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Burgos Cãogrino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Embaixada da Venezuela em repúdio a Arnaldo Jabor e a Rede Globo

11 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Nota
Além de desrespeitar os venezuelanos, povo irmão do Brasil, e de proferir acusações sem base nos fatos reais, o comentário de Arnaldo Jabor nesta quinta-feira, 10 de janeiro, no Jornal da Globo, demonstra total desconhecimento sobre a realidade de nosso país.

Existe hoje na Venezuela, graças à decisão de um povo que escolheu ser soberano, um sistema político democrático participativo com amplo respaldo popular, comprovado pela alta participação da população toda vez que é convocada a votar em candidatos a governantes ou a decidir sobre temas importantes para o país. Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, o governo já se submeteu a 16 processos democráticos de consulta popular – entre referendos, eleições ou plebiscitos.

Não nos parece ignorante ou despolitizado um povo que opta por dar continuidade a um projeto político que diminuiu a pobreza extrema pela metade, erradicou o analfabetismo, democratizou o acesso aos meios de comunicação e que combina crescimento econômico com distribuição de renda. Esse povo consciente de seus direitos não se deixa manipular pelas mentiras veiculadas por um setor da mídia corporativa – essa que circula livremente também na Venezuela.

Considerando o alto grau de organização e conscientização da população venezuelana, não são nada menos do que absurdas as acusações feitas por Jabor da existência de um aparato repressor contra o livre pensamento. Na Venezuela, civis e militares caminham juntos no objetivo de garantir a defesa, a segurança e o desenvolvimento da nação. É importante lembrar que se trata do mesmo comentarista que em 11 de abril de 2002, quando a Venezuela sofreu um golpe de Estado que sequestrou seu presidente durante 48 horas, saudou e comemorou este ato antidemocrático, durante comentário feito na mesma emissora, a Rede Globo.
Embaixada da República Bolivariana da Venezuela




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Outros comentários de Arnaldo Jabor sobre a Venezuela











Fonte: Youtube
Imagem: Google (adaptada por este blog)





Venezuelanos prestam juramento, a pedido de Maduro, para defender governo de Chávez

10 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Da Agência Brasil

Milhares de venezuelanos, vestidos de vermelho da cabeça aos pés, juraram pela Constituição que vão defender nas ruas o presidente Hugo Chávez e seu programa de governo. O juramento foi feito nessa quinta-feira (10), a pedido do vice-presidente Nicolás Maduro, que inaugurou o quarto mandato de Chávez com uma grande manifestação. Participaram chanceleres, presidentes e primeiros-ministros de países vizinhos. Sem a presença do presidente reeleito, que continua hospitalizado em Havana (Cuba), o ato foi o primeiro do novo governo.

Dirigindo-se à multidão, reunida em frente ao Palácio Presidencial Miraflores, Maduro leu o juramento, que o povo repetiu. “Juro pela Constituição Bolivariana que defenderei a Presidência do comandante Chávez nas ruas, com a razão, com a verdade, a força e a inteligência de um povo que conseguiu se libertar do domínio da burguesia”, disse Maduro. O vice-presidente aproveitou para denunciar um “complô de setores da direita, para buscar mortes e encher de sangue as ruas da Venezuela, com manifestações que dizem que vão fazer”.

Alguns políticos da oposição venezuelana convocaram uma marcha pacífica para o próximo dia 23, em repúdio à decisão do Tribunal Supremo da Justiça (TSJ), que aceitou o pedido do governo para adiar a posse de Chávez até que ele se recupere e possa voltar ao país. A decisão, anunciada quarta-feira (9), prolonga o atual governo, permitindo a Maduro governar no lugar de Chávez, sem mandato popular. Na Venezuela, somente os candidatos à Presidência disputam eleições. O vice é nomeado pelo presidente eleito – mas Chávez sequer tomou posse.

“Respeitamos e acatamos a decisão do tribunal, mas isso não significa que vamos ficar calados e não vamos continuar nos mobilizando para estabelecer a ordem constitucional perdida”, disse o deputado oposicionista Alfonso Marquina. A marcha foi convocada para coincidir com o 55º aniversário do fim da última ditadura miliar venezuelana. Porém, Maduro, além de assegurar o apoio da Suprema Corte e das Forças Armadas, também buscou legitimar sua posição em nível internacional; na quarta-feira (9), telefonou para a presidenta Dilma Rousseff, que prometeu apoiá-lo.



O presidente do Equador, Rafael Correa, não pôde participar da manifestação porque está em plena campanha para a reeleição, mas manifestou seu apoio por escrito em uma carta lida durante o ato. Estavam presentes na manifestação convocada por Maduro os presidentes do Uruguai, Jose Pepe Mujica; da Nicarágua, Daniel Ortega; e da Bolívia, Evo Morales, além do ex-presidente Fernando Lugo, do Paraguai. O chanceler argentino, Hector Timerman, informou que a presidente Cristina Kirchner estava a caminho de Cuba para visitar Chávez. Ele agradeceu a ajuda financeira dada pelo presidente venezuelano quando a Argentina saía da pior crise de sua história recente.

A grande incógnita agora é se Chávez vai voltar e quando. O presidente foi visto pela última vez em público ha exatamente um mês. Esta é a quarta vez que ele se submete a uma cirurgia, desde que foi diagnosticado com câncer, há 18 meses. “Mas, das outras vezes, mandava mensagens de Cuba, dava um telefonema ou fazia uma teleconferência”, lembra o taxista Gustavo Franco, que não votou em Chávez, apesar de ter mãe e irmão chavistas. “Desta vez, ele não mandou sequer uma mensagem pelo Twitter”.

Jairo Hernandez, como muitos outros militantes de Chávez, diz que vai apoiar Maduro até o presidente reeleito voltar ou decidir o contrário. “O presidente deu instruções muito claras. Antes de embarcar para Cuba, nos pediu para apoiar Maduro caso alguma coisa acontecesse com ele. Vou obedecer”, concluiu.




Fonte: Sul21

Imagens: avn.info, google



Cartunista Latuff sofre por denunciar as atrocidades na Palestina

8 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Latuff e o mito do antissemitismo

Conhecido mundialmente por suas charges em favor do povo palestino, o cartunista brasileiro Carlos Latuff teve seu nome incluído entre os dez maiores antissemitas do globo. A lista foi divulgada no dia 27 de dezembro último pela ONG Simón Wiesenthal. Uma ilustração que criticava o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por aproveitar-se eleitoralmente dos ataques a Gaza em novembro do ano passado lhe valeu a indicação para a terceira colocação. Como o próprio Latuff teria afirmado em seu twitter, não surpreende. “A tentativa de associar críticas ao Estado de Israel com antissemitismo já vem de longe.”

De fato, essa tem sido uma arma para silenciar a oposição às políticas segregacionistas e expansionistas que integram o projeto sionista de colonização de terras palestinas desde sempre. A confusão deliberada entre antissionismo e antissemitismo (discriminação contra semitas) é parte da propaganda israelense para manter o regime de apartheid que tem aprofundado.

Nesse sentido, a injusta inclusão de Latuff é mais uma oportunidade de desmistificar essa falácia, ao que a comunicação independente tem papel fundamental. Mais uma vez se demonstra a atualidade do tema que foi objeto de roda de conversa com o cartunista, promovida pela Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada, durante o Fórum Social Mundial Palestina Livre, em novembro último. Para desconstruir esse discurso ideológico, os espaços de mídia livre são arena importante.

Em sua resposta à ONG Simón Wiesenthal, Latuff denuncia: “A organização, que leva o nome de um célebre caçador de nazistas, sob o argumento da proteção aos direitos humanos e combate ao antissemitismo, promove a agenda da política israelense…” Também em sua página na rede social, ele aponta que sua citação não é por acaso: “É uma estratégia do lobby pró-Israel associar de maneira maliciosa críticas ao Estado de Israel com ódio racial/religioso, numa tentativa de criminalizar a dissidência. Crítica ou mesmo ataque a entidade política chamada Israel não é ódio aos judeus, porque o governo israelense não representa o povo judeu, assim como nenhum governo representa a totalidade de seu povo. Essa não foi a primeira vez, nem será a última que tal incidente acontece, e por entender que tais acusações são orquestradas por quem apoia a colonização da Palestina, seguirei com minha solidariedade ao povo palestino.”

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Cartoons de Latuff




















Judeus, Árabes, Chineses e o Prêmio Nobel

8 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Por Franklin Cunha*


O Ocidente mostra outra vez que é incapaz de pensar historicamente o islã.
Pedro Martínez Montávez, arabista espanhol (1933-)


Quando, alguns amigos judeus me enviam a lista dos homens e mulheres distinguidos pelo prêmio Nobel da Academia Sueca e assinalam que 70% deles são de etnia judaica e raros são árabes, eu lhes dou os parabéns, mas lhes sugiro que deveriam se aprofundar no estudo da história antes de insinuar uma improvável superioridade intelectual daquela grande variedade de etnias que se chama hoje de “ povo judeu”.

Recentemente, uma chuva de insultos fustigou em Israel o historiador Shlomo Sand ao questionar no seu livro “A invenção do povo judeu“, a identidade dos judeus como nação, identidade essa que pretende ser o cimento do estado sionista e racista de Israel. O livro tem sido alvo de polêmica acirrada onde quer que seja lançado. Shlomo Sand, ele mesmo judeu, sugere as bases para uma nova visão do futuro político da “Terra Prometida”. Formula a tese de que os judeus sempre formaram comunidades religiosas e culturais importantes em diversas regiões do mundo, mas não constituem uma nação portadora de uma origem única. O conceito de estado-nação é, portanto posto em xeque, assim como a ideia de ser Israel um estado pertencente aos judeus do mundo todo – aqueles que escolheram outra pátria em vez de retornar à terra de seus ancestrais. Para o autor, o governo de Israel deveria reconhecer seus habitantes, sejam eles israelenses ou palestinos. Publicado em dez línguas, este é um livro questionador, e por isso mesmo necessário, assim como todos os que se propõem lançar novas luzes sobre a História e seus mitos.

Sand, Professor de Historia Contemporânea na Universidade de Tel- Aviv, nega que os judeus constituam um povo com uma origem comum e sustenta que foi uma cultura especifica e não a descendência de uma comunidade arcaica unida por laços de sangue o instrumento principal da fermentação proto- nacional.

Para ele o «Estado judaico de Israel», longe de ser a concretização do sonho nacional de uma comunidade étnica com mais de 4 000 anos, foi tornado possível por uma falsificação histórica criada no século XIX por intelectuais como o jornalista judeu-austríaco Theodor Herzl ( 1860-1904).

Enquanto acadêmicos israelenses insistem em afirmar que os judeus são um povo com um DNA próprio, Sand, baseado numa documentação exaustiva, ridiculariza essa tese sem bases científicas e que produz trágicas reminiscências para quem era “acusado de judeu “ em plena Europa civilizada na primeira metade do século passado. O estranho da teoria dos acadêmicos de Israel é que exatamente eles patrocinem essas teorias raciais. A não ser que seja verdadeira a tese de certo filósofo quando afirma que o assim chamado povo judeu tem uma entranhada tendência para a tragédia.

Na verdade, não existem pontes biológicas entre os antigos habitantes dos reinos da Judéia e de Israel e os judeus do nosso tempo. O estudo de Shlomo Sand é bem fundamentado e demonstra com recentes achados arqueológicos e outros que judeus sefaraditas e askenazis, são uma mescla de muitas etnias que por injunções históricas, através dos tempos, adotaram a religião judaica.
Um pouco de história

No ano de 711 de nossa era, tropas islâmicas oriundas do Norte de África sob o comando do general Tárique, penetraram na península Ibérica. Nos séculos seguintes, os muçulmanos foram alargando suas conquistas e assenhoreando-se do território designado em língua árabe como al-Andalus, o qual governaram por quase oitocentos anos. Nessa época enquanto a Europa atravessava a “era das trevas”, os países da órbita islâmica praticavam e aprimoravam a filosofia, a medicina, a matemática, a arquitetura, a astronomia e a tolerância racial e religiosa. Aportaram aos europeus inúmeros conhecimentos de grande valor como a numeração arábica (com a noção do zero), o astrolábio, procedimentos e instrumentos médicos como a anestesia, a trepanação craniana e o fórcipe obstétrico, foram intermediários de toda a cultura grega tanto a literária com suas magníficas tragédias, além da filosofia e a álgebra, a geometria, a trigonometria de sábios como Aristóteles, Euclides, Hipócrates, Galeno, Sócrates,Platão, Sófocles e enfim de toda a sabedoria helênica. Deve ser mencionado por importante, duas eventualidades. Na Córdoba dos califas existiam setenta bibliotecas que reuniam mais de um milhão de obras e, ainda, que havia dois costumes muçulmanos implantados na Europa e que até hoje não foram integralmente adotados: a tolerância racial e religiosa e o banho diário. Nas casas de arquitetura árabe sempre se encontram um pátio interno ajardinado com um poço. E a belíssima catedral de Santa Maria La Blanca em Toledo, de estilo mudéjar, foi sucessiva e mesmo por vezes simultaneamente mesquita, sinagoga e templo católico. Então, se na época existisse prêmio Nobel, os árabes, como os judeus de hoje, levariam quase todos.

E se retrocedermos aos séculos anteriores de nossa era cristã e mesmo nos séculos posteriores, veremos que os chineses, por exemplo, inventaram e utilizaram sempre com objetivos pacíficos, técnicas e instrumentos que revolucionaram e fizeram progredir o conhecimento humano. Numa retrospectiva sucinta, apenas citaremos algumas das invenções elaboradas nas diversas dinastias que imperaram na China desde tempos imemoriais:
- ábaco
- álcool etílico
- asa delta
- balões
- bússola
- carrinho de mão
- macarrão
- pandorgas
- papel
- pólvora
- sismógrafo
- seda


Assim, também muitos chineses seriam premiados caso o químico e inventor sueco Alfred Nobel (1860-1904) estivesse estipulado no Império do Meio uma quantia monetária anual para atividades científicas e literárias importantes para o progresso humano.

Enfim, remeto meus prezados amigos judeus, ao lúcido e autêntico intelectual Edward W. Said (1935-2003), cidadão palestino-americano que passou a vida lutando pela paz entre árabes e judeus e para sua afirmação:“A maioria das pessoas resiste à ideia de que a identidade humana não é natural nem estável. Sabemos hoje que ela é construída e muitas vezes inventada”.



*Franklin Cunha é médico.





Fonte: Sul21
Imagens: Google



História julgará com dureza quem questionar Israel, afirma Netanyahu

8 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou nesta terça-feira (8), em uma colônia israelense no território ocupado da Cisjordânia, que “a história julgará com dureza” aqueles que comparam Israel com o Irã e a Síria.
“Chamo o mundo todo para tomar nota. A história julgará com dureza os que equiparam a democracia de Israel com os regimes ditatoriais que massacram seu povo e têm armas atômicas de destruição em massa”, disse o premiê.

Em meio a uma campanha para as eleições legislativas, que ocorrem em 22 de janeiro, Netanyahu quis “deixar claro ao mundo” que o perigo não é que Israel “construa bairros em Jerusalém”, e sim o Irã. “O perigo é o Irã, que está construindo armas nucleares. O perigo é o arsenal químico sírio”, afirmou o candidato à reeleição.

A possibilidade de Israel atacar o Irã para frear seu programa nuclear sempre foi motivo de especulação no Oriente Médio, por considerar o programa uma ameça à sua existência e a sua condição de única potencia nuclear na região.

Os Estados Unidos e seus aliados, inclusive Israel, atribuem fins militares ao programa atômico iraniano – o que Teerã nega.


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Ex-chefe de inteligência de Israel acusa Netanyahu de ser obcecado pelo Irã

Shin Bet
O ex chefe do serviço de inteligência doméstico de Israel, o Shin Bet, afirmou que o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu é um líder “pouco confiável” e que ele está “obcecado pelo Irã”. Em entrevista publicada nesta sexta-feira (4) no jornal Yediot Aharonot, Yuval Diskin, que chefiou o Shin Bet de 2005 a 2011, disse que as decisões de Netanyahu são tomadas de modo “temerário e irreflexivo”.

“Netanyahu é assustadiço, volúvel e foge de resposabilidades”, afirmou Diskin. Para ele, existe “uma crise de lideranças e valores” no governo do premiê, assim como um “total desapreço” pelos cidadãos. Segundo Diskin, outros líderes israelenses com que trabalhou, como Isaac Rabin, Simon Peres, Ariel Sharon e Ehud Olmert, “sabiam como colocar o interesse nacional acima de qualquer coisa”.

Na opinião do ex-chefe da inteligência, as atitudes de Netanyahu para com a questão iraniana são reflexo de sua intenção de assegurar para si um lugar na história. “Netanyahu quer ficar na história como alguém que fez algo grande. Já o escutei diminuindo os feitos de seus predecessores e falar que sua missão em relação ao Irã é muito maior”, relembrou Diskin.



Fonte: Sul21
Imagens: Google



Plano para matar presidente do Equador está na agenda da CIA, revela dossiê

4 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Por Redação, com Andes - de Quito


O jornalista chileno Patricio Mery alertou às autoridades equatorianas, nesta sexta-feira, para um plano da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA, na sigla em inglês) para assassinar o presidente do Equador, Rafael Correa. A medida seria em retaliação ao fechamento de uma base dos EUA naquele país, que existiu até 2009, e por dar asilo ao jornalista australiano Julian Assange, diretor do sítio WikiLeaks, na internet.

O repórter apresentou suas pesquisas ao ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, e promoveu uma conferência com jornalistas nesta capital. À agência latino-americana de notícias Andes, Mery revelou detalhes do trabalho de apuração realizado ao longo dos últimos cinco anos.

Sua pesquisa abre várias frentes de investigação e detalha as relações de autoridades chilenas com a CIA. Ele organizou um roteiro que se repete em vários países da região. A agência norte-americana, com o apoio de autoridades do governo chileno, promove a entrada de drogas produzidas no Equador, cerca de 200 quilos de cocaína por mês, a fim de gerar dinheiro sujo: chega no Chile segue para a Europa e os Estados Unidos. Do dinheiro gerado, uma parte permanece no Chile “e me disseram as fontes que este dinheiro é destinado a desestabilizar o governo do presidente Correa”, afirma o jornalista.

Luis Carreno
Mery comprova as informações passadas ao governo equatoriano com uma denúncia, feita no Chile, pelo inspetor Fernando Ulloa, após reunião com ministro do Interior da época, Rodrigo Hinzpeter, ao qual apresentou um dossiê com todos os fatos e nomes dos líderes do PDIs (Polícia de Investigações, na sigla em espanhol) envolvidos com o tráfico de drogas, incluindo Luis Carreno, “que aponto como um agente da CIA e que agora trabalha como inspetor área de Arica e integra o alto comando do PDI. Após a denúncia, a única medida tomada foi afastar o denunciante, Fernando Ulloa, de suas funções.

A apuração do jornalista começou quando ele suspeitou da corrupção nos meadros policiais de seu país e um agente da Agência Nacional de Inteligência (ANI) confirmou-lhe que a droga serviria para abastecer financeiramente um plano de desestabilização do presidente Correa, por dois motivos: o líder equatoriano havia fechado a base de Manta e concedido asilo a Julian Assange, que pode ser condenado a morte se for extraditado de Londres, onde se encontra, para os EUA, por vazar informações de segurança nacional sobre os norte-americanos. A partir dessa perspectiva Correa tornou-se também um alvo da CIA. A agência, com base em Langley, no Estado da Virgínia, atua em paralelo ao governo dos EUA e aplica suas próprias regras nas ações daquele país em território estrangeiro.

No relatório entregue ao governo equatoriano, Mery afirma que algumas fontes lhe permitiram revelar seus nomes:

– Minhas fontes são: Hector Guzman, Fernando Ulloa, um terceiro membro da Polícia de Investigações que prefiro não revelar ainda seu nome porque sua vida está em perigo no Chile e há uma quarta fonte, que é o agente da ANI.Reúno também documentos histórico e fatos devidamente checados, como a reunião com o ministro Rodrigo Hinzpeter, que atualmente é o ministro da Defesa no meu país – relatou.


O ministro Hinzpeter esteve envolvido em quatro “armações” no Chile: no primeiro caso, que o liga diretamente com a CIA, um paquistanês chamado Saif Khan é chamado à embaixada dos EUA e dizem que vão lhe arranjar um emprego. Eles o deixaram trancado em um quarto e, ato seguinte, entra Grupo de Operações Especiais da Polícia (OGPE, na sigla chilena) e o levam preso.


– O homem não sabia de nada, é paquistanês e espero que saiba falar Inglês. Ele é acusado de ter traços de TNT (explosivos), ou seja, como se tivesse entrado com uma bomba na embaixada. A operação foi coordenada por um agente da CIA chamado Stanley Stoy, que ordena à polícia de investigações para que faça uma incursão na casa de Saif Khan, o que é irônico, porque a Polícia Nacional não pode receber ordens de um policial estrangeiro. Em seguida, descobriu-se que o jovem Saif Khan não tinha nada a ver com o que o estavam acusando, mas a parafernália serviu para mostrar como o país auxilia os EUA na luta contra o terrorismo no mundo. No Chile, temos um quadro onde podemos ver que as autoridades mais altas estão ligadas à CIA e à extrema-direita norte-americana – disse.

Rubén Ballesteros
Um outro escândalo denunciado a Portiño mostra que Rubén Ballesteros, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o juiz que participou dos conselhos de guerra da ditadura de Augusto Pinochet e ordenou o fuzilamento de prisioneiros.

– Ele é acusado de violação dos Direitos Humanos e mantém ligações estreitas com a direita dos EUA – acusa o jornalista.
Sabas Chahuán
Ainda segundo o relatório de Mary, Sabas Chahuán, procurador-geral da República (PGR), quem deve investigar os crimes no país, “tem uma relação estreita com o FBI através de um acordo firmado com os EUA, depois da prisão de Saif Khan”. De acordo com documentos apresentandos pelo jornalista, com base na prisão arbitrária foi criado um programa chamado LEO, o qual permite que os norte-americanos obtenham qualquer informação acerca dos cidadãos chilenos.


– E tudo o que o FBI sabe, a CIA sabe também – presume.

Chahuán teria recebido ordens da Embaixada dos EUA no Chile para criar essas “armações”, denuncia Mary.

Com tudo o que eu disse, mais o que disseram as fontes e provam os documentos e fatos, há uma estrutura que nos permite dizer que a CIA coordena as políticas daquele país com o exterior – garantiu.

Drogas contra o socialismo

As ligações entre a CIA e o governo chileno, segundo as denúncias, permitem que a agência norte-americana monitore a situação política no pais vizinho. No Equador, o presidente é socialista e tem um dos mais altos índices de aprovação popular.

Nossas fontes afirmam que a droga traficada para fora do Chile destina-se a desestabilizar ou até matar o presidente Correa. Por quê? Porque quando um presidente passa em um mês de 60% de aprovação pública para 80%, de acordo com pesquisas divulgadas nesta quinta-feira, e reúne todas as condições para vencer as eleição no Equador, a única maneira de tirá-lo do caminho é por meio de um assassinato – afirmou.


Obama e Sebastian Piñera
Embora não acuse diretamente o governo do presidente Barack Obama de participar do plano para matar um colega sul-americano, “parece uma atitude muito suspeita da CIA e temos as provas que definem as relações entre a CIA e o governo do meu país. O presidente Sebastián Piñera é filho de José Piñera, que foi embaixador do Chile nos Estados Unidos. Ele também é irmão de José Piñera, que foi ministro do (ditador Augusto) Pinochet”.


Em 1980, lembrou, “o presidente Piñera faliu o Banco de Talca. Ele era gerente e promoveu um imenso desfalque. Devia estar preso. Nada foi investigado sobre a participação da CIA neste episódio, mas a informação que temos é que o presidente Piñera foi retirado do país por quase um ano, para que não precisasse enfrentar a Justiça. O pai do presidente sempre teve laços estreitos com os EUA e com a CIA”.

– Temos agora todos os elementos que mostram pelo menos 90% de possibilidade da existência de um processo de desestabilização permanente contra o presidente Correa, por ele fechar a base de Manta e dar asilo a Julian Assange. Mas isso, na realidade, não é uma questão política, e sim, comercial, porque a CIA tráfica de drogas, e faz isso através do PDI chileno, e você diz um nome, Luis Carreno, quando se chega ao bolso de um empresário, um empreendedor, mesmo ilegal, ele fica chateado e busca vingança – esclarece.

Mery acredita que haja um esquema em que CIA desestabiliza os governos, uma semana antes de tomarem posse.

– Foi o caso do presidente Salvador Allende. Eles mataram o comandante-em-chefe, René Schneider. Este crime foi perpetrado pela CIA, segundo telegramas revelados, nos quais há uma conversa entre Richard Nixon e Henry Kissinger, que assume total responsabilidade pela morte de Schneider – disse Mery à agência de notícias.

Mídia corrompida

No relatório do jornalista consta também a entrega de US$ 3 milhões ao jornal El Mercurio, do empresário Agustín Edwards Eastman, como pagamento pela cobertura favorável às “armações” realizadas pela agência de inteligência norte-americana.

– Durante a ditadura, o jornal disse que não havia desaparecidos, negou que os direitos humanos tenham sido violados e agora, todos os dias publica notas e matérias contra os presidentes Correa e Hugo Chávez, da Venezuela – constata.

Arturo Herrera
Mery também aponta o fato de o ex-chefe do PDI, Arturo Herrera estar ligado a um caso de pedofilia, como um cliente de uma rede de exploração sexual infantil.


Posteriormente, ele foi nomeado vice-chefe da Interpol. Como uma pessoa acaba de ser acusado de pedofilia e assume como vice-diretor da Interpol? – questiona.

Herrera, segundo o dossiê entregue ao governo equatoriano, “foi contratado para desestabilizar o governo de Hugo Chávez. Como fez isso? Armando uma série de histórias para vincular Chávez às FARC. Em seguida, ligam Correa às Farc para, finalmente, envolver o Partido Comunista do Chile, especialmente Guillermo Teillier e Lautaro Carmona, os deputados chilenos que disseram ter ligações com membros das FARC. Esse é o mesmo roteiro utilizado na Venezuela, Equador e Chile”.

Mery convidado pelo ministro Ricardo Patiño, em uma visita oficial, para a entrega do relatório.

– O que ele vai fazer com essa informação é uma atribuição do governo equatoriano. Eu confio no julgamento do chanceler. Depois de nos conhecermos, ele lançou uma nota no Twitter para dar maior peso ao que lhe havia dito. Então, eu entendo que é uma questão sensível e levada a sério – concluiu.




Fonte: Correio do Brasil, retirado do Gilson Sampaio
Imagens: Google



Cerca entre Israel e Egito ficará pronta em três meses, diz governo israelense

3 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



A cerca que demarcará a fronteira entre Israel e o Egito está prestes a ficar pronta. As autoridades israelenses querem evitar o trânsito de imigrantes e palestinos, além de mercadorias consideradas ilegais com destino à Palestina. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a cerca terá 5 metros de altura e 230 quilômetros de extensão.


A cerca é construída com arame farpado e tem dispositivos de vigilância eletrônica. A previsão é que em três meses sejam concluídos os 14 quilômetros que restam da cerca. No próximo dia 25, haverá eleições parlamentares em Israel. Para analistas políticos, a construção da cerca atende às reivindicações dos considerados extremistas.


De acordo com as autoridades israelenses, o objetivo também é impedir ações de membros de organizações que se opõem à política israelense de ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
Netanyahu disse que sua meta é o “compromisso com a segurança de Israel”. Argumento semelhante foi utilizado por ele para a construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Os assentamentos são condenados pela presidenta Dilma Rousseff e por parte da comunidade internacional.



Fonte: Sul21



Os 100 mais ricos do mundo ganharam US$ 241 bilhões em 2012

1 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Com efeitos avassaladores sobre a população mundial desde sua eclosão, em setembro de 2008, a crise econômica foi bastante positiva em 2012 para os bilionários do planeta, conforme revela resumo anual da agência Bloomberg, publicado hoje (2).

As 100 pessoas mais ricas do mundo ganharam US$ 241 bilhões no ano que passou, ou, de acordo com comparação feita pelo jornal Publico.es, tudo o que a Espanha – um dos países mais atingidos pela crise – gastou com aposentadorias, desemprego, saúde e benefícios sociais em 2012. Todas as fortunas juntas somam agora US$ 1,9 trilhão.


Carlos Slim
No topo da lista da Bloomberg está o magnata mexicano Carlos Slim, com uma fortuna avaliada em US$ 75,2 bilhões. As receitas de suas empresas de telecomunicação, imobiliárias e as ações em grupos de comunicação cresceram 21,6% no ano passado.

Slim, que é proprietário da Telmex, o que lhe dá o monopólio das comunicações no México, tem também numerosos negócios na Espanha. Em 2011, o milionário se tornou um dos sócios privados mais importantes do CaixaBank e em 2012 passou a ser acionista majoritário do time de futebol Real Oviedo Club.

John Catsimaditis
De acordo com a publicação, somente 16 dos 100 maiores magnatas do mundo tiveram perdas no ano passado. Na verdade, como escreveu à Bloomberg em um e-mail com seu Blackberry, deitado em uma espreguiçadeira nas Bahamas, John Catsimaditis, proprietário do Red Apple Group INC, "esse foi um ano estupendo para os bilionários".

Alwaleed bin Talal Al Saud -----  Lee Shau Kee 
O saudita Alwaleed bin Talal Al Saud e o chinês Lee Shau Kee engrossaram seus imensos patrimônios em 65,2% e 42,4%, respectivamente.
Amancio Ortega

A publicação afirma que o espanhol Amancio Ortega, de 76 anos, fundador do grupo têxtil Inditex, do qual faz parte a rede Zara, foi o bilionário que mais aumentou sua fortuna em 2012, com ganho de US$ 22,5 bilhões ao longo 2012, até atingir um total de US$ 57,5 bilhões – aumento de 63% em relação ao ano anterior.


Bill Gates
O antes homem mais rico do mundo, Bill Gates, continua sendo o número dois da lista, a exemplo de anos anteriores. O cofundador da Microsoft aumentou sua fortuna em 12,6% e conta com um patrimônio de US$ 62,7 bilhões. Entre os primeiros 40 da relação da Bloomberg, somente a empresária do ramo da mineração, Gina Rinehart, viu seu patrimônio encolher.

Warren Buffett
O quarto lugar é de Warren Buffett, investidor do mercado financeiro, que desde o começo da crise pediu sanções legais contra banqueiros e solicitou ao presidente Barack Obama várias vezes para que subisse os impostos das grandes fortunas. "Claro que há luta de classes. Nós, os ricos, a começamos e estamos ganhando”, afirmou. Buffett tem um patrimônio de US$ 47,9 bilhões.

Sheldon Adelson
Também está na lista, na colocação 23, Sheldon Adelson, magnata dos cassinos e um dos principais financiadores da campanha do candidato republicanos à Presidência dos EUA, Mitt Romney. Com uma fortuna de US$ 22,7 bilhões, Adelson aumentou o patrimônio em 14,2% no último ano






Fonte: Vermelho
Imagem: Google