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Polaco Doido

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Richa só joga o jogo, quem perde somos nós.

13 de Agosto de 2013, 11:15, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Não é nenhuma novidade a notícia de que o estado do Paraná está na maior das pindaíbas.

Apesar dos recordes na arrecadação do estado, que tem aumentado consideravelmente nos últimos anos (R$ 25,9 bi em 2011, R$ 27,83 bi em 2012 e R$ 10,31 bi no 1º quadrimestre de 2013), o executivo estadual continua chorando miséria, bolando planos mirabolantes para cortar gastos públicos e, é claro, jogando toda culpa pelo fracasso administrativo do estado nos ombros do governo federal que, teoricamente, tem cortado sumariamente os repasses para o estado.

Segundo o Deputado Tadeu Veneri, apesar de toda chiadeira de nosso governador, as despesas do estado tem aumentado consideravelmente. Em 2011, um aumento de 9%; em 2012,  154% e só no 1º semestre de 2013, outros 154% de aumento nas despesas correntes do estado.

O estado arrecada mais, gasta mais e apesar disso, Carlos Alberto continua chorando e jogando a responsabilidade pela falta de grana no governo federal.

Com a locação de softwares, em 2012, o estado gastou R$ 75 mil. Em 2013 esse valor saltou para R$ 4,9 milhões. Um aumento de 6.000% no período. (O Celepar encerrou suas atividades?)

Os serviços de terceiros (contratos com pessoas físicas) registram um aumento de 2.500% no período. Gastos com cartão corporativo saltaram de R$ 403 mil em 2012 para R$ 7 milhões somente no 1º semestre de 2013. Despesas com hospedagem passaram dos R$ 320 mil em 2012 para R$ 810 mil no 1º semestre deste ano, um aumento de 153%. Os gastos com diárias saltaram de R$ 57 mil para R$ 671 mil de janeiro a junho deste ano.

Das duas uma:
ou o Governo Richa reclama de barriga cheia, pois continua gastando cada vez mais,

Ou…

O governo Richa não tem nenhum controle de gestão e gasta mais do que arrecada por simples incompetência administrativa ou estratégia eleitoreira.

Sem querer ofender o “Xoque de Jestão,” aposto uma maria-mole na segunda alternativa.

Mas esta catástrofe administrativa na condução do estado do Paraná de maneira nenhuma implica numa derrota iminente do atual governador no pleito de outubro de 2014, como que uma releitura de 2012, quando o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, candidato a reeleição, nem chegou a disputar o 2º turno.

Com o nosso atual sistema eleitoral, disputar um cargo eletivo e exercer um cargo eletivo são duas coisas completamente diferentes.

Tanto é, que no primeiro mandato de Richa no comando da prefeitura de Curitiba (2005-2008) não foi muito diferente deste seu 1º mandato como governador do estado. Os gastos do município só aumentaram, os contratos do município com empresários amigos só aumentaram, a qualidade dos serviços públicos ficou cada vez pior e a única ação minimamente relevante daquele mandato foi dar inicio as obras da polêmica Linha Verde, uma obra que até agora, não está nem perto de estar concluída.

Apesar de seu fracasso administrativo como prefeito de Curitiba, Richa foi eleito para seu segundo mandato com mais de 77% dos votos válidos. Um sucesso sem precedentes na história eleitoral da capital, pós-redemocratização.

A explicação para este fenômeno é muito simples.

Richa não é um político de ações, é sim um político de eleições.

Seu maior talento é a arte de vender a própria imagem, seus programas eleitorais são de uma qualidade sempre superior a de seus adversários e o uso da maquina pública na disputas eleitorais já fazem parte do metiê desde o inicio de sua carreira.

Então, o leitor pode ter certeza de que todas as ações do governado do estado até aqui, tem apenas objetivos eleitorais.

Botar a culpa no Governo Federal pela falta de dinheiro no estado visa unicamente atingir negativamente Gleisi Hoffman, ministra Chefe da Casa Civil e principal virtual candidata contra Richa no pleito do próximo ano.

Se os custos com a locação de softwares aumentou em 6000% só nesse ano, se os gastos do estado só se fazem aumentar, se os contratos com terceiros só aumentam. É porque Richa vai tirar algum proveito eleitoreiro disso no próximo ano.

E se os custos com a folha de pagamento do estado já extrapolou os limites da lei de responsabilidade fiscal e apesar disso, o estado continua mantendo o exército de mais de 4.100 comissionados na folha de pagamento, pode ter certeza que no próximo ano, teremos 4.100 defensores ferrenhos do governador, 4.100 cabos eleitorais trabalhando 24 horas por dia para reeleger Carlos Alberto para mais quatro anos no comando do estado.

E não adianta nada a oposição comemorar o fracasso administrativo do governo estadual, achando que a próxima eleição está no papo. Richa não é bobo e eleitoralmente não dá ponto sem nó. As regras eleitorais atuais permitem que ele governe o estado visando exclusivamente a próxima eleição e é isso que ele faz desde que foi vice-prefeito de Curitiba em 2000.

Não se engane, Richa não é Ducci.

Polaco Doido



FPA lança pesquisa sobre “Democratização da mídia” no dia 16, com transmissão online

10 de Agosto de 2013, 9:20, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Cecília Figueiredo

A Fundação Perseu Abramo (FPA) lança na próxima sexta-feira, 16, a partir das 17h30, a pesquisa “Democratização da mídia”, com transmissão online pela tevêFPA. Realizada pelo Núcleo de Estudos e Opinião Pública (Neop) da FPA, o levantamento se baseou em 2.400 entrevistas com pessoas na faixa etária de 16 anos e mais, que vivem em áreas urbana e rural de 120 municípios das cinco macrorregiões do país.

Sob a orientação de Gustavo Venturi, do departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e Vilma Bokany (Neop), o estudo tem por objetivo principal investigar as percepções da população brasileira sobre os meios de comunicação.

O evento, aberto a jornalistas de mídias empresariais, alternativas e de movimentos sociais, já tem confirmadas as presenças de Beá Tibiriçá, diretora do Coletivo Digital; João Brant, radialista e membro da Coordenação Executiva do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social); Joaquim Palhares, advogado e fundador da Agência Carta Maior; Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo, jornalista e professor de Jornalismo da ECA-USP; e Miro Borges, jornalista e fundador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Fonte: Fundação Perseu Abramo



Uma batina recheada de intolerância

9 de Agosto de 2013, 16:05, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Padre Paulo Ricardo, para quem não lembra, é aquele mesmo que em 2012 excomungou, ou reservou um quartinho no inferno, para todos os 55.752.529 brasileiros, católicos ou não, que em outubro de 2010 votaram em Dilma Rousseff para a presidência da república. (aqui)

Apesar da fala mansa e da carinha de bom moço, Padre Paulo Ricardo é uma pessoa perversa e intelectualmente desonesta que se aproveita da fé e da religiosidade das pessoas para espalhar seus ideais panfletários políticos e eleitorais.

O padreco é um palestrante muito assíduo na TV canção Nova e utiliza-se desta exposição midiática para destilar seu veneno contra os não assumidamente católicos, feministas, os sem terra e demais militantes de movimentos sociais e principalmente, contra todos aqueles que se manifestem favoravelmente a respeito de qualquer dos ideais da esquerda.

Em um de seus vídeos mais recentes (disponível no final da postagem), o padreco destila todo seu ódio e preconceito contra o que ele considera como Mente Revolucionária.

Segundo Paulo Ricardo, a Mente Revolucionária é uma mente defeituosa, doente, nascida da rebeldia e cuja única cura é a conversão, “uma conversão para a obediência”. Onde, depois de convertida, a mente revolucionária aceitará tudo passivamente. Aceitará a escravidão, a injustiça, a fome, a miséria, a violência, o genocídio, as guerras, a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e tantos outros males que afligem as sociedades modernas.

Ainda segundo Paulo Ricardo, qualquer um, que pretenda fazer qualquer coisa no sentido de minimizar o sofrimento humano estaria, em tese, se considerando um deus na tentativa de alterar uma realidade divina com o objetivo de criar nesta Terra um paraíso que só poderia ser alcançado depois da morte, no céu acompanhado do verdadeiro deus e de seus anjos e santos.

Ou seja, segundo o padre Paulo Ricardo, a mente revolucionária é doente, simplesmente porque almeja algo impossível.

É mais do que evidente de que aquilo que Paulo Ricardo chama de Mentes Revolucionárias, na verdade pode ser traduzido como feministas, esquerdistas, sem terras, socialistas, comunistas ou similares. Afinal, 99% dos pronunciamentos do padreco têm estes elementos como principal alvo de suas críticas.

Mas ele se engana profundamente.

Não, estas mentes revolucionárias não pretendem assumir o papel de deus. Primeiro porque, apesar de toda a fé existente na humanidade, deus ainda é uma figura mitológica, portanto completamente irrelevante numa realidade secular. Estas Mentes Revolucionárias são pessoas reais que quando ameaçadas, injustiçadas, agredidas ou esquecidas, não se limitam a pedir e esperar por uma intervenção divina. Não mesmo, eles tiram o corpo e a mente da inércia e tomam atitudes reais com a finalidade de alterar uma realidade que as incomoda profundamente.

Segundo, que nenhum deles quer criar um paraíso na terra. Afinal o paraíso, segundo Dante, cheio de anjinhos, santos e almas boazinhas, é um lugarzinho chato paracaralho. As mentes revolucionárias só querem uma vida melhor para elas, para seus descendentes e para seus semelhantes e isso, com certeza não é pecado e nem deve desagradar ao deus judaico-cristão.

Acontece que por trás da fala mansa e da carinha de bom moço do padre, seus discursos tem como objetivo estimular o ódio contra os movimentos e militantes da esquerda. Não é à toa que seus vídeos e frases são lugar comum em sites e comunidades da direita raivosa e reacionária brasileira. Porém, no afã de atacar desonesta e ininterruptamente seus desafetos ideológicos, como que se estivesse munido de uma metralhadora giratória, o padreco atira para todos os lados e acaba acertando também em seus ídolos, mestres e santos.

Se não, vejamos:

Não fosse a Mente Revolucionária de Josemaria Escrivá, não haveria uma revolução no modo de se professar a fé católica. Não teríamos a criação da Opus Dei e a igreja católica teria um santo a menos.

Não fosse a Mente Revolucionária de Santo Agostinho, não haveria uma revolução no modo de se pensar a fé. Quiçá, nem mesmo o que conhecemos hoje como teologia. Nosso amigo, padre Paulo Ricardo, poderia ser hoje um padeiro, um frentista ou um professor de física quântica.

Não fosse a Mente Revolucionária de São Paulo, os ensinamentos contidos nos evangelhos estariam ainda restritos à comunidade judaica e a imensa maioria de nós ocidentais nem saberia que um dia, na palestina, viveu um cara chamado Jesus Cristo e, muito provavelmente, os religiosos ocidentais de hoje cantariam louvores a Thor, Odin, Zeus ou Mitra.

E, principalmente, não fosse a Mente Revolucionária de Jesus Cristo, não teríamos seu único mandamento: “Amai-vos uns aos outros.” E o próprio Cristo, o filho do criador e criador feito carne, seria só mais um entre incontáveis personagens esquecidos pela história.

Pois é, Padre Paulo Ricardo, apesar de sacerdote, filósofo e professor utiliza-se da batina e de uma suposta teologia, como escudo e palanque para seus discursos panfletários reacionários de direita. É, em suma, um desonesto intelectual, um Olavo de Carvalho de batina.

Mas tudo isso é apenas a opinião irrelevante de um mero Polaco Doido de Curitiba. Ao leitor, cabe assistir ao vídeo e chegar a suas próprias conclusões.

Polaco Doido



Ligue o desconfiômetro: o shownalismo e o estrondoso silêncio

9 de Agosto de 2013, 8:14, por Bertoni - 0sem comentários ainda



As aventuras de Fafá di Camargo & Miliciano no Tribunal (Faz) de Contas

8 de Agosto de 2013, 19:08, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Numa performance muito inspirada do grande  Luan De Rosa E Souza

Confira o vídeo.