Peritos da Polícia Federal admitiram que os documentos que foram utilizados para sustentar que a construtora Odebrecht doou 12 milhões de reais ao ex-presidente Lula como forma de suborno para compra do terreno do Instituto Lula, podem ter sido adulterados. Segundo a Polícia Federal, os arquivos foram copiados diretamente dos sistema “MyWebDay”, utilizado pelo departamento de operações estruturadas da Odebrecht.
Portanto, antes de ser enviado às autoridades, o material ficou em posse da construtora por quase um ano. Segundo a defesa, nesse período os arquivos podem ter sido modificados. Para a defesa, como não há comprovação de que os documentos recebidos vieram diretamente dos servidores na Suíça, não é possível utilizá-los como evidência, uma vez que estaria caracterizada a quebra da cadeia de custódia.
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