Polonesa descreve épica jornada por três continentes durante 2ª Guerra
Settembre 19, 2012 21:00 - no comments yetde Walter, via email.
20/9/2012 da BBC – de Londres
Danuta Maczka conheceu seu marido durante seu serviço
Quando tropas soviéticas marcharam sobre a Polônia no dia 17 de setembro de 1939, no começo de uma guerra que deixaria milhões de mortos e refugiados, teve início também a extraordinária jornada da menina Danuta Maczka.
Em entrevista à BBC, Danuta, hoje octogenária, narrou sua odisseia: da fazenda onde vivia, no leste da Polônia, para um campo de trabalhos forçados na Sibéria e depois para o Irã, Palestina, Egito e Inglaterra, onde reside.
Nascida na região rural de Rovne, na Polônia (hoje Rivne, na Ucrânia), ela vivia com os pais, o irmão Stefan e a irmã Zosia, em uma casa de fazenda cercada de cerejeiras.
Em setembro de 1939, ela se preparava para começar o curso ginasial. Seu pai já havia comprado a jaqueta do uniforme.
No entanto, sua vida virou de cabeça para baixo. A Polônia foi invadida ao oeste por tropas alemãs e, ao leste, por soviéticas.
Poucos meses depois, quando o inverno chegou, agentes da polícia soviética NKVD já haviam começado a reunir oficiais do Exército polonês. Mais tarde, eles seriam mortos em segredo na floresta de Katyn. Famílias como a de Danuta tinham esperanças de que seriam deixadas em paz.
Adeus Polônia
A batida na porta veio às 6h de uma manhã escura, cheia de neve, no dia 10 de fevereiro de 1940.
Danuta ainda se lembra de ouvir as vozes dos soldados russos ordenando que seus pais saíssem da casa. A família levou consigo o que foi capaz de carregar: comida, roupas quentes e cobertores e todos se acomodaram em um trenó.
- Olhei para trás e lá estava meu cachorrinho, correndo, correndo atrás de nós, até que não conseguiu mais correr. Centenas de famílias polonesas estavam agrupadas na estação de trem de Lubomyrka. Alguns já sabiam que estavam sendo deportados para campos de trabalhos forçados na Sibéria e no Cazaquistão, como civis potencialmente hostis à União Soviética.
Ninguém sabe quantos poloneses foram deportados naquelas semanas, mas as estimativas indicam que seriam em torno de um milhão. “Nos colocaram em um trem de carga”, contou Danuta. “Estava cheio 72 pessoas em cada vagão. Tinha um buraco no chão (que servia como) banheiro. E um pequeno fogão.”
Os poloneses cantavam hinos e canções enquanto cruzavam a fronteira, deixando a Polônia para trás.
Havia tábuas, como prateleiras, onde dormíamos. Eu subi até a tábua mais alta e me deitei, olhando por uma grade. Vi a Rússia passando só espaços vazios e neve.
Durante toda a viagem, Danuta descrevia tudo o que via em seu diário. À medida que o trem prosseguia, os bebês iam ficando quietos e morriam. “O guarda vinha e atirava os bebês mortos na neve, pela janela. Quando um adulto morria, eles colocavam o corpo em uma plataforma perto do motor. Quando a velocidade do trem diminuía, eles jogavam os corpos fora. As crianças, eles simplesmente jogavam fora.”
Gulags
Os poloneses finalmente chegaram ao campo na Sibéria onde iriam trabalhar, cortando madeira. O local integrava o antigo sistema de campos de prisioneiros, conhecidos como gulags.
A floresta era estranhamente silenciosa. “Não havia pássaros cantando na floresta. Não havia animais, lobos ou ursos. Não havia sequer ratos. Nada. Não havia nada lá. Talvez os prisioneiros tivessem comido os pássaros, não sei. Mas eu nunca ouvi um único som”.
O trabalho de Danuta era descascar troncos de vidoeiro e moer as cascas em um moinho. Ela caminhava com a irmã, Zosia, ao longo dos trilhos da ferrovia para encontrar pequenos assentamentos na floresta. Nesses locais, elas podiam trocar seus bens por comida.
O relógio de pulso de Danuta foi o primeiro. “As pessoas lá nunca tinham visto uma loja. Nunca tinham visto nada parecido com a minha camisola – nossas coisas, para eles, eram tesouros. Então conseguimos um pouco de comida e sementes de batata”.
Com dificuldade, a mãe de Danuta conseguiu manter a família alimentada. “Muitas famílias morreram. Havia uma família perto de nós, sete crianças e os pais. Todos morreram, com exceção de uma filha. A mãe não tinha leite para alimentar os pequenos. Não havia vacas, então eles simplesmente morreram”.
Quando o inverno de 1940 chegou, Zosia adoeceu com pneumonia. Havia um hospital, com camas, mas sem remédios. Na véspera do Natal, Danuta e seu pai foram visitá-la.
- Fomos até sua cama. Percebemos que estava morta. Então, meu pai teve de carregá-la para casa. No dia de Natal ele fez um caixão e um pequeno trenó para carregá-lo. No dia seguinte nós a enterramos. Meu pai puxava o trenó e eu e minha mãe seguíamos atrás, chorando e rezando. Então nós a pusemos na cova.
Invasão de Hitler
Em junho de 1941, Hitler invadiu a União Soviética. Os prisioneiros poloneses agora eram aliados dos soviéticos. Os soviéticos lhes deram duas opções: se alistar no Exército Vermelho ou formar seu próprio exército polonês no exílio. O Exército deveria se reunir no Uzbequistão, no sul da União Soviética.
Milhares de poloneses seguiram para o sul. Alguns embarcaram em trens de carga novamente, aglomerados em vagões sujos durante dias. Milhares morreram de febre tifoide no caminho. Moradores de pequenas cidades no Uzbequistão ainda se lembram dos corpos que caíam para fora dos vagões quando as portas eram abertas.
Outros pegaram carona em carroças, sobrevivendo à custa de batatas cruas que encontravam nos campos. Em Guzar, no Uzbequistão, os poloneses se apresentaram ao general Wladislaw Anders.
Danuta acrescentou dois anos à sua idade, para completar os 18 anos requeridos, e se alistou. Ela bordou uma águia branca polonesa no seu uniforme e encheu suas botas imensas com palha para que não caíssem dos seus pés.
O Exército de Anders não tem paralelo nos tempos modernos. Além de ser integrado por exilados, as tropas viajavam com seus familiares – maridos, mulheres e milhares de crianças, muitas delas, órfãs.
Anders liderou esse imenso e heterogêneo grupo de poloneses pela Ásia Central até o Mar Cáspio, de onde, à bordo de barcas, seguiram para o Irã. Tropas aliadas britânicas os encontram na praia, no porto de Pahlavi.
- Foi pura sorte”, disse Danuta. “Os britânicos nos fizeram passar por (câmaras com) sprays desinfetantes. Enquanto estávamos lá dentro, queimaram todas as nossas coisas. Como a minha jaqueta da escola. A sorte é que eu levei meu diário e os meus desenhos para dentro da tenda de desinfecção, então saíram de lá comigo.
Os órfãos poloneses ficaram em orfanatos no Irã, mas os militares seguiram para o norte da África.
Ainda adolescente, Danuta foi uma entre 800 mulheres polonesas que trabalharam não como enfermeiras ou secretárias militares, mas como motoristas de caminhões, levando munição e alimentos para as forças polonesas e britânicas espalhadas por toda a Palestina.
- Eu dirigia um caminhão Dodge de três toneladas. Era tão pequena que dobrava um cobertor e sentava em cima dele para poder ver sobre o volante. Os homens ficavam estupefatos ao nos ver, meninas, dirigindo os caminhões.
Inglês
Danuta aprendeu suas primeiras palavras de inglês com os soldados britânicos. “Eles me chamavam de baby (bebê)! Eu não sabia o que isso queria dizer. Eu aprendi baby, corned beef (carne seca enlatada) coisas assim”.
Muitos dos judeus poloneses decidiram ficar na Palestina. Outros, como Danuta, seguiram para a Itália, em 1943, para dar suporte às tropas polonesas na batalha de Monte Casino. Foi na Itália que Danuta encontrou o jovem oficial polonês com quem viria a se casar. E foi lá, também, que a guerra finalmente terminou para ela.
Danuta, e milhares de outros poloneses, foram desmobilizados na Grã-Bretanha, onde ela reencontrou o irmão, Stefan, e os pais.
Alguns optaram por retornar a suas antigas casas na Polônia. Mas o leste do país era agora parte da União Soviética e muitos se viram, mais uma vez, aglomerados em trens a caminho da Sibéria. Pouquíssimos sobreviveram à segunda deportação.
O general Anders viveu em Londres até o fim de sua vida. Danuta teve seis filhos e vive perto da Floresta Epping, no leste de Londres. Cada uma das janelas de sua casa está cheia de vasos de plantas e, seu jardim, repleto de cerejeiras. Elas a ajudam a lembrar da casa na fazenda em Rovne que ficou para trás, há 70 anos.
Boi-de-piranha ou Antropofagia política!
Settembre 18, 2012 21:00 - no comments yetOs antigos boiadeiros quando precisavam atravessar a boiada por um rio infestado de piranhas escolhiam entre a manada o animal mais velho, fraco ou doente. Sacrificavam o animal e o jogavam no rio para que o resto da manada pudesse atravessar sem correr riscos.
E vem daí a expressão “Boi-de-Piranha” que nada mais é do que sacrificar algo em busca de um objetivo maior. A estratégia é também muito utilizada nas partidas de xadrez, quando um jogador “sacrifica” uma de suas peças, para com isso, ganhar alguma vantagem no jogo.
E foi bem isso o que aconteceu ontem no episódio do impresso apócrifo com denúncias. É lógico que nenhuma das equipes dos três principais candidatos assumiu a autoria do material e, mais do que rápido, atribuíram a execução do golpe a um suposto “Idiota com Iniciativa.” (aqui)
Bom, eu aqui tenho certeza que o tal “Idiota com Iniciativa” é nada menos que o “Boi de Piranha” dessa história toda. É um dos filiados do PDT curitibano que teve sua candidatura barrada pela cúpula do partido e que também tem sérias pendengas financeiras e judiciais com o Ratinho pai, o famoso apresentador da televisão brasileira e dono da Rede Massa de Comunicação.
Mas esta conversinha mole do sacrifício do “Boi de Piranha” tem muitas lacunas.
Circulam por aí informações de que foram impressas mais de um milhão de cópias do tal panfleto. Pois bem, um milhão de cópias destas, em qualquer gráfica por aí, custariam mais ou menos R$ 30.000,00.
Acho que o leitor concorda que R$ 30 mil é muita grana para qualquer “Idiota com Iniciativa” empatar na impressão de panfletos apócrifos com a intenção de tentar melar a popularidade de qualquer candidato.
E mais.
Também é evidente que esta grana não saiu dos caixas de campanha de Ducci ou Fruet. Os caras não são loucos ou idiotas a ponto de queimar o filme com denúncias tão amadorísticas quanto as contidas do material.
Mas será mesmo???
Tudo leva a crer que foi um auto-flagelo do próprio sujeito denunciado no panfleto apócrifo.
Não, não pode ser. Isso é mais uma idéia mirabolante saída da cabeça de um Polaco Doido!
Mas… E se?
E se foi isso mesmo, sem dúvida foi uma jogada de mestre. Golpe baixo, mas golpe de mestre.
Com um investimento de parcos R$ 30 mil o candidato consegue se auto-vitimizar e, parafraseando o experiente Jota Agostinho, o eleitor curitibano adora uma vítima, e como.
Sem contar que o estratagema de quebra elimina do cenário eleitoral um dos mais ferrenhos opositores da candidatura do dono da Rede Massa, o autor das denúncias do panfleto, o “Boi de Piranha”. Que não é nada mais que cara simples, humilde que com todo este carnaval, queria apenas receber um dinheiro que é seu por direito, fruto de dívida trabalhista que já se enrola por mais de 10 anos. Infelizmente, depois dessa o “Boi de Piranha” da vez perdeu toda a credibilidade e agora ficou muito mais difícil que um dia receba o que é seu por direito.
É caro leitor, na tv, no rádio e nas ruas todos os candidatos são maravilhosos, humildes e de coração puro. Porém, nos bastidores o bicho pega e tenham certeza, não tem nenhum bobinho nessa brincadeira é tudo cobra criada.
Polaco Doido
O governo financia a direita
Settembre 17, 2012 21:00 - no comments yetDescaradamente surrupiado do Terror do Nordeste
Berna (Suiça) - Daqui de longe, vendo o tumulto provocado com o processo Mensalão e a grande imprensa assanhada, me parece assistir a um show de hospício, no qual os réus e suspeitos financiam seus acusadores. O Brasil padece de sadomasoquismo, mas quem bate sempre é a direita e quem chora e geme é a esquerda.
Não vou sequer falar do Mensalão, em si mesmo, porque aqui na Suíça, país considerado dos mais honestos politicamente, ninguém entende o que se passa no Brasil. Pela simples razão de que os suíços têm seu Mensalão, perfeitamente legal e integrado na estrutura política do país.
Cada deputado ou senador eleito é imediatamente contatado por bancos, laboratórios farmacêuticos, seguradoras, investidores e outros grupos para fazer parte do conselho de administração, mediante um régio pagamento mensal. Um antigo presidente da Câmara dos deputados, Peter Hess, era vice-presidente de 42 conselhos de administração de empresas suíças e faturava cerca de meio-milhão de dólares mensais.
Com tal generosidade, na verdade uma versão helvética do Mensalão, os grupos econômicos que governam a Suíça têm assegurada a vitória dos seus projetos de lei e a derrota das propostas indesejáveis. E nunca houve uma grita geral da imprensa suíça contra esse tipo de controle e colonização do parlamento suíço.Por que me parece masoca a esquerda brasileira e nisso incluo a presidente Dilma Rousseff e o PT ? Porque parecem gozar com as chicotadas desmoralizantes desferidas pelos rebotalhos da grande imprensa. Pelo menos é essa minha impressão ao ler a prodigalidade com que o governo Dilma premia os grupos econômicos seus detratores.
Batam, batam que eu gosto, parece dizer o governo ao distribuir 70% da verba federal para a publicidade aos dez maiores veículos de informação (jornais, rádios e tevês), justamente os mais conservadores e direitistas do país, contrários ao PT, ao ex-presidente Lula e à atual presidenta Dilma.
Quando soube dessa postura masoquista do governo, fui logo querer saber quem é o responsável por essa distribuição absurda que exclui e marginaliza a sempre moribunda mídia da esquerda e ignora os blogueiros, responsáveis pela correta informação em circulação no país.
O Brasil de Fato, a revista Caros Amigos, o Correio do Brasil fazem das tripas coração para sobreviver, seus articulistas trabalham por nada ou quase nada, assim como centenas de blogueiros, defendendo a política social do governo e a senhora Helena Chagas com o aval da Dilma Rousseff nem dá bola, entrega tudo para a Veja, Globo, Folha, SBT, Record, Estadão e outros do mesmo time ?
Assim, realmente, não dá para se entender a política de comunicação do governo. Será que todos nós jornalistas de esquerda que votamos na Dilma somos paspalhos ?
Aqui na Europa, onde acabei ficando depois da ditadura militar, existe um equilíbrio na mídia. A França tem Le Figaro, mas existe também o Libération e o Nouvel Observateur. Em todos os países existem opções de direita e de esquerda na mídia. E os jornais de esquerda têm também publicidade pública e privada que lhes permitem manter uma boa qualidade e pagar bons salários aos jornalistas.
Comunicação é uma peça chave num governo, por que a presidenta Dilma não premiou um de seus antigos colegas e colocou na sucessão de Franklin Martins um competente jornalista de esquerda, capaz de permitir o surgimento no país de uma mídia de esquerda financeiramente forte ?
Exemplo não falta. Getúlio Vargas, quando eleito, sabia ser necessário um órgão de apoio popular para um governo que afrontava interesses internacionais ao criar a Petrobras e a siderurgia nacional. E incumbiu Samuel Wainer dessa missão com a Última Hora. O jornal conseguiu encontrar a boa receita e logo se transformou num sucesso.

PELOPES de Ducci furtam munição e armamento do QG do Polaco Doido para aterrorizar o Tiririca das Araucárias?
Settembre 17, 2012 21:00 - no comments yetVeja só o panfleto que circula na região sul da cidade. Supõe-se que é de autoria da tropa de choque do candidato e atual prefeito, Luciano Ducci, coisa que eu duvido.
Olha só que sarro:
Luciano Ducci, tão achincalhado por este blog, parece que se comoveu com o processo e multa que o candidato Ratinho armou para o Polaco Doido.
- http://www.skora.com.br/?p=3064
- http://blogdotarso.com/2012/05/07/ratinho-junior-consegue-na-justica-eleitoral-o-silencio-de-blogueiro-e-aplicacao-de-multa/
Ora, mas é público e notório que a tropa de Ducci é tão adepta da censura e da judicialização do processo eleitoral, quanto a tropa do candidato Ratinho.
Além disso, fora o espaço destinado a saga deste blogueiro, as denúncias do panfleto são tão superficiais e carentes de prova que não passam de piada, não convencem ninguém.
Aí tem coisa.
Na turma de Ducci, encabeçada por Beto Richa, não tem nenhum bobinho. Os caras são muito bons de eleição e não precisam deste tipo de coisa para atacar seus adversários.
Sem contar que existem denúncias muito mais consistentes e avassaladoras contra o filho do apresentador e que convenceriam muito mais facilmente o eleitorado. Poderiam começar investigando a imensa quantidade de Ambulâncias que o filho do apresentador distribuiu através de seu mandato como deputado federal, ou seu posicionamento na votação do novo código florestal.
Trocando em miúdos, isso é mais uma bobagem, mais um festival pirotécnico que não vai dar em nada.
Tenho quase certeza de que o panfleto foi produzido pela própria turma do PSC, ou então, por um famoso bruxo da cidade de Curitiba.
O alvo e a vítima é o próprio Ducci, já não bastasse sua campanha capenga, provavelmente será responsabilizado pelo panfleto que não fez.
Polaco Doido
Primeiro internauta francês é condenado por download ilegal
Settembre 16, 2012 21:00 - no comments yetUm internauta de Terroire-de-Belfort foi hoje o primeiro a ser condenado na França por download ilegal, da internet, de conteúdo artístico. O utilizador deverá pagar uma multa de 150 euros, determinada em 2009 pela lei Hadopi contra a prática.
A lei visa a coibir gradualmente o uso de programas para “baixar” músicas ou filmes da internet, sem o pagamento de direitos autorais.
O internauta francês foi processado por “ausência de segurança em rede de informática”, e poderia ter sido condenado a até 1,5 mil euros de multa.
O Ministério Público pedia uma punição de 300 euros. O homem, de cerca de 40 anos, havia ignorado três avisos que a Hadopi (Alta Autoridade para a Difusão de Obras e a Proteção dos Direitos na Internet, na sigla em francês) lhe havia enviado.
Ao continuar usufruindo gratuitamente do material disposto na internet, ele acabou respondendo à Justiça. Na audiência, o acusado culpou a esposa, afirmando que ela teria baixado duas músicas da cantora Rihanna. Quando era oposição, o Partido Socialista, do atual presidente François Hollande, havia se ausentado da votação que aprovou a lei.
Recentemente, a ministra socialista da Cultura, Aurélie Filippetti, criticou a Hadopi por seus altos custos de manutenção e por não ter cumprido uma de suas missões, a de desenvolver a oferta legal de conteúdo na internet. A autoridade respondeu afirmando ter advertido um milhão de internautas até o início de julho e que 14 casos de piratas virtuais reincidentes foram remetidos à Justiça.
A França tem 22 milhões de assinantes do serviço de internet. Cerca de 100 mil receberam duas advertências e apenas 340 chegaram a receber a terceira mensagem.
O processo judicial ocorre após uma convocação para depoimento e um período de observação das práticas do usuário após a intimação.
Fonte: RFI