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Faltando Teclas

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
O que há de mais requentado ou criado pela mídia. Democracia da informação, GNU/Linux e software livre.

GILMAR MENDES & 'VEJA': A PAUTA DO DESESPERO

26 de Maio de 2012, 21:00, por Saulo Machado - 0sem comentários ainda

Carta Maior; Domingo/27/05/2012

A revista que arrendou uma quadrilha para produzir 'flagrantes' que dessem sustentação a materias prontas contra o governo, o PT, os movimentos sociais e agendas progressistas teve a credibilidade ferida de morte com as revelações do caso Cachoeira.

VEJA sangra em praça pública. Mas na edição desta semana  tenta um golpe derradeiro naquela que é a sua especialidade editorial: um grande escândalo capaz de ofuscar a própria deriva. À falta dos auxilares de Cachoeira, recorreu ao ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, que assumiu a vaga dos integrantes encarcerados do bando para oferecer um 'flagrante'  à corneta do conservadorismo brasileiro.

Desta vez, o alvo foi o presidente Lula. A semanal transcreve diálogos narrados por Mendes de uma inexistente conversa entre ele e o ex-presidente da República, na cozinha do escritório do ex-ministro Nelson Jobim. Gilmar Mendes --sempre segundo a revista-- acusa Lula de tê-lo chantageado com ofertas de 'proteção' na CPI do Cachoeira. Em troca, o amigo do peito de Demóstenes Torres, com quem já simulou uma escuta inexistente da PF (divulgada pelo indefectível Policarpo Jr, de VEJA, a farsa derrubou o diretor da ABI, Paulo Lacerda), deveria operar para postergar o julgamento do chamado 'mensalão'.

Neste sábado, Nelson Jobim, insuspeito de qualquer fidelidade à esquerda, desmentiu cabalmente a versão da revista e a do magistrado. Literalmente, em entrevista ao Estadão, Jobim disse: 'O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão; tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala (não na cozinha); o Lula saiu antes; durante todo o tempo nós ficamos juntos", reiterou.

A desfaçatez perpetrada desta vez só tem uma explicação: bateu o desespero; possivelmente, investigações da CPI tenham chegado perto demais de promover uma devassa em circuitos e métodos que remetem às entranhas da atuação de Mendes e VEJA nos últimos anos. Foram para o tudo ou nada. No esforço para mudar o foco da agenda política e criar um fato consumado capaz de precipitar o julgamento do chamado 'mensalão',jogaram alto na fabricação de  uma crise política e institucional.

O desmentido de Jobim nivela-os à condição dos meliantes já encarcerados do esquema Cachoeira. A  Justiça pode tardar. A sentença da opinião pública não.



Richard Stallman: Patentes são armas das empresas contra o consumidor

25 de Maio de 2012, 21:00, por Saulo Machado - 0sem comentários ainda

 

Stallman e o GNU

“Grandes corporações possuem milhares de registros. Os advogados descobrirão que muitas ideias usadas no software pertencem à companhia e ameaçarão processar o desenvolvedor”, comenta.

O discurso sobre o tema foi além da área de tecnologia. O ativista diz que as patentes são prejudiciais também na área médica e que pessoas morrem em países pobres porque os profissionais não podem pagar pelo uso de alguns recursos. “Tudo que tira o poder do Estado e transfere aos negócios é nocivo para a sociedade e à democracia”, comenta.

Stallman finalizou o evento dizendo que a comunidade geek precisa pensar em uma solução completa para combater o uso de patentes no desenvolvimento de software. “Algumas pessoas pensam apenas em ideias parciais. Um país sem patentes é um local mais seguro”, afirma.

Steve Jobs

O ativista também é conhecido por suas frases polêmicas. Em 2011, Stallman divulgou uma nota em seu site logo após a Apple anunciar a morte do empresário Steve Jobs dizendo que “ninguém merece a morte. Nem Jobs, nem Bill Gates ou mesmo outras pessoas culpadas por fazer mal. Mas merecemos o fim da influência maligna de Steve Jobs na computação”.

Fonte: info



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