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Polaco Doido

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Está sobrando uma cadeira do PPS na câmara municipal. Quem será o escolhido?

February 25, 2013 21:00 , by Unknown - 0no comments yet | No one following this article yet.
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Richa, o governador do estado, do mesmo modo que fez quando era prefeito da capital, está trabalhando arduamente para transformar o governo do estado em um simples balcão de negócios. O objetivo das negociatas é apenas um, angariar apoios para a reeleição em 2014.

As maiores revelações destas negociatas descaradas, talvez seja a relação intestina entre o governador do estado e o limpinho PPS, personificado na pessoa de seu presidente estadual, o dep. Federal Rubéns Bueno.

Em junho de 2012, Richa, contrariando toda e qualquer lógica político-ideológica, numa decisão despótica determinou que o vice de seu fiel escudeiro e candidato a prefeitura de Curitiba, Luciano Ducci, seria Rubens Bueno, o presidente do PPS estadual. Em detrimento de nomes filiados ao seu partido o PSDB ou de outros aliados históricos de Richa, como Ney Leprevost, por exemplo.

Porém, Richa esqueceu-se de combinar com os russos, Ducci e Bueno foram rejeitados pelo eleitorado curitibano e nem sequer, chegaram a disputar o segundo turno. A arrogância e prepotência de Richa materializaram-se em uma derrota histórica do governador na eleição da capital paranaense. Seu partido que antes ocupava 13 cadeiras na câmara de vereadores, viu sua representação reduzida para apenas 4 e a eleição de Fruet na capital tornam ainda mais complicadas as aspirações de Richa para um segundo mandato como governador do estado.

Para reverter este quadro negativo, o governador utiliza-se de seu cargo público para obter apoios na eleição de 2014.

Seu alvo principal ainda é o PPS.

É completamente gritante e visível esta cooptação de apoios com o partido limpinho.

Na Câmara Municipal o PPS obteve três cadeiras: Helio Wirbinski, Paulo Rink e Zé Maria.

Renata Bueno, filha de Rubens Bueno, ficou de fora da câmara municipal, com 4.791 votos nominais, restou-lhe apenas a primeira suplência do partido na câmara. E é aí que começam as artimanhas do governador.

Logo depois da divulgação da lista dos vereadores eleitos, uma das primeiras medidas de Richa, foi abrigar na nova Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência, o vereador eleito Zé Maria e por tabela, recolocar Renatinha Bueno como vereadora em Curitiba. Mas a realocação de Zé Maria na nova secretaria começou a render publicidade negativa então Richa partiu para um plano B. Tentou convencer o ex-jogador do Atlético e também vereador eleito, Paulo Rink (PPS) a ocupar a Secretaria Especial para Assuntos da Copa, cargo que hoje é ocupado pelo ex-vereador Mario Celso. Claro que Paulo Rink não é maluco e não aceitou essa bomba.

Está relocação de vereadores do PPS em secretarias do estado vai muito mais além do que simplesmente uma dança das cadeiras dos vereadores do PPS na câmara municipal.

A vaga de Renatinha Bueno na CMC está praticamente garantida pelo governador e se a moça conseguir sua eleição para o parlamento italiano, esta vaga vai para o próximo suplente, Nilson Sales. Já o novo secretário de Política Antidrogas da capital paranaense, Diogo Busse, é apenas o terceiro suplente do partido e sua presença na prefeitura municipal em nada afeta os planos do governador.

Ao atribuir um novo secretário para qualquer secretaria estadual, este novo secretário leva consigo uma série de correligionários que serão ocupantes de cargos comissionados nestas secretarias. Em última análise, estes correligionários ocupantes de cargos comissionados, são nada mais que cabos eleitorais de luxo, a serviço da candidatura do governador e a soldo do tesouro do estado.

Não é só isso, a administração Richa, parece resumir-se apenas a cooptação de apoios políticos e publicidade.

Richa já tentou aprovar na ALEP a criação de 23 administrações regionais do estado, sob a desculpa de descentralizar a administração estadual, mas que na prática apenas criaria mais cargos comissionados e,por conseqüência, mais apoios eleitorais a soldo dos cofres públicos.

Por sorte, este e outros projetos eleitoreiros foram negados pelos deputados na Alep.

Por sorte também, alguns dos vereadores eleitos do PPS, estão muito mais preocupados com seus mandatos na Câmara do que com os anseios de um segundo mandato do governador.

O saldo negativo de toda esta história e que mesmo após os já 26 meses de governo Richa, o governo de fato ainda não teve inicio e ao que tudo indica, o governador só pensa na eleição de 2014 e com isso, nada de governança próximo próximos 20 meses. Ou seja, ter eleito Richa em 2010 foi um péssimo negócio para o Paraná e os paranaenses. O estado todo ficou e fica como que encalhado durante toda uma legislatura.

Mas democracia é isso, só me resta reclamar.

Polaco Doido


Source: http://www.skora.com.br/?p=4363

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