Do Blog do Zé
O candidato ao Planalto, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-Rede Sustentabilidade) é um disco de uma música só. Não tem nada a dizer ao país e fica nessa toada contra o presidencialismo de coalizão e fazendo promessas que não cumprirá.
Em campanha nesta 5ª feira (ontem) no Rio Grande do Sul, num encontro com prefeitos do Estado,prometeu aumentar em 2% as transferências de impostos para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM);reduzir o número de ministérios; e que, caso se eleja, não vai governar com integrantes do que chamou da “”velha política brasileira”.
“Não vamos governar com Sarney (PMDB), Collor (PTB) e Renan (PMBD). Queremos governar com a sociedade (…)”, enfatizou. Apesar dessas críticas, negou que pretenda governar sem o apoio de peemedebistas. “O PMDB de Simon, Fogaça, Sartori, esse vai estar conosco. O PMDB de gente honrada (…)”, completou. Os peemedebistas citados estavam ao seu lado no encontro com os prefeitos gaúchos.
Campos promete agora fazer o que não fez em Pernambuco
Por que ele não diminuiu as secretarias no governo de Pernambuco e não governou com a sociedade nos oito anos em que foi governador do Estado? Essa dos dois PMDBs, então e mais velha que as alianças que ele fez com o PSDB e o DEM do líder dste partido na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Nos primeiros dias de outubro do ano passado, quando selou a parceria PSB-Rede Sustentabilidade com sua hoje companheira de chapa, a candidata a vice-presidente Marina Silva, o que foi noticiado à época é que Eduardo Campos tinha fechado uma aliança com o deputado Ronaldo Caiado em Goiás e até o tinha chamado para ser seu ministro da agricultura e do agronegócio caso se elegesse. Fechada o acordo com Marina, uma das primeiras iniciativas da nova parceira foi implodir completamente o acordo com Caiado.
Dizer como o governador Eduardo Campos disse ontem aos prefeitos do Sul do país, que o governo federal tem dinheiro para outras coisas e não para as cidades beira a irresponsabilidade. Ou falta de argumento. Ou pior, preguiça ou desalento de candidato que não sobe na pesquisa.
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