Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar.

 Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo.

Ande ao meu lado, para podermos caminhar juntos."

Tela cheia
 Feed RSS

Burgos Cãogrino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Mais uma vez, um risco de golpe na Venezuela

19 de Novembro de 2013, 21:13, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Os movimentos de solidariedade devem estar prontos para combater a ofensiva imperialista e midiática, e usar todo seu poder de mobilização para que não ocorra uma guerra.


Por Thomas de Toledo - Secretário Geral do Cebrapaz

O que a oposição venezuelana está fazendo é um crime, com objetivos claros de obter dividendos nas eleições de 8 de dezembro. Desde 1998, com a vitória do presidente Chávez, os oposicionistas seguem perdendo todos os pleitos. Apesar das monumentais derrotas eleitorais, eles tentaram por diversas vezes promover golpes de Estado, apoiados e financiados, pelos Estados Unidos. Agora, experimentam a tática de desabastecer o país, proibindo a entrada de alimentos e de bens de primeira necessidade nos supermercados, algo muito parecido ao que antecedeu ao golpe contra Salvador Allende no Chile em 1973.

Misteriosamente, os voos para Caracas até o dia das eleições praticamente desapareceram (tente você mesmo procurar um, de qualquer lugar do mundo, e verá a quase nula disponibilidade de assentos). Na ausência de observadores internacionais no processo eleitoral, basta a oposição alegar fraude generalizada para que se fabrique uma crise de legitimidade no país. Considerando que a mídia venezuelana e internacional trabalha a serviço do imperialismo, a divulgação dos fatos será invertida da mesma forma como ocorre hoje na Síria. Em pouco tempo, pode-se criar o caldo para um golpe e, na medida em que isto afete as importações de petróleo aos Estados Unidos, o pretexto há tempos procurado para a tão sonhada "mudança de regime" estará dado.

Ocorre que a Revolução Bolivariana tem um profundo enraizamento popular e conta com fortes bases políticas. Por mais que a oposição tenha dinheiro e apoio militar estadunidense, a situação pode se deteriorar para uma guerra civil. Assim, a Venezuela do século XXI se tornaria a Espanha da década de 1930. Isto comprometeria todas as conquistas e avanços na integração latino-americana, obtidas na última década.

Os movimentos de solidariedade devem estar prontos para combater a ofensiva imperialista e midiática, e usar todo seu poder de mobilização para que não ocorra uma guerra. Vale lembrar que circunstâncias suspeitas rondam a morte de Chávez que, segundo o governo do país, existem provas prestes a serem reveladas de ele ter sido envenenado. Quando algumas pessoas alegaram essa possibilidade acerca da morte de Arafat, foram ridicularizados, mas o laudo final de cientistas suíços confirmou o uso de plutônio para envenenar o líder palestino.

O imperialismo sabe muito bem quem são seus inimigos, e por isto estejamos a postos para evitar mais este conflito.




Fonte: CebraPaz



Internacionalização do Yuan, abertura da Arábia Saudita, explosão da UE:

19 de Novembro de 2013, 20:16, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

OS TRÊS ÚLTIMOS SUSTENTÁCULOS DO DÓLAR  ENTRAM EM COLAPSO




por GEAB 

"Era noite e a chuva caía. Enquanto caía era chuva, mas depois de caída era sangue". Estas palavras de Edgar Allan Poe [1] aplicam-se às mil maravilhas ao lento processo de deslocação mundial agora em curso, em que todos os acontecimentos aparentemente anódinos ("a chuva") combinam-se para minar os fundamentos do sistema internacional que está moribundo ("o sangue"). Se este processo é lento, se estes acontecimentos podem parecer anódinos, é paradoxalmente porque a crise atual é a primeira crise sistêmica verdadeiramente mundial: bem mais profunda que a de 1929, ela afecta todos os países e aflige o núcleo do sistema. Quando a de 1929 foi uma crise de adolescência da nova potência mundial, os Estados Unidos, a que vivemos atualmente corresponde aos últimos dias de um condenado – e este condenado é a super-potência que se conhece desde 1945. Mas toda a organização do mundo está construída em torno dos Estados Unidos e ninguém tem interesse em que ela se afunde antes de estar completamente desligado. Trata-se portanto, para todos, de se afastar suavemente salvaguardando as aparências habituais a fim de assegurar um transição sem sobressaltos, o que explica a lentidão do krach em curso.

É de certa forma como os pais que tentam sair do quarto do seu bebé na ponta dos pés para evitar que ele acorde e se ponha a berrar: o bebé é o dólar e os pais são indignos uma vez que saem para abandoná-lo.

A China é mestra nesta arte, mas vêem-se por toda parte outros países que abandonam progressivamente os Estados Unidos de maneira mais ou menos subtil, como por exemplo a Arábia Saudita [2] . Para a União Europeia, quase o último bastião americanista fora dos EUA, a tarefa é mais árdua. Nossa equipe antecipa que as eleições europeias de 2014, em que a ascensão das direitas extremistas e das forças eurocéticas é inevitável, conduzirão a uma explosão do quadro atual da UE com a possibilidade de a Eurolândia revitalizar-se em sua substituição. Analisamos em pormenor o caso europeu neste número do GEAB.

Internacionalização acelerada do Yuan que vem descredibilizar mais um pouco o papel central do dólar, perda do apoio saudita que era uma peça mestra no edifício do petrodólar e perda do bastião americanista da UE substituído pela Eurolândia que, apoiando-se sobre o Euro [NR] , constitui uma nova ameaça para os Estados Unidos: três dos últimos apoios essenciais da potência americana desaparecerão em 2014, prosseguindo insidiosamente a convulsão mundial.

Os Estados Unidos fizeram a aposta de que, sendo demasiado doloroso transpor a barreira potencial [3] entre o status quo e o mundo de amanhã, os países, apesar de terem tudo a ganhar com uma nova organização do mundo, não passarão o Rubicão. É por exemplo o caso da China com a sua montanha de dólares em reserva que não valerão grande coisa se ela se mexer demasiado ostensivamente; ou ainda a Arábia Saudita que perderá um grande cliente e uma segurança garantida se se desprender dos Estados Unidos. Salvo se se tratar nem mais nem menos de um cálculo frio de custos/benefícios e, para numerosos atores, os benefícios já começam a ultrapassar os custos. Segundo o LEAP/2020, a aposta americana já está perdida.

Plano do artigo completo:

1. A Oeste, nada de novo
2. A impossível reativação dos EUA
3. Tudo se volta contra os Estados Unidos
4. Arábia Saudita:   Abertura de um país fechado
5. Internacionalização do Yuan
6. Fractura Leste/Oeste
7. 2014: Resolução da questão norte-coreana pelos BRICS
8. A Europa está morta, viva a Europa!
9. Europa de antes, Europa de depois
10. Emergência de contra-sistemas

Apresentamos neste comunicado público extractos das partes 1, 2 e 8.

A OESTE, NADA DE NOVO [4] 

Os mercados podem estar contentes. Janet Yellen, que em Janeiro sucederá a Ben Bernanke à testa do Fed, sugeriu que deseja continuar o programa de flexibilidade quantitativa do seu antecessor (QE3) [5] . Ela certamente não tem outra opção uma vez que a ilusão dos Estados Unidos ainda de pé não se sustenta senão graças a este programa que também permitiu relançar artificialmente tanto o mercado imobiliário como os mercados financeiros, ou financiar o governo americano a baixo custo.

Mas apenas os mercados celebram a notícia. Os países estrangeiros perguntam-se quando as bolhas exportadas pelo Fed vão cessar, como isso vai poder acabar, como deixar de depender dos Estados Unidos e, se ainda não desligaram suficientemente suas economias, quais serão as repercussões internas. A sociedade civil já sabe que os "benefícios" da QE nunca chegam até ela [6] :   como se a totalidade de um New Deal por ano [7] fosse absorvida unicamente pelos mercados e não beneficiasse a população. E a economia real pergunta-se quando as taxas de juro vão poder subir outra vez para um valor normal a fim de que os investidores sejam novamente estimulados a financiar verdadeiros projetos graças uma remuneração não nula.

Do lado do Fed, nada de novo portanto. Nada de novo tão pouco quanto aos problemas do país que se acumulam e se agravam. Os jornais de referência [8]já falam de fome nos Estados Unidos; os crimes estão em aumento constante desde há dois anos [9] ; o consumo de droga explode [10] ; apesar das reduções orçamentais que forçam prisões a libertarem seus prisioneiros [11] , há mais presos nos Estados Unidos do que engenheiros ou professores do secundário (ver figura abaixo); apesar dos números oficiais encorajadores, o desemprego em massa continua [12] ; as infraestruturas são sacrificadas [13] ; a investigação científica já não é financiada corretamente [14] , etc.

[...]



A RETOMADA IMPOSSÍVEL DOS EUA 

Os problemas dos Estados Unidos na realidade não podem ser resolvidos no quadro atual pois o país encontra-se face a um dilema:   se a economia começar a recuperar-se, o Fed deve travar seu programa de apoio, mas então será o pânico nos mercados como se viu em Setembro, o que interromperá a retomada...

Mais genericamente, se um mínimo de verdadeiro crescimento ocorrer nos EUA, a montanha de dólares impressos pelo Fed e exportador para os países emergentes vai retornar em parte aos Estados Unidos para aproveitar a sorte inesperada, provocando uma forte inflação e matando a retomada no ovo. [22]Estas "oscilações" entre esperança e desespero vão portanto continuar enquanto a crise é enfrentada com as ferramentas do mundo de antes, ou até que um choque venha recordar a situação catastrófica. Pois não é a QE que vai salvar a economia, uma vez que os seus melhores resultados são manter artificialmente em vida zumbis econômicos e inchar bolhas financeiras.


A EUROPA ESTÁ MORTA, VIVA A EUROPA [42] 

Resolução dos conflitos, comércio, finanças... vê-se pois que o fosso se aprofunda no Ocidente. Entretanto, à imagem desta nova rota da seda que liga a Ásia e a Europa, esta última ainda pode saltar a tempo no mundo de amanhã se chegar a cortar o cordão umbilical com os Estados Unidos, após as eleições de 2014 que servirão como detonador.

Ascensão das direitas extremistas e dos partidos eurocéticos, défice democrático, peso do lobbies e afastamento dos cidadãos, centralização bruxelense, burocracia e tecnocracia... a União Europeia morre [43] . Segundo a nossa equipe, as eleições europeias de 2014 vão provocar a explosão do quadro atual a UE e iniciar uma repolitização da União, a começar por um grande debate sobre o futuro da Europa. Esta recolocação em causa já começou, com os Verdes por exemplo apresentam candidatos comuns em todo o território da UE [44] , iniciando assim uma "verdadeira" eleição europeia, ou com os partidos socialistas que pressionam o candidato muito sério Martin Schultz à testa da Comissão Europeia. [45]

Mas segundo o LEAP/2020, esta refundação, se for conseguida, tomará tempo, muito tempo, e a verdadeira oportunidade para uma UE democrática é portanto a eleição de 2019. Analisamos longamente o destino da Europa na secção Telescópio.

Ora, esta União Europeia que morre é a Europa inspirada e infiltrada pelos interesses americanos. É a Europa reduzida a um vasto mercado comum que deve ampliar-se sem cessar. É a Europa que se inclina diante da Monsanto e que a remete aos Estados membros [46] , deixando assim o campo livre à multinacional americana. Esta camuflagem das políticas anglo-saxónicas, esta terceira muleta americana, afunda-se. Mas estas decisões ditadas pelo primo americano passam cada vez mais dificilmente [47] . Um outro exemplo é dado pela adesão da Turquia à UE, escolhida pela agenda americana e não pelos cidadãos europeus e nem pelos turcos [48] :  já difícil, esta estará condenada definitivamente quando partidos de extrema-direita irromperem no Parlamento Europeu em 2014.

Mas o continente não esperará por 2019 para se reorganizar e a questão refere-se à forma que assumirá a Europa de amanhã. Enquanto isso, como veremos na secção Telescópio, a Eurolândia tem a capacidade de construir um projecto político que virá preencher o vazio deixado pela União Europeia. [...]

15/Novembro/2013

Notas: 

1 Extraído de "Silence", 1837.

2 Algo inconcebível antes...

3 Em física, esta noção designa um obstáculo que uma partícula não pode transpor senão quando ela ter energia suficiente.

4. Título de um romance de Erich Maria Remarque (1929).

5 Fonte: Business Insider , 13/11/2013.

6 Ler o artigo edificante "Confessions of a Quantitative Easer" ( Wall Street Journal, 11/11/2013) ou sua tradução em francês em les-crises.fr .

7 As despesas do New Deal são estimadas em 50 mil milhões de dólares no total entre 1933 e 1940 (fonte: Forbes ). Coma inflação, esta quantia representa cerca de 850 a 900 mil milhões de dólares actuais (cf. US inflation calculator , quando o Fed injecta 1020 mil milhões de dólares por ano, ou seja, mais de um New Deal por ano. Ver também Answers.com .
Entretanto, deve-se contextualizar este números uma vez que o QE3 representa 6% do PIB enquanto na época os 50 mil milhões do New Deal representam cerca de 50% do PIB (repartidos ao longo de 8 anos, ou seja, igualmente 6% por ano).

8 "America's new hunger crisis", MSNBC (30/10/2013). Ver também Reuters , 12/09/2013.

9 Fonte: Time , 24/10/2013.

10 Fonte: Bloomberg , 13/11/2013.

11 Fonte: por exemplo CBS , 27/02/2013.

12 Fontes: CNS News (22/10/2013), ZeroHedge (08/11/2013).

13 Fonte: Business Insider , 01/11/2013.

14 Fontes: ThinkProgress (30/08/2013), The Tech (07/05/2013), etc. Mesmo o prestigioso MIT é fortemente afectado: Boston Globe , 20/05/2013.

[...]

22 Ler a respeito a análise de Andy Xie, Caixin (05/11/2013).

[...]

42 Referência à fórmula "o rei está morto, viva o rei!" pronunciada inicialmente na sucessão de Carlos VI em 1422. Fonte: Wikipedia .

43 É interessante constatar que todas as "uniões" (União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos) estão em graves dificuldades; em particular, a escolha deste nome reflete princípios de governação que não estão mais adaptados à nossa época em que uma governação descentralizada em rede torna-se imperativa para gerir os grandes blocos regionais.

44 Fonte: EUObserver , 11/11/2013.

45 Fonte: Huffington Post , 10/10/2013.

46 Fonte: Die Zeit , 06/11/2013.

47 Assim, o milho da Monsanto mencionado acima teria ainda de ser bloqueado por numerosos países.

48 Apenas 20% dos europeus e 44% dos turcos pensam que a integração da Turquia seria "uma coisa boa" Hurriyet , 19/09/2013). Enquanto Hillary Clinton em Novembro de 2010 dizia : "the United States [...] support the membership of Turkey inside the EU. [...] We don't have a vote, but if we were a member, we would be strongly in favor of it".

[NR] Parece absurdo dizer que a recuperação da dita Eurolândia após a derrocada da UE possa apoiar-se no Euro. O mais provável é que seja a derrocada do Euro a arrastar a da UE. 

[*] Global Europe Anticipation Bulletin.


O original encontra-se em www.leap2020.eu/... 

Este comunicado público encontra-se em http://resistir.info 


Fonte: Somos todos Palestinos





USAID - Erro revela planos dos EUA para derrubar governo de Cuba

18 de Novembro de 2013, 21:25, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Erro revela planos dos EUA para derrubar governo cubano

A Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) revelou a existência de um programa subversivo de seis milhões de dólares contra Cuba. Informação foi conhecida devido a um erro ao usar uma linha desprotegida para enviar documentos para diplomatas estadunidenses em Havana. O plano era parte da campanha semiclandestina para derrubar o regime comunista.

O Material detalha que a entidade lançou em julho passado a iniciativa SOL-OAA-13-000110 e pelo menos 20 ONGs solicitaram fundos para o programa que consistia em treinar dissidentes de Cuba nos próximos três anos, com um recurso de US$ 6 milhões. O objetivo era oferecer oportunidades para os adversários da revolução viajarem para o exterior, onde adquiririam habilidades técnicas em uma "série de áreas consideradas importantes para o desenvolvimento da democracia e da sociedade civil" cubana , em clara subversão da ordem política.

No documento vazado, de mais de 200 páginas, havia a história completa do trabalho anterior realizado pela agência em programas pró-democracia em Cuba, e os nomes de alguns candidatos a receber treinamento, além dos locais onde poderiam ser treinados.

Ao tomar conhecimento do fato, a Usaid alegou que não aconteceu nada de ruim, argumentando que o governo dos EUA nunca classificou programas pró-democracia em Cuba como secretos e sequer confidenciais: "O programa para Cuba da Usaid não tem nada classificado, nós simplesmente o executamos de uma forma discreta para ajudar a garantir a proteção de todos os envolvidos", disse Karl Duckworth, porta-voz da Usaid.

Mas os próprios documentos da agência destacam preocupações de segurança relacionadas com o programa: "dada a natureza do regime cubano e a suscetibilidade política do programa da Usaid, a agência não pode ser responsabilizada por qualquer prejuízo ou inconveniência sofrida por indivíduos que viajam para a ilha com fundos da Usaid", diz um contrato da agência.

O erro

Em setembro, os funcionários da Usaid avisaram os candidatos aos US$ 6 milhões que suas solicitações haviam sido enviadas a diplomatas em Havana por uma linha não codificada.

No fim de agosto, os funcionários da agência chamaram os candidatos para dar a notícia de que todas as propostas foram enviadas na linha não codificada. Na ocasião, um funcionário mencionou ser possível que o “governo de Cuba tenha visto todas as propostas”. Ainda assim nenhum aspirante retirou sua postulação. Mas, após várias semanas, cada um recebeu uma carta de rejeição que não fazia menção ao erro da agência, mas qualificava suas iniciativas de ineficientes.

Usaid


A Usaid se define como uma ONG, mas na verdade é um dos braços da Casa Branca, que utiliza seus serviços de inteligência para obter informações sobre os países da América Latina e influenciar a sua política interna e externa. 

Com um orçamento anual de US$ 1 bilhão, a agência serve para "moldar" as sociedades onde atuam e identificar as pessoas certas para servir a seus planos. Entre suas principais tarefas está ainda a de reforçar a política exterior estadunidense, sob o pretexto de ajuda econômica, agricultura, saúde, política e direitos humanos.




Da Redação do Portal Vermelho,
com informações da Prensa Latina
Imagens: Google (colocadas por este blog)



-------------------------------------------------------------------------------------


Relembrando



A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil é Liliana Ayalde.


Liliana Ayalde
Liliana Ayalde é "cria" da USAID


Liliana Ayalde tem extensa experiência dentro da agência de cooperação USAID, na qual trabalhou durante 24 anos e pela qual foi diretora de missão em Nicarágua (1997-1999), Bolívia (1999-2005) e Colômbia (2005-2008). A USAID é utilizada pelo governo norte-americano como fachada para espionagem e corrupção de políticos e governantes.

USAID no Golpe no Paraguai 

A influência americana sobre o Paraguai não era apenas uma questão diplomática. Através também de doações administradas pela USAID de mais de US$ 100 milhões (em cinco anos) a empresas, ONGs e órgãos governamentais, os americanos garantiram a proximidade com diversas esferas de poder no Paraguai,   onde "casualmente" a embaixadora era Liliana Ayalde. 

O treinamento das forças de segurança paraguaias estavam entre os principais programas financiados pela USAID. Entre 2005 e 2010, mais de mil militares e policiais foram treinados – a maioria em 2009, ano seguinte à posse de Lugo – e dali saíram alguns comandantes das Forças Armadas nomeados por Franco quando assumiu o poder. A Polícia Nacional foi a responsável pela operação que resultou na matança de Curuguaty. O Ministério Público, que baseou-se exclusivamente em depoimentos de policiais para atribuir aos camponeses a culpa pelo massacre, e a Corte Suprema, que negou dois recursos movidos pela defesa de Lugo, também foram contemplados com programas financiados pela USAID.

ONGs

Cada vez mais se confirma para que servem a maioria das Ongs.


(Burgos Cãogrino)






Americana posa ao lado de leão morto e provoca indignação

17 de Novembro de 2013, 20:40, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Depois de protestos, Melissa encerrou conta no Twitter


A americana Melissa Bachman é alvo de abaixo-assinado de repúdio na África do Sul
A apresentadora de TV americana Melissa Bachman provocou uma onda de indignação nas redes sociais depois de postar uma foto em que aparece sorrindo ao lado de um leão que havia aparentemente alvejado e morto na África do Sul.


No Twitter, ao lado da imagem, Melissa acrescentou: "Um incrível dia de caça na África do Sul! Fiquei a menos de 54 metros deste bonito leão macho... Que caçada!".



A foto foi também postada no Facebook. Diante da reação do público, Melissa encerrou a conta do Twitter. No Facebook, sua página continua ativa.

Um abaixo-assinado para que Bachman seja impedida de entrar na África do Sul reunia ontem 12 mil assinaturas de sul-africanos. "Ela (Bachman) está em absoluta contradição com a cultura de conservação da qual este país se orgulha", afirma a petição.

Na contramão dos descontentes, outra página no Facebook prega: "Dê apoio a Melissa Bachman e resista ao abuso anticaça".

No Twitter, a revista The Travel Magazine e a modelo Brigitte Nielsen, entre outros, protestaram contra a atitude de Melissa. "Melisse Bachman and @GoToSouthAfrica – é isto o #SouthAfrica #turismo? Chocante!", tuitou a revista.




Fonte: Zero Hora
Imagens: Zero Hora, Facebook

--------------------------------------------------------------------------------------


Mais imagens da americana  (assassina) caçadora






Israel compra o Congresso dos EUA: Sabotagem das negociações de paz EUA-Irã

17 de Novembro de 2013, 13:59, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




por James Petras  

        


Jack Straw
"Grupos políticos pró-Israel como o AIPAC funcionam com fundos ilimitados a fim de alterar a política americana na região (Médio Oriente)"
Jack Straw, membro do Parlamento e antigo secretário dos Estrangeiros do Partido Trabalhista britânico





Sheldon Adelson

"Os Estados Unidos deviam lançar uma bomba atómica no Irã para obrigar o país a acabar com o seu programa nuclear"
Sheldon Adelson, o maior contribuinte do Partido Republicano e um importante angariador de fundos para as comissões de ação política pró-Israel, num discurso na Universidade Yeshiva, cidade de Nova York, em 22/Outubro/2013

A questão da guerra ou paz com o Irã depende das políticas adoptadas pela Casa Branca e pelo Congresso dos EUA. A abertura para a paz do recém-eleito presidente iraniano Rohani ecoou favoravelmente em todo o mundo, exceto em Israel e nos seus acólitos sionistas na América do Norte e na Europa. A primeira sessão de negociações realizou-se sem recriminações e acabou com uma apreciação optimista dos dois lados. Exatamente por causa da reação favorável inicial dos participantes, o governo de Israel agudizou a sua propaganda de guerra contra o Irã. Os seus agentes no Congresso americano, nos meios de comunicação e no ramo executivo trataram de minar o processo de paz. O que está em jogo é a capacidade de Israel travar guerras indiretas usando as forças militares americanas e os seus aliados da OTAN contra qualquer governo que desafie a supremacia militar de Israel no Médio Oriente, a anexação violenta do território da Palestina e a sua capacidade de atacar impunemente qualquer adversário.


Para entender o que está em jogo nas atuais negociações de paz é preciso imaginar as consequências de um fracasso: Sob a pressão israelense, os EUA anunciaram que era possível ativar a sua 'opção militar' – ou seja, ataques com mísseis e uma campanha de bombardeamento contra 76 milhões de iraquianos a fim de destruir o seu governo e a sua economia. Teerã pode retaliar contra esta agressão, alvejando bases militares americanas na região e instalações petrolíferas no Golfo, provocando uma crise global. É isso que Israel pretende.

Comecemos por examinar o contexto da supremacia militar de Israel no Médio Oriente. Depois analisaremos o incrível poder de Israel no processo político americano e como ele condiciona neste momento o processo de negociações, com especial ênfase no poder sionista no seio do Congresso americano.

O contexto da supremacia militar israelense no Médio Oriente

A partir do fim da II Guerra Mundial, Israel tem bombardeado, invadido e ocupado mais países no Médio Oriente e em África do que qualquer outra potência colonial anterior, com exceção dos EU. A lista das vítimas de Israel inclui: a Palestina, a Síria, o Líbano, o Egito, o Iraque, a Jordânia, o Sudão e o Iémen. Se incluíssemos os países em que Israel desencadeou ataques terroristas e assassínios quase clandestinos, a lista aumentaria muito, abrangendo uma dúzia de países na Europa e na Ásia – incluindo os EUA por intermédio da sua rede terrorista sionista.

A projeção do poder militar de Israel, a sua capacidade de travar guerras ofensivas quando quer, é acompanhada duma impunidade quase total. Apesar das repetidas violações da lei internacional, incluindo crimes de guerra, Israel nunca foi censurada em qualquer tribunal internacional nem sujeita a sanções económicas porque o governo dos EUA utiliza a sua posição de veto às resoluções do Conselho de Segurança da ONU e pressiona os seus aliados da OTAN-UE.

A supremacia militar de Israel tem mais a ver com a transferência e o roubo descarado da tecnologia e de armamento nuclear, químico e biológico dos EUA (Grant Smith "Ten Explosive US Government Secrets of Israel" IRMEP). Os sionistas além-mar nos EUA e em França desempenharam um papel estratégico (e traidor) roubando e enviando ilegalmente para Israel tecnologia nuclear e componentes de armamento, segundo uma investigação do antigo diretor da CIA, Richard Helms.

Israel tem armazenado grande quantidade de armamento nuclear, químico e biológico, recusando o acesso aos inspetores internacionais de armamento e não é obrigado a respeitar o tratado de não proliferação, por causa da intervenção diplomática dos EUA. Sob pressão da Configuração do Poder Sionista local (ZPS), o governo americano tem bloqueado qualquer ação que possa constranger a produção israelense de armas de destruição maciça. Com efeito, os EUA continuam a fornecer a Israel armas estratégicas de destruição maciça para serem usadas contra os seus vizinhos – violando o direito internacional.

A ajuda militar e a transferência de tecnologia americana para Israel ultrapassou 100 mil milhões de dólares nos últimos cinquenta anos. A intervenção diplomática e militar dos EUA foi fundamental para salvar Israel da derrota na guerra de 1973. A recusa do presidente americano Lyndon Johnson de defender o navio de informações desarmado, o USS Liberty em 1967, depois de este ter sido atingido por bombas e napalm de caças e navios israelenses em águas internacionais, constituiu uma enorme vitória para Israel graças aos conselheiros sionistas de Johnson. Dada a sua impunidade, mesmo apesar de ter matado funcionários americanos, Israel ficou de mãos livres para travar guerras agressivas a fim de dominar os seus vizinhos, praticar atos de terrorismo e assassinar os seus adversários por todo o mundo sem medo de retaliação.

A superioridade militar incontestada de Israel transformou vários dos seus vizinhos em colaboradores quase-clientes: o Egito e a Jordânia têm sido aliados de fato, juntamente com as monarquias do Golfo, ajudando Israel a reprimir os movimentos nacionalistas e pró-palestinos da região.

O fator mais decisivo na ascensão e consolidação do poder de Israel no Médio Oriente não foram as suas proezas militares mas o seu alcance político e a sua influência por intermédio dos agentes sionistas nos EUA. As guerras de Washington contra o Iraque e a Líbia, e o seu atual apoio ao ataque mercenário contra a Síria, destruíram três importantes opositores nacionalistas seculares às ambições hegemónicas de Israel.

À medida que Israel acumula mais poder na região, alargando a sua colonização do território palestino, olha para leste a fim de destruir o último obstáculo que resta à sua política colonial: o Irã.

Durante pelo menos duas décadas, Israel tem orientado os seus agentes ultramarinos – (a ZPS) – para destruir o governo do Irã, desestabilizando a sua sociedade, assassinando os seus cientistas, bombardeando os seus estabelecimentos militares e laboratórios e estrangulando a sua economia.

Depois de a ZPS ter conseguido empurrar os EUA para a guerra contra o Iraque em 2003 – esfrangalhando literalmente a sua complexa sociedade secular e matando mais de um milhão de iraquianos – virou os olhos para a destruição do Líbano (Hezbollah) e do governo secular da Síria como forma de isolar o Irã e preparar-se para um ataque. Embora tenham sido chacinados milhares de civis libaneses em 2006, o ataque de Israel ao Líbano fracassou, apesar do apoio do governo americano e da feroz campanha de propaganda da ZPS. Histérico com este fracasso e para 'compensar' a sua derrota às mãos do Hezbollah e de 'fazer subir a moral', Israel invadiu e destruiu grande parte de Gaza (2008/2009) – o maior campo de prisioneiros a céu aberto do mundo.

Sem capacidade militar para atacar o Irã sozinho, Israel enviou os seus agentes para manipular o governo dos EU a iniciar uma guerra com Teerã. Os líderes militaristas em Tel Aviv espalharam os seus trunfos políticos (a ZPS) por todos os EU para conseguirem a destruição do Irão – o último grande adversário à supremacia de Israel no Médio Oriente.

A estratégia israelense-ZPS é de preparar a cena para uma confrontação dos EU com o Irão, utilizando os seus agentes no ramo executivo assim como a corrupção, o suborno e o controlo do Congresso dos EUA. O controlo da ZPS sobre os meios de comunicação reforça a sua campanha de propaganda: Todos os dias o New York Times e o Washington Post publicam artigos e editoriais promovendo a agenda de guerra de Israel. A ZPS usa o Departamento de Estado dos EUA para forçar outros estados da OTAN a confrontar igualmente o Irã.


A guerra indireta de Israel com o Irã: Pressão política

dos EUA, sanções económicas e ameaças militares

Só por si, a 'guerra' de Israel com o Irã não passaria muito além da sabotagem cibernética, dos assassínios periódicos de cientistas iranianos usando os seus agentes pagos entre grupos terroristas iranianos e da intimidação permanente dos políticos israelenses e da sua 'multidão de submissos seguidores'. Fora de Israel, esta campanha tem tido pouco impacto na opinião pública. A 'guerra' de Israel ao Irão depende exclusivamente da sua capacidade de manipular a política americana usando os seus agentes e grupos locais que dominam o Congresso dos EUA e através da nomeação de funcionários para posições chave nos Departamentos do Tesouro, do Comércio e da Justiça, e enquanto 'conselheiros' no Médio Oriente. Israel não pode organizar uma campanha de sanções eficaz contra o Irã; nem pode influenciar qualquer potência importante para realizar uma campanha dessas. Só os EUA têm esse poder. O domínio de Israel no Médio Oriente provém inteiramente da sua capacidade de mobilizar os seus amigos nos Estados Unidos a quem cabe a tarefa de assegurar uma submissão total aos interesses de Israel por parte dos funcionários governamentais eleitos e nomeados – em especial no que se refere aos adversários regionais de Israel.

Estrategicamente colocados, 'cidadãos de dupla nacionalidade EUA-israelense' têm usado a sua cidadania americana para garantir altas posições de segurança no governo diretamente envolvidas em políticas que afetam Israel. Enquanto israelenses, a sua atividade está em linha com os ditames de Tel Aviv. Na administração Bush (2001-2008) 'israelitas acima de tudo' colocados em altos cargos dominaram o Pentágono (Paul Wolfowitz, Douglas Feith), a Segurança do Médio Oriente (Martin Indyk, Dennis Ross), o gabinete do vice-presidente ('Scooter' Libby), o Tesouro (Levey) e a Segurança Nacional (Michael Chertoff). Na administração Obama os 'israelitas acima de tudo' incluem Dennis Ross, Rahm Emanuel, David Cohen, o secretário do Tesouro Jack "Jake the Snake" Lew, o secretário do Comércio Penny Pritzker e Michael Froman enquanto Representante Comercial, entre outros.

O Poder Indireto de Israel no interior do ramo executivo é acompanhado pelo seu domínio do Congresso americano. Contrariamente a algumas críticas, Israel nem é um 'aliado' nem é um 'cliente' dos EUA. Nos últimos cinquenta anos abundam os exemplos da grande assimetria da relação. Por causa destes poderosos amigos no Congresso e no ramo executivo, Israel recebeu mais de 100 mil milhões de dólares de tributo dos EUA nos últimos 30 anos, ou seja, mais de 3 mil milhões de dólares por ano. O Pentágono transferiu a tecnologia militar mais moderna e envolveu-se em diversas guerras em prol de Israel. O Tesouro dos EUA impôs sanções contra parceiros comerciais e investidores potencialmente lucrativos no Médio Oriente (Irã, Iraque e Síria), privando os exportadores agrícolas e industriais e as companhias petrolíferas americanas de mais de 500 mil milhões de receitas. A Casa Branca sacrificou a vida de mais de 4 400 soldados americanos na guerra do Iraque – uma guerra promovida pelos amigos de Israel e a mando dos líderes de Israel. O Departamento de Estado rejeitou relações amigáveis e proveitosas com mais de 1 500 milhões de muçulmanos dando apoio à instalação ilegal de mais de quinhentos mil colonos judeus na terra da Palestina ocupada militarmente na Margem Ocidental e em Jerusalém.

A pergunta estratégica é: como e porquê esta relação unilateral entre os EUA e Israel se mantém há tanto tempo, apesar de ser contra tantos interesses estratégicos e contra os interesses da elite dos EUA? A pergunta mais imediata e premente é: como é que esta relação historicamente distorcida afeta as sanções contemporâneas EUA-Irã e as negociações nucleares?

O Irã e as negociações de paz

Sem dúvida que o presidente iraniano recentemente eleito e o seu ministro dos Estrangeiros estão preparados para negociar o fim das hostilidades com os EUA fazendo importantes concessões para assegurar o uso pacífico da energia nuclear. Declararam que estão abertos para reduzir ou mesmo para acabar com a produção de urânio altamente enriquecido; para reduzir o número de centrífugos e até mesmo para permitir inspeções intrusivas, sem anúncio prévio, entre outras propostas promissoras. O governo iraniano propõe um programa com metas finais como parte dos acordos iniciais. A secretária dos Estrangeiros da União Europeia, Lady Ashton, fez comentários favoráveis na reunião inicial.


A administração americana tem dado sinais conflituosos na sequência da abertura iraniana e da reunião inicial. Alguns comentários individuais são cautelosamente positivos; outros são menos encorajadores e rígidos. Sionistas da administração como Jack 'Jake' Lew, o secretário do Tesouro, insistem que se devem manter as sanções até que o Irã satisfaça todas as exigências dos EUA (leia-se 'Israel'). O Congresso americano, comprado e controlado pela ZPS, rejeita a promissora abertura e a flexibilidade iranianas, insistindo em 'opções' militares ou no total desmantelamento do programa nuclear do Irã, legal e pacífico – a posição da ZPS é de sabotar as negociações. Para isso, o Congresso aprovou novas sanções económicas, mais radicais, para estrangular a economia petrolífera do Irão.


Como os Comités de Ação Política de Israel controlam o Congresso dos EUA e preparam a guerra com o Irã


A Configuração do Poder Sionista usa o seu poder de fogo financeiro para ditar a política do Congresso no Médio Oriente e assegurar que o Congresso americano e o Senado não retiram uma vírgula para servir os interesses de Israel. O instrumento sionista usado na compra de funcionários eleitos nos EUA é o comité de ação política (PAC).

Graças a uma decisão do Supremo Tribunal Americano, de 2010, os super PACs ligados a Israel despendem somas enormes para eleger ou destruir candidatos – consoante o trabalho político do candidato em relação a Israel. Como esses fundos não vão diretamente para o candidato, esses super PACs não têm que revelar quanto gastam ou como gastam. Estimativas por defeito dos fundos, direta ou indiretamente ligados à ZPS, com destino aos legisladores americanos andam perto dos 100 milhões de dólares nos últimos 30 anos. A ZPS canaliza esses fundos para líderes legislativos e membros das comissões do Congresso que tratam de política externa, em especial presidentes de subcomissões relacionadas com o Médio Oriente. Não é de surpreender que no Congresso os maiores beneficiados com o dinheiro da ZPS são os que têm promovido agressivamente a política dura de Israel. Em qualquer parte do mundo, esses pagamentos de grande monta para votos legislativos seriam considerados um suborno escandaloso e estariam sujeitos a um processo-crime e prisão para ambas as partes. Nos EUA, a compra e venda do voto de um político chama-se 'lobbying' e é legal e aberto. O ramo legislativo do governo dos EUA acaba por se parecer com um bordel de alto preço ou um leilão de escravos brancos – mas com milhares de vidas em jogo.

A ZPS tem comprado a aliança de pessoas e de senadores no Congresso dos EUA numa escala maciça: dos 435 membros da Câmara de Representantes, 219 receberam pagamentos da ZPS em troca dos seus votos a favor do estado de Israel. A corrupção é ainda maior entre os 100 senadores: 94 aceitaram dinheiro PAC e Super PAC pró-Israel em troca da sua lealdade para com Israel. A ZPS despeja dinheiro sobre Republicanos e Democratas, garantindo votos incríveis (nesta era de impasse do Congresso), quase unânimes ('bipartidários') a favor do 'Estado judeu', incluindo os seus crimes de guerra, como os bombardeamentos de Gaza e do Líbano, assim como o tributo anual a Tel Aviv de mais 3 mil milhões de dólares dos contribuintes americanos. Pelo menos 50 senadores receberam entre 100 mil e um milhão de dólares cada um, de dinheiro da ZPS nas últimas décadas. Em troca, votaram a favor de mais de 100 mil milhões de dólares de pagamentos a Israel… para além de outros 'serviços e pagamentos'. Os membros do Congresso americano são mais baratos: 25 legisladores receberam entre 238 mil e 50 mil dólares, enquanto o resto recebeu trocos. Independentemente da quantia, o resultado líquido é o mesmo: o membro do Congresso recebe o guião dos seus mentores sionistas nos PACs, Super PACs e AIPAC e apoiam todas as guerras de Israel no Médio Oriente e promovem a agressão dos EUA por conta de Israel.

Os legisladores mais ousados e influentes recebem a maior fatia da gorjeta sionista: o senador Mark Kirk (Bombas sobre Teerã!) encabeça a lista dos 'porcos na gamela' com 925 mil dólares em pagamentos da ZPS, seguido por John McCain (Bombas sobre Damasco!) com 771 mil dólares, enquanto os Senadores Mitch McConnell, Carl Levin, Robert Menendez, Richard Durban e outros políticos sionofílicos não se envergonham de estender as suas pequenas tijelas de pedintes quando chega o homem do dinheiro PAC pró-Israel! A congressista da Florida, Ileana Ros-Lehtinen, encabeça a lista da 'Câmara' com 238 mil dólares pelo seu registo pró-Israel assim como por ser defensora da guerra ainda mais ferozmente do que Netanyahu! Eric Cantor recebeu 209 mil dólares por defender 'guerras para Israel' com vidas americanas, ao mesmo tempo que corta os pagamentos da Segurança Social aos idosos americanos a fim de aumentar a ajuda militar a Tel Aviv. Steny Hoyer, líder de bancada da minoria, recebeu 144 mil dólares para 'forçar os poucos Democratas vacilantes a passar para o campo de Israel'. O líder da maioria John Boehner recebeu 130 mil dólares para fazer o mesmo com os Republicanos.


A ZPS tem gasto enormes quantias para punir e destruir uma dúzia de legisladores dissidentes que se levantaram contra as guerras de Israel e o seu grotesco registo de direitos humanos. A ZPS tem injetado milhões em campanhas individuais, não só financiando candidatos da oposição que juram fidelidade a Israel mas montando indecentes assassínios políticos de críticos a Israel em cargos públicos. Estas campanhas têm sido montadas nas partes mais obscuras dos EUA, incluindo distritos de maioria afro-americana, onde os interesses e influência sionista são totalmente nulos.

Não há PACs, super PACs, líderes partidários ou organização cívica comparáveis que possam contestar o poder da Quinta Coluna de Israel. Segundo os documentos compilados pelo corajoso investigador Grant Smith do IRMEP, quando se trata de Israel, o Departamento da Justiça americano tem-se recusado intransigentemente a impor as leis federais que exigem ação judicial contra cidadãos americanos que não se registem como agentes estrangeiros quando trabalham para um país estrangeiro – pelo menos desde 1963. Por outro lado, a ZPS, através da chamada 'Liga Anti Difamação', tem pressionado com êxito o departamento da Justiça, o FBI e a NSA para investigar e processar cidadãos americanos patriotas e cumpridores da lei, críticos da apropriação israelense de terras na Palestina e dos corruptores sionistas do sistema político americano por conta do seu amo estrangeiro.

A corrupção e degradação da democracia dos EUA têm sido possíveis pela 'respeitável imprensa' igualmente comprometida e corrupta. Na sua investigação ao New York Times o crítico dos meios de comunicação, Steve Lendman, tem assinalado o elo direto entre Israel e os meios de comunicação. Os principais jornalistas ('justos e equilibrados') que escrevem sobre Israel têm fortes laços familiares e políticos com aquele país e os seus artigos pouco mais são do que propaganda. O repórter do Times, Ethan Bronner, cujo filho prestou serviço nas Forças de Defesa de Israel, é um apologista de longa data do estado sionista. A repórter do Times , Isabel Kershner, cujos 'escritos' parecem sair diretamente do Foreign Office israelense, é casada com Hirsh Goodman, conselheiro do regime de Netanyahu sobre 'assuntos de segurança'. O chefe de escritório do Times em Jerusalém, Jodi Rudoren, vive confortavelmente na casa ancestral duma família palestina expropriada daquela antiga cidade.

A posição pró-Israel inabalável do Times fornece uma cobertura política e uma justificação para os políticos americanos corruptos enquanto toca o tambor de guerra de Israel. Não admira que o New York Times , tal como o Washington Post , esteja profundamente empenhado em depreciar e denunciar as atuais negociações EUA-Irão – e em proporcionar um amplo espaço para a retórica parcial dos políticos israelenses e seus porta-vozes americanos, enquanto exclui cuidadosamente as vozes mais racionais a favor da aproximação de antigos diplomatas americanos, líderes militares fartos de guerras e representantes das comunidades empresarial e académica.

Para entender a hostilidade do Congresso às negociações nucleares com o Irão e os seus esforços para as afogar através da imposição de novas sanções ridículas, é importante ir à raiz do problema, nomeadamente às declarações de políticos israelenses chave, que estabelecem a orientação a seguir pelos seus amigos americanos.

No final de Outubro de 2013, o antigo chefe de Informações da Defesa israelense, Amos Yadlin, falou de 'ter que se escolher entre 'a bomba ou o bombardeamento' – uma mensagem que ressoou imediatamente nos 52 presidentes das principais organizações judaicas americanas (Daily Alert , 24 de Outubro, 2013). A 22 de Outubro, 2013, o ministro de Informações de Israel, Yuval Steinitz, apelou para novas sanções duras para o Irão e insistiu em que os EU as usassem como alavanca para exigir que o Irão concordasse em abandonar totalmente o seu programa pacífico de energia e enriquecimento nuclear. O ministro da Defesa Moshe Ya'alon afirmou que 'Israel não aceitará qualquer acordo que permita ao Irã enriquecer urânio'. A posição de Israel é ameaçar com a guerra (via EUA) se o Irã não se submeter à rendição incondicional do seu programa nuclear. Isto define a posição de todos os PACs, Super PACs e AIPAC pró-Israel. Por sua vez estes tratam de ditar a política aos seus 'lacaios' no Congresso americano. Em resultado disso, o Congresso aprova sanções cada vez mais radicais contra o Irã a fim de sabotar as negociações em curso.

Os que receberam os maiores pagamentos sionistas dos PACs pró-Israel são os que mais vociferam: o Senador Mark Kirk ($925.379), autor de uma anterior proposta de lei de sanções, exige que o Irã termine todo o seu programa nuclear e de mísseis balísticos (!) e declarou que o Senado dos EUA "devia avançar imediatamente com um novo pacote de sanções económicas visando todas as receitas e reservas iranianas restantes" ( Financial Times, 18/Out/2013, p. 6). A Câmara de Representantes americana já aprovou uma proposta de lei limitando fortemente a capacidade de o Irã vender a sua principal exportação, o petróleo. Mais uma vez, o eixo Israel- ZPS -Congresso procura impor a agenda de guerra de Israel ao povo americano! No final de Outubro de 2013, o secretário de Estado Kerry foi 'apertado durante 7 horas pelo primeiro-ministro israelense Netanyahu, e Kerry, acobardado, prometeu promover a agenda de Israel para desmantelar o programa de enriquecimento nuclear do Irão.

Para combater a campanha de estrangular a economia petrolífera do Irã, promovida pelos lacaios de Israel no Congresso, o governo iraniano ofereceu generosos contratos a companhias dos EUA e da UE (Financial Times, 29/Out/2013, p.1). Estão a ser abandonadas as disposições nacionalistas existentes. Sob as novas condições, as empresas estrangeiras podem registar reservas ou adquirir participações em projetos iranianos. O Irã espera atrair pelo menos 100 mil milhões de dólares em investimentos nos próximos três anos. Este país estável gaba-se de ter as maiores reservas mundiais de gás e as quartas maiores reservas de petróleo. Dadas as sanções atualmente impostas pelos EUA (Israel), a produção caiu de 3,5 milhões de barris por dia em 2011 para 2,58 milhões de barris por dia em 2013. A questão é se o 'Big Oil', as gigantescas companhias dos EUA e da UE têm poder para desafiar o cerco da ZPS à política de sanções US-UE. Até aqui, a ZPS tem dominado esta política crítica e marginalizado o Big Oil, utilizando ameaças, chantagem e coerção contra os políticos americanos. Isso acabou por afastar efetivamente as companhias americanas do lucrativo mercado iraniano.


Conclusão

Embora os EUA e os outros cinco países tentem negociar com o Irã, enfrentam enormes obstáculos decorrentes do poder de Israel sobre o Congresso dos EUA. Nas últimas décadas os agentes de Israel têm comprado a fidelidade da grande maioria dos congressistas, treinando-os para reconhecer e obedecer aos assobios, sinais e guião dos defensores da guerra em Tel Aviv.

Este 'Eixo de Guerra' tem infligido danos consideráveis ao mundo, que resultaram na morte de milhões de vítimas de guerras dos EUA no Médio Oriente, Sudeste da Ásia e norte de África. A grande corrupção e a falência amplamente reconhecida do sistema legislativo americano deve-se à sua total submissão a uma potência estrangeira. O que existe em Washington é um estado vassalo rebaixado, desprezado pelos seus próprios cidadãos. Se o Congresso controlado pela ZPS conseguir uma vez mais destruir as negociações entre os EUA e o Irão através de novas resoluções pró-guerra, nós, o povo americano, iremos pagar um enorme preço em vidas e dinheiro.

É tempo de agir. É tempo de nos levantarmos e de denunciarmos o papel desempenhado pelos PACs, Super PACs israelenses e pelas 52 importantes organizações americanas judaicas na corrupção do Congresso e na transformação dos 'nossos' representantes eleitos em lacaios das guerras de Israel. Tem havido um silêncio ensurdecedor dos nossos conhecidos críticos – poucos críticos dos meios de comunicação alternativos têm atacado o poder de Israel sobre o Congresso dos EUA. A evidência está à nossa disposição, os crimes são indesmentíveis. O povo americano precisa de verdadeiros líderes políticos com coragem para expurgar os corruptos e os corruptores e forçar os seus membros eleitos na Câmara e no Senado a representar os interesses do povo americano.



Siglas:

ZPS – Zionist Power Configuration

PAC – Power Action Committee

AIPAC – American Israel Public Affairs Committee

IRMEP – Institute for Research: Middle Eastern Policy

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/ . Tradução de Margarida Ferreira.

Fonte: Resistir.Info
Imagens: Google



JOSÉ DIRCEU - 'CARTA AO POVO BRASILEIRO'

15 de Novembro de 2013, 22:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



"Fui condenado sem ato de oficio ou provas, num julgamento transmitido dia e noite pela TV, sob pressão da grande imprensa", escreve o ex-ministro, em carta que foi divulgada logo depois da ordem de prisão determinada pelo presidente do Supremo, Joaquim Barbosa; ele afirma que foram ignoradas "provas categóricas de que não houve qualquer desvio de dinheiro público" e garante que "continuará lutando" para provar sua inocência e anular esta "sentença espúria"



CARTA AO POVO BRASILEIRO


O julgamento da AP 470 caminha para o fim como começou: inovando - e violando - garantias individuais asseguradas pela Constituição e pela Convenção Americana dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

A Suprema Corte do meu país mandou fatiar o cumprimento das penas. O julgamento começou sob o signo da exceção e assim permanece. No início, não desmembraram o processo para a primeira instância, violando o direito ao duplo grau de jurisdição, garantia expressa no artigo 8 do Pacto de San Jose. Ficamos nós, os réus, com um suposto foro privilegiado, direito que eu não tinha, o que fez do caso um julgamento de exceção e político.

Como sempre, vou cumprir o que manda a Constituição e a lei, mas não sem protestar e denunciar o caráter injusto da condenação que recebi. A pior das injustiças é aquela cometida pela própria Justiça.

É público e consta dos autos que fui condenado sem provas. Sou inocente e fui apenado a 10 anos e 10 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha - contra a qual ainda cabe recurso - com base na teoria do domínio do fato, aplicada erroneamente pelo STF.

Fui condenado sem ato de oficio ou provas, num julgamento transmitido dia e noite pela TV, sob pressão da grande imprensa, que durante esses oito anos me submeteu a um pré-julgamento e linchamento.

Ignoraram-se provas categóricas de que não houve qualquer desvio de dinheiro público. Provas que ratificavam que os pagamentos realizados pela Visanet, via Banco do Brasil, tiveram a devida contrapartida em serviços prestados por agência de publicidade contratada.

Chancelou-se a acusação de que votos foram comprados em votações parlamentares sem quaisquer evidências concretas, estabelecendo essa interpretação para atos que guardam relação apenas com o pagamento de despesas ou acordos eleitorais.

Durante o julgamento inédito que paralisou a Suprema Corte por mais de um ano, a cobertura da imprensa foi estimulada e estimulou votos e condenações, acobertou violações dos direitos e garantais individuais, do direito de defesa e das prerrogativas dos advogados - violadas mais uma vez na sessão de quarta-feira, quando lhes foi negado o contraditório ao pedido da Procuradoria-Geral da República.

Não me condenaram pelos meus atos nos quase 50 anos de vida política dedicada integralmente ao Brasil, à democracia e ao povo brasileiro. Nunca fui sequer investigado em minha vida pública, como deputado, como militante social e dirigente político, como profissional e cidadão, como ministro de Estado do governo Lula. Minha condenação foi e é uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político.

Esta é a segunda vez em minha vida que pagarei com a prisão por cumprir meu papel no combate por uma sociedade mais justa e fraterna. Fui preso político durante a ditadura militar. Serei preso político de uma democracia sob pressão das elites.

Mesmo nas piores circunstâncias, minha geração sempre demonstrou que não se verga e não se quebra. Peço aos amigos e companheiros que mantenham a serenidade e a firmeza. O povo brasileiro segue apoiando as mudanças iniciadas pelo presidente Lula e incrementadas pela presidente Dilma.

Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria, através da revisão criminal e do apelo às cortes internacionais. Não importa que me tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro, combatendo por sua emancipação e soberania.







E quem disse que o Planeta quer ser salvo?

14 de Novembro de 2013, 0:45, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Uma ecologia da imanência de onde?


por Bruno Cava


Não tenho como compartilhar o sentimento de que o planeta deva ser salvo. Essa angústia nunca me afetou. Já costumo torcer o nariz quando ouço apelos por salvação, tão rapidamente condutor a escatologias várias e suas indigestões características, mas nesse caso me parece mais grave. 

Quem é o planeta, essa entidade quase mística? E quem disse que o Planeta quer ser salvo? E quem disse que estaria condenado, em primeiro lugar?

Expressões consternadas e declarações sentenciosas, com o que se apresentam os juízes dessa corte, apenas me convencem de uma moral deprimida pelo terror e a paralisia. Teríamos de parar tudo e nos concentrarmos na “big picture”, no grande quadro do fim termodinâmico. Impõem com o selo da mais alta ciência para que deixemos de nos envolver com assuntos menores e os sigamos, como primeira prioridade. Manejam a culpa, e a distribuem em função do quão distante estaríamos, nós negacionistas em distintos graus, em relação à verdade por eles encontrada, revelada e promovida.

A Terra contudo não me assusta, nem seus ciclos, intempéries, ou eras do gelo. Não me assusta como não me assustam as manchas solares, os buracos negros, nem qualquer asteróide que, um dia, à semelhança do que acontecera com os dinossauros, a alta ciência possa concluir com razões matemáticas irá chocar-se por aqui. Não me comove esse pálido ponto azul na escuridão de espaços infinitos… em clima de romantismo siderado. Como tampouco tenho carinho especial pela Terra. Vivo aqui porque outros antes de mim escavaram este nicho onde pude fincar a existência e me alimentar do mundo. Num esforço inglório de lutas, desejos e revoltas, transfiguraram-se as comunidades e civilizações, com todos os seus problemas, até eu aqui poder usufruir de alguma forma de viver a liberdade. Sei que, tirando alguns mitologemas fundadores do ocidente, ninguém veio de algum paraíso, e nada aqui foi conquistado por benção. Não há razão para decadentismo, quando jamais houve idade de ouro. 

Não nascemos da pureza e da candidez de Gaia, outro nome para um renovado paraíso de tons mais pagãos. O problema é mais embaixo. É mais terreno, mais terra do que Terra. As pessoas é que estão ferradas. Os pobres, os sem-terra, os precários, os sem-renda, os discriminados por N motivos, em N condições de luta e resistência. Todos esses contingentes de deserdados pelo mundo afora, eles é que estão ferrados. Se reconheço uma urgência realmente inapelável, que me atinge graças à mínima sensibilidade com a qual fui dotado, ela reside na urgência de suas lutas. Persegue-me o fato bruto e incontornável de que, para muitos, o amanhã já é tarde.

O prazer gera o conhecimento, mas também a dor. Daí que essa experiência e essa sensibilidade sejam riquíssimas, porque imediatamente apaixonadas, uma inquieta paixão pelo real, um desejo de implicação e de engendramento coletivo de luta. Clamores para salvar o planeta, verdismos de neopagãos, ou indies decalcados de agenda política, estetizados ou terapeutizados, nostalgias da “essência perdida”: tudo isso não faz sentido para quem a pauta já está encarnada. Não admira causar em quem luta a mais rochosa indiferença. Pouco importa profetizar a destruição do futuro a quem mal se equilibra no presente, soluça para dar o próximo passo, para quem qualquer ideia de perspectiva universal excede o desafio cotidiano de se virar e seguir adiante, na lei da sobrevivência. Vivem na pele o mundo, não como alta ciência, mas como superfície.

Minha cumplicidade prefere estar com estes, meus desejados conterrâneos, a render o tempo à hipótese descansada de Gaia. Afinal, Gaia pode ser mais um nome para a Alma do Mundo, outra transcendência nascida quer do misticismo mais vulgar, quer de torneios especulativos filosofantes. É filosofia de laboratório, ideia sem força, sem passione. Gaia não acolhe. O planeta não provê. A “natureza selvagem” nunca foi mãe de ninguém. Dizer-se seu filho é de uma imensa ingratidão. Gaia, a Natureza, o Verde, o Planeta Terra costumam ser invocados apenas por quem os experimentam como turismo, atrás de alguma vibração na vidinha ‘clean’ e confortavelmente monótona. Apartado da alegria da construção coletiva das alternativas e lutas, chega um momento quando precisa depositar as expectativas para sair de uma existência banal e sem sentido. Mas sempre com riscos controlados, a emoção calculada, sem deixar de manter-se limpíssimo (moral e fisicamente), com plena consciência e autossatisfação de uma vivência reconfortadora. Incorre muitas vezes em nostalgia de “bom selvagem”.

Como ensina a melhor antropologia no Brasil, os índios das Américas não experimentam a “natureza selvagem”, alguma comunhão esplêndida antes da Queda, mas a sociedade na floresta (e a selva d/na sociedade). Superabundante de relações e pontos de vista constituintes, numa riqueza amazônica onde são bons e maus, perigosos e aventureiros. Saturadíssima de relações sociais com todos os entes que existam, nenhum dos quais além de sua própria existência, nenhuma Terra, nenhum planeta da humanidade unificando-os. E, talvez, eles não vivam o fim do mundo, mas o mundo como findo. Experimentam já o pós-holocausto: são os judeus da terra, como os palestinos o são, os presidiários, os negros americanos, a mulher que apanha do marido alcoólatra, o gay espancado na Avenida Paulista, o despedido que deve tudo e mal tem coragem de voltar para casa, o pobre homem humilhado cotidianamente pelo patrão, a menina estuprada pelo pai, a adúltera queimada com ácido, clitóris extirpado, qualquer criança largada na rua de uma cidade, a barriga com vermes e sem escola, numa cidade ou terra brutalizada pelo mercado mundial, como tantas. 

Eu posso compreender quando dizem que o mundo já acabou. Jamais deveríamos transcender a condição vívida de todas essas pessoas, implicadas numa “consciência” que é imediatamente enfrentamento, recriação e, apesar de tudo, mais vida. Pessoas que não se suicidam e seguem em frente. Seguiram em frente, até construir o pouco de liberdade e poderes de existir que hoje exercemos. Somos feitos dessa carne, dessas dores e cansaços acumulados e sobrepujados pela vontade maior de reexistir. Foi assim, insurgindo-se, construindo uma ciência de baixo a cima, que escavaram o terreno improvável de nossos direitos.

É preciso existir nesta terra sem nenhuma entidade superior à experiência, nenhum Grande Plano promovido por sacerdotes; andar sobre ela, cavá-la, a terra em que pisamos e onde somos defrontados com o sofrimento, a degradação e a morte, e onde também amamos, temos amigos, amantes, filhos, cantamos, criamos mais vida muitas vezes das coisas menores, de um besouro que caminhe pela parede. Não precisamos do planeta. Siderar-se no além-mundo, caçar desesperadamente elos perdidos e essências fugitivas, não é uma opção para todos. 

Não vamos salvar-nos no final, mas e daí, faz diferença? 

Só sei que podemos continuar lutando pelo mundo a que temos direito, e morrer tentando. É preciso cantar e dançar sobre essa terra. A única ecologia que importa começa na experiência dos pobres, deserdados e sem-terra, com a riqueza vívida desses mundos conflagrados. 

Daí, sim, se podem fiar a nossa revolta e o nosso amor.


Fonte: Jader Resende
Texto Original em Quadrado dos Loucos






Por que a França fez ‘a estúpida’ no caso do Irã

13 de Novembro de 2013, 12:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Bibi e Hollande, dois canastrões no caminho das normalizações do ocidente com o Irã



Por Pepe Escobar, Asia Times Online


John Kerry

 PARIS – O secretário de Estado dos EUA John Kerry declarou, em frase já famosa, que os EUA “não são cegos” nem “estúpidos” no empenho para assinar um acordo histórico sobre o programa nuclear iraniano.[1] Então, sim, o mundo foi informado. Mas Kerry, provavelmente, embora em código, falava da França.

O fracasso das negociações de Genebra no final de semana, para um acordo nuclear temporário, teve pelo menos o mérito de revelar quem realmente está bloqueando o acordo: o eixo do medo e ranger de dentes – os Likudniks em Israel, a Casa de Saud e o governo François Hollande na França.

Torrentes de bytes já detalharam o modo como Israel rotineiramente sequestra a política externa dos EUA. Eis aqui mais uma demonstração, desenhada, de como funciona o tal de Rabo Que Balança o Cachorro.


Na 6ª-feira passada, à noite, o presidente Barack Obama telefonou ao primeiro-ministro de Israel Bibi Netanyahu para pedir-lhe que não detonasse Genebra. Bibi ouviu e, imediatamente depois, em sequência, telefonou para o primeiro-ministro britânico David Cameron; para o presidente Vladimir Putin da Rússia; para a chanceler alemã Angela Merkel; e para o presidente Hollande da França, e pediu que eles... detonassem Genebra.

Hollande foi o único que obedeceu a ordem de marcha de Bibi. E, tudo isso, depois que o próprio Kerry ouvira aula magna de Bibi, na pista do aeroporto Ben Gurion em Telaviv, na 6ª-feira pela manhã.

Acelere a fita até o finzinho, domingo de manhã cedo. Não por acaso, Wendy Sherman, principal negociador dos EUA para a questão nuclear iraniana, empenhado militante dos “Israel em primeiro lugar” e racista e limítrofe,[2] voou de Genebra direto para Israel, para “tranquilizar” seu verdadeiro líder, Bibi, de que não haveria acordo.

Não é segredo que Bibi e os Likudniks também mandam um bocado na colina do Capitólio. Além de detonar Genebra, Bibi pode também encapar mais uma vitória temporária, com o Congresso dos EUA já pronto para impor ainda mais sanções contra o Irã, anexando-as à Lei de Autorização da Defesa Nacional [orig. National Defense Authorization Act].


Apresento-lhes Bandar Fabius
Fabius

No que tenha a ver com o comportamento francês, é condicionado tanto pelo formidável lobby israelense em Paris quanto pelo dinheiro muito das petromonarquias do Golfo.

Com certeza ajudou que, segundo o The Times of Israel, o deputado francês Meyer Habib – que também tem passaporte israelense, ex-porta-voz oficial do Likud na França e amigão de Bibi – tenha telefonado ao ministro de Relações Exteriores da França para dizer-lhe que Israel atacaria instalações nucleares iranianas se o acordo que estava sobre a mesa fosse assinado.[3]

Meyer Habib e Benjamin Netanyahu

Podem chamar de “efeito AIPAC”. Habib é vice-presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas Francesas, CRIF[4] – equivalente francês do Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel. E o ghostwriter que escreve discursos para o presidente Hollande também é membro do CRIF.

Fabius, grandiloquente e pegajoso feito Roquefort passado, invocou – e o que mais poderia ser? – “preocupações com a segurança de Israel” e detonou Genebra. O presidente Hassan Rouhani do Irã e o ministro de Relações Exteriores Mohammed Javed Zarif sempre se preocuparam muito com o risco de serem sabotados pela própria oposição interna, o Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos, de linha dura. Portanto, a diretiva n.1 era que nenhum detalhe do acordo poderia vazar durante as negociações.

Foi exatamente onde Fabius agiu. Antes, até, de Kerry pousar em Genebra, Fabius já dizia, por uma rádio francesa, que Paris não aceitaria um jeu des dupes (“jogo de burla”, “jogo de enganação”).

O papel de Fabius foi impagavelmente sintetizado pelo proverbial diplomata ocidental não identificado, que disse à Reuters que “os americanos, a União Europeia e os iranianos trabalharam intensamente durante meses nessa proposta. Isso, agora, não passa de Fabius tentando intrometer-se no que é importante, já no final das negociações.”[5]

Terabytes de comentários pela mídia dizem que Washington e Paris estão fazendo o jogo do ‘policial bonzinho x policial durão’ na questão iraniana. Não exatamente: está mais para Galo Gaulês querendo aparecer.

Hollande estava doido para bombardear Damasco, quando Obama fugiu da raia, no último minuto, e desistiu do ataque “limitado”, do Pentágono; Hollande foi deixado lá, ante uma garrafa de Moet azedo. Nos dois, na Síria e no Líbano, Paris desavergonhadamente faz um jogo neocolonial de tapas e beijos, enquanto divide o leito com Israel e a Casa de Saud.

Mas por que mais uma vez dar um tiro no próprio pé? Paris perdeu muito dinheiro – além de empregos franceses, via a empresa Peugeot, fabricante de carros – por causa da demência das sanções contra o Irã.

Bandar bin Sultan
Ah, mas sempre há a sedução do chefe da inteligência saudita príncipe Bandar bin Sultan, codinome Bandar Bush, e das petromonarquias do Golfo. Em resumo: Bandar Fabius só fez prestar-se a moleque de recados da Casa de Saud. O preço: contratos militares gigantes – aviões, navios, sistemas de míssies – e a possível construção de usinas nucleares na Arábia Saudita, negócio semelhante ao que a gigante francesa de energia Areva acertou ano passado com os Emirados Árabes Unidos.

O fantasma de Montaigne deve estar gemendo; a França já não tem graça. O Irã não tem direito a usinas nucleares, mas a França constrói e opera várias delas para seus clientes wahhabistas.

O ocidente fazendo servicinhos para Israel faz sentido; afinal, Israel também pode ser descrita como um porta-aviões ocidental metido no coração do Oriente Médio árabe. Quanto à França fazendo servicinhos para os wahhabistas, é só seguir o dinheiro – da Veolia de construções e usinas de desalinização de água na Arábia Saudita, a todos aqueles jatos Rafale a serem despachados.

O Qatar, aquele paraíso de patrões do trabalho escravo presenteado pela FIFA com uma Copa do Mundo, já investiu mais de US$15 bilhões – e aumentando – na França, de ações da Veolia e do mamute Total de energia, à empresa Vinci, de construções; à Lagardere, gigante das comunicações, e ao controle total do Saint Germain de futebol, lar do novo Rei de Paris, o ícone do futebol Zlatan "Ibracadabra" Ibrahimovic. Para nem dizer que o Qatar já é proprietário de virtualmente todas as polegadas quadradas que interessam entre a Madeleine e a Opera, em Paris.

Hollande, "A arte de queda"

Hollande é piada. Essa semana, está na capa do semanário Courrier International (manchete: “A Arte da Queda”), com a mídia paneuropeia chamando-o de “incoerente”, “paralisado” e “incompetente” (para ficar só nos epítetos generosos). Na edição de fim-de-semana do Le Figaro, do establishment, estava sendo destruído, por conta do mais recente rebaixamento da avaliação do crédito da França, pela Standard & Poor’s.

Rei Sarko 1º – codinome ex-presidente Nicolas Sarkozy – deve estar nas nuvens; Hollande é hoje o presidente mais impopular de toda a história da França. Paris continua ótima – mas mais para hordas de turistas emergidos dos mercados emergentes, não para hordas de parisienses desempregados.

Chamem Bandar Fabius para nos salvar! O dinheiro das petromonarquias do Golfo é a salvação! Em tese, o show de “independência” em Genebra deve traduzir-se em bilhões de euros em contratos e investimentos. Também ajuda que Hollande, “o incompetente”, fará visita oficial a Israel nos próximos dias.


O tal pivô na direção da Pérsia

Desistam de encontrar razões para aquele “show de independência” na grande mídia francesa, exceto no blog de Alain Gresh do Le Monde Diplomatique.[6]

As explanações são absolutamente patéticas. A França “está sozinha contra todos”; mostrou “responsabilidade”; “reafirmou sua independência”. E, claro, a culpa é toda de Kerry, que, dizem, “apareceu com um texto que ninguém vira antes”. Cada figurante movimentou-se para apresentar Fabius (dos “Israel em primeiro lugar”) como salvador. Mas o Eliseu fez saber que Fabius apenas obedecia ordens de Hollande – as quais, em tese, significaram renegociar “os pontos fracos” do acordo. Na essência, é Hollande, o “incompetente”, tentando mostrar a Obama, que tem colhões.

Paris tenta fazer crer que o problema do acordo teria a ver com o reator de água pesada de Teerã, em Arak, e com os seus estoques de urânio médio-enriquecido. Diplomatas de EUA e Irã trabalharam duro para chegar a um acordo: Teerã continuaria a construção do reator durante os seis meses de vigência do acordo provisório, mas só faria testes com água comum e falsos bastões de combustível.

Kerry estava trabalhando nisso, até que Fabius intrometeu-se fantasiado de pavão, numa longa sessão que avançou pela madrugada de sábado. Foi o que levou o ministro Zarif do Irã a observar, com ironia, que o G5+1 (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China + a Alemanha) precisava negociar uns com os outros, antes de negociar com o Irã.

A confusão dentro do G5+1 pode comprometer gravemente a próxima rodada de negociações em Genebra. E Kerry, não se sabe se percebeu ou não, deu jeito de mudar a própria narrativa, para algo ainda mais teatro do absurdo: agora se pôs a culpar o Irã pelo não acordo.[7] É como se, depois de ter lido os jornais franceses, tivesse decidido pagar pelos próprios pecados.

Pode-se argumentar que o Irã provou à “comunidade internacional”, a outra, a real, de carne e osso, que deseja um acordo e está disposto a negociar. Mas há ainda as sanções a serem aprovadas pelo Congresso dos EUA – sabotagem de facto, norte-americana, interna. Mas são sanções contra terceiros, pelas quais outros países são punidos pelos EUA, se comerciarem com o Irã. Ninguém as levará a sério, a começar pelas potências asiáticas, Turquia e Rússia.

Por hora, nenhum acordo pode até parecer melhor que um mau acordo. Pode acontecer na próxima reunião em Genebra, dia 22/11. O mais provável é que aconteça um acordo provisório completo, dentro de poucos meses. O governo Obama deseja um acordo. E a França, apesar da pose, é irrelevante.

Pior. Paris está sendo “cega” e “estúpida” – aproveitando as palavras de Kerry –, por afastar as empresas francesas, no setor de energia, energia nuclear e manufatura, das possibilidades fabulosas que viriam com a normalização das relações entre o Irã e o ocidente. Se a gangue de Hollande espera ser “salva” pelos wahhabistas, deve ter tomado mescal.

Talvez leve anos – e levará. Mas Washington inevitavelmente encontrará algum tipo de acomodação com o Irã. As empresas norte-americanas querem isso. O ocidente, desesperadamente carente de energia, deseja isso. Até o complexo da hiperpotência norte-americana quer isso – por que lhe abrirá forte deriva rumo ao sudoeste da Ásia, e dali adiante. O eixo do medo e do ranger de dentes de Israel, Casa de Saud e França pode fazer-se de estraga prazeres – mas só por pouco tempo. “Pivô para a Ásia”? Só depois de um pivô para a Pérsia.



[1] 10/11/2013, Iran nuclear talks: US 'not stupid' - John Kerry, BBC News

[2] 4/11/2013, The DNA of Iranians and Under Secretary Sherman, Counterpunch

[3] 10/11/2013, Israel will attack Iran if you sign the deal, French MP told Fabius

[4] http://www.crif.org/

[5] 9/11/2013, Iran nuclear deal unlikely as split emerges in Western camp: diplomats, Reuters

[6] http://blog.mondediplo.net/2013-11-10-Nucleaire-iranien-la-France-s-oppose-a-une (em fr.)

[7] 11/11/2013, Iran balked at Geneva nuclear deal, says John Kerry, The Guardian




Fonte: IrãNews
Imagens: IrãNews, Google



A Raposa e o Rato de Laboratório

10 de Novembro de 2013, 23:13, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


PUTIN E OBAMA / Foto: The Telegraph

A Raposa e o Rato de Laboratório


Por Maurício Porto do Blog Ladeiras do Silêncio


Putin, humano não é.
Ele nasceu Raposa.
Não a das uvas de Esopo,
muito menos a do deserto
do general Rommel.

Da velha Rússia
e da extinta União Soviética,
herdou o poder do inverno,
manifesto na sua calma frieza
que controladamente, talvez esconda
o calor do sangue e da bravura
dos sobreviventes e heróis 
dos "Novecentos Dias do Cerco de Leningrado", 
sua cidade natal.

Putin, a Raposa,
herdou também
dos seus antepassados,
a sabedoria da espera,
a infinita resistência
e a coragem extrema
que sob a neve soterraram 
os imperiais sonhos de Napoleão 
e de Adolf o infâme Hitler.

Se crimes cometeu
para chegar aonde está,
quem o acusa merece respeito?
Por acaso, as mídias 
do Império Assassino
e a dos seus cúmplices, 
falidos capachos europeus,
publicam sempre verdades
e mentiras jamais?
Julian Assange que o diga.

Repito, Putin humano não é.
Ele nasceu Raposa.
A KGB lhe ensinou o segrêdo
de alcançar as uvas
e dominar o deserto
de sua Pátria esfacelada,
no fim do comunismo.

Se ele fosse tão ruim assim,
como a mídia ocidental insiste,
o seu povo não o elegeria
pela terceira vez, Presidente.
Autoritáriamente ou não,
quem manda na Rússia é ele
e não os banqueiros
e os industriais das armas, guerras e mortes
de milhões de civis inocentes.

Ele, o Enxadrista,
há muito pouco tempo,
um peão apenas moveu
e mandou o Rato dos Drones
de volta para o seu real lugar,
um labirinto sem fim ou saída
no laboratório de experiências
dos banqueiros de Wall Street.

Putin salvou milhares de vidas na Síria, 
por mercenários invadida.
Como um verdadeiro Líder Mundial,
"deu um cala boca geral",
pela tão desejada Paz na Terra,
imobilizando o Rato no tatame.

No judô e na política, 
a Raposa é mestre.

O Rato continua perdido
no seu labirinto mandato.

Putin, na espreita, espera.

O Rato de Laboratório

Obama, o pau mandado, não é humano. 
É um desumano destruidor de vidas 
de crianças, jovens, adultos e idosos,
que cometeram o "crime"
de nasceram em países
que o seu "Excepcional Império",
mentalmente doente e onipotente,
"julgando cumprir" o seu indigesto
"Destino Manifesto"
e com desculpas esfarrapadas,
resolve simplesmente assaltar.

Obama é mais um 
dos Ratos de Laboratório,
que continua fazendo 
o seu secundário papel
no teatrinho de marionetes,
que é o que restou
aos presidentes do seu país.

Fantoches, brinquedinhos,
da Super Ratazana, 
o Federal Reserve,
e de seus gulosos 
banqueiros de Wall Street.

Bonequinhos de terninhos,
namoradinhos de plástico
das Barbies de plantão,
eternos subalternos
da elite industrial
e dos fabricantes
de guerras, golpes,
assassinas ditaduras,
mercenárias invasões,
que lucram e capitalizam
milhares, milhões de mortes e barris de petróleo. 
A riqueza alheia e milhões, bilhões, trilhões de Dólares.

O Rato, uma simples cobaia,
herdou do seu povo,
a ridícula e nefasta
idéia da "Excepcionalidade",
por ele dita em fevereiro deste ano,
no seu imbecil discurso no Capitólio, 
sobre o "Estado da União".

O "Excepcional" Rato,
espião de quinta categoria,
desmoralizado, roto,
mundialmente exposto,
odiado e questionado,  
tonto e amarelado,
nos seus pesadelos 
deve ouvir bem alto
o riso vitorioso
de Edward Snowden,
este sim, Excepcional!

O Rato não crê em Deus,
ele se crê Deus, coitado.
Nega para si mesmo
que é apenas um serviçal,
um ratinho de laboratório
e ai dele se tentar fugir.

Uma estranha bala
vinda pelas suas costas
fará uma curva impossível
e penetrará na sua testa
explodindo seu cérebro.

Outro ratinho o substituirá
e o Império dos "Excepcionais",
continuará a sua criminosa e sinistra trajetória
no planeta que ele julga ser o dono, 
a Terra de Todos Nós!
Até quando?


Em homenagem a Vladimir Putin, Presidente da Rússia.


Do Livro - Ladeiras do Silêncio (Maurício Porto)






Fonte: Ladeiras do Silêncio





Comunicado

10 de Novembro de 2013, 21:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Após vários dias viajando, retorno ao blog, peço desculpas a todos.

Um grande abraço a todos os amigos!