Roberto Requião, já sabíamos todos, é homem de coragem. Governador do Paraná, enfrentou a mídia comercial, fortaleceu a TV Pública do Estado, enfrentou a ideologia da privatização a qualquer custo, governou contra a agenda liberal. Foi atacado, com reportagens mentirosas da Globo sobre o porto de Paranaguá. Ficou quieto? Não. Enfrentou a mídia convencional: a Globo e seus aliados locais. Enfrentou e ganhou, nas urnas.
Agora, Requião vai à tribuna e compra a briga contra os monopólios da informação, esses mesmos que são tratados como “aliados” pelo ministro (petista) Paulo Bernardo, das (tele) Comunicações. Requião defendeu Azenha e outros blogueiros que estão sob ataque da velha mídia.
Dia desses, numa reunião de blogueiros, alguém brincava: “está na hora de trazer o Requião pro PT”. Eu diria o contrário: talvez seja preciso levar uma parte do PT para o lado do Requião. O mesmo lado onde já lutaram Brizola, Darcy e outros nacionalistas de esquerda. Homens que não abrem mão de um projeto de Nação.
E esse projeto não se efetivará sem enfrentar o monopólio da informação, controlada no Brasil por “meia dúzia de famílias” – como disse o senador na tribuna do Senado. (Rodrigo Vianna)
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