estados Unidos para assassiná-lo e instaurar uma ditadura em seu país. O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, seria o arquiteto do golpe, que receberia também a ajuda do governo da Colômbia.

Veja aqui o pronunciamento do presidente Maduro: 

“Hoje venho outra vez denunciar o complô preparado na Casa Branca para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela”, disse Maduro em entrevista à imprensa no palácio de Miraflores, em Caracas.

O pronunciamento de Maduro acontece dois dias depois da Rússia enviar quatro aeronaves a Caracas, incluindo dois bombardeiros Tupolev 160 (Tu-160), com capacidade para transportar mísseis armados com ogivas nucleares.

O ministro da Defesa venezuelano, general Vladimir Padrino, afirmou que as aeronaves fazem parte de exercícios de cooperação militar entre a Rússia e a Venezuela. “Estamos nos preparando para defender a Venezuela até o último momento caso seja necessário”, declarou Padrino. “Vamos fazer isso com nossos amigos porque temos amigos no mundo que defendem relações respeitosas e de equilíbrio”, completou.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, uma dos mais influentes conselheiros do presidente Donald Trump, se encontrou com Jair Bolsonaro, no dia 29 de novembro. Bolton visitou a casa do futuro presidente, no Rio de Janeiro, em uma reunião informal que durou aproximadamente uma hora.

Eles teriam discutido relações diplomáticas e temas de interesse da política externa dos Estados Unidos sob o visão de Trump, incluindo a pressão à Venezuela e Cuba, uma postura mais combativa contra a China e o anúncio de transferência da embaixada brasileira a Jerusalém.

Em seu pronunciamento, Maduro afirma que Bolton teria atribuído a Bolsonaro algumas missões, entre elas estaria a de iniciar “provocações militares” na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.

“As forças militares do Brasil querem paz. Ninguém no Brasil quer que o futuro governo de Jair Bolsonaro se meta em uma aventura militar contra o povo da Venezuela”, declarou Maduro.

O ditador venezuelano fustigou especialmente o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito do Brasil, a quem considera o executor do plano. Para o presidente venezuelano, o general Hamilton Mourão encabeça os planos de agressão contra a Venezuela, o general “fala todos os dias como um presidente paralelo no Brasil”.

“Todos os dias, ele fixa a pauta do que vai ser a política deste governo. Todos os dias, diz que vai invadir a Venezuela, que o Brasil vai utilizar suas forças militares”, afirmou Maduro, referindo-se ao vice-presidente eleito. “Um louco!”, disse o presidente Maduro sobre Mourão.

Neste vídeo, saiba tudo sobre os caças russos TU-160 armados com mísseis portadores de ogivas nucleares que Putin enviou a Caracas:

O post Maduro acusa Brasil, EUA e Colômbia de armarem complô contra a Venezuela apareceu primeiro em Nocaute.


Fonte: https://nocaute.blog.br/2018/12/13/maduro-acusa-brasil-eua-e-colombia-de-armarem-complo-contra-a-venezuela/

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