por Rodrigo Vianna
Passada a eleição, setores mais fanáticos do tucanato passaram a propor a divisão do Brasil em dois. Chegaram a falar num muro que dividiria Nordeste/Norte x Sul/Sudeste.
Não explicaram o que fariam com Minas e Rio (que votaram majoritariamente em Dilma).
Com o espírito de 1932 à flor da pele, o coronel Telhada (coronel da PM, acusado de violar Direitos Humanos, e eleito deputado estadual pelo PSDB-SP com mais de 200 mil votos) propôs que São Paulo se separe “do resto do Brasil”.
Não explicou qual seria o tratamento dispensado aos 8 milhões de eleitores paulistas que votaram em Dilma. Talvez imagine algo semelhante à “opção final” adotada pelos alemães nos anos 40…
O delírio conservador atiça mentes mais fracas, que espalham infâmias pela internet. Mas não conquista o coração do tucano Geraldo Alckmin. Enquanto seus partidários pedem – cheio de orgulho – a separação de São Paulo do Brasil, o líder do povo bandeirante implora ajuda ao governo federal.
Alckmin foi acusado de esconder a tragédia da falta d´água dos eleitores, para garantir a reeleição (leia mais aqui).
Agora, o governador tucano está ameaçado de impeachment por causa disso.
O orgulho paulista e o preconceito dos coronéis e seus seguidores não enchem a Cantareira.
Alckmin pede água ao governo federal. São Paulo pede água.
Essa Dilma você jamais verá na capa de Veja: presidenta da Sabesp admite estelionato da água por “ordens superiores”
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Confira abaixo que Alckmin não quer saber de “terceiro turno” contra Dilma (como pregam alguns tucanos). Ele precisa de ajuda federal para que os paulistas não morram de sede:
“Passada a eleição presidencial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira que pedirá ao governo federal recursos financeiros e a desoneração de impostos para enfrentar a atual crise de desabastecimento de água.” (confira a reportagem completa)
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