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O medo da vitória de Haddad atiça o terrorismo do mercado

26 de Setembro de 2018, 17:36 , por Nocaute - | No one following this article yet.
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“Com a posição de Haddad nas pesquisas e com a ampliação do apoio a um programa progressista, o mercado começa a ameaçar: ou o candidato assume aquilo que o mercado quer ou não tomará posse ou o país ficará inviável, porque as suas políticas vão inviabilizar o sistema, o mercado, a estabilidade.”

Meus amigos e minhas amigas do Nocaute.

Nós vivemos um momento decisivo para o nosso Brasil. Pela experiência do passado, nós sabemos que nesses momentos em uma campanha eleitoral presidencial, quando começa a se definir quem irá para o segundo turno, surgem dois movimentos: voto útil e o terrorismo de mercado.

O primeiro nós já conhecemos e acredito que já está superado, com a posição de Haddad nas pesquisas e com a ampliação do apoio a um programa de esquerda, um programa progressista, democrático popular, como o que apresentamos.

O segundo movimento é mais grave, porque é como se fosse uma chantagem. Ou o candidato assume aquilo que o mercado quer ou não tomará posse ou o país ficará inviável, porque as suas políticas vão inviabilizar o sistema, o mercado, a estabilidade.

Nós não temos estabilidade nenhuma no Brasil. O déficit público é de mais de 150 bilhões, os juros escorchantes, não a taxa selic. Eu digo o juro que você paga, que a família paga, que o cidadão paga. Essa taxa média de juro real de 25%, 30%, 35% não existe em nenhum lugar do mundo. Nem existe o juro que nós pagamos para a dívida interna que consome R$ 400 bilhões todo ano.

Se você olhar, o principal problema do Brasil são os juros. Os juros da dívida interna e os juros cobrados da sociedade. A apropriação da renda nacional pelo capital financeiro bancário, pelos rentistas.

Porque impostos nós pagamos. Nós que trabalhamos, quem consome paga. As altas rendas, a propriedade, a riqueza, as fortunas, doações, grandes heranças ou não pagam e sonegam ou pagam pouco.

Então o que diferencia os candidatos é o rumo que cada um vai dar para o Brasil. O rumo da austeridade é uma continuidade do atual governo, desgoverno, do usurpador, dos golpistas.

A Argentina está aí para mostrar no que dá cortar, cortar principalmente os gastos sociais e desconstituir direitos trabalhistas e retirar do trabalhador a sua renda, inclusive aumentando os preços administrados de combustível, luz, comunicação, gás, gasolina, transporte e desconstituir, precarizar não só o trabalho mas os serviços públicos de saúde e educação.

O outro rumo, que é que nós propomos, é o da reforma tributária, do sistema bancário financeiro, da redução dos juros e principalmente da reconstituição do orçamento do país por meio de impostos progressivos e não regressivos. Quem ganha mais que pague mais e quem ganha menos ou não pague ou pague menos. Para que o país saia desse desemprego e austeridade que levou o país a um impasse.

Por isso não devemos aceitar nem a chantagem do mercado e muito menos as ameaças de que quem vencer não toma posse se não for o candidato da direita.

Temos que mobilizar a sociedade como nós estamos fazendo, levar os trabalhadores, os democratas, os nacionalistas, os socialistas às ruas do país. Para garantir não só a vitória, mas a posse e o governo. Muito obrigado.

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Fonte: https://nocaute.blog.br/2018/09/26/o-medo-da-vitoria-de-haddad-atica-o-terrorismo-do-mercado/

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