Massacre extrai choro e ira na ONU contra EUA
31 de Julho de 2014, 16:01 - sem comentários aindaOrganização das Nações Unidas divulga que 80% dos 1,4 mil mortos por ataques de Israel na Faixa de Gaza são civis; porta-voz que atuava em hospital no qual 20 crianças foram mortas, ontem, em razão de bombardeios israelenses, cai em prantos durante entrevista à tevê Al Jazira; "Não somos burocratas sem coração", disse Christopher Gunness; em Nova York, alta comissária para Direitos Humanos denuncia apoio militar maciço do governo de Barack Obama para o regime do louco Benjamin Netanyahu; "Os EUA não apenas fornecem armamento pesado, como gastaram 1 bilhão de dólares no sistema antifoguetes de Israel, proteção que os civis de Gaza não têm", lembrou Navi Pillay; proteção de Obama a Netanyahu é indefensável moral e eticamente; vídeo.
A dramaticidade do massacre imposto pelo regime de Benjamin Netanyahu à população civil da faixa de Gaza cresce a cada dia. Nesta quinta-feira 31, a ONU divulgou oficialmente que 80% dos mais de 1,5 mil mortos entre os palestinos são civis, entre adultos e crianças. O morticínio entre palestinos vai despertando reações diferentes entre os executivos da ONU encarregados de estabelecer um cessar-fogo duradouro. Vai das lágrimas pelo que está acontecendo à ira contra o apoio dos Estados Unidos ao regime de Benjamin Netanyahu.
Em entrevista à rede de televisão árabe Al Jazira, Christopher Gunness, porta-voz da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) caiu em lágrimas ao falar sobre o ataque, ontem, a uma escola usada pela ONU para abrigar palestinos. Pelo menos 20 pessoas morreram ali, a maioria crianças, e mais de cem ficaram feridas. A posição da escola para refugiados foi passada nada menos que 17 vezes para os militares de Israel, que, ainda assim, atingiram o alvo reconhecidamente civil.
— Eu acho que isso mostra que não somos apenas burocratas sem coração da ONU, nós temos coração, e, algumas vezes, eles quebram — disse.
A escola da ONU no campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, foi atingida por pelo menos três projéteis. Mais de três mil pessoas estavam no local no momento do ataque. Outra escola já havia sido alvo de bombardeio no dia 24 de julho, em Beit Hanun, matando cerca de 15 palestinos.
Do ponto de ético e moral, os Estados Unidos não têm como se livrar da responsabilidade pelo massacre praticado pelo governo israelense sobre os palestinos. Em Nova York, nesta quinta-feira 31, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou o governo de Barack Obama por dar armamento ao exército israelense e não fazer o suficiente para deter a ofensiva contra a Faixa de Gaza.
- Os Estados Unidos têm influência sobre Israel e deveriam fazer mais para parar as mortes, para que as partes em conflito dialoguem", disse Pillay em entrevista coletiva. "Eles não só fornecem a Israel artilharia pesada usada em Gaza, mas gastou quase US$ 1 bilhão para proteger o país contra os foguetes palestinos. Uma proteção que os civis de Gaza não têm", prosseguiu ela.
- Os Estados Unidos também deveriam fazer mais para acabar com o bloqueio aos territórios ocupados. Deveria fazer mais para acabar com os assentamentos. Lembremos que os Estados Unidos votam contra, tanto no Conselho de Direitos Humanos como no Conselho de Segurança, todas as resoluções que condenam o bloqueio e os assentamentos".
O bombardeio a uma instalação da ONU foi criticada pelo governo norte-americano nesta quinta-feira. "O bombardeio a uma instalação da ONU que está abrigando civis inocentes que estão fugindo da violência é totalmente inaceitável e totalmente indefensável", afirmou o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest a jornalistas.
Abaixo, vídeo com a emocionada entrevista do porta-voz Christopher Gunness:
Fonte: 247
Um porta voz da UNRWA em Gaza não consegue finalizar sua fala enquanto descreve um ataque cruel contra palestinos em um mercado de Al shija'ah.
31 de Julho de 2014, 13:57 - sem comentários ainda![]() |
Ataque de Israel ao Mercado de Shujaiya em Gaza / Foto Palestinian News Network |
Um porta voz da UNRWA em Gaza não consegue finalizar sua fala enquanto descreve um ataque cruel contra palestinos em um mercado de Al shija'ah.
Ele sobreviveu ao massacre.
A ONU não tem como maquiar mais nada.
A realidade está aí, impressa no choro sofrido deste homem.
Enquanto isso a mídia sionista continua dizendo que a "guerra" é contra tuneis.
Tentam justificar a qualquer custo o HOLOCAUSTO PALESTINO.
Nem quem é calejado em missões humanitárias suporta mais tanta BARBÁRIE de Israel.
Assista ao vídeo:
Como Israel ‘noticia’ os próprios crimes de guerra
31 de Julho de 2014, 13:20Por Patrick Cockburn*
Do Counterpunch
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Mark Regev |
Os porta-vozes israelenses já têm muito trabalho tentando explicar como os israelenses assassinaram mais de 1.000 palestinos em Gaza, a maioria dos quais civis, em comparação com apenas 3 civis mortos em Israel por foguetes e fogo de morteiro do Hamás. Mas pela televisão e pelo rádio e pelos jornais, porta-vozes do governo israelense hoje, como Mark Regev, parecem menos enroladores e menos agressivos que predecessores, que eram muito mais visivelmente indiferentes ao número de palestinos mortos.
Há pelo menos uma boa razão para esse ‘aprimoramento’ das capacidades de Relações Públicas dos porta-vozes de Israel. A julgar pelo que se os veem dizer, já estão trabalhando conforme um estudo feito por profissionais, bem pesquisado e confidencial, sobre como influenciar a mídia e a opinião pública nos EUA e na Europa.
Redigido pelo especialista em pesquisas e estrategista político dos Republicanos, Dr. Frank Luntz, aquele estudo foi encomendado há cinco anos por um grupo chamado “The Israel Project” [Projeto Israel], que mantém escritórios nos EUA e em Israel, para ser usado “por todos que estão na linha de frente da guerra midiática a favor de Israel”.
Cada uma das 112 páginas do folheto é marcada com “proibido distribuir ou publicar” [orig.“not for distribution or publication”], e é fácil entender por quê. O relatório Luntz – oficialmente intitulado “Dicionário de Linguagem Global do Projeto Israel 2009” [orig. “The Israel project’s 2009 Global Language Dictionary[1]] vazou quase imediatamente para Newsweek Online, mas até hoje só muito raramente mereceu atenção, e sua verdadeira importância ainda mão foi devidamente considerada.
Deveria ser leitura obrigatória para todos, sobretudo para jornalistas interessados em conhecer a política de Israel, por causa da lista de “Faça/diga X” e “Nunca faça/diga Y” dirigida aos porta-vozes de Israel.
Aquelas duas listas são altamente iluminadoras para que se compreenda a distância imensa que separa o que funcionários e políticos israelenses pensam e creem, e o que eles dizem; o que eles dizem é modelado por pesquisa mantida ativa minuto a minuto, para detalhar o que os norte-americanos desejam ouvir. Com certeza, nenhum jornalista deveria arriscar-se a entrevistar qualquer porta-voz de Israel sem conhecer muito bem aquele manual e ter-se preparado para contra-perguntar sobre os muitos temas – e sempre com as mesmas palavras e frases – que se ouvem hoje da boca do Sr. Regev e seus colegas.
O panfleto é cheio de saborosos conselhos sobre como eles devem modelar suas respostas, para diferentes audiências. Por exemplo, o estudo diz que
“os norte-americanos aceitam que ‘Israel tem direito a ter fronteiras defensáveis’. Mas Israel não tem vantagem alguma em definir com precisão que fronteiras são essas. Evitem falar em fronteiras em termos de pré- ou pós-1967, porque isso só faz relembrar aos norte-americanos o passado militar de Israel. Essa expressão prejudica os israelenses, sobretudo no campo da esquerda. Por exemplo, o apoio da direita israelense a fronteiras defensáveis cai de 89% para menos de 60% sempre que vocês falam em termos de 1967.”
E quanto ao direito de retorno dos refugiados palestinos que foram expulsos ou fugiram em 1948 e nos anos seguintes, e que nunca mais puderam retornar às próprias casas e terras? Aqui, o Dr. Luntz é muito sutil nos conselhos que dá aos porta-vozes israelenses; diz que
“o direito de retorno é questão difícil para que os israelenses falem dela com eficácia, porque praticamente toda a linguagem israelense soa muito semelhante à fala de ‘separados, mas iguais’ dos racistas segregacionistas dos anos 1950s e dos defensores do Apartheid nos anos 1980s. De fato, os norte-americanos não gostam, não acreditam nisso e não aceitam o conceito de ‘separados, mas iguais’.”
Assim sendo, como devem os porta-vozes enfrentar questões que até o manual considera ‘difíceis’? Recomendam que a coisa seja chamada de “demanda” – porque os norte-americanos detestam gente que faz demandas. O manual ensina:
“Digam portanto: ‘os palestinos não estão satisfeitos com o estado que têm. Agora, estão demandando mais territórios dentro de Israel.”
Outras sugestões para resposta israelense efetiva incluem dizer que o direito de retorno deve ser item de um acordo final “algum dia, no futuro”.
O Dr Luntz observa que os norte-americanos em geral temem qualquer imigração em massa para dentro dos EUA, “portanto falem sempre de ‘imigração palestina em massa para dentro de Israel’ –, e os norte-americanos sempre rejeitarão a ideia. Se mais nada funcionar, digam que a volta dos palestinos faria ‘descarrilhar o esforço para alcançar a paz’”.
O relatório Luntz foi redigido logo depois da Operação Chumbo Derretido em dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, quando morreram 1.387 palestinos e nove israelenses.
Um capítulo inteiro é dedicado a “isolar o Hamás, apoiado pelo Irã, como obstáculo à paz.” Infelizmente, agora, quando está em curso a Operação Fio Protetor, iniciada dia 6 de junho de 2014, e nova matança de palestinos, há um problema grave para a propaganda de Israel, porque o Hamás está rompido com o Irã por causa da guerra na Síria e está completamente sem contato com Teerã. Só reataram relações amistosas há poucos dias – e por causa da invasão israelense.
Muitos dos conselhos do Dr Luntz tratam do tom e do modo de expor o pensamento de Israe0l. Diz que é absolutamente crucial mostrar vastíssima simpatia pelos palestinos:
“Os persuasíveis [sic] não dão importância ao que você saiba, até que se convençam de que você lamenta muito, do fundo do coração, toda a situação. Mostre empatia PELOS DOIS LADOS!”
Isso provavelmente explica por que tantos porta-vozes israelenses vão praticamente às lágrimas quando falam do sofrimento dos palestinos bombardeados por bombas e mísseis israelenses.
Em frase escrita em negrito, sublinhada e toda em maiúsculas, o Dr Luntz diz que os porta-vozes ou líderes políticos israelenses NÃO DEVEM, NÃO PODEM, nunca, de modo algum, justificar “o massacre deliberado de mulheres e crianças inocentes”, e devem reagir agressivamente contra qualquer voz que acuse Israel por tal crime. Vários porta-vozes israelenses esforçaram-se muito para seguir esse conselho na 5ª-feira passada, quando 16 palestinos foram mortos num abrigo da ONU em Gaza.
Há uma lista de palavras e frases a serem usadas e uma lista de palavras e frases a serem evitadas. Há de tudo: “O melhor meio, o único meio, para alcançar paz duradoura, é alcançar respeito mútuo.” O mais importante é que o desejo de paz de Israel com os palestinos tem de ser sempre enfatizado, porque é o que os norte-americanos mais querem que aconteça. Mas se se observarem pressões para que Israel realmente faça alguma paz, a pressão deve ser imediatamente reduzida; nesse caso, os israelenses devem dizer:
“um passo de cada vez, um dia depois do outro” – expressões que serão facilmente aceitas como “abordagem de bom senso, para a equação ‘deem-nos A terra, que lhes damos a paz’.”
O Dr Luntz cita como exemplo de “pegada israelense muito eficaz” a seguinte frase: “Quero muito particularmente falar às mães palestinas que perderam seus filhos. Nenhum pai ou mãe deveria ter de enterrar suas crianças.”
O estudo admite que o governo israelense não quer, de fato, qualquer solução de dois estados, mas diz que isso não pode ser declarado publicamente, porque 78% dos norte-americanos são favoráveis àquela solução. Devem-se enfatizar sempre as muitas esperanças de que os palestinos progridam economicamente.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é citado com elogios, por ter dito que “já é hora de alguém perguntar ao Hamás: o que, afinal, estão fazendo para melhorar a vida de seu povo?!” A hipocrisia, aí, é inacreditável: é Israel, com os sete anos de bloqueio econômico que impõe a Gaza, quem reduziu Gaza ao estado de pobreza e miséria em que vive hoje.
Em todos os casos e ocasiões, o modo como porta-vozes israelenses apresentam os fatos é planejado para dar a norte-americanos e a europeus a impressão de que Israel desejaria muito a paz com os palestinos e estaria disposta a ceder para chegar à paz. Todas as evidências, e também o Manual do Dr. Luntz, sugerem que tudo aí, são mentiras. Embora não tenha sido requisitado ou produzido com essa finalidade, poucos estudos mais reveladores foram jamais escritos sobre a Israel contemporânea, em tempos de guerra e paz.
[1] Pode ser lido (ing.) em http://www.docstoc.com/docs/8303274/The-Israel-Projects-2009-Global-Language-Dictionary [NTs].
*Patrick Oliver Cockburn é um jornalista irlandês, correspondente no Oriente Médio desde 1979.
Fonte: Sul21
Imagens: Google
Como Israel ‘noticia’ os próprios crimes de guerra
31 de Julho de 2014, 13:20 - sem comentários aindaPor Patrick Cockburn*
Do Counterpunch
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Mark Regev |
Os porta-vozes israelenses já têm muito trabalho tentando explicar como os israelenses assassinaram mais de 1.000 palestinos em Gaza, a maioria dos quais civis, em comparação com apenas 3 civis mortos em Israel por foguetes e fogo de morteiro do Hamás. Mas pela televisão e pelo rádio e pelos jornais, porta-vozes do governo israelense hoje, como Mark Regev, parecem menos enroladores e menos agressivos que predecessores, que eram muito mais visivelmente indiferentes ao número de palestinos mortos.
Há pelo menos uma boa razão para esse ‘aprimoramento’ das capacidades de Relações Públicas dos porta-vozes de Israel. A julgar pelo que se os veem dizer, já estão trabalhando conforme um estudo feito por profissionais, bem pesquisado e confidencial, sobre como influenciar a mídia e a opinião pública nos EUA e na Europa.
Redigido pelo especialista em pesquisas e estrategista político dos Republicanos, Dr. Frank Luntz, aquele estudo foi encomendado há cinco anos por um grupo chamado “The Israel Project” [Projeto Israel], que mantém escritórios nos EUA e em Israel, para ser usado “por todos que estão na linha de frente da guerra midiática a favor de Israel”.
Cada uma das 112 páginas do folheto é marcada com “proibido distribuir ou publicar” [orig.“not for distribution or publication”], e é fácil entender por quê. O relatório Luntz – oficialmente intitulado “Dicionário de Linguagem Global do Projeto Israel 2009” [orig. “The Israel project’s 2009 Global Language Dictionary[1]] vazou quase imediatamente para Newsweek Online, mas até hoje só muito raramente mereceu atenção, e sua verdadeira importância ainda mão foi devidamente considerada.
Deveria ser leitura obrigatória para todos, sobretudo para jornalistas interessados em conhecer a política de Israel, por causa da lista de “Faça/diga X” e “Nunca faça/diga Y” dirigida aos porta-vozes de Israel.
Aquelas duas listas são altamente iluminadoras para que se compreenda a distância imensa que separa o que funcionários e políticos israelenses pensam e creem, e o que eles dizem; o que eles dizem é modelado por pesquisa mantida ativa minuto a minuto, para detalhar o que os norte-americanos desejam ouvir. Com certeza, nenhum jornalista deveria arriscar-se a entrevistar qualquer porta-voz de Israel sem conhecer muito bem aquele manual e ter-se preparado para contra-perguntar sobre os muitos temas – e sempre com as mesmas palavras e frases – que se ouvem hoje da boca do Sr. Regev e seus colegas.
O panfleto é cheio de saborosos conselhos sobre como eles devem modelar suas respostas, para diferentes audiências. Por exemplo, o estudo diz que
“os norte-americanos aceitam que ‘Israel tem direito a ter fronteiras defensáveis’. Mas Israel não tem vantagem alguma em definir com precisão que fronteiras são essas. Evitem falar em fronteiras em termos de pré- ou pós-1967, porque isso só faz relembrar aos norte-americanos o passado militar de Israel. Essa expressão prejudica os israelenses, sobretudo no campo da esquerda. Por exemplo, o apoio da direita israelense a fronteiras defensáveis cai de 89% para menos de 60% sempre que vocês falam em termos de 1967.”
E quanto ao direito de retorno dos refugiados palestinos que foram expulsos ou fugiram em 1948 e nos anos seguintes, e que nunca mais puderam retornar às próprias casas e terras? Aqui, o Dr. Luntz é muito sutil nos conselhos que dá aos porta-vozes israelenses; diz que
“o direito de retorno é questão difícil para que os israelenses falem dela com eficácia, porque praticamente toda a linguagem israelense soa muito semelhante à fala de ‘separados, mas iguais’ dos racistas segregacionistas dos anos 1950s e dos defensores do Apartheid nos anos 1980s. De fato, os norte-americanos não gostam, não acreditam nisso e não aceitam o conceito de ‘separados, mas iguais’.”
Assim sendo, como devem os porta-vozes enfrentar questões que até o manual considera ‘difíceis’? Recomendam que a coisa seja chamada de “demanda” – porque os norte-americanos detestam gente que faz demandas. O manual ensina:
“Digam portanto: ‘os palestinos não estão satisfeitos com o estado que têm. Agora, estão demandando mais territórios dentro de Israel.”
Outras sugestões para resposta israelense efetiva incluem dizer que o direito de retorno deve ser item de um acordo final “algum dia, no futuro”.
O Dr Luntz observa que os norte-americanos em geral temem qualquer imigração em massa para dentro dos EUA, “portanto falem sempre de ‘imigração palestina em massa para dentro de Israel’ –, e os norte-americanos sempre rejeitarão a ideia. Se mais nada funcionar, digam que a volta dos palestinos faria ‘descarrilhar o esforço para alcançar a paz’”.
O relatório Luntz foi redigido logo depois da Operação Chumbo Derretido em dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, quando morreram 1.387 palestinos e nove israelenses.
Um capítulo inteiro é dedicado a “isolar o Hamás, apoiado pelo Irã, como obstáculo à paz.” Infelizmente, agora, quando está em curso a Operação Fio Protetor, iniciada dia 6 de junho de 2014, e nova matança de palestinos, há um problema grave para a propaganda de Israel, porque o Hamás está rompido com o Irã por causa da guerra na Síria e está completamente sem contato com Teerã. Só reataram relações amistosas há poucos dias – e por causa da invasão israelense.
Muitos dos conselhos do Dr Luntz tratam do tom e do modo de expor o pensamento de Israe0l. Diz que é absolutamente crucial mostrar vastíssima simpatia pelos palestinos:
“Os persuasíveis [sic] não dão importância ao que você saiba, até que se convençam de que você lamenta muito, do fundo do coração, toda a situação. Mostre empatia PELOS DOIS LADOS!”
Isso provavelmente explica por que tantos porta-vozes israelenses vão praticamente às lágrimas quando falam do sofrimento dos palestinos bombardeados por bombas e mísseis israelenses.
Em frase escrita em negrito, sublinhada e toda em maiúsculas, o Dr Luntz diz que os porta-vozes ou líderes políticos israelenses NÃO DEVEM, NÃO PODEM, nunca, de modo algum, justificar “o massacre deliberado de mulheres e crianças inocentes”, e devem reagir agressivamente contra qualquer voz que acuse Israel por tal crime. Vários porta-vozes israelenses esforçaram-se muito para seguir esse conselho na 5ª-feira passada, quando 16 palestinos foram mortos num abrigo da ONU em Gaza.
Há uma lista de palavras e frases a serem usadas e uma lista de palavras e frases a serem evitadas. Há de tudo: “O melhor meio, o único meio, para alcançar paz duradoura, é alcançar respeito mútuo.” O mais importante é que o desejo de paz de Israel com os palestinos tem de ser sempre enfatizado, porque é o que os norte-americanos mais querem que aconteça. Mas se se observarem pressões para que Israel realmente faça alguma paz, a pressão deve ser imediatamente reduzida; nesse caso, os israelenses devem dizer:
“um passo de cada vez, um dia depois do outro” – expressões que serão facilmente aceitas como “abordagem de bom senso, para a equação ‘deem-nos A terra, que lhes damos a paz’.”
O Dr Luntz cita como exemplo de “pegada israelense muito eficaz” a seguinte frase: “Quero muito particularmente falar às mães palestinas que perderam seus filhos. Nenhum pai ou mãe deveria ter de enterrar suas crianças.”
O estudo admite que o governo israelense não quer, de fato, qualquer solução de dois estados, mas diz que isso não pode ser declarado publicamente, porque 78% dos norte-americanos são favoráveis àquela solução. Devem-se enfatizar sempre as muitas esperanças de que os palestinos progridam economicamente.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é citado com elogios, por ter dito que “já é hora de alguém perguntar ao Hamás: o que, afinal, estão fazendo para melhorar a vida de seu povo?!” A hipocrisia, aí, é inacreditável: é Israel, com os sete anos de bloqueio econômico que impõe a Gaza, quem reduziu Gaza ao estado de pobreza e miséria em que vive hoje.
Em todos os casos e ocasiões, o modo como porta-vozes israelenses apresentam os fatos é planejado para dar a norte-americanos e a europeus a impressão de que Israel desejaria muito a paz com os palestinos e estaria disposta a ceder para chegar à paz. Todas as evidências, e também o Manual do Dr. Luntz, sugerem que tudo aí, são mentiras. Embora não tenha sido requisitado ou produzido com essa finalidade, poucos estudos mais reveladores foram jamais escritos sobre a Israel contemporânea, em tempos de guerra e paz.
[1] Pode ser lido (ing.) em http://www.docstoc.com/docs/8303274/The-Israel-Projects-2009-Global-Language-Dictionary [NTs].
*Patrick Oliver Cockburn é um jornalista irlandês, correspondente no Oriente Médio desde 1979.
Fonte: Sul21
Imagens: Google
Soldados dos EUA e da Europa são vistos na Faixa de Gaza
30 de Julho de 2014, 12:07 - sem comentários aindaEntidade denuncia 6 mil soldados estadunidenses, canadenses e europeus na Faixa de Gaza lutando ao lado do exército israelense contra os palestinos
Fontes palestinas dizem que a medida está sendo tomada porque muitos israelenses se recusam a lutar no campo de batalha e as autoridades são obrigadas a substituí-los pelos estrangeiros. 53 soldados de Israel morreram desde o começo da ofensiva contra Gaza. Enquanto do lado palestino, ao menos 1.191 pessoas foram mortas além de mais de 6300 feridas.
“Crime contra a humanidade”
Vinte e quatro médicos europeus que estão em Gaza lançaram uma carta aberta descrevendo os ataques de Israel de “um crime contra a humanidade”.
“Solicitamos aos nossos colegas que denunciem a agressão de Israel. Estamos combatendo a propaganda do governo que transforma o massacre pela denominada ‘agressão defensiva’. A realidade é que se trata de uma agressão cruel com duração e intensidade ilimitadas”, diz a carta que também reforça que a maioria dos alvos israelense são civis inocentes.
Os médicos também denunciam que Gaza está sendo bloqueada, e os feridos não podem buscar socorro em hospitais fora da região, além do acesso a comida e medicamentos ser limitado.
“Israel está insultando nossa humanidade, inteligência e dignidade. Os médicos que tentam viajar para Gaza, não conseguem chegar por conta de bloqueios”, denunciam.
Recém nascidos
Outro aspecto pouco conhecido da ofensiva israelense em Gaza é a morte de bebês abandonados na região, já que recém-nascidos não podem ser levados pelos seus pais para um local seguro.É o caso da maternidade do hospital Shifa, onde três bebês dividem a mesma incubadora. A falta de energia e de mantimentos nos hospitais fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitasse um “corredor humanitário” para tratar dos feridos.
Fonte: Pragmatismo Politico
Israelense defende o estupro de palestinas
30 de Julho de 2014, 11:42 - sem comentários ainda![]() |
Mordechai Kedar defende o estupro de mulheres palestinas |
“A única coisa que vai deter um atacante suicida é saber que, se ele puxar o gatilho, sua irmã será estuprada”, disse o ex-membro da inteligência militar de Israel Mordechai Kedar; para ele, seria uma “medida efetiva para amedrontar os combatentes desse povo”
Do Pragmatismo Político - O ex-membro da inteligência militar de Israel, o Dr. Mordechai Kedar, defendeu que estuprar as mulheres palestinas seria uma “medida efetiva para amedrontar os combatentes desse povo.” Kedar, que serviu durante 25 anos esse setor, ainda disse que “a única coisa que vai deter um atacante suicida é saber que, se ele puxar o gatilho, sua irmã será estuprada”.
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Mordechai Kedar |
Atualmente, Kedar é investigador do Centro Begin-Sadat para Estudos Estratégicos da Universidad de Bar-Ilan. Além disso, o ex-militar também é diretor do “Israel Academia Monitor”, um centro que policia os acadêmicos das universidades israelenses. Segundo as agências de notícias estrangeiras, esse centro é conhecido por “perseguir as pessoas que não obedecem as diretrizes do governo de Israel.”
Tal resposta foi dada em uma entrevista ao programa de rádio Hakol Diburim, da Rádio Israel Bet. As informações são do portal Livre Pensamento.
Atualmente, Kedar é investigador do Centro Begin-Sadat para Estudos Estratégicos da Universidad de Bar-Ilan. Além disso, o ex-militar também é diretor do “Israel Academia Monitor”, um centro que policia os acadêmicos das universidades israelenses. Segundo as agências de notícias estrangeiras, esse centro é conhecido por “perseguir as pessoas que não obedecem as diretrizes do governo de Israel.”
Fonte: Brasil 247
Israelitas cantam «Amanhã não há escola! Já não há lá mais crianças! Gaza é um cemitério!»
29 de Julho de 2014, 0:04-
Por António Santos
- Depois de uma deputada israelita declarar que todas as mães israelitas devem ser assassinadas, depois dos seus académicos apelarem à violação das mulheres palestinianas, depois das fotografias de israelitas a assistir a bombardeamentos a comer pipocas como se estivessem no cinema, chega-nos um vídeo de cidadãos israelitas a cantar e a celebrar a morte das crianças de Gaza.
Eis um pouco da letra, que nos explica em primeira mão porque é que Israel não tem o direito de existir:
«Olé, olé, olé-olé-olé
Amanhã em Gaza não há escola
Já lá não há mais crianças!
Amanhã em Gaza não há escola
Já lá não há mais crianças!
Olé, olé, olé-olé-olé
Eu odeio-te, Zoabi
Eu odeio todos os árabes.
Oh-oh-oh-oh
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!»
Eu odeio-te, Zoabi
Eu odeio todos os árabes.
Oh-oh-oh-oh
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!»
Israelitas cantam «Amanhã não há escola! Já não há lá mais crianças! Gaza é um cemitério!»
29 de Julho de 2014, 0:04 - sem comentários aindaPor António Santos
Depois de uma deputada israelita declarar que todas as mães israelitas devem ser assassinadas, depois dos seus académicos apelarem à violação das mulheres palestinianas, depois das fotografias de israelitas a assistir a bombardeamentos a comer pipocas como se estivessem no cinema, chega-nos um vídeo de cidadãos israelitas a cantar e a celebrar a morte das crianças de Gaza.
Eis um pouco da letra, que nos explica em primeira mão porque é que Israel não tem o direito de existir:
«Olé, olé, olé-olé-olé
Amanhã em Gaza não há escola
Já lá não há mais crianças!
Amanhã em Gaza não há escola
Já lá não há mais crianças!
Olé, olé, olé-olé-olé
Eu odeio-te, Zoabi
Eu odeio todos os árabes.
Oh-oh-oh-oh
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!»
Eu odeio-te, Zoabi
Eu odeio todos os árabes.
Oh-oh-oh-oh
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!
Gaza é um cemitério!»
Alemanha: ouro depositado nos EUA “sumiu” !!!
28 de Julho de 2014, 19:34Alemanha desiste de plano para repatriar seu ouro dos EUA. O Fed roubou ouro da Alemanha. Recusou a devolução pedida pelo Bundesbank, o Banco Central da Alemanha.
Após dois anos de lutas diplomáticas e escândalos financeiros envolvendo o “Fed-Banco Central (Reserva Federal) dos EUA”, a Alemanha desistiu de suas tentativas de repatriar seu ouro depositado nos EUA para casa. A fim de se salvar do escândalo (ou simplesmente roubo), o Bundesbank emitiu uma declaração oficial que destaca a sua “confiança” em seus parceiros, os banqueiros norte americanos de New York…
Alemanha desiste de plano para repatriar seu ouro dos EUA
Fed roubou ouro da Alemanha. Recusou a devolução pedida pelo Bundesbank, o Banco Central da Alemanha.
Veja o vídeo:
Veja o vídeo:
Depois de uma campanha de mídia longa e difícil, o Bundesbank superou sua relutância inicial e exigiu uma repatriação completa de todas as barras depositadas no valor aproximado de US$ 141 bilhões pertencentes à reserva nacional de ouro da Alemanha (São 1.536 toneladas métricas de ouro).
A reação do Fed foi extremamente grosseira e demonstrando irritação com a questão do “ouro alemão”, que tornou-se um dos problemas mais difíceis nas relações diplomáticas entre EUA e a Alemanha. Cada atraso e todas as desculpas inventadas pelo Fed, a Reserva (Bco Central) Federal dos EUA, fez com que a campanha na Alemanha para a repatriação do ouro ficasse ainda mais forte, levando a uma desconfiança ainda mais profunda entre as partes envolvidas no “negócio”.
Finalmente, foi dito pelo Fed ao Bundesbank que ele vai ter o seu ouro de volta somente daqui a MAIS seis anos (em 2020 apenas), mostrando claramente que o cartel bancário central dos EUA fez algo nefasto com o metal que lhe foi confiado em salvaguarda. Muito provavelmente, o ouro alemão ou foi vendido (portanto roubado da Alemanha) há muito tempo ou foi dado em “garantia hipotecária” durante a negociação dos bancos americanos em derivativos de ouro. De acordo com a Bloomberg, depois de repatriar apenas 5 toneladas de ouro, a Alemanha desistiu de continuar pressionando o Fed.
A Bloomberg citou Norbert Barthle, o porta-voz do orçamento para o partido democrata cristão de Merkel no parlamento da Alemanha, que disse que “os norte americanos estão cuidando bem de nosso ouro. Objetivamente, não há absolutamente nenhuma razão para desconfiança”.
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O Deputado republicano Ron Paul esta tão preocupado com as reservas legais de ouro do governo dos EUA e de que o Federal Reserve esta escondendo a verdade sobre as reservas americanas de ouro, que ele apresentou um projeto de lei no final de 2010 para forçar uma auditoria externa nesses dois orgãos que detém o ouro dos EUA, mas que posteriormente foi derrotado em votação na Câmera dos deputados pelas forças que sustentam o regime de Barack H. Obama. Quando diretamente questionado pelos repórteres se ele acreditava que não havia mais ouro em Fort Knox ou na Reserva Federal, o deputado Ron Paul deu a resposta incrível, “Eu acho que é uma possibilidade”. |
Os críticos apontam que há uma série de razões muito objetivas para desconfiança total. Uma dessas razões é que nunca houve uma auditoria alemã ou independente sobre a existência do ouro alemão em Nova York ou Londres.
Além disso, o Bundesbank nunca foi capaz de fornecer uma razão para a falta de auditorias, alegando que ele armazena ouro “apenas com os bancos centrais da “mais alta reputação internacional” e, portanto, uma auditoria independente não é necessária.
- http://thoth3126.com.br/eua-barras-de-ouro-falsas-em-fort-knox/
- http://thoth3126.com.br/o-ouro-dos-eua-nao-existe-mais/
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Acima: Fort Knox é uma pequena cidade americana e base do Exército dos Estados Unidos, localizada no estado de Kentucky, ao longo do rio Ohio. Ela abriga importantes unidades de treinamento e comando de recrutamento do exército, o Museu George S. Patton, em homenagem ao general da II Guerra Mundial e o United States Bullion Depository, (Depósito de Ouro dos Estados Unidos) pelo qual o lugar é mais conhecido, como depósito de grande parte do ouro guardado pelo governo do país. |
A decisão de suspender as tentativas de repatriação suportam as características de uma concessão política para Washington. É muito provável que na longa guerra de Berlim para reaver o seu metal precioso, o país vai se arrepender desta decisão porque suas chances de nunca mais recuperar o controle do seu ouro agora estão muito próximas de zero.
No entanto, ainda há alguma esperança para a recuperação do ouro alemão. Horas depois de Bloomberg publicar a história sobre a Alemanha finalmente desistir suas tentativas de repatriação do metal, Peter Boehringer, o líder da campanha “repatriar o nosso ouro”, divulgou um comunicado, chamando a publicação da peça da Bloomberg como “um artigo de “não-notícia” com um título errado, com estranhos entrevistados, notícia velha, e com uma abordagem ideológica claramente apologética”.
Ele também disse que a luta para trazer de volta o ouro alemão que deveria existir depositado no Fed-Bco Central Reserva Federal dos EUA, vai continuar.
{n.t. O QUE OS CHINESES DESCOBRIRAM: Aproximadamente 20 anos atrás (em torno de 1994) – durante a administração Bill Clinton [acho que Robert Rubin, o senhor Alan Greenspan e Lawrence Summers participaram] – entre 1,3 e 1,5 milhões de barras de tungstênio pesando 400 onças-oz foram supostamente produzidas por uma empresa muito hightech, uma refinaria sofisticada dos EUA [foram refinadas mais de 16 milhares de toneladas métricas]. Posteriormente 640 mil destas barras de tungstênio receberam seus chapeamento de ouro e foram enviadas à FORT KNOX como se fossem ouro puro e permanecem lá até hoje… - Saiba muito mais.}
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Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Alemanha: ouro depositado nos EUA “sumiu” !!!
28 de Julho de 2014, 19:34 - sem comentários aindaAlemanha desiste de plano para repatriar seu ouro dos EUA. O Fed roubou ouro da Alemanha. Recusou a devolução pedida pelo Bundesbank, o Banco Central da Alemanha.
Após dois anos de lutas diplomáticas e escândalos financeiros envolvendo o “Fed-Banco Central (Reserva Federal) dos EUA”, a Alemanha desistiu de suas tentativas de repatriar seu ouro depositado nos EUA para casa. A fim de se salvar do escândalo (ou simplesmente roubo), o Bundesbank emitiu uma declaração oficial que destaca a sua “confiança” em seus parceiros, os banqueiros norte americanos de New York…
Alemanha desiste de plano para repatriar seu ouro dos EUA
Fed roubou ouro da Alemanha. Recusou a devolução pedida pelo Bundesbank, o Banco Central da Alemanha.
Veja o vídeo:
Veja o vídeo:
Depois de uma campanha de mídia longa e difícil, o Bundesbank superou sua relutância inicial e exigiu uma repatriação completa de todas as barras depositadas no valor aproximado de US$ 141 bilhões pertencentes à reserva nacional de ouro da Alemanha (São 1.536 toneladas métricas de ouro).
A reação do Fed foi extremamente grosseira e demonstrando irritação com a questão do “ouro alemão”, que tornou-se um dos problemas mais difíceis nas relações diplomáticas entre EUA e a Alemanha. Cada atraso e todas as desculpas inventadas pelo Fed, a Reserva (Bco Central) Federal dos EUA, fez com que a campanha na Alemanha para a repatriação do ouro ficasse ainda mais forte, levando a uma desconfiança ainda mais profunda entre as partes envolvidas no “negócio”.
Finalmente, foi dito pelo Fed ao Bundesbank que ele vai ter o seu ouro de volta somente daqui a MAIS seis anos (em 2020 apenas), mostrando claramente que o cartel bancário central dos EUA fez algo nefasto com o metal que lhe foi confiado em salvaguarda. Muito provavelmente, o ouro alemão ou foi vendido (portanto roubado da Alemanha) há muito tempo ou foi dado em “garantia hipotecária” durante a negociação dos bancos americanos em derivativos de ouro. De acordo com a Bloomberg, depois de repatriar apenas 5 toneladas de ouro, a Alemanha desistiu de continuar pressionando o Fed.
A Bloomberg citou Norbert Barthle, o porta-voz do orçamento para o partido democrata cristão de Merkel no parlamento da Alemanha, que disse que “os norte americanos estão cuidando bem de nosso ouro. Objetivamente, não há absolutamente nenhuma razão para desconfiança”.
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O Deputado republicano Ron Paul esta tão preocupado com as reservas legais de ouro do governo dos EUA e de que o Federal Reserve esta escondendo a verdade sobre as reservas americanas de ouro, que ele apresentou um projeto de lei no final de 2010 para forçar uma auditoria externa nesses dois orgãos que detém o ouro dos EUA, mas que posteriormente foi derrotado em votação na Câmera dos deputados pelas forças que sustentam o regime de Barack H. Obama. Quando diretamente questionado pelos repórteres se ele acreditava que não havia mais ouro em Fort Knox ou na Reserva Federal, o deputado Ron Paul deu a resposta incrível, “Eu acho que é uma possibilidade”. |
Os críticos apontam que há uma série de razões muito objetivas para desconfiança total. Uma dessas razões é que nunca houve uma auditoria alemã ou independente sobre a existência do ouro alemão em Nova York ou Londres.
Além disso, o Bundesbank nunca foi capaz de fornecer uma razão para a falta de auditorias, alegando que ele armazena ouro “apenas com os bancos centrais da “mais alta reputação internacional” e, portanto, uma auditoria independente não é necessária.
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No entanto, ainda há alguma esperança para a recuperação do ouro alemão. Horas depois de Bloomberg publicar a história sobre a Alemanha finalmente desistir suas tentativas de repatriação do metal, Peter Boehringer, o líder da campanha “repatriar o nosso ouro”, divulgou um comunicado, chamando a publicação da peça da Bloomberg como “um artigo de “não-notícia” com um título errado, com estranhos entrevistados, notícia velha, e com uma abordagem ideológica claramente apologética”.
Ele também disse que a luta para trazer de volta o ouro alemão que deveria existir depositado no Fed-Bco Central Reserva Federal dos EUA, vai continuar.
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