Agentes da Polícia Federal prenderam nesta terça-feira (23), quatro pessoas suspeitas de envolvimento na suposta invasão de celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro. Segundo a PF, os mandados foram executados em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. Outras sete ações de busca e apreensão também foram realizadas.

Os investigadores estão trabalhando com a hipótese de uma ação orquestrada. Além de Moro, o procurador Deltan Dellagnol, o ministro da Economia Paulo Guedes, e a líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann, também disseram que seus celulares teriam sido hackeados.

A autorização para as buscas e prisões foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.

O operação foi batizada de Spoofing (“falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”, segundo a definição da Polícia Federal). O objetivo, disse a PF, é “desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.

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