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Temos de nos unir em torno da única candidatura que sustenta o processo civilizatório

October 8, 2018 16:53 , by Nocaute - | No one following this article yet.
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Quando ficou claro que haveria segundo turno, entendi que a democracia brasileira havia conseguido resistir à primeira investida da tormenta, que quer nos arrastar para a barbárie.

Faz tempo, assisti um documentário sobre a escalada dos nazistas ao poder na Alemanha. Lembro-me da cena que retratava a fala do chanceler que antecedeu Hitler, ele dizia que a democracia alemã haveria de rechaçar Adolfo Hitler. Infelizmente, não foi o que aconteceu e o nazismo incendiou o mundo.

Quando ficou claro que haveria segundo turno para presidência da República Federativa do Brasil, entendi que a democracia brasileira havia conseguido resistir à primeira investida da tormenta, que quer nos arrastar para a barbárie.

Não tenho dúvidas de que os correligionários do candidato representante da barbárie estão em desespero. Eles não conseguiram “fechar a fatura” no primeiro turno. Eles sabem que o candidato não tem condições de participar de um debate democrático, e que ficará claro, não apenas o fato de que ele não está preparado para governar o país, como o fato dele representar o que há de pior na história da humanidade.

Sim, o que está em jogo não é a escolha entre duas políticas possíveis para administração do bem comum; o que está em jogo é a civilização ou a barbárie! Não há neutralidade possível. Ser neutro é concordar com a barbárie. No primeiro turno a democracia brasileira, apesar de perdas irreparáveis, resistiu ao avanço da tormenta neonazista, agora, é preciso derrota-la de forma cabal e indiscutível.

Todos nós, democratas, temos de nos unir em torno da única candidatura que sustenta o processo civilizatório no Brasil.

Veja, não é apenas a escolha entre direita e esquerda; é uma escolha entre o respeito e o abuso.

É uma declaração sobre o valor de ser humano, se todos os seres humanos são iguais perante Deus e perante a lei, ou se há gente que pode, simplesmente, ser discriminada por ser mulher, pela cor da pele ou por se entender de modo diferente da maioria.

É uma escolha entre a confessionalidade imposta por decreto e a liberdade religiosa.

Não é uma escolha entre o capital e o trabalho, ou entre partidos, é uma escolha entre a honra e a desonra; entre a tortura e a moralidade; entre a violência e a lei; entre o rito sumário e o direito; entre a mera execução e o processo legal. É uma escolha entre o assassinato e o diálogo.

É uma escolha entre ter um governo leiloado entre os mais diversos e contraditórios interesses, numa guerrilha interna generalizada, por causa da explícita incapacidade de governo

por parte do candidato, que admite nada entender de nada, ou ter governo a partir de um programa de solução dos contraditórios na busca do bem comum, que é a marca da democracia moderna. É uma escolha entre o retrocesso e o avanço.

A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, que denunciou e comprovou a inexistência da propalada hegemonia dos líderes evangélicos, e que logrou causar um nível mais profundo de reflexão no nosso campo, impedindo a consecução dos desejos hegemônico dos usurpadores da fé, entende, como todos os democratas, que a eleição do Professor Fernando Haddad é a vitória da civilização, da democracia e do avanço institucional. Essa é a nossa luta!

Nosso luto vem do verbo lutar!

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Source: https://nocaute.blog.br/2018/10/08/temos-de-nos-unir-em-torno-da-unica-candidatura-que-sustenta-o-processo-civilizatorio/

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