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"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar.

 Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo.

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Burgos Cãogrino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Amira Hass: Direito à autodefesa, vitória da propaganda sionista

25 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Este artigo, de uma jornalista israelense e publicado no importante jornal Haaretz, é significativo e corajoso: pela recusa da propaganda que novamente pretende transformar agressores em agredidos e pelo testemunho que dá de que o sionismo pode ser esmagadoramente dominante na sociedade israelense, mas que continua a haver - e possivelmente a aumentar - entre os israelenses a recusa e o combate a essa ideologia racista, colonialista e fascista.

 Por Amira Hass no Haaretz*
Com o seu apoio à ofensiva de Israel em Gaza, os líderes ocidentais deram carta branca aos israelenses para que façam aquilo que melhor sabem fazer: chafurdar na sua vitimização e ignorar o sofrimento palestino.

Uma das tremendas vitórias da propaganda de Israel é que tenha sido aceito como vítima dos palestinos, tanto em termos da opinião pública israelense como da dos líderes ocidentais, que se apressam a falar do direito de Israel a defender-se. A propaganda é tão eficaz que apenas os foguetes palestinos no sul de Israel, e agora em Tel Aviv, são inventariados no balanço das hostilidades. Os foguetes, ou os danos no que há de mais sagrado - um jeep militar - são sempre apresentados como ponto de partida e, ao som da aterradora sirene, como se se tratasse de um filme da Segunda Guerra Mundial, constroem a meta-narrativa da vítima que tem direito a defender-se.

Todos os dias, e na realidade em todos os momentos, esta meta-narrativa permite a Israel acrescentar um outro elo à cadeia do saque de uma nação tão antiga como o próprio Estado, enquanto ao mesmo tempo é ocultado o fato de que um fio condutor se desenrola desde 1948 quando foi negado aos refugiados palestinos o regresso aos seus lares, a expulsão dos beduínos do deserto de Negev em princípios de 1950, a expulsão atual dos beduínos do vale do Jordão, as fazendas para os judeus no Negev, a discriminação nos orçamentos de Israel e os disparos contra os pescadores de Gaza para os impedir de ganhar a vida de forma respeitável. Milhões destes fios contínuos não tiveram interrupção desde 1948 até o presente. É este o tecido da vida da nação palestina, tão isolados como estão na solidão dos seus diversos confinamentos. É assim o tecido da vida dos cidadãos palestinos de Israel e dos que vivem nas suas terras de exílio.

Mas estes fios não constituem toda a trama da vida. A resistência aos fios que nós, os israelenses, fazemos indefinidamente girar, também é parte da trama da vida dos palestinos. O significado da palavra resistência foi degradado para lhe atribuir o sentido de uma disputa muito masculina na qual os mísseis terão por alvo zonas muito afastadas (uma disputa entre as organizações palestinas, e entre elas mesmas e o exército regular israelense). Isto não invalida o fato de que, em essência, a resistência à injustiça inerente à dominação israelense é parte integrante da vida quotidiana dos palestinos.

Os ministérios dos Estrangeiros e do Desenvolvimento no Ocidente e nos Estados Unidos colaboram aleivosamente na mentirosa representação de Israel como vítima, uma vez que a cada semana recebem relatórios dos seus representantes na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza sobre um elo mais que foi acrescentado à cadeia de desapropriação e opressão que Israel impõe, ou até porque os seus próprios contribuintes “doam dinheiro para alguns dos desastres humanitários, grandes e pequenos, infligidos por Israel”.

Em 8 de novembro, dois dias antes do ataque ao mais santo dos santos - os soldados de um exército em jeep – esses contribuintes poderiam ter lido que os soldados israelenses tinham matado Ahmad Abu Daqqa, de 13 anos, que estava a jogar futebol com os seus amigos na povoação de Abassan, a leste de Khan Yunis. Os soldados estavam a 1,5 quilômetros das crianças, dentro da zona da Faixa de Gaza, ocupados em “expor” (palavra utilizada para branquear uma outra, “destruir”) as terras agrícolas. Sendo assim, por que não começar a narrativa da escalada de agressão na morte do menino? Em 10 de novembro, depois do ataque ao jeep, o exército israelense matou outros quatro civis de 16 a 19 anos.
Chafurdar na ignorância

Os líderes do Ocidente podiam saber que antes do exercício do exército de Israel da passada semana, dezenas de famílias beduínas do vale do Jordão foram obrigadas a evacuar os seus lares. Não é curioso que os treinos do exército israelense tenham sempre que ser realizados nos lugares onde vivem os beduínos e não onde estão os colonos israelenses, e que esse fato constitua um motivo para os expulsar? Outra razão. Outra expulsão. Os líderes do Ocidente também poderiam ter sabido, com base no artigo impresso a quatro cores em papel cromo em que é feito o relatório das finanças dos seus países, que desde o início de 2012, Israel destruiu 569 edifícios e estruturas palestinas, incluindo poços de água e 178 moradias. No total, 1.014 pessoas foram afetadas pelas demolições.

Não ouvimos as massas de Tel Aviv nem os residentes das zonas do sul advertir os administradores do Estado sobre as implicações desta destruição sobre a população civil. Os israelenses chafurdam alegremente na sua ignorância. Esta informação e a de outros fatos semelhantes está disponível e acessível a qualquer um que esteja realmente interessado. Mas os israelenses optam por não saber. Esta ignorância voluntaria é uma pedra angular da construção do sentido de vitimização de Israel. Mas a ignorância é ignorância: o fato de que os israelenses não querem saber o que estão a fazer, como potência ocupante, não nega os seus atos nem a resistência palestina.

Em 1993 os palestinos deram uma prenda a Israel, uma oportunidade dourada para cortar a trama dos fios que atam 1948 até o presente, de abandonar as características de país de saque colonial, e de planear juntos um futuro diferente para os dois povos na região. A geração palestina que aceitou os Acordos de Oslo (cheios de armadilhas colocadas por inteligentes advogados israelenses) é a geração que conheceu uma multifacética, e até normal, sociedade israelense que permitiu a ocupação de 1967 (com o fim de conseguir mão de obra barata) com uma liberdade de movimentos quase completa. Os palestinos chegaram a um acordo sobre a base das suas reivindicações mínimas. Um dos pilares destas exigências mínimas definia a Faixa de Gaza e a Cisjordânia como uma entidade territorial única.

Mas desde que teve início a aplicação de Oslo, Israel fez sistematicamente todo o possível para que a Faixa de Gaza se convertesse numa entidade independente, desligada, no quadro da insistência de Israel em manter e ampliar a trama de 1948. Desde o aparecimento do Hamas, tem feito todo o possível para dar apoio à concepção que o Hamas prefere: que a Faixa de Gaza é uma entidade política separada onde não existe ocupação. Se isto é assim, por que não ver as cosas da seguinte maneira: Como entidade política independente, qualquer incursão no território de Gaza é uma violação da sua soberania, e Israel está constantemente a fazê-lo. Por acaso não terá o governo do Estado de Gaza o direito de responder, de ripostar, ou ao menos o direito masculino - um gémeo do direito masculino do exército israelense – a assustar os israelenses da mesma forma que eles o fazem com os palestinos?

Mas Gaza não é um Estado. Gaza está sob ocupação israelense, apesar de todas as acrobacias verbais tanto do Hamas como de Israel. Os palestinos que vivem ali são parte de um povo cujo DNA contém a resistência à opressão.

Na Cisjordânia, os ativistas palestinos procuram desenvolver um tipo de resistência diferente da resistência armada masculina. Mas o exército israelense destrói com zelo e determinação toda a resistência popular. Não temos ouvido dizer que os residentes de Tel Aviv e das zonas do sul se queixem da simetria de dissuasão que o exército israelense está a construir contra a população civil palestina.

E assim de novo Israel oferece mais razões aos mais jovens palestinos, para quem Israel é uma sociedade anormal de exércitos e de colonos, para concluir que a única resistência racional é o derramamento de sangue e o contraterrorismo. E assim todos os elos da opressão israelense e toda a ignorância da existência da opressão israelense nos vai arrastando encosta abaixo na ladeira da disputa masculina.



*Amira Hass, jornalista israelense, filha de dois sobreviventes do Holocausto que, ao chegarem a Israel, se recusaram a viver em casas roubadas a palestinos expulsos da sua terra.


Publicado em Português por www.odiario.info

Fonte: Vermelho
Imagem:Google



Assistam "apenas" 19 minutos do sofrimento que dura a 65 anos

24 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Do Blog do Miro


19 minutos de terror em Gaza









Fonte: Altamiro Borges



A criação do "Estado" de Israel e o massacre dos palestinos

24 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Foi num 29 de novembro. Reunião da ONU. 1947. Bem longe da Palestina, onde Fátima colhia azeitonas, Marta recolhia as folhas do quintal e Rachid tomava seu chá de maravia à sombra do alpendre da casa simples. Eles não sabiam, mas naquele dia estava sendo decidido seus destinos.

Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato



Destino de violência, morte e dor. Havia acabado a segunda grande guerra, guerra feia, dura, grotesca. Nela, o governo alemão tinha promovido o massacre do povo judeu, dos ciganos e de outras gentes que apareciam à seus olhos como “diferentes”. Os judeus foram os mais atingidos, em função do grande número. Foi um holocausto. Por conta disso, no fim da guerra, os vencedores, comandados pelos Estados Unidos decidiram que havia de dar uma terra essa gente oprimida, roubada e esfacelada.
O lugar escolhido para a criação de um estado judeu foi a região da Palestina, por ali estar também o núcleo originário do povo hebreu. Naquele espaço haviam nascido as 12 tribos de Judá e era para onde os judeus sonhavam voltar. Mas, esse desejo nunca foi discutido ou compartilhado com as gentes que ali viviam há outras centenas de anos, os palestinos. Então, numa decisão vinda de cima para baixo, os 57 países que conformavam a ONU naquele então decidiram entregar 57% do território palestino para a formação do Estado de Israel. O argumento era de que lá não havia gente, era deserto, portanto, livre para ser ocupado.


Mas, essa não era a verdade. Ali viviam milhares de seres, tal qual Fátima, Marta e Rachid. Ainda assim, numa sessão dirigida pelo brasileiro Osvaldo Aranha – qualificado por Alfredo Braga como um desonesto - 25 países votaram pelo sim, 13 foram contra e 17 se abstiveram. Nascia então, por desejo dos vencedores da grande guerra, o estado de Israel. Já para os palestinos, aquele dia ficou conhecido como o "dia da catástrofe".

Contam os historiadores que, naqueles dias que antecederam a votação – bastante tumultuada – diplomatas receberam cheques em branco, outros foram ameaçados e as mulheres dos políticos receberam casacos de visom. Portanto, foi alavancado na corrupção que vingou Israel.

Instaura-se o horror



A proposta da ONU foi de metade do território, o que deixa bem claro que todos sabiam que aquela não era uma terra vazia. A conversa nos corredores é de que também seria criado um Estado Palestino e cada povo seguiria seu rumo. Para os que viviam na terra doada aos judeus, os meses que se seguiram foi de terror. Famílias inteiras tiveram de deixar suas casas, seu olivais, sua história. A maioria foi desalojada na força, e muitos não entendiam o que se passava. Como suas terras tinham sido doadas? Naqueles tristes dias de nada adiantou o grito da gente palestina, não se soube dos mortos, nem da destruição. A informação demorava a chegar nos lugares. Quando o mundo se deu conta do terror, já era tarde demais.

Tão logo se instalou, o governo israelense decidiu ampliar seus domínios. Não aceitou a metade, queria mais e abocanhou, na força das armas, 78% do território. os palestinos tiveram de migrar, abandonar suas vidas e tudo o que era seu. O Estado da Palestina nunca foi criado.

Todo o terror imposto por Israel ao povo palestino não terminou por aí. No ano de 1967, o governo sionista, de novo com a força dos canhões, expandiu ainda mais o território em busca do domínio das regiões mais férteis, passando a ocupar mais de 80% da área, massacrando outras tantas milhares de famílias palestinas.


Ao longo desses anos todos, por várias vezes Israel arremeteu contra o povo palestino, numa tentativa de dizimar a população. Sem conseguir, decidiu criar então um imenso campo de concentração a céu aberto. Praticamente todo o território ocupado por palestinos está cercado por enormes muros de concreto. As pessoas vivem como prisioneiras, muitas famílias foram separadas e não podem mais se ver. Muitos são os documentários que mostram as famílias se comunicando através dos muros e cercas de arame farpado, aos gritos, sem poderem se abraçar.









Nova onda de violência




Nos últimos dias, Israel começou nova escala de violência, com bombardeios à Faixa de Gaza, onde se concentram os palestinos. O argumento que a televisão e as empresas de jornalismo passam é o que fala de "direito de defesa" de Israel. Vendem a ideia de que é esse estado militarizado e terrorista o que está sendo agredido.


Ora, qualquer pessoa de mediana inteligência sabe que a força de um menino com uma pedra é abissalmente inferior a de um canhão ou mísseis teleguiados. Israel quer destruir o povo palestino, quer "limpar a área", região absolutamente estratégica para a proposta de poder dos Estados Unidos, principal parceiro de Israel nesse massacre continuado.

A resposta dos palestinos é a resposta dos desesperados. Pessoas como Fátima, Rachid, Hadija ou Kaleb nada mais querem do que viver suas vidas, estudar, sonhar com algum amor, casar, ter filhos, comer azeitonas no cair da tarde. Uma vida como a de qualquer ser humano no mundo. Mas, eles não podem fazer isso. Estão continuamente humilhados, ameaçados pelas balas, pelos soldados, pelos tanques, pelos bombardeios. Vivem em alerta 24 horas no dia. Quando podem, reagem. Com pedras, com bombas caseiras, com autoimolação. Sim, respondem às vezes com violência extrema, mas nada menos do que o que aprendem no cotidiano de uma vida de prisioneiro em sua própria casa, acossado pelo exército invasor.



Agora, nesses dias, as famílias palestinas estão vendo morrer seus filhos, crianças despedaçadas, jovens estraçalhados. Morrem mães e pais, avós, gente simples, que está no quintal varrendo as folhas. Garotinhos que brincam nas ruas de terra. Não são terroristas, nem carregam armas. São pessoas comuns, calejadas na opressão. Não é uma guerra, onde se batem os exércitos. É um genocídio, um massacre, no qual perecem as pessoas comuns.

Pelo mundo inteiro gritam as gentes, as imagens de dor se espalham pela internet, o mundo inteiro sabe o que acontece no imenso campo de concentração que Israel criou. Mas, toda a ação das gentes é inútil. As bombas seguem caindo, armas químicas são usadas (o fósforo, que queima inteira a pessoa) e o que se vê são os governantes do chamado "mundo livre" apoiando a ação de Israel. Os Estados Unidos, que invadiram o Iraque por uma "suspeita" de que estavam fabricando armas químicas por lá, observa o uso das mesmas sobre os palestinos e diz que é um "direito de defesa" de Israel. Ou seja, se quem usa armas químicas é amigo dos EUA, está tudo bem. Hipocrisia, cinismo.

Para os movimentos sociais e militantes da causa humana, o que fica é o absurdo sentimento de impotência. Desde tão longe só o que se pode fazer é gritar, denunciar, contar essa velha história para que ela não se perca no meios da mentiras que os noticiários contam todos os dias. O conflito Israel x Palestina nada tem de religioso. Usa-se a religião para legitimar determinadas ações, os judeus julgam-se o "povo eleito". Mas, o que se esconde por trás da aparência é a configuração geopolítica de poder. Os palestinos estão num espaço da terra que é muito importante para o projeto de dominação do Oriente Médio. Ficam na entrada principal e não são amigos dos Estados Unidos. Por isso é necessário que sejam extintos.

As bombas seguem caindo sobre as famílias palestinas, dor e morte é o que têm. Mas, os palestinos seguem defendendo sua terra e suas vidas. Não haverão de se extinguir. Estão por todo o mundo e nunca esquecerão sua história. Cabe a nós solidarizar com esse povo valente porque nada no mundo justifica o que acontece hoje na Palestina ocupada. Israel haverá de responder à história pelos seus crimes. Mais dia, menos dia. Porque, se como dizia o grande poeta Mahmud Darwish, "ainda goteja a fonte do crime", há que estancá-la.



*Titulo do Vermelho
Fonte: Vermelho
Imagem; Google (colocadas por este blog)



Comitê lançará manifesto pelo Estado da Palestina Já

22 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Na sua última reunião antes do Fórum Social Mundial Palestina Livre, realizada nesta quarta-feira (21) em São Paulo, o Comitê pelo Estado da Palestina Já decidiu lançar um Manifesto que será distribuído no evento, que terá lugar em Porto Alegre (RS) de 28 de novembro a 1º de dezembro.
As entidades integrantes do comitê firmam a compreensão de que o povo palestino tem o direito a ter o seu próprio estado livre, democrático e soberano. A reunião enfatizou que enquanto o povo palestino vem insistindo por uma paz justa para o conflito, os sucessivos governos israelenses continuam descumprindo as inúmeras resoluções da ONU, negando-se a negociar a paz com a retirada de suas tropas dos territórios palestinos ocupados.

As entidades foram unânimes em condenar os brutais ataques contra a Faixa de Gaza, que se inscrevem na tentativa de impedir a realização das justas reivindicações por um Estado da Palestina independente e soberano e sua admissão na ONU, postergada há mais de 60 anos.

Na reunião foi lembrado o fato de que desde setembro de 2011, a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), reconhecida internacionalmente como única e legítima representante do povo palestino, vem solicitando da ONU a admissão do Estado da Palestina como seu 194º membro pleno, tendo como fronteiras as linhas de 1967 e compreendendo a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como capital.

O Comitê pelo estado da Palestina levará este debate para o Fórum Social Mundial pela Palestina Livre, lembrando que no dia 29 de novembro haverá uma nova votação na ONU sobre a demanda palestina.

Entre outras ideias, o comitê defenderá no manifesto que uma paz justa e duradoura pressupõe a criação, de fato, do Estado da Palestina, e a inclusão deste como membro pleno da ONU com todos os direitos e deveres que tal decisão implica. O reconhecimento de um Estado palestino soberano, baseado no fim da ocupação, na erradicação dos assentamentos e no retorno dos refugiados atende aos interesses fundamentais dos povos da região.

Os delegados e convidados ao Fórum de Porto Alegre conhecerão também a posição do comitê de repúdio ao muro do apartheid ou muro da vergonha – que foi declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça –, um muro com cerca de 750 quilômetros de extensão, que proíbe a livre circulação de pessoas e produtos entre as cidades e vilas palestinas e confisca vastas áreas agrícolas dos palestinos.


Integram o Comitê pelo Estado da Palestina Já as seguintes organizações: Partido dos Trabalhadores – PT; Partido Comunista do Brasil – PCdoB; Partido Socialista Brasileiro – PSB; Partido Pátria Livre – PPL; Central Única dos Trabalhadores – CUT; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB; Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB; Força Sindical – FS; União Geral dos Trabalhadores – UGT; Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST; Organização Continental Latino-Americana e Caribenha de Estudantes – Oclae; União Nacional dos Estudantes – UNE; União Brasileira de Estudantes Secundaristas – Ubes; União da Juventude Socialista – UJS; Federação Democrática Internacional de Mulheres – FDIM; Marcha Mundial de Mulheres – MMM; União Brasileira de Mulheres – UBM; Confederação das Mulheres do Brasil – CMB; União de Negros pela Igualdade – Unegro; Congresso Nacional Afro-Brasileiro – CNAB; Movimento Negro Unificado – MNU; Confederação Nacional das Associações de Moradores – Conam; Conselho Mundial da Paz – CMP; Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – Cebrapaz; Federação das Entidades Árabes – Fearab (das Américas, do Brasil e de SP); Federação Árabe-Palestina do Brasil – Fepal; Associação Beneficente Islâmica do Brasil – ABIB (Mesquita do Brás); Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos – IBEI; Instituto Jerusalém do Brasil – IJB; Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes – BibliASPA; Sociedade Palestina de São Paulo; Movimento El Marada no Brasil; Movimento Patriótico Livre – MPL (Líbano); Portal Arabesq; Jornal Al Nur Gazeta Árabe Brasileira; Revista Sawtak; Portal Vermelho; Sempre Viva Organização Feminista – SOF; Centro Feminista “8 de Março”; União Estadual dos Estudantes de SP – UEE/SP; União Paulista dos Estudantes Secundaristas – UPES; Centro de Memória da Juventude – CEMJ; Associação Nacional de Pós-Graduação – ANPG; Grupo Kilombagem; Nação Hip Hop; Sindicato dos Radialistas do Estado de SP.




Fonte: CebraPAZ

Imagem: Google



Os 11 mandamentos da mídia ocidental

22 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



do Octopus


Lembrete necessário aos jornalistas ocidentais, durante uma agressão israelita

Os 11 mandamentos da mídia ocidental



Regra número 1:

No médio Oriente, são sempre os Árabes que atacam primeiro e é sempre Israel que se defende. Chama-se a isso: retaliação.


Regra número 2: 

Os palestinos não têm direito de se defender. Chama-se a isso: terrorismo. 


Regra número 3:

Israel tem o direito de matar civis árabes. Chama-se a isso: legítima defesa. 


Regra número 4: 

Quando Israel mata demaseado civis, as potências ocidentais chamam-lhe a atenção para não exagerar. Chama-se a isso: a reação da comunidade internacional.  

Regra número 5: 

Os palestinos não têm direito de capturar militares israelitas, mesmo que sejam poucos, nem que seja um único. 

Regra número 6: 

Os israelitas têm direito de raptar todos os palestinos que desejam. Não existe qualquer limite e não necessitam de provar a culpabilidade das pessoas raptadas. Basta-lhes dizer a palavra mágica: "terrorista".

Regra número 7: 

Quando falar em "resistência", deverá sempre acrescentar a expressão: "apoiada pela Síria e pelo Irã". 

Regra número 8: 

Quando falar em "Israel", nunca deverá acrescentar: "apoiado pelos Estados Unidos, a França e a Europa", porque poderiam crer tratar-se de um conflito desequilibrado.

Regra número 9: 

Nunca falar em "territórios ocupados", nem nas resoluções da ONU, nem nas violações do direito internacional, nem nas convenções de Genebra.

Regra número 10: 

Os israelitas falam melhor francês e inglês do que os árabes (?). Isso explica que eles e os seus apoiantes tenham tão frequentemente direito à palavra. Assim, podem nos explicar as regras precedentes (de 1 a 9). Chama-se a isso a neutralidade jornalística.

Regra número 11: 

Se não estiver de acordo com estas regras ou julga que elas favorizam um dos lados do conflito em detrimento do outro, é porque você é um perigoso anti-semita...






Tradução de artigo de Gilles Munier
http://www.france-irak-actualite.com/article-rappel-necessaire-au-journalistes-occidentaux-lors-d-une-agression-israelienne-112652821.html

Fonte: Octopus
Imagem: Google



Israel não cresceu desde a última Guerra de Gaza

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


 
Gideon Levy – Haaretz

Tel Aviv - O povo palestino quer se libertar da ocupação. Às vezes a vida é assim. Mas como conquistar isso? Primeiro eles tentaram não fazendo nada. Por 20 anos eles ficaram abandonados, e de fato nada aconteceu. Eles então tentaram pedras e facas, a primeira intifada. E ainda assim nada aconteceu, exceto pelos Acordos de Oslo, que não mudaram a natureza fundamental da ocupação. Depois disso, eles tentaram uma intifada viciosa: de novo, nada. Eles fizeram uma tentativa diplomática; ainda assim nada, a ocupação seguiu adiante, como antes.

Agora eles romperam: uma mão lança foguetes Qassam em Israel, a outra se volta para as Nações Unidas. Israel esmaga a ambas. Em meio a isso, o povo palestino também tentou o protesto não violento, e se deparou com rifles na cara, balas de borracha e lança-chamas. E, de novo, nada. Os palestinos tentaram de três maneiras diferentes: armas, diplomacia e resistência não violenta, e Israel disse não às três.

O que os israelenses querem? Nada. Eles querem tranquilidade. Eles querem que a ocupação continue sem perturbação na sua interminável sesta. Quase todos os políticos israelenses dizem que não há solução e que, seja como for, não devemos chegar nela. Não há palestinos, nem ataques terroristas e nenhum problema. Deixamos a Faixa de Gaza, a Cisjordânia está tranquila, nós já anunciamos nosso apoio à solução dos dois estados. Qual é a oferta israelense aos palestinos? Fiquem quietos e não façam nada. Mas o povo palestino quer se libertar da ocupação. A vida às vezes é assim.

Israel chegou até aqui, neste círculo sem fim de derramamento de sangue e a um outro pico de denegação da existência do povo palestino. Do ministro do exterior Avigdor Lieberman e do primeiro ministro Benjamin Netanyahu ao presidente do Yesh Atid, Yair Lapid e a presidente do partido trabalhista, Shelly Yacimovich, todos tentam enterrar suas cabeças na areia e dizer que a questão não existe, que o problema não é um problema – até que um Qassam venha e exploda em suas caras. Eles planejaram uma campanha eleitoral com debates em torno do preço do queijo cottage, até que o Hamas veio e lembrou-lhes de sua existência da única maneira que pôde, ainda assim, tampouco chegou em algum lugar.

O que Israel deve fazer, agora, perguntam os perguntadores, não reagir com força? Deve aguentar quieto quando as vidas das pessoas no sul se tornou um inferno? Essa questão não deveria ser feita agora, quando todas as outras opções foram recusadas. Essa questão deveria ser levantada em relação às outras tentativas que fracassaram. Agora Israel deve, mais uma vez, escolher a opção do fracasso, familiar ao ponto da náusea; mais um outro nível pesado de assassinatos, outro golpe de nocaute, do tipo que conhecemos e amamos.

Nós crescemos um pouco desde a Operação Chumbo Fundido, é verdade. Richard Goldstone merece gratidão por isso, mesmo que o deneguemos. As Forças de Defesa de Israel não mataram 250 palestinos num dia e (pelo menos até agora) a atual, relativamente cirúrgica operação, empalidece diante de sua predecessora. A retórica, também, é levemente menos diabólica. Os políticos e os generais estão nos estúdios de rádio e tevê de novo, competindo entre si pelo título de mais sanguinário, mas num grau menor. MK Benjamin Ben-Eliezer se vangloria de ter sido o único a “ter eliminado Shehadeh”, referindo-se a Salah Shehader, o comandante do Hamas que foi morto por uma bomba da Força Aérea Israelense em julho de 2002, quando Ben-Eliezer era ministro da Defesa. O ministro da defesa do front interno, Avi Dichter recomenda que a Faixa de Gaza seja “reformada”, enquanto o ex comandante do sul Yoav Galant lembra-nos mais uma vez de como somos felizes por ele não ser mais comandante.

As Forças de Defesa de Israel cunham um novo termo no campo de batalha, “degola”, para descrever o que Israel estava fazendo à liderança militar do Hamas. MK Miri Regev (Likud) disse que se opõe à solução de dois estados, cometendo um execrável erro gramatical no processo. O correspondente para assuntos de defesa do canal 2, Roni Daniel, prometeu a Gaza “uma noite interessante”. Mais uma vez, há intelectuais e acadêmicos que propõem o corte no fornecimento de alimentos, água e eletricidade à Faixa de Gaza. MK Yisrael Katz (Likud) lidera todos eles em monstruosidade: uma só lágrima de uma criança judia é suficiente para justificar que se varra uma população inteira da Faixa de Gaza. Ministro do Transporte ou não, as primárias do partido estão aí.

  
Este é, assim parece, o único campo de batalha que nos resta, agora que os jogos do Maccabi Tel Aviv e o concurso musical Eurovision não podem mais fazê-lo por nós. Mas até mesmo essa conversa é menos chauvinista que no passado. Quem sabe, talvez o reconhecimento esteja começando a ecoar e algo deva ser feito “de uma vez por todas’, como os israelenses gostam de dizer. Mas, assim como antes, isso não ocorrerá pela força das armas. Tentar conversar com o Hamas, dizer sim à iniciativa saudita de paz, uma vez que seja, até para discutir o maior número de pontos que restaram a ser debatidos entre o ex-primeiro ministro Ehud Olmert e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, em suas negociações; qualquer coisa, menos bombardeios. Chegou o momento da diplomacia e do fim da ocupação, o tempo do bombardeio acabou.




Tradução: Katarina Peixoto/Carta Maior
Fonte: IrãNews



Que venha a paz

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Do Blog do Bourdoukan


Antes de mais nada vamos esclarecer um fato.Não existe nenhum conflito na Palestina como insiste a mídia mal informada.

O que há é uma ocupação e, portanto onde se lê conflito leia-se resistência.

Resistência dos semitas palestinos contra o ocupante euro-israelense.

Se os israelianos (governantes arianos de Israel), não entenderem isso, e entender isso significa abandonar os territórios ocupados, não haverá a mínima possibilidade de paz.

O que é lamentável.

Sou daqueles que entendem que o diálogo é sempre o melhor caminho. E o melhor caminho, se me permitem, tanto para israelenses como palestinos é a criação de um Estado único, laico e democrático onde todos possam conviver sejam eles ateus, cristãos, judeus, muçulmanos ou quem mais.

Nada de Estado teocrático.

Não generalizando, mas a religião só tem servido para o usufruto aos oportunistas.

Basta consultar a História.

Na impossibilidade momentânea de um Estado único, sugiro proposta com 10 pontos, que poderá ajudar na resolução do “conflito” entre israelenses e palestinos.


1- Demolir o muro erguido para segregar os palestinos, atitude que envergonha qualquer nação civilizada; 

2- Devolver todos os territórios ocupados a partir de 1967;

3- Reconhecer o direito dos palestinos ao retorno;

   4- Respeitar e acatar as Resoluções da ONU para a região.

5- Definir suas fronteiras porque até agora Israel é o único país do mundo sem fronteiras definidas, ocupando três países (Palestina, Síria e Líbano);

6- Seguir o exemplo dos palestinos e criar uma Constituição;

7- Abolir de vez o crime hediondo de tortura, legitimado por sua Corte Suprema;

8- Punir os militares que assassinam adolescentes palestinos para a extração de órgãos, pratica essa denunciada por Hanna Friedman, dirigente do Comitê Público Contra a Tortura em Israel.

 
9- Abolir as barreiras e os postos de vigilância que impedem os palestinos de ir e vir;

10- Punir exemplarmente seus soldados que utilizam crianças palestinas como escudos humanos.


Feito isso, os israelenses terão os palestinos como principais aliados e parceiros, colocando um ponto final nesse conflito que já dura mais de 60 anos.

Em seguida, os israelenses completarão esse acordo, sempre em parceria com os palestinos, com a reconstrução dos hospitais, escolas, estradas, além, naturalmente, de dividir eqüitativamente a água, tão importante para os dois países.

Poderão ajudar também na reconstrução das casas demolidas por seus buldozers e abolir o castigo coletivo.


Como se vê, a aplicação desses pontos é simples, basta vontade.


As novas gerações agradecem.




Fonte: Blog do Bourdoukan



As mentiras que os meios de propaganda difundiram para justificar a existência e os crimes de Israel

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Tradução: Caminho Alternativo


Michel Collon explica no seguinte vídeo as dez mentiras que foram difundidas pelos meios de propaganda sobre Israel e que foram assimiladas profundamente entre a população, especialmente as tiranias capitalistas, chamadas por esses mesmos meios de “democracias”. Estas mentiras permitem que o estado sionista, que nada têm a ver com o judaísmo, possa justificar seus crimes e assassinatos contínuos contra o povo palestino, como ocorre atualmente em Gaza:





Tradução da legenda:

Perguntamos às pessoas em Bruxelas se conheciam a história de Israel e as respostas foram catastróficas!
Havia uma grande ignorância do público e creio que essa ignorância nao é por um acaso. Há mais de sessenta anos que os meios de comunicação europeus, que se dizem os melhores do mundo, vêm falando sobre o assunto, porém, este público não sabe sequer o essencial. Acredito que seja uma operação de propaganda israelense realizada com a ajuda dos grandes meios e eu o resumi nas dez grandes mentiras midiáticas para justificar Israel.

A primeira grande mentira midiática que se diz é que Israel foi criado como uma reação ao genocídio de judeus entre 1940-1945. Isto é totalmente falso! Na verdade isto é um projeto colonial que já estava previsto no congresso de 1897, quando o movimento nacionalista judeu decide colonizar a Palestina. Nesse momento o colonialismo estava no auge. Eles então pedem ajuda às potências coloniais, porque percebem que precisam de proteção. Primeiro pedem ao império turco, que não demonstra interesse, depois pediram ao império britânico, que sim estava interessado em possuir colonos instalados no meio do mundo árabe, entre a parte leste e oeste, que queria debilitar o exitoso Egito , controlar o canal de Suez. O caminho em direção à Índia que possui muitas riquezas. Depois aparecem os EUA pela questão do petróleo.

Portanto a criação de Israel nada têm a ver com o período entre 1940-1945, senão fruto de um projeto colonial. É necessário lembrar que nessa época as potências coloniais repartem a África como um pastel na conferência de Berlim de 1885, repartida entre Inglaterra, França, Bélgica, Portugal, Espanha, Alemanha, sem a presença de nenhum convidado africano.

Se trata então de uma época colonial e Israel é um projeto colonial.

Outros mitos que justificam Israel é que os judeus regressam à terra que lhes foi arrebatada pelo império romano em 70a.c. Isto é um mito absoluto! Porque entrevistei no livro do historiador Schlomo Sand onde ele fala com arqueólogos e historiadores de Israel e todos eles dizem que não houve êxodo nem retorno, a maior parte da população permeneceu no mesmo lugar.

Isto têm duas consequências, a primeira é que no fundo, os descendentes destes judeus que viveram na época de Jesus são os palestinos que vivem ali hoje e a segunda é que se não houve gente que saiu, quem são esses que “retornaram”?

Na realidade sãos os convertidos, são europeus do leste, do oeste, magrebs, são os que se converteram ao judaísmo em distintos momentos e por diferentes razões, mas não o povo judeu. E como diz Sand, o “povo judeu” não existe como tal, pois não há uma mesma história, uma mesma língua e uma mesma cultura, apenas compartem uma mesma religião, mas uma religião nao é um povo. Não se fala de um “povo cristão”, um “povo muçulmano” e portanto, não existe “povo judeu”.

O terceiro grande mito é que “não é tão grave que tenham colonizado esta terra porque aquilo estava deserto e vazio”. Isto também é uma absoluta mentira! As testemunhas da época no fim do século XIX dizem que a Palestina era um oceano de trigo. Havia cultivos, exportação, por exemplo, à França, produção de sabão de azeite das famosas laranjas. E quando os colonos britânicos e posteriormente, os judeus, se instalam na Palestina a partir de 1920, os camponeses palestinos se negam a dar suas terras, começam as revoltas, as greves gerais, manifestações com grande números de mortos e até uma guerrilha.

O que destruiu tudo isto foi uma enorme repressão exercida pelo exército de ocupação britânico e depois pelo exército sionista.

Outra coisa que se diz é que se existia palestinos eles mesmos se foram da região. Isto é absolutamente falso! Eu mesmo acreditei nisto, assim como todo mundo, nesta versão oficial de Israel. Até que novos historiadores israelenses como Illan Pappe ou Benny Morris, que está no livro, dizem que não. Os palestinos foram expulsos através da violência, pelo terror, por uma operação sistemática para expulsá-los do país e assim esvaziar a terra de seus habitantes. Portanto se trata de um mito!

Esta é a parte histórica de Israel, tudo que nos ocultam mas que é muito importante compreender.

Se nos referirmos ao período atual, se diz que de toda forma, “Israel é a única democracia no Oriente Médio e que vale a pena defendê-lo e que é um Estado de direito”. Em primeiro lugar, Israel não é um Estado de direito, pois é o único país cuja constituição não fixa seus limites territoriais. Em todos os países do mundo a constituição estabelece onde começa o estado e onde termina. Israel não, porque é precisamente um projeto de expansão que não possui limites! Além de uma constituição totalmente racista que diz que Israel é um Estado dos judeus e os outros são cidadãos de segunda categoria, isto é a negação da democracia.

Gostaria de dizer que Israel é o colonialismo, é o roubo da terra, é a limpeza étnica da população e isto não pode ser considerado uma democracia. Há quem diga que possui parlamento, meios de comunicação, professores universitários que criticam. Isto é verdade, mas dado que é um estado baseado no roubo da terra isto quer dizer que é uma democracia entre os ladrões para saber como vão continuar roubando. Isto não é democracia, isto é colonialismo e uma ditadura!

Nos dizem que EUA, o país que protege Israel e que doa 3 bilhões de dólares por ano para ajudar os israelenses a atacarem seus vizinhos, quer proteger a democracia no Oriente Médio. Bom, se EUA quisesse defender a democracia não teria colocado e protegido as ditaduras da Arábia Saudita, Kuwait ou Egito. Quem instalou estas ditaduras foram os EUA. E o que querem EUA e Israel é o petróleo e não a democracia.

Na realidade jogam um papel de guardas do petróleo, isto é explicado nos livros de Chomsky, Samir Amin, entre outros. O que EUA quer é controlar o petróleo do Oriente Médio e quer destruir qualquer país que se oponha a dar seu petróleo em troca de nada. Vimos isto na guerra do Iraque, Líbia e em outras agressões. Mas EUA não pode atacar ele sozinho todos os países do Oriente Médio. Por isso precisa do papel de “guardião” exercido por Israel. Chomsky o chama de “polícia do bairro”.

Há algum tempo EUA fazia o mesmo com o Sha do Irã para este fim, uma ditadura espantosa imposta, retirando em 1953 àquele que era democraticamente eleito, Mosadeq. Mas EUA perdeu o Irã e lhe resta agora Israel, por isso protege Israel embora viole a legislação internacional e convenções da ONU.

 É claramente uma guerra econômica o que está fazendo os EUA. A Europa quer passar a imagem de que é mais neutra, que está em busca de um processo de diálogo que consiga a paz entre israelenses e palestinos. Isto também é falso!

Europa declarou há pouco tempo à Israel que é o 28º Estado da União Européia. A indústria de armamento europeia é a que financia e colabora com a indústria bélica israelense. Existem pessoas na França como Lagardére e Dassault que são muito próximas à Sarkozy e que colaboram com a indústria de armas de Israel.

Além disto, quando os palestinos elegeram seu governo a União Européia não só se negou a reconhecê-lo como deu sinal verde para que Israel iniciasse o bombardeio em Gaza. Portanto, quando Netanyahu, Barak, Olmer e demais bombardeiam os palestinos são Sarkozy, Merkel e os governos europeus que bombardeiam.

Quando alguém conta a verdadeira história de Israel, quando se mostra os interesses escandalosos dos governos dos EUA e europeus, tentam calar a boca de quem denuncia, tachando-os de “antissemita” ou “racista anti-judeu”.

Vamos deixar uma coisa bem clara, quando se critica Israel o que fazemos é denunciar o governo que nega igualdade entre os seres humanos, entre os judeus e os muçulmanos.

Nós queremos o contrário, uma paz entre judeus e muçulmanos no futuro, os cristãos e os laicos no Oriente Médio. E para isto é necessário parar Israel neste crime, pois seu objetivo é gerar ódio, esta é sua estratégia.



Fonte: Caminho Alternativo



Fórum Mundial Palestina Livre perde apoio do MP-RS a uma semana do evento

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



por Rachel Duarte
Em meio ao novo conflito entre Israel e Palestina, o Fórum Mundial Palestina Livre, que será realizado em Porto Alegre na próxima semana, ganha mais importância para os ativistas da pacificação e autodeterminação do povo palestino. O evento está marcado para a quinta-feira (29), Dia em Solidariedade ao Povo Palestino no Rio Grande do Sul, e seguirá até o dia 1º de dezembro. No entanto, o Fórum acaba de sofrer mais uma dificuldade em sua realização: depois de entraves por parte da Prefeitura de Porto Alegre, o Ministério Público do RS (MP-RS) também teria retirado seu apoio, deixando de ceder salas para palestras.

Leia mais:


- Pressão de comunidade judaica cria obstáculos para Fórum Palestina Livre

Segundo uma das organizadoras da programação, Alessandra Ceregatti, ocorreriam no local conferências com convidados de diversas delegações estrangeiras, mas o órgão informou que não seria mais possível a realização do Fórum em suas estruturas. “Eles disseram que foi por motivo de agenda. Mas isso já estava acordado há bastante tempo. Creio que o motivo não seja bem esse”, falou. A reportagem do Sul21 entrou em contato com o MP-RS, mas não tinha confirmação sobre a mudança até o fechamento da matéria.

O receio dos organizadores do Fórum é devido à pressão da Federação Israelita do RS sobre o evento. No entendimento da entidade israelita e do cônsul de Israel em São Paulo, Ilan Sztulman, a atividade será um ato de ‘demonização’ de Israel. Estas posições influenciaram a Prefeitura Municipal de Porto Alegre a não apoiar oficialmente o Fórum Palestina Livre. Apenas a cedência de espaços foi mantida. O mesmo chegou a ser cogitado pelo Legislativo gaúcho, mas, em grande expediente nesta terça-feira (20), o tema entrou em pauta e foi apoiado pela maioria parlamentar.

Para o presidente da Federação Árabe-Palestina no Brasil Elayyan Aladdin, os termos da comunidade judaica são infundados. Ele convida os israelitas a participar do evento para, quem sabe, “ver no horizonte um caminho para chegarmos à paz”. Ele diz que o principal foco do evento será levar a mensagem dos palestinos ao mundo, buscando uma mobilização real em defesa do direito de criação do estado Palestino.

Para o presidente da Federação Árabe-Palestina no Brasil, Elayyan Aladdin, é lamentável os ataques de Israel na Faixa de Gaza e os reflexos serão sentidos no Fórum. “Parece até algo premeditado. Em todas as vésperas de eleição em Israel ou no término das eleições americanas eles usam Gaza como trampolim político e fazem daquela população uma cobaia de armamentos e desta política de ataques. Isso irá refletir no Fórum, mas nosso foco será pelo fim dos ataques e pela pacificação. Queremos que o espaço palestino seja respeitado”, disse.

Atividades ocorrem no Gasômetro, AL-RS e campus central da UFRGS



A programação do evento é integrada de cinco conferências, oficinas, seminários e outros eventos autogestionados criados pelo Comitê Preparatório do Fórum Palestina Livre, composto por 36 entidades e apoio das comunidades palestinas no Brasil. O Comitê Nacional Palestino trabalha em conjunto com as forças políticas palestinas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, cidadãos palestinos em Israel e refugiados.

Todas as atividades ocorrerão na Usina do Gasômetro, Assembleia Legislativa do RS (AL-RS) e campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). As atividades estarão centralizadas em Porto Alegre, mas também integra a programação o Fórum de Autoridades Locais, que será realizado em Canoas.

Os eixos norteadores dos debates que surgirão nos três dias de Fórum Mundial Palestina Livre são autodeterminação e direito de retorno do povo palestino; direitos humanos, direito internacional e julgamento de criminosos de guerra; estratégias de luta e solidariedade – boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra Israel; por um mundo sem muros, bloqueios, discriminação racista e patriarcado e resistência popular palestina e o apoio dos movimentos sociais.

Segundo a organizadora Alessandra Ceregatti, é necessário discutir com profundidade o eixo que envolve o corte de relações comerciais com Israel. “O movimento sindical não está compreendendo bem o que isto significa e como fazer. Para isso teremos uma grande atividade no Comitê Estado da Palestina Já”, conta.


Programação ainda está sendo concluída, mas envolverá delegações de 36 nações 

As conferências acontecerão nos dias 29, 30 e 1º de dezembro, das 09h às 12 horas, em local a ser definido. Das 12h30 às 18 horas ocorrerão as oficinas e atividades autogestionadas. À noite está reservada para as atividades culturais, na Usina do Gasômetro. Estão confirmadas as presenças do cantor libanês Marcel Khalifa, o grupo de hip hop palestino Dam e a cantora israelense Fana Mussa. Um espaço da Usina será reservado para a ‘Casa Palestina’, onde serão realizadas atividades folclóricas palestinas. Nas salas de cinema da Usina do Gasômetro e da Casa de Cultura Mario Quintana serão exibidos filmes palestinos.

Ao longo dos três dias, estarão presentes pessoas importantes ao longo da história de luta e resistência do povo palestino, como a mãe de Rachel Aline Corrie, ativista estadunidense que integrava o Movimento de Solidariedade Internacional (International Solidarity Movement), morta esmagada por um tanque das forças militares de Israel enquanto tentava bloquear a destruição de uma casa palestina. Comparecem também o político brasileiro e cartunista Carlos Latuff, o escritor e ativista paquistanês Tariq Ali e a filha mais velha de Che Guevara, Aleida Guevara.

Boa parte das principais atividades ocorre no dia 29 de novembro, primeiro dia do Fórum. A partir das 14 horas, na Ufrgs, acontece uma plenária sobre a resistência das mulheres palestinas. “Será puxada por várias delegações de mulheres sul-africanas, tunisianas, palestinas, brasileiras, entre outras. A intenção é discutir a importância do esforço internacional para derrubar o apartheid na África, que também pode funcionar no que consideremos apartheid na Palestina”, explica a organizadora do evento Alessandra Ceregatti.

Outra atividade importante será a Roda de Diálogos: Estado Laico e Democracia no Brasil, organizado pelo Fórum Gaúcho em Defesa das Liberdades Laicas. A oficina ocorre das 10 horas ao meio dia, do dia 29. A intenção, de acordo com uma das integrantes do Fórum, Ana Naiara Malavolta, é discutir a intolerância religiosa que fere direitos na Palestina, no Brasil e ao redor do mundo. “Temos que rever esta lógica do estado confessional que ainda perdura no regime democrático. Não podemos caminhar no sentido contrário da laicidade. Além da Palestina, em que o território foi ocupado ‘por ordens divinas’, no Brasil, se deixar, tem deputados que querem a volta do estado confessional”, defende.

A partir das 17 horas acontece a Marcha de Solidariedade à Palestina, que encerra com show de abertura do Fórum, às 20 horas, no Gasômetro. Já no dia 30 de novembro, das 13 horas às 20 horas, o parlamento gaúcho irá realizar o ‘Fórum Parlamentar Mundial – Palestina Livre”, que reunirá exclusivamente parlamentares brasileiros e palestinos. Este evento será realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa gaúcha e envolve as bancadas do PCdoB, PSB, PT, PDT, PTB, PMDB, PSDB, PPS, PP e DEM.



Fonte: Sul21



Sobre o massacre dos palestinos: negando o discurso único da imprensa

20 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Por Milton Ribeiro


Sobre o massacre dos palestinos: negando o discurso único da imprensa

O rabino Dovid Weiss explica bem a questão, mas há que limpar as frases de que o sionismo seria um movimento ateu… Não, é um movimento violento e fundamentalista, mas vale a pena assistir discurso do moço, bem melhor do que o de nossa grande imprensa e de alguns judeus burros. Infelizmente, a maioria.

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Judeus Contra Sionismo, Contra a Opressão do Estado Israelita

Rabino Dovid Weiss fala sobre o roubo da imagem publica da religião Judaica pelo sinistro movimento ateu, o Sionismo, primeira fonte de anti-semitismo no mundo moderno.








Fonte: Sul21/blog Milton Ribeiro