O governo de Rodrigo Rollemberg não conseguiu ainda formar uma base de sustentação nem no parlamento, nem na sociedade. A ausência de diálogo é uma marca da atual gestão. Desde o segundo turno da eleição aproximou-se do PSDB do senador Aécio Neves. Nomeou para a secretaria da Fazenda, Leonardo Colombini, ex-secretário do governador tucano de Minas Gerais. Indicou como seu primeiro líder de governo o deputado Raimundo Ribeiro, do PSDB. Compôs a administração com tecnocratas, que tenta lançar como uma nova geração de políticos sob sua tutela.
Vivemos neste primeiro ano de governo um retrocesso de importantes políticas públicas. Os exames de saúde para mulheres realizados pela Carreta da Mulher e as cirurgias na Carreta da Visão deixaram de ser feitos, acarretando um enorme prejuízo para a saúde, principalmente das mais pobres. Vários projetos culturais foram abandonados. Existe um grave desabastecimento de medicamentos nos hospitais e falta crônica de profissionais da área da saúde.
Quer privatizar espaços públicos como o Parque da Cidade, Zoológico, Torre de TV, Rodoviária, estacionamentos públicos e centros culturais. Também foi anunciado estudos para vender a folha de pagamento dos servidores, o que inviabilizaria o BRB. A emissão de licenciamentos e alvarás de forma muito lenta tem causado prejuízos.
Importantes conquistas para os funcionários do GDF estão sob ameaça. O governo tentou anular na justiça diversos avanços negociados entre os trabalhadores e o governo anterior. Não teve sucesso, o TJDFT negou o pedido.
Promessas de campanha foram abandonadas, como a eleição direta para os Administradores Regionais. Até o momento, passados quase um ano das eleições, o governo não enviou projeto de lei para regulamentar o processo de escolha dos administradores.
O que tem feito até o momento é inaugurar obras do governo passado, creches, apartamentos do Minha Casa Minha Vida, Casa da Mulher, como se fossem suas iniciativas.
A ausência de projetos, extrema burocracia e insegurança faz com que a crise entre nós se amplie. A construção civil e o comércio somam 252 mil desempregados. Este número aumenta e não tem perspectivas de solução. Empresários falam em fuga das empresas para outros estados, diante da incapacidade do governo local assumir suas responsabilidades.
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