O Brasil começa a semana com uma pergunta no ar: o que vai acontecer com o país depois da divulgação, na sexta-feira, do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril?
Na noite de domingo (24), por volta das 20 horas, dois ex-ministros do governo Bolsonaro estavam no ar na TV Globo, dando entrevistas ao vivo. O ex da Saúde, Nelson Teich, na GloboNews, e o ex da Justiça, Sergio Moro, no Fantástico. Constata-se que, basta deixar o governo, ex-ministros correm para a Globo, a emissora odiada pelo ex-patrão, Jair Bolsonaro. Tido como “o candidato da Globo”, o ex-ministro Moro foi obrigado a responder perguntas como “por que o senhor não saiu antes?”. “por que o senhor ficou o tempo todo em silêncio e de braços cruzados?” “quem cala não está consentindo?”
Manchete de primeira página da Folha: “Depois de vídeo, Bolsonaro ataca Celso de Mello, do STF”
O Globo: “Equipe da PGR vê crime de Bolsonaro em troca na PF”
Estadão: “Gestão da pandemia piora imagem do País e afasta investidores”
Vimos na Folha:
No Globo:
No Estadão:
Na capa do caderno Na Quarentena, a importância da leitura do livro A Grande Gripe, sobre a gripe espanhola, de J.M.Barry.
Na capa do caderno Ilustrada, na Folha, como o teatro está se virando nos tempos de coronavírus.
Fotos em destaque nas primeiras páginas:
Médicos Sem Fronteiras em ação no bairro da Barra Funda, em São Paulo. (Folha)
Moradores da Ilha de Marajó, que vivem a mais de 2 horas de um leito de UTI. (O Globo)
Cinco Estados à beira do colapso. (Estadão)
Destaque para a capa do jornal carioca O Dia desta segunda-feira.
Pelo mundo:
Lembramos a capa do New York Times de domingo (24), onde aparece o nome de mil vítimas do coronavírus. O jornal chama a atenção de que aqueles nomes representam apenas 1% do número total de vítimas.
A capa do espanhol El País diz: “Saímos mais fortes”
Na capa do caderno P2, do jornal português Público, o retrato da miséria no Brasil nesses tempos difíceis de pandemia.
Uma edição especial da revista alemã Der Spiegel conta a histórias das grandes epidemias.
Na capa da New Yorker, o desenho de Roz Chast.
Rembrandt inspirou Aroeira para traçar o seu cartum.
Vamos prestar atenção no que vai acontecer a partir de hoje com a abertura do comércio, no auge da pandemia.
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