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Polaco Doido

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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.

Policia para quem precisa

October 25, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

 

Agora a pouco, a Vilce, minha prima igualmente polaca, mas não doida (a perfeição pertence apenas a este escrevedor) completamente indignada me envia este link para uma reportagem do UOL.

Segundo a matéria, alguns alunos da oitava série de um colégio público da zona sul de São Paulo, provavelmente na hora do intervalo, pela janela da sala de aula estariam “zoando” um policial militar fardado que passava por ali. O chamavam de “cochinha,” uma gíria tipicamente paulista, um pejorativo para identificar os engomadinhos, os criados-pela-avó ou coisa do tipo, mais ou menos como o nosso usual “Piá de Prédio.”

Pois bem. O policial de pá virada não gostou nem um pouco da provocação e invadiu a escola para tirar satisfação com os alunos de 14 ou 15 anos. De arma em punho ameaçou de morte, coagiu, humilhou, comparou os alunos a marginais e chegou ao cúmulo de apontar a arma para um grupo de adolescentes.

Um absurdo, uma verdadeira barbaridade.

Que tipo de policial é este que aponta sua arma para um grupo de crianças dentro da sala de aula?

Qual será a visão que as crianças terão da Policia Militar depois deste ocorrido?

E os pais destas crianças, vão deixar que eles voltem para esta escola?

Por mais que as crianças tivessem realmente ofendido a honra ou a moral do PM, nada justificaria a invasão da escola de arma em punho. Seria muito mais civilizado se o policial entrasse em contato com a diretoria da escola naquela mesma hora e depois reunisse a turma e descesse o verbo na gurizada, uma mijada padrão, sem ameaças ou ofensas. Sem arma em punho. Afinal são crianças, adolescentes que estão formando sua personalidade. Claro, não são anjinhos, santinhos, são um grupo de pirralhos. Se o leitor também já foi pirralho, lembra que a gente também fez um monte de cagadas muito parecidas com esta. Só que, no nosso tempo, não tinha o risco de receber ameaças de um policial com arma em punho.

Depois a polícia vem chorar pitangas, reclamando que está perdendo a guerra contra o crime e as drogas. Mas também pudera, já soube de algum criminoso ou traficante que invadiu uma escola para tirar satisfações por causa de uma picuinha destas?

Triste, muito triste. E se você fosse um destes alunos confiaria novamente sua vida e segurança a algum policial militar?

Este policial despreparado, desequilibrado é só um reflexo do caos na segurança pública que se instalou na cidade e no estado de São Paulo. Policias mal remunerados, sem treinamento, sem acompanhamento psicológico. Policiais que vivem com medo dos bandidos já que não podem garantir nem sua própria segurança e como neste caso, descontam suas frustrações pessoais em um grupo de jovens indefesos dentro da sala de aula.

É, mas São Paulo e a PM de São Paulo são comandados pelo PSDB. O PSDB é o partido do Candidato José Serra. José Serra afirmou em entrevista recente que a solução para criminalidade nas escolas é tratar todos os estudantes como “Potenciais Criminosos”. Afirmou que se eleito pretende levar a ex-Febem (hoje Fundação Casa), para dentro de todas as escolas da rede municipal.

Mas como é nossos jovens vão aprender o que é cidadania tendo exemplos como este?

E o pior é que tem muita gente que vai ler este texto e ainda dar razão para o policial.

A que ponto ainda chegaremos.

 

Polaco Doido



O inferno astral de Rossoni

October 25, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

A informação original está no Blog do Esmael

Parece que as coisas não estão saindo como o planejado por Valdir Rossoni, o sumo pontífice de Bituruna e Presidente reeleito da ALEP nas horas vagas. Acho que leitor ainda tem viva na memória a verdadeira fissura que Rossoni tem por jatinhos, aviões, helicópteros e carros blindados (quando pagos pelo dinheiro do povo). Ou então o suposto atentado que o levou às lágrimas em meados do ano passado, durante a eleição suplementar para a prefeitura de Bituruna.

O imbróglio vem desde os tempos deste atentado. Em março de 2010 o Prefeito eleito, Remi Ranssolin (PTB) e seu vice tiveram seus diplomas cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e novas eleições foram marcadas para o inicio de julho de 2011.

Nessa nova eleição concorreram três candidatos: Carlos Alberto Silveira (PP), Rodrigo Rossoni (PSDB) e Vilmar Isoton (PMDB). Durante a campanha eleitoral de 2011, tanto o governador Richa, quanto o Presidente da ALEP, Valdir Rossoni, quase que abandonaram seus afazeres oficiais para tratar de assuntos eleitoreiros em Bituruna. Para quem ainda não sabe, Rodrigo Rossoni é filho de Valdir Rossoni e todo este apoio do governador e do presidente da ALEP por pouco não deu em nada. Rodrigo venceu por uma diferença de apenas 64 votos para o segundo colocado, Carlos Alberto Silveira.

Mas a alegria do sumo pontífice de Bituruna durou pouco. Em março de 2011, o Juiz Irajá Pigatto Ribeiro, considerou que houve abuso de poder econômico nestas eleições suplementares que elegeram Rodrigo Rossoni e o menino teve o mandato cassado. Para piorar ainda mais, o menino também perdeu seus direitos políticos pelos próximos oito anos.

Com isso, os quase 26 mil moradores de Bituruna ficaram mais uma vez sem prefeito.

Mas pouco depois vieram as campanhas eleitorais para o último sete de outubro. Valdir Rossoni que não queria perder a cadeira de prefeito na cidade, lançou como candidata, Catiane Andrioli Nhoatto Rossoni, não por coincidência, nora de Valdir Rossoni, casada com o ex-prefeito cassado Rodrigo Rossoni.

Segundo a justiça eleitoral, a moça foi candidata a prefeitura sem nem mesmo ser filiada a um partido político. Pode isso? É muita doidera até para um polaco completamente doido.

Mas espere um pouquinho, em Bituruna o PSDB é um partido ou uma propriedade do clã Rossoni? Será que não tinha mais ninguém no partido na cidade para disputar o cargo?

Tenho a clara impressão de que Bituruna se encaixaria perfeitamente em um romance de Ariano Suassuna, ou numa novela da Globo, cujo coronel não está mais no agreste nordestino e sim, aprontando das suas no interior do Paraná. Olha a dica senhores das letras!

Esse PSDB paranaense vai mesmo muito mal das pernas.

Polaco Doido



A vertigem do supremo

October 24, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Artigo sugerido por Luiz Rodriguez

Louvo todo o esforço do Raimundo, mas o julgamento do mensalão foi político, a cronometragem incrível para cair na véspera das eleições não engana ninguém, portanto da mesma maneira que as camisetas do PT foram colocadas nos sequestradores do Abílio Diniz, a história da Miriam Cordeiro e a edição do debate Collor x Lula só foram esclarecidos no futuro, a história do mensalão só será esclarecida devidamente no futuro. Neste momento qualquer argumentação, só servirá para dizer que petistas estão defendendo o indefensável.

O grande problema dos conservadores é que a maioria do povo não acreditou e está votando contra suas teses, dando uma banana aos jornalões, a Rede Globo e demais Tvs, já não estão mais formando opiniões como gostariam.

Um abraço
Luizinho

Os ministros do STF deliraram: não houve o desvio de 73,8 milhões de reais do Banco do Brasil, viga mestra da tese do mensalão. Acompanhe a nossa demonstração

Por Raimundo Rodrigues Pereira, da revista Retrato do Brasil

A tese do mensalão como um dos maiores crimes de corrupção da história do País foi consagrada no STF. Veja-se o que diz, por exemplo, o presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, ao condenar José Dirceu como o chefe da “quadrilha dos mensaleiros”. O mensalão foi “um projeto de poder”, “que vai muito além de um quadriênio quadruplicado”. Foi “continuísmo governamental”, “golpe, portanto”. Em outro voto, que postou no site do tribunal dias antes, Britto disse que o mensalão envolveu “crimes em quantidades enlouquecidas”, “volumosas somas de recursos financeiros e interesses conversíveis em pecúnia”, pessoas jurídicas tais como “a União Federal pela sua Câmara dos Deputados, Banco do Brasil-Visanet, Banco Central da República”.

Britto, data vênia, é um poeta. Na sua caracterização do mensalão como um crime gigante, um golpe na República, o que ele chama de Banco do Brasil-Visanet, por exemplo? É uma nova entidade financeira? Banco do Brasil a gente sabe o que é: é aquele banco estatal que os liberais queriam transformar em Banco Brasil, assim como quiseram transformar a Petrobras em Petrobrax, porque achavam ser necessário, pelo menos por palavras, nos integrarmos ao mundo financeiro globalizado.

De fato, Visanet é o nome fantasia da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, responsável, no Brasil, pelos cartões emitidos com a chamada bandeira Visa (hoje o nome fantasia mudou, é Cielo). Banco do Brasil-Visanet não existia, nem existe; é uma entidade criada pelo ministro Britto. E por que, como disse no voto citado, ele a colocou junto com os mais altos poderes do País - a União Federal, a Câmara dos Deputados e o Banco Central da República? Com certeza porque, como a maioria do STF, num surto anti-corrupção tão ruim quanto os piores presenciados na história política do País, viu, num suposto escândalo Banco do Brasil-Visanet, uma espécie de revelação divina. Ele seria a chave para transformar num delito de proporções inéditas o esquema de distribuição, a políticos associados e colaboradores do PT, de cerca de 50 milhões de reais tomados de empréstimo, de dois bancos mineiros, pelo partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No dia 13 de julho de 2005, menos de um mês depois de o escândalo do mensalão ter surgido, com as denúncias do deputado Roberto Jefferson, a Polícia Federal descobriu, no arquivo central do Banco Rural, em Belo Horizonte, todos os recibos da dinheirama distribuída. Delúbio Soares, tesoureiro do PT, e Marcos Valério, um empresário de publicidade mineiro, principais operadores da distribuição, contaram sua história logo depois. E não só eles como mais algumas dezenas de pessoas, também envolvidas no escândalo de alguma forma, foram chamadas a depor em dezenas de inquéritos policiais e nas três comissões parlamentares de inquérito que o Congresso organizou para deslindar a trama.

Todos disseram que se tratava do famoso caixa-dois, dinheiro para o pagamento de campanhas eleitorais, passadas e futuras. Como dizemos, desde 2005, tratava-se de uma tese razoável. Por que razoável, apenas? Porque as teses, mesmo as melhores, nunca conseguem juntar todos os fatos, sempre deixam alguns de lado. A do caixa-dois é razoável. O próprio STF absolveu o publicitário Duda Mendonça, sua sócia Zilmar Fernandes e vários petistas, que receberam a maior parte do dinheiro do chamado valerioduto, porque, a despeito de proclamar que esse escândalo é o maior de todos, a corte reconheceu tratar-se, no caso das pessoas citadas, de dinheiro para campanhas eleitorais. E a tese do caixa-dois é apenas razoável, como dissemos também, porque fatos ficam de fora.

É sabido, por exemplo, que, dos 4 milhões recebidos pelo denunciante Roberto Jefferson - que jura ser o dinheiro dele caixa dois e o dos outros, mensalão - uma parte, modesta é verdade, foi para uma jovem amiga de um velho dirigente político ligado ao próprio Jefferson e falecido pouco antes. Qualquer criança relativamente esperta suporia também que os banqueiros não emprestaram dinheiro ao PT porque são altruístas e teria de se perguntar porque o partido repassou dinheiro ao PTB, PL e PP, aliados novos, e não ao PSB, PCdoB, aliados mais fiéis e antigos. Um arguto repórter da Folha de S. Paulo, num debate recente sobre o escândalo, com a participação de Retrato do Brasil, disse que dinheiro de caixa-dois é assim mesmo. E que viu deputado acusado de ter recebido o dinheiro do valerioduto vestido de modo mais sofisticado depois desses deploráveis acontecimentos.

O problema não é com a tese do caixa-dois, no entanto. Essa é a tese dos réus. No direito penal brasileiro, o réu pode até ficar completamente mudo, não precisa provar nada. É ao ministério público, encarregado da tese do mensalão, que cabe o ônus da prova. E essa tese é um horror. No fundo, é uma história para criminalizar o Partido dos Trabalhadores, para bem além dos crimes eleitorais que ele de fato cometeu no episódio. O escândalo Banco do Brasil-Visanet, que é o pilar de sustentação da tese, não tem o menor apoio nos fatos.

Essencialmente, a tese do mensalão é a de que o petista Henrique Pizzolato teria desviado de um “Fundo de Incentivo Visanet” 73,8 milhões de reais que pertenceriam ao Banco do Brasil. Seria esse o verdadeiro dinheiro do esquema armado por Delúbio e Valério sob a direção de José Dirceu. Os empréstimos dos bancos mineiros não existiriam. Seriam falsos. Teriam sido inventados pelos banqueiros, também articulados com Valério e José Dirceu, para acobertar o desvio do dinheiro público.

Essa história já existia desde a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios. Foi encampada pelos dois procuradores-gerais da República, Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel, que fizeram os trabalhos da acusação. E foi transformada num sucesso de público graças aos talentos do ministro Joaquim Barbosa na armação de uma historinha ao gosto de setores de uma opinião pública sedenta de punir políticos, que em geral considerada corruptos, e ao surto anticorrupção espalhado por nossa grande mídia, que infectou e levou ao delírio a maioria do STF.

Por que a tese do mensalão é falsa? Porque o desvio dos 73,8 milhões de reais não existe. A acusação disse e o STF acreditou que uma empresa de publicidade de Valério, a DNA, recebeu esse dinheiro do Banco do Brasil (BB) para realizar trabalhos de promoção da venda de cartões de bandeira Visa do banco, ao longo dos anos 2003 e 2004. E haveria provas cabais de que esses trabalhos não foram realizados.

A acusação diz isso, há mais de seis anos, porque ela precisa de que esse desvio exista. Porque seria ele a prova de serem os 50 milhões de reais do caixa dois confessado por Delúbio e Valério inexistentes e de os empréstimos dos bancos mineiros ao esquema Valério-Delúbio serem falsos e decorrentes de uma articulação política inconfessável de Dirceu com os banqueiros. Ocorre, no entanto, que a verdade é oposto do que a acusação diz e o STF engoliu. Os autos da Ação Penal 470 contêm um mar de evidências de que a DNA de Valério realizou os trabalhos pelos quais recebeu os 73,8 milhões de reais.

No nosso site na internet, RB está apresentando, a todos os interessados em formar uma opinião mais esclarecida sobre o julgamento que está sendo concluído no STF, um endereço onde pode ser localizada a mais completa auditoria sobre o suposto escândalo BB-Visanet. Nesse local o leitor vai encontrar os 108 apensos da AP 470 com os trabalhos dessa auditoria. São documentos em formato pdf equivalentes a mais de 20.000 páginas e foram coletados por uma equipe de 20 auditores do BB num trabalho de quatro meses, de 25 de julho a 7 de dezembro de 2005 e depois estendido com interrogatórios de pessoas envolvidas e de documentos coletados ao longo de 2006.

A auditoria foi buscar provas de que o escândalo existia. Mas, ao analisar o caso, não o fez da forma interesseira e escandalosa da procuradoria geral da República e do relator da AP 470 Joaquim Barbosa, empenhados em criminalizar a ação do PT. Fez um levantamento amplo do que foram as ações do Fundo de Incentivo Visanet (FIV) desde sua criação em 2001.

Um resumo da auditoria, de 32 páginas, está nas primeiras páginas do terceiro apenso (Vol. 320). Resumindo-a mais ainda se pode dizer que:

* As regras para uso do fundo pelo BB têm duas fases: uma, de sua criação em 2001 até meados de 2004, quando o banco adotou como referencial básico para uso dos recursos o Regulamento de Constituição e Uso do FIV da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (CBMP); e outra, do segundo semestre de 2004 até dezembro de 2005, quando o BB criou uma norma própria para o controle do fundo.

*Entre 2001 e 2004, a CBMP pagou, por ações do FIV programadas pelo BB, aproximadamente 150 milhões de reais – 60 milhões nos anos 2001-2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, portanto; e 90 milhões nos anos 2003-2004, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. E, nos dois períodos, sempre 80% dos recursos foram antecipados pela CBMP, a pedido do BB, para as agências de publicidade contratadas pelo banco.

*O BB decidiu, em 2001, por motivos fiscais, que os recursos do FIV não deveriam passar pelo banco. A CBMP pagaria diretamente os serviços através de agências contratadas pelo BB. A DNA e a Lowe Lintas foram as agências, no período 2001-2002. No final de 2002 o BB decidiu especializar suas agências e só a DNA ficou encarregada das promoções do FIV. Os originais dos documentos comprobatórios das ações ficavam na CBMP, não no BB, em todos os dois períodos.

*O fato de o BB encomendar as ações mas não ser o controlador oficial das mesmas fez com que, nos dois períodos, 2001-2002 e 2003-2004, fossem identificadas, diz a auditoria, “fragilidades no processo e falhas na condução de ações e eventos”, que motivaram mudanças nos controles de uso do fundo. Essas mudanças foram implementadas no segundo semestre de 2004, a partir de 1 de setembro.

*O relatório destaca algumas dessas “fragilidades” e “falhas”. Aqui destacaremos a do controle dos serviços, para saber se as ações de promoção tinham sido feitas de fato. Os auditores procuraram saber se existiam os comprovantes de que as ações de incentivo autorizadas pelo BB no período tinham sido de fato realizadas. **Procuraram os documentos existentes no próprio banco – notas fiscais, faturas, recibos emitidos pelas agências para pagar os serviços e despesas de fornecedores para produzir as ações. Descobriram que, para os dois períodos 2001-2002 e 2003-2004 igualmente, somando-se as ações com falta absoluta de documentos às com falta parcial, tinha-se quase metade dos recursos despendidos.

**Os auditores procuraram então os mesmos documentos na CBMP, que é, por estatuto, a dona dos recursos e a controladora de sua aplicação e dos documentos originais de comprovação da realização dos serviços. A falta de documentação comprobatória foi, então, muito pequena - em proporção aos valores dos gastos autorizados, de 0,2% em 2001, 0,1% em 2002, 0,4% em 2003 e 1% em 2004.

*Dizem ainda os auditores: com as novas normas, em função das mudanças feitas nas formas de controlar o uso do dinheiro do FIV pelo BB, entre janeiro e agosto de 2005 foram executadas sete ações de incentivo, no valor de 10,9 milhões de reais e se pode constatar que, embora ainda precisassem de aprimoramento, as novas regras fixadas pelo banco estavam sendo cumpridas e os “mecanismos de controle” tinham sido aprimorados.

Ou seja: o uso dos recursos do FIV pelo BB foi feito, sob a gestão do petista Henrique Pizzolato, exatamente como tinha sido feito no governo FHC, nos dois anos anteriores à chegada de Pizzolato ao banco. E mais: foi sob a gestão de Pizzolato, em meados de 2004, que as regras para uso e controle dos recursos foram aprimoradas.

Mais reveladora ainda é análise dos apensos em busca das evidências de que os trabalhos de promoção dos cartões Visa vendidos pelo BB foram feitos. E essas evidências são torrenciais. Uma amostra dessas promoções que devem ser do conhecimento de milhares e milhares de brasileiros estão no quadro abaixo.

Em toda a documentação da auditoria existem questionamentos, são apresentados problemas. Mas de detalhes. Não é disso que se tratou no julgamento da AP 470 no entanto. A acusação que se fez e que se pretende impor através do surto do STF é outra coisa. Quer apresentar os 73,8 milhões gastos através da DNA de Valério como uma farsa montada pelo PT com o objetivo de ficar no poder, como diz o ministro Britto, “muito além de um quadriênio quadruplicado”. Essa conclusão é um delírio. As campanhas de promoção não só existiram como deram resultados espetaculares para o BB tendo em vista os objetivos pretendidos. O banco tornou-se o líder nos gastos com cartões Visa no Brasil.

Em 2003, o banco emitiu 5,3 milhões desses cartões, teve um crescimento de cerca de 35% no seu movimento de dinheiro através deles, tornou-se o número um nesse quesito entre os associados da CBMP. No final do ano, 18 de dezembro, às 14h30 horas, em São Paulo, no Itaim Bibi, rua Brigadeiro Faria Lima 3729, segundo andar, sala Platinum, de acordo com ata do encontro, os representantes dos sócios no Conselho de Administração da CBMP se reuniram e aprovaram o plano para o ano seguinte. Faturamento esperado nas transações com os cartões Visa para 2004, 156 bilhões de reais. Dinheiro do FIV, ou seja: recursos para as promoções dos cartões pelos vários bancos associados, 0,10%, ou seja 1 milésimo, desse total: 156 milhões. Parte a ser usada pelo BB, que era, dos 25 sócios da CBMP, o mais empenhado nas promoções: 35 milhões de reais.

Pode-se criticar esse esquema Visanet-BB. O governo está querendo que as taxas cobradas dos estabelecimentos comerciais pelos uso dos cartões sejam reduzidas. Na conta feita no parágrafo anterior, dos 156 bilhões de reais a serem movimentados pelos cartões em 2004, o dinheiro que iria para o esquema Visanet-BB seria de 4% a 6% desse total, ou seja, ficaria entre 6 a 10 bilhões de reais (ou seja, a verba programada para o fundo de incentivos na promoção dos cartões foi pelo menos 40 vezes menor). A procuradoria da República e o ministro Barbosa sabem de tudo isso. Se não o sabem é porque não quiseram saber: da documentação tiraram apenas detalhes, para criar o escândalo no qual estavam interessados.



Onde estão as “Novas idéias” cara pálida?

October 21, 2012 22:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Em abril de 2008, o então prefeito Beto Richa deu inicio, com muita pompa e cobertura midiática, a Secretaria Municipal Antidrogas de Curitiba. No comando desta nova secretaria municipal, ninguém menos que o policial federal Fernando Francischini, que na época já era muito famoso em virtude de algumas operações da PF que mandaram para o xilindró alguns traficantes igualmente famosos no país.

Já se passaram quatro anos desde a instalação da secretaria e o problema das drogas em Curitiba continua cada vez pior, principalmente no que se refere as cracolandias que pipocam as dúzias pela cidade de muito pinhão. Na semana passada a cidade de Curitiba novamente bombou na net graças ao mendigo bonito fotografado em frente a catedral metropolitana. O jovem e belo mendigo, nascido em boa família e ex-modelo, nada mais é do que apenas mais um entre o imenso exército de viciados em crack que perambulam maltrapilhos pelas ruas da cidade.

Eu aqui, Polaco e doido, não entendo o porquê desta Secretaria Municipal Antidrogas.

Não existem campanhas efetivas de prevenção, não existem programas de recuperação de viciados e pior, os responsáveis pela gestão  municipal normalmente colocam no mesmo balaio os viciados em crack e os estudantes, profissionais e trabalhadores que fumam seu baseadinho de vez em quando. Não existem estudos, não existe o mínimo planejamento para o combate das drogas ilícitas. É tudo apenas um festival pirotécnico em busca de votos e em benefício de algumas poucas agremiações evangélicas.

Na prática a Secretaria Municipal Antidrogas de Curitiba serviu apenas para lançar o nome de Francischini na política e elegê-lo como o sexto deputado federal com mais votos no estado na eleição de 2010.

Segundo dados do Portal Transparência da Prefeitura de Curitiba a Secretaria Municipal Antidrogas conta com 23 servidores em seu quadro funcional (aqui). Destes 23, nada menos que 16 ocupam cargos de comissão (aqueles que não prestaram concurso, uma teta de paga pelos serviços de campanha) e destes 16 comissionados, muitos participam ativamente da eleição nas redes sociais, no primeiro turno a favor de Ducci e agora, no segundo turno em defesa dos interesses da família Massa.

O mesmo Portal Transparência da Cidade de Curitiba o Curitiba Aberta (aqui), Informa que a secretaria tem um orçamento de apenas R$ 6,6 milhões/ano com boa parte deste montante empenhado em locação de imóveis e na folha de pagamento dos servidores. Em agosto a secretaria teve uma despesa declarada de R$ 351.147,20 deste total, nada menos que R$ 194.877,04 foi gasto só com pagamento dos 23 servidores durante o mês. Nada menos que 55% do orçamento da pasta para o mês de agosto empenhado apenas com os custos de pessoal. Um custo médio de R$ 8.472,92/mês por cada um dos 23 servidores da pasta. Sem esquecer que destes 23 servidores, 16 estão lá ocupando cargo de comissão.

Ora, a não ser que eu seja muito tapado, está mais do que claro que a Secretaria Municipal Antidrogas de Curitiba é só uma “secretaria faz de conta” que, serve apenas para acomodar funcionários comissionados e não presta o serviço para o qual foi criada. Não previne e nem combate o uso de drogas na cidade de Curitiba.

Durante as últimas semanas, o candidato das “Novas Idéias” vem martelando a “nova idéia” de se criar a Mega Secretaria Municipal de Segurança Pública na cidade de Curitiba, encabeçada por seu mais novo cabo eleitoral o Delegado Francischini.

Tenho a clara impressão de que o candidato das novas idéias quer apenas criar mais uma secretaria para abrigar e pagar polpudos salários a seus apadrinhados políticos e o apadrinhados de Francischini. Mas esta idéia não tem nada de nova, é o mesmo que todos os ex-prefeitos eleitos fizeram nos últimos anos.

Exatamente como fez Beto Richa em 2004 e 2008, Taniguchi em 2000 e 1996…

Agora responde aí:

Onde estão as novas “novas idéias” cara pálida?

Polaco Doido



IMPERDÍVEL: O MENSALÃO NÃO É UMA FARSA.

October 20, 2012 21:00, par Inconnu - 0Pas de commentaire