A popularização de engenhocas eletrônicas é um fenômeno realmente muito interessante.
Meteoros atingindo a atmosfera terrestre são um fato corriqueiro. Na verdade, pelo que andei lendo, toneladas de materiais do espaço chocam-se com a terra todos os anos. Na maioria das vezes são muito pequenos e deixam como único vestígio um belo risco no céu.
Materiais maiores, como o que explodiu hoje no céu Cheliabinski, a leste dos Montes Urais na Russia, são muitos mais raros e quase sempre atingem regiões remotas e desabitadas do planeta.
Mas desta vez, por se tratar de uma região densamente habitada, acho que é a primeira ocorrência de uma colisão desse tipo registrada em boa qualidade e por tantos diferentes ângulos.
Com base nestas imagens e em outras informações coletadas, estima-se que a rocha espacial pesava 10 mil quilos, atingiu a atmosfera com velocidade de 30 quilômetros por segundo e ao explodir, mais ou menos a 10 quilômetros do solo, espalhou fragmentos (meteoritos) por grande parte da região.
Até agora foram contados mais de 1200 feridos, nenhum com gravidade e os maiores prejuízos são materiais, como vidraças quebradas, devido a onda de choque da explosão na atmosfera.
Apesar das vítimas sem gravidade e dos prejuízos materiais, foi um acontecimento bastante interessante para os aficionados pela astronomia, como este polaco doido metido a escrevedor. Sem contar que foi filmado de vários ângulos. (Uh-huuu!)
Se um objeto de 10 toneladas, que nem é tão pesado, é a capacidade de carga de uma empilhadeira, viajando a 30 Km/s faz tanto estrago, imagine o tamanho da nossa sorte em termos poucos impactos desse tipo em nosso planetinha azul. O último grande impacto ocorreu no inicio do século passado, também na Rússia e devastou complemente mais de 2 mil quilômetros quadrados de floresta.
O Meteoro a esta velocidade, quando encontra com a atmosfera sofre uma desaceleração e atrito muito grandes. Com isso fica tudo muito, mas muito quente, este calor condensa a atmosfera ao redor do objeto, por isso da nuvem que se forma no trajeto e é também o calor do atrito com a atmosfera que causa a explosão. Esta explosão, acredito, deva-se aos diferentes matérias que compõe o meteoro, com o calor do atrito estes diversos matérias expandem-se em taxas e velocidades diferentes causando a rápida fragmentação. (corrijam se eu estiver errado, por gentileza)
Agora é esperar para que o povo da região encontre os detritos do meteoro para que a gente tenha uma idéia de qual a composição da pedra que deu o susto e o espetáculo.
Aposto uma maria-mole que era rochoso.
Polaco Doido
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