João Felício será o primeiro latino-americano a presidir a CSI
Dirigentes das principais sindicais de todo o mundo aprovaram nesta quarta-feira (2), a indicação de João Felício, secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à presidência da Confederação Sindical Internacional (CSI). Felício será o primeiro latino-americano a presidir essa importante central internacional.
O dirigente foi indicado pela CUT, pelas outras duas centrais sindicais brasileiras que participam do Conselho Geral da CSI, Força Sindical e UGT, além de todas as centrais sindicais filiadas das Américas.
A Confederação Sindical Internacional é resultado da fusão da Confederação Internacional de Sindicatos Livres (CIOSL) e da Confederação Mundial do Trabalho (CMT). A CSI é a maior e principal entidade de representação da classe trabalhadora em todo o mundo. Ela congrega 175 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, associados a 311 entidades afiliados em 155 países e territórios.
Participaram da reunião representando o Brasil, além de Felício, o presidente da CUT, Vagner Freitas, o presidente da UGT, Ricardo Patah, o secretário Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, e Carlos Alberto, da Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL). Além de dirigentes de entidades internacionais, como da DGB da Alemanha, AFL-CIO dos EUA, CGT da França, CCOO da Espanha, UNTA de Angola e Kosatu da África do Sul, entre outras.
O Congresso da CSI que vai referendar o nome de João Felício como presidente será realizado nos dias 18 a 23 de maio, em Berlim. Após o Congresso, ocorrerá a reunião do Conselho Geral, quando haverá a eleição do presidente.
LUTA – O professor da rede estadual de ensino de São Paulo, João Felício, já foi presidente e secretário geral da CUT Nacional, e também presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo), maior sindicato da América Latina.
Como presidente da CUT, João Felício liderou manifestações contra a flexibilização da CLT, como a que levou mais de um milhão de militantes às ruas, em março de 2002.
(informações de Marize Muniz, Assessoria de Imprensa da CUT Nacional)
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