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Polaco Doido

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Almoço Socialista! Dia 24 de novembro, na Ecla!

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Entrevista: STF será julgado por Corte Internacional

18 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

adv Pedro Paulo Medeiros: "Nós, ad­vo­gados, en­ten­demos que está afron­tando a Con­venção Ame­ri­cana em al­guns pontos bem claros. O pri­meiro é que está se dando um jul­ga­mento par­cial, pois o mesmo juiz que co­lheu as provas na fase de inqué­rito, mi­nistro Jo­a­quim Bar­bosa, é o mesmo juiz que está agora jul­gando. Isso é muito pró­ximo do que víamos na in­qui­sição, até porque também não está es­ta­be­le­cido o con­tra­di­tório." Continuar lendo



A extinção planejada e iminente de todo um povo, uma cultura. Gente que se nascida aqui, certamente seria convidada ou convidaria para um churrasco e umas cervejas.

18 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Eu aqui, Polaco e completamente doido, realmente não entendo pisirica de política internacional, tanto é que nem deveria me meter a escrever alguma coisa sobre o conflito entre judeus e palestinos, que nos últimos dias tem nos chocado com imagens de bombardeios e crianças mortas e mutiladas e, por realmente não saber o suficiente, resolvi dar uma fuçada pela rede e compartilhar minhas descobertas com você que sem querer, ou querendo, acabou de cair de pára-quedas neste espaço encardido, nocivo e deletério.

Bom, o quiprocó da vez, como de costume, ocorre na Faixa de Gaza, um pedaço de terra que pertence aos palestinos e que faz fronteira ao norte e leste com o estado de Israel, ao sul com o Egito e a oeste com o mar mediterrâneo. Uma faixa litorânea, com cerca de 41km de extensão cuja largura varia entre 6 e 10km.

Nessa montagem tosca, extraída do Google Earth, a faixa de gaza foi girada em cerca de 180º (de ponta cabeça) só para mostrar que a Faixa de Gaza é equivalente às praias do Paraná entre as baías de Paranaguá e Guaratuba e o inicio da Serra do Mar.

Numa área de 362 km2 vivem cerca de 1 milhão e quinhentas mil pessoas. Só para não perder o gancho com as praias do Paraná, isso é mais que o número de veranistas que descem para o litoral na alta temporada, ou nas festas de final de ano ou carnaval. Se você, como eu, já passou o final de ano na praia de Matinhos, ou Ipanema, sabe o inferno que é aquele mundaréu de gente, não dá para se mexer nas ruas e ainda falta água, a rede de esgoto transborda e tudo mais. Para nós tudo bem, é só festa, mas os palestinos da região vivem nesse inferno todo o santo dia, 365 dias por ano, há mais de 40 anos! Já pensou?

Resumo relâmpago de história

A região da Palestina, faixa de Gaza e atual Estado de Israel é um tipo de ponte terrestre que une três grandes continentes: a África, a Ásia e a Europa. E uma região de grande circulação de comerciantes e mercadorias, logo, estratégica para qualquer um que pretenda se dar bem.

Desde o século XV AC o pessoal se mata para tomar o controle da região. O primeiro registro histórico de guerra aconteceu por lá quando o faraó egípcio Tutimosis III entrou na porrada para assumir o controle da região. Depois dele muitos outros se mataram pelo pedaço. O lugar é tão especial que até as estórias da bíblia se desenrolam por lá.

Quando os hebreus fugiram da escravidão no Antigo Egito, por vota de 1250 AC, o deus de Abraão e Moisés prometeu-lhes um pedaço de chão, um tipo de reforma agrária divina. Depois de procurar por décadas, os hebreus se estabeleceram na palestina e construíram sua capital em Jerusalém (ali, a menos de 20 minutinhos de busão de Gaza). Não sem antes dizimar toda a população que vivia naquele local, é claro. Por volta do ano 900 AC os hebreus se dividiram em Israel (norte) e Judá (Sul).  Entre 700 e 500 AC os reinos de Israel e de Judá foram conquistados pelos assírios e babilônios, as monarquias chegaram ao fim e os hebreus foram escravizados.  (relatos bíblicos que carecem de comprovação científica e/ou arqueológica)

Em 530 AC o império persa conquista a Babilônia e liberta os judeus da escravidão, então eles retornam para a palestina e se restabelecem como agregados dos persas. Em 332 AC a região é invadida e dominada pelos gregos e macedônios. Em 63 AC a região fica sob controle do império romano, até que, por vota de 60 DC, depois de uma grande rebelião, a cidade de Jerusalém é destruída, os judeus são expulsos e se espalham por todo o império romano.

Durante todo o império romano a região viveu um grande período de relativa tranqüilidade, depois, sob comando do Império Bizantino (324-638 DC) a região viveu sua melhor época de prosperidade. Com o fim do Império Bizantino, vários outros grupos Árabes e muçulmanos sucedem-se no controle da região.

De 1500 até inicio do século XX o dono do pedaço era o Império Otomano (os califas dos filmes de 1001 noites, Ali Babá, Aladim e o gênio azul da Disney…)

Mas daí veio a 1ª guerra mundial (1914), o califa da vez cresceu o zóião, se bandeou pros lados do Império Alemão e se deu mal, perderam a guerra, o império e a região da palestina. Com o fim da 1ª guerra (1918) o Império britânico assumiu o controle da região e, desde então, o lugar virou uma verdadeira zona onde a porrada corre solta e não existe qualquer tipo de respeito a pessoa humana caso a pessoa humana não tenha as mesma origem étnica que seu vizinho.

Mas ainda fica pior.

Aconteceu a 2ª guerra mundial, os vencedores aliados ficaram bastante comovidos pelo sofrimento infligido aos judeus durante a guerra e para o império britânico se livrar do pepino na palestina e também para fazer uma média com a opinião pública, o pessoal da recém nascida ONU, encabeçada por ingleses e estadunidenses, resolveu fazer uma reforma agrária às avessas, um tipo bolsa-família+cota racial geopolítica, desse modo, na cara dura, nasceu o estado de Israel (1948), para que depois de quase 3.000 anos os judeus “novamente” tivessem um estado livre e soberano.

A merda é que esqueceram de avisar o povo que vivia na região. Assim, de repente, enfiaram um monte de retirante judeu para dividir o teto com famílias palestinas que viviam ali há incontáveis gerações (Depois falam que fim da propriedade privada é coisa de comunista comedor de criancinha). E os judeus, se achando, chegaram chegando, metendo o pé na jaca e gritando: “É meu e nem venha!” “Foi a ONU quem me deu, palestino se fudeu!

Depois da merda feita, o pessoal da ONU até prometeu um pedaço de chão para os palestinos, infelizmente, ficaram só na promessa. Até hoje 60 anos passados, nada de delimitar um estado palestino de fato.

Em 1969, o estado de Israel resolveu chutar o pau da barraca. Havia uma limitação informal entre o que era estado palestino e estado israelense dentro do estado de Israel, conforme o mapa em algum lugar por aaí. Mas os judeus, do além, resolveram que queriam mais territórios, e tomaram estes territórios na porrada literalmente. Desde então, todo ano tem quiprocó entre judeus e palestinos e nós, quase sempre sem saber o porquê de tanta violência gratuita!

Atualmente.

Em 1969 o Estado de Israel, armado, treinado e financiado pelos Estados Unidos, uma espécie de posto avançado no oriente médio contra o avanço do comunismo durante a guerra fria, se aproveitou de um descuido da comunidade internacional para lançar um ataque fulminante e dizimar toda e qualquer ameaça a sua hegemonia militar na região.

O conflito durou apenas seis dias e aniquilou toda e qualquer tentativa de resistência de seus inimigos, Egito, Síria, Jordânia e Iraque.

Como uma espécie de espólio de guerra, Israel assumiu o controle militar de todos os territórios palestinos dentro do estado de Israel. Com isso, todos os cidadão palestinos dentro de Israel perderam seus direitos políticos, tornaram-se exilados dentro de suas casas, sem o direito de ir e vir, sem educação, sem serviços médicos, sem poder praticar o livre comercio com seus países vizinhos, sem direito a nadica.

Hoje os cerca de 4 milhões de refugiados de guerra dentro dos territórios ocupados por Israel vivem em uma situação de extrema penúria, dependendo da ajuda da comunidade islâmica para sobreviver e sem nenhuma esperança de futuro.

Ora, qualquer um nessa situação iria se rebelar contra seu opressor. E num caso extremo como esse, a rebelião se faz com paus e pedras e, de vez em quando, com um rojão kassam, um artefato de fabricação caseira que os israelenses teimam em chamar de foguete, mas que não passa de um traque, no máximo assusta. Segundo dados da inteligência israelense, de 2001 até 2008, o disparo dos kassans causaram o genocídio de 14, veja bem, 14 cidadão israelenses.

E cada lançamento justifica uma nova retaliação violenta. Só durante esta semana, já foram vitimados mais de 80 palestinos exilados, entre eles, crianças inocentes com menos de 5 aninhos! Pra quê tudo isso?

Qualquer pessoa, livre ou não, se tiver educação básica, saúde e barriga cheia, não vai se rebelar contra seu opressor, não vai mesmo. Qual seria o impacto no orçamento do rico estado de Israel em fornecer saúde básica, alimentos e educação para os exilados palestinos?

Mínimo, até menos que isso.

O que acontece nos territórios ocupados não é autodefesa, não é defesa da soberania. É intolerância, é puro ódio racial, é genocídio puro e simples.

O objetivo é o extermínio de todo um povo.

O EXTERMÍNIO TOTAL!

E falta muito pouco para completar a missão.

Qual será a próxima nação a ser exterminada?

(fonte: quase tudo do Wikipédia)

Polaco Doido



Luciano Ducci (nosso querido Picolé de Chuchu) dá uma dentro. Parabéns Prefeito!

18 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Dica enviada pela Digníssima Lili.

No último dia seis de novembro, o prefeito da vez, Luciano Ducci, assinou o decreto nº 1.774/2012 que institui o uso do nome social nos registros municipais relativos a serviços públicos prestados na capital.

Ou, trocando em miúdos, travestis e transexuais que prestam serviços para a prefeitura de Curitiba, desde o dia oito de novembro já podem ser oficialmente tratados pelos seus “nomes de guerra” e não somente pelo nome oficial, “de batismo”.

Ótimo, afinal ficava muito estranho chamar aquela loira de um metro e oitenta de João Antônio. Sem contar também que a melhor maneira de inibir os preconceitos é colocar as diferenças em evidência.

Quando os preconceituosos descobrirem que os “diferentes” não são tão ameaçadores assim, os preconceitos vão desaparecer naturalmente.

A íntegra do decreto aqui: Decreto17342012Nome Social.pdf

Mais uma vez, parabéns pela iniciativa senhor prefeito.

Polaco Doido



Eles dizem que você tem liberdade de escolha e você acredita piamente...

17 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Do mural Friedman Creative

 



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