Então vamos imaginar uma situação hipotética, onde o governador de um estado fictício da Federação faça um acordo com um candidato fictício à Presidência da República e envie muito dinheiro do estado para um determinado banco com a promessa de que quando o tal candidato conquistar a presidência, o tal governador (fictício) que se reelegerá, terá o dinheiro de volta e será favorecido enormemente por ter concordado em enviar o dinheirinho público do seu estado para lá.
PoiZé. Pontual.
Daí o suposto governador do fictício estado em questão se reelege, mas o fictício candidato à Presidência que fez negócio com o dinheiro do estado dele, não se elege.
Como ficaria esse estado fictício administrado por esse suposto governador?
Sonhei com isso esta noite. Um pesadelo!
No meu sonho os policiais militares promovidos, iam pras ruas com a responsabilidade da patente maior, mas não recebiam o aumento referente as suas promoções; o terço de férias vinha constando nos holerites deles, mas na conta salário não tinha o valor correspondente; professores não recebiam seus salários no natal e tinham que vender seus objetos pessoais num bazar para poder comer; os professores PSSs eram demitidos sem receber a rescisão; advogados dativos não recebiam seus honorários e, ainda que a Defensoria Pública do estado fictício estivesse funcionando em estado precário, o estado extinguia o convênio com a OAB para não ter que pagar defensores para os menos favorecidos; criava-se uma comissão geral para votar medidas urgentes que pudessem possibilitar ao suposto governador em apuros meter a mão na previdência privada dos servidores (no meu sonho eram 8 bilhões!); deputados do estado fictício chegavam escoltados em um camburão e o suposto secretário de segurança pública levava corridão de professor em greve se escondendo atrás da polícia.
Até a imprensa local se voltou contra ele, o suposto governador, porque deixou de receber as verbas de publicidade. Calote geral.
O horror! Ainda bem que eu não sonhei com o primo de ninguém! Supostamente.