por Rodrigo Vianna
A oposição brasileira já teve aliados e projetos mais consistentes. Agarra-se agora à inflação e ao tomate. De forma patética.
O tomate, ao que parece, deixará a oposição falando sozinha. É o que leio no Blog do Nassif: preço do tomate cai 43% no CEAGESP.
Não se pode mais contar com o tomate…
Em 2005, a oposição contava com Bob Jefferson.
Em 2006, apostava no delegado Bruno – aquele que, para levar a eleição pro segundo turno, armou a foto com um monte de dinheiro e avisou: “eu quero ver isso no Jornal Nacional”. A Globo deixou de noticiar o acidente da Gol naquela noite, para estampar as fotos do dinheiro no JN. E a eleição foi pro segundo turno,mas aí a oposição morreu abraçada com a Globo e o Alckmin.
Em 2007, veio o “caosaéreo”, e logo a tragédia em Congonhas. Um articulista da “Folha” chamou Lula de “assassino”. Um repórter da Globo foi pra pista do aeroporto e colocou uma moedinha no chão: o objetivo era provar que o governo Lula era o responsável pelo acidente – que matou 200 pessoas. A Globo fracassou, mas o repórter foi recompensado com seguidas promoções.
A popularidade de Lula não parou de crescer, e uma parte do Brasil – inconformada – resolveu sair em passeata por aí, para avisar: “Cansei”.
A turma dos cansados seguiu em campanha:
- ameaça de Apagão;
- Erenice;
- logo veio a ficha falsa de Dilma na primeira página;
- em 2010, a internet foi tomada por boatos sobre “Dilma abortista”;
- e, finalmente, a bolinha de papel – com o perito Molina no JN, para provar o “atentado”contra Serra.
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