EUA ignoram apelo da ONU e mantêm embargo a Cuba
13 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaMesmo com a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) de suspender o embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse que o governo manterá a medida em vigor. Desde 1962, Cuba é submetida às restrições por parte dos Estados Unidos. Ontem (13), 188 países defenderam o fim do embargo, inclusive a delegação do Brasil.
"Nossa política continua em vigor. Nossa política está focada em criar melhores laços com o povo de Cuba", disse o porta-voz. “[O governo norte-americano] não vai mudar a política em relação ao país”.
A resolução da ONU, que recomenda o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, foi aprovada por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e a República de Palau) e 2 abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia). Há 21 anos, a instituição condena a medida.
A resolução alerta também para a preocupação com os efeitos da manutenção do embargo na população cubana, que sofre restrições e uma série de prejuízos. Durante a sessão, representantes de vários países manifestaram-se. Recentemente, no Peru, a presidenta Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim das restrições.
De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia acima de US$ 1 trilhão, tanto econômicos quanto sociais.
Fonte: Agência Brasil, Vermelho
Imagem: Google
Concluindo:
A ONU não passa de uma Organização fantoche do "Império Americano Sionista S/A"
A Banana vai comer o Macaco
13 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaDepois de tanto ver na mídia as proporções que tomaram os rumos do espetaculoso julgamento do "Mensalão do PT" no STF resolvi compartilhar o meu modo peculiar de ver esses movimentos. Por isso coloquei as questões que envolvem o Direito, ainda que eu careça de conhecimentos profundos nessa matéria, mas não me falta a cognição do que seja justo e isso me permite fazer as minhas conjecturas. Isso não é uma proposta de análise acadêmica ou jornalística, são apenas conjecturas que me permito fazer.
A quem interessa tudo isso?
A mídia espetaculosa, os movimentos subterrâneos, cortinas de fumaça e balões de ensaio, sempre foi assim que o verdadeiro poder não político partidário agiu e age sem deixar pistas ou propósitos aparentes, apenas nas entrelinhas podemos detectar alguns eflúvios que escapam.
"Alemão Claus Roxin, que aprimorou a teoria do dominio do fato, corrige a noção de que só o cargo serve para indicar a autoria do crime e condena julgamento sob publicidade opressiva, como está acontecendo no Brasil. “Quem ocupa posição de comando tem que ter, de fato, emitido a ordem. E isso deve ser provado”
Com tantas opiniões e análises com relação ao julgamento do “Mensalão do PT” tendo os réus sido acusados e condenados e principalmente o mais notório dos réus, o ex-Ministro da Casa Civil, José Dirceu, com base, segundo o Ministro do Supremo Joaquim Barbosa, na “Teoria do domínio do fato”, que para mim quer dizer que o acusado tinha conhecimento dos fatos (crimes) e nada fez para evitá-los, então isso tem que ser provado, ou talvez não tivesse conhecimento dos fatos, logo não poderia ter feito nada para evitar o crime.
Pois bem, se a presunção nesse caso serve para acusar, já a mesma presunção não serve para inocentar, o que me parece profundamente assimétrico, portanto a doutrina do direito que diz “in dúbio pró réu” milenarmente consagrada no Direito Romano foi para as cucuias. Já não se julga com base em fatos e provas, mas apenas alicerçados em “evidências subjetivas”, se é que se pode assassinar dessa maneira o verdadeiro significado do que seja uma evidência para poder justificar a “teoria do domínio do fato”.
Porém, fico com uma dúvida, será que o Supremo vai usar da mesma métrica para julgar os demais casos que estão aguardando para ser julgados, e principalmente, será que julgaria o famoso caso da “Privataria Tucana” que pela mesma teoria do domínio do fato teria o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como um possível réu?
Voltando ao “Mensalão” e se José Dirceu for para a cadeia neste espetaculoso processo-condenação pode acontecer duas coisas, será arruinado politicamente, coisa que eu duvido pela curta memória do povo, ou, provada a sua inocência sairá da cadeia como o novo “Herói Nacional” e nos braços do povo rumo à presidência do Brasil. Ou seja, mudar não mudando.
Mas isso tudo são só conjecturas, já que nada acontece por acaso no meio político, criam-se fatos, factóides e alguém diz que ouviu o galo cantar, mas não sabe onde. E os milhares de indignados pensam que estão bem informados e só fazem replicar o que as mídias, seja de esquerda ou de direita querem, isto é, ficam a discutir e a opinar... “enquanto os cães ladram a caravana passa”.
Sabemos que a política brasileira produz um movimento pendular da direita para esquerda e vice-versa, isso fica bem claro em cada eleição, porém o fulcro onde se apóia o pêndulo nunca muda, é sempre o mesmo. Dizer que é o poder econômico quem está conspirando seria uma demasia? Porque iria conspirar se continua a mandar no país não importando quem está no governo.
Será que esse movimento jurídico pode ser um alinhamento de uma política mais ampla, global e de supressão dos direitos?
E a pergunta que ficou lá em cima. A quem interessa tudo isso?
Significa que não teremos mais segurança jurídica? Significa que estamos indo para os mesmos caminhos que foram os estadunidenses com a "Lei Patriota"?
Guardadas as devidas proporções o fim é o mesmo.
Tem um ditado popular que diz: O pau que bate em Chico é o mesmo que bate em Francisco. Será...? E em tese somos todos Chicos e Franciscos.
Se esses julgados forem seguidos pelos demais tribunais vai faltar cadeia no Brasil.
Tibiriçá
Fonte: Blog Prezado Cara Pálida
Guardiões do Mar?
13 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaImpressionante a forma conformada que a ONG Sea Shepherd (Guardiões do Mar) anunciam a notícia abaixo sobre a Marinha dos Estados Unidos , me faz lembrar sobre o vazamento da Chevron no Brasil e o destaque que esta ONG deu sobre o caso, que em vez de culpar a Chevron pelo vazamento resolveu condenar o Brasil e fazer política declarando:
"o único ato do governo em prol da vida marinha foi o movimento de apoio ao ex-presidente Lula, pois, afinal, Lulas são espécies marinhas".
"o único ato do governo em prol da vida marinha foi o movimento de apoio ao ex-presidente Lula, pois, afinal, Lulas são espécies marinhas".
Vejam a notícia no site Sea Shepherd sobre os exercícios de teste de armamento explosivos da Marinha dos EUA no Atlântico e Pacífico mostrado com conformismo e subserviência pela ONG.
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Entre 2014 e 2019, a Marinha dos Estados Unidos espera realizar exercícios de teste e treinamento no Atlântico e no Pacífico, que envolverá sonares e explosivos de diferentes tipos.
Ao longo dos anos, a Marinha foi forçada a reconhecer que a ciência demonstrou claramente: o ruído gerado pelo sonar e detonações subaquáticas pode matar mamíferos marinhos, como baleias e golfinhos, e perturbar o sua alimentação, criação e migração. Na preparação para os seus próximos exercícios, a Marinha pediu ao National Marine Fisheries Service aprovação para “tomar” um número de mamíferos marinhos – “tomar” é o termo amplo para tudo, desde matar essas criaturas até perturbar seus hábitos.
Isso tudo soa como deveria ser, com a Marinha solicitando permissao da agência, como exigido por várias leis que protegem mamíferos marinhos e as espécies ameaçadas de extinção. Mas os números dizem outra coisa. Em suas áreas de teste no Atlântico, no Golfo do México e do Pacífico, a Marinha estima que, entre 2014 e 2019 vai “tomar” cerca de 33 milhões mamíferos marinhos – de baleias azuis aos elefantes marinhos.
A maioria dessas criaturas será perturbada, de alguma forma, mas não ferida ou morta. Mas os danos ainda podem ser consideráveis. O som viaja muito mais rápido através da água do que através do ar, ampliando o seu impacto, e muitos dos sons que a Marinha planeja gera queda nas freqüências mais prejudiciais para os mamíferos marinhos. Mais de cinco milhões deles podem sofrer ruptura de tímpanos e perda auditiva temporária, por sua vez, interrompendo padrões normais de comportamento. Como muitos 1800 pode ser mortos imediatamente, seja por teste ou por ataques de navios.
A Marinha está a decorrer com base em uma decisão da Suprema Corte 2008, em que o Chefe de Justiça John Roberts Jr., escrevendo pela maioria, argumentou que o interesse público em nossa defesa militar fez pender a balança “fortemente em favor da Marinha.” Nós discordamos, assim como as organizações ambientais que processou a Marinha no passado. Talvez o mais alarmante é a conclusão da Marinha – depois de uma lista exaustiva de possíveis lesões e as incertezas envolvidas no seu cálculo – que “os impactos sobre as espécies de mamíferos marinhos e estoques seria insignificante.” Isso é pensamento positivo, na melhor das hipóteses.
A Marinha diz que os exercícios são necessários para testar a sua disponibilidade e sistemas de armas, e que promete fazer todos os esforços para atenuar as consequências adversas para os mamíferos marinhos. Mas o caos sonoro que a Marinha pretende infligir sobre os oceanos deve ser acrescentado à longa lista de outras ameaças que estes mamíferos enfrentam, alguns dos quais, como a baleia do Atlântico Norte, estão na lista de espécies ameaçadas de extinção. Um dano simplesmente inaceitável.
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Faço uma pergunta a esta ONG:
O Instituto Sea Shepherd diz que preserva um bem comum que pertence a todos: o mar e a sua biodiversidade
A luta contra a pesca de baleias por navios japoneses é totalmente combatida pela ONG, inclusive mostrados em programas televisivos patrocinados pelos grandes investidores dos EUA, qual a campanha que está ONG está fazendo contra este tipo de "exercício" militar do governo dos EUA?
Não tenho visto campanha em lugar algum.
Então chego à conclusão que pescar baleias no Antártico a ONG Sea Shepherd condena, mas matar a vida marinha com armamentos explosivos pela marinha dos EUA no Pacífico e Atlântico é aceito conformadamente pela ONG.
Ou será que a ONG aceita tranquilamente este tipo de coisa para não perder seus patrocínios e suas doações?
Será que veremos o Comandante Paul Watson montado em seu barco Godzilla e comandando o restante de sua frota de barcos contra a Marinha Norte-Americana?
Ou essa atividade é somente contra os japoneses?
Abaixo imagens de testes de armamentos bélicos que já foram realizados no mar, e em nenhuma delas vemos ONGs tentando impedir ou proteger a vida marinha.
Fonte: Sea Shepherd
Imagem: Google (colocadas por este blog)
Após suicídios, Espanhóis protestam contra bancos
9 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaAos gritos de "banqueiros assassinos", centenas de pessoas se manifestaram, em Madri, após o suicídio de uma mulher no País Basco quando ia ser despejada de sua casa, no segundo caso deste tipo em 15 dias na Espanha.
O suicídio ocorreu em Barakaldo, onde Amalia Egaña, uma ex-vereadora socialista de 53 anos, se matou quando "oficiais de justiça iam tomar sua residência". Egaña é a segunda vítima fatal da onda de despejos que atinge a Espanha devido à recessão, após o suicidio de José Luis Domingo, em Granada, no dia 25 de outubro.
"Culpados! Culpados! Vergonha! Vergonha!", gritavam os manifestantes em Madri sobre os bancos que seguem tomando imóveis de proprietários inadimplentes atingidos pelo desemprego.
Centenas de manifestantes se uniram a um grupo de proprietários ameaçados de despejo que acampam desde o dia 22 de outubro diante da Caixa Madri, filiada ao Bankia, no centro da capital espanhola.
Diante desta situação, o governo anunciou que apresentará na segunda-feira propostas para medidas de urgência que impeçam os despejos e protejam a população mais vulnerável. "Esperamos discutir na segunda-feira a suspensão temporária dos despejos que afetam as famílias mais vulneráveis", declarou o chefe de Governo, Mariano Rajoy, em um comício na cidade de Lleida, na Cataluña.
Com 350 mil proprietários retirados de seus imóveis por falta de pagamento desde a explosão da bolha imobiliária, em 2008, a onda de despejos é uma das manifestações mais terríveis da grave crise econômica que atinge a Espanha.
Fonte: Vermelho
Imagem: Google
Mostre as algemas, Zé!
9 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaPor Lula Miranda
Foi o que teria dito a José Dirceu, em Setembro de 1969, um dos presos políticos naquele histórico momento de resistência à ditadura militar em que 15 prisioneiros do regime de exceção e arbítrio, que se instaurara no Brasil, foram libertados em troca do embaixador americano – na fotografia aparecem 13, apenas uma mulher.
Exceção e arbítrio. Palavras malditas. Palavras-emblema de tempos sombrios.
Segundo relato de Flavio Tavares, hoje jornalista e escritor, ele teria sussurrado aos companheiros na ocasião: “Vamos mostrar as algemas”. Fez isso num insight “de momento” ao notar que os presos que estavam ali perfilados, alguns agachados, como um time de futebol campeão, numa forçada pose para uma foto que viria a se tornar histórica, escondiam as algemas. E por que escondiam as algemas aqueles jovens? Talvez por vergonha. Talvez porque estivessem preocupados em como aquela imagem poderia machucar ainda mais seus familiares e parentes mais próximos. Ou talvez, simplesmente, porque já estavam por demais combalidos e abalados moral e emocionalmente para se preocuparem com aquele peculiar adereço do arbítrio. Não se sabe ao certo, tampouco importa. Mas, insistiu Tavares, naquele “insight” que, ao contrário,em vez de esconder, as exibisse.
Mostre as algemas, Zé! Exorto-lhe nos dias que correm hoje. Dias de incipiente e vilipendiada democracia.
Na foto, podem verificar, percebe-se nitidamente o Zé Dirceu exibindo, intrépido, as malditas algemas.
Eu que não fui amigo daquele jovem idealista algemado de outrora, tampouco conheci o suposto homem “todo-poderoso” do governo; logo eu que o combati na disputa política, até com palavras duras, eu que nunca o vi mais magro, ouso lhe fazer a mesma súplica: Mostre as algemas, José Dirceu!
Não tenha vergonha de nada; tenha orgulho. Você ainda será, por vias transversas, um preso político. Sim, orgulho! Em que pese a maledicência covarde daqueles que, assim como naqueles dias sombrios de 1969, hoje lhe apontam o dedo, xingam e condenam. São os mesmos – “imortais”, “eternos” porta-bandeiras da (falsa?) moral. Ora se são!
Mostre as algemas, Zé!
Exiba a todos, daqui e para o resto do mundo! Mostre a todos o que se faz aqui no Brasil a homens como você, que prestaram valorosos serviços à pátria; que lutaram com destemor contra a ditadura; que ajudaram a eleger o Lula; que empenharam a sua vida e juventude no afã de mudar um pouco a feia face desse país tão injusto com seus filhos, ajudando a implantar políticas públicas que tiraram milhões da miséria e do desalento.
Mostre a p* dessas algemas, cara! Para o bem e para o mal. Para o orgulho dos amigos e regozijo dos inimigos.
Confesso que esperava que o julgamento do STF fosse “emblemático”, justo. Não “justo” pelo mesmo metro, critério ou “premissas” com que a imprensa insuflou e ensandeceu as galerias. Mas justo “de verdade”: que fossem condenados os culpados, aqueles que tivessem suas culpas efetivamente comprovadas. Sim, que fosse uma firme sinalização rumo ao fim da impunidade no Brasil. Mas não foi isso exatamente o que se viu. Não foi isso que testemunhamos. Houve erro e exagero. Do Supremo. Da mídia grande em geral. Uma caricatura. Entre erros e acertos, a injustiça foi soberana.
Os ministros demonstraram-se, desgraçadamente, um tanto tíbios, vaidosos e suscetíveis à pressão e clamor da turba, de modo irresponsável manipulada e insuflada pela opinião publicada.
Você foi condenado sem provas. Isso é fato, irretorquível. Foi condenado sem provas, repito. Foi condenado com base em suposições e suspeitas, com bases em capciosos “artifícios” jurídicos, tais como a hoje célebre “teoria do domínio do fato”. Uma excrescência, uma espécie de “licença poética” do golpismo – com o perdão dos poetas, por aqui aproximar as palavras “poética” e “golpismo”.
Eu poderia “achar” que você era culpado. O meu vizinho poderia achar que você era culpado. O taxista poderia achar. Todo mundo poderia “achar” que Zé Dirceu era culpado. Mas um juiz, seja do Supremo ou de 1ª instância, não pode, em absoluto, “achar” que você ou qualquer outro é culpado. Isso é uma ignomínia – como você tem se cansado de dizer, reiteradas vezes, em suas manifestações. Não nos cansemos de, indignados, exclamar: uma excrescência, uma ignomínia!
Zé,mostre as algemas! Elas são o espúrio troféu que lhe ofertam os verdugos!
Nunca pensei em sair do meu país, Zé, agora já penso com carinho e desconforto nessa possibilidade. Como posso viver num país em que minhas garantias fundamentais de cidadão não são respeitadas?!
Que país é esse?! Que Justiça é essa?!
Quebrou-se a pedra fundamental de toda nossa estruturação jurídica: a presunção da inocência. Em seu lugar colocaram a presunção da culpa. Parece piada, de mau gosto, decerto, mas não é. Como já disse antes, repito: não se é permitido fazer graça com a desgraça alheia. E sua vida foi desgraçada, Zé.
Mostre as algemas!
Veja bem, se você – insisto, reitero – um homem que tantos serviços prestou ao país, um homem respeitado por intelectuais, políticos e autoridades do mundo todo foi enxovalhado dessa maneira, submetido à execração pública pela mídia. Desonrado, chamado de “quadrilheiro”, “mensaleiro”, “ladrão”, o que fariam com um “poeta marginal” como eu? Um homem qualquer, sem galardão algum, sem cânone, sem mérito. Parafraseando certa atriz de cenho angelical, “namoradinha” desse mesmo Brasil: tenho medo.
Não sei que monstro o STF e a grande imprensa estão ajudando a criar. Mas uma coisa eu lhe asseguro: é assustador.
Para aqueles que, sem questionar, acham justa a sua condenação e prisão eu pergunto; para os “inocentes úteis” que aceitam sem titubear esses consensos forjados e essas verdades absolutas que a grande mídia sopra, todos os dias, em nossas consciências nos telejornais e nas manchetes dos jornais estampadas nas bancas; faço-lhes a pergunta que não quer calar: porque criminalizam e prendem somente os petistas e mais alguns “mequetrefes” da chamada “base aliada” do governo Lula?
Por que essas práticas de sempre na política, hipocrisia à parte, agora “ilícitas” e “criminosas”, só são permitidas aos “de sempre”? Por que os sessenta e tantos investigados no chamado “mensalão mineiro” [não é tucano?!] não foram acusados/denunciados? E não serão jamais – pois para estes o crime é eleitoral; é caixa 2, já prescreveu [“Dois pesos, dois mensalões” – by Jânio de Fritas]. Já quando são petistas os agentes da ação... é corrupção; é “golpe”; são “práticas espúrias”, “criminosas” de um partido, digo de uma “quadrilha”, em “sua sanha de se perpetuar ad eternum no poder”. Não, essas palavras não vieram da tribuna do Senado ou da Câmara dos Deputados, não saíram da boca de algum político da oposição, mas – pasmem! – foram proferidas por ministros do Supremo. Por ministros do Supremo, repito! Juízes na Ação Penal nº 470. Vejam a que ponto chegamos!!!
Mostre as algemas, Zé! Mostre as algemas!
Essas tais “práticas ilícitas” ou “criminosas” não deviam ser permitidas a ninguém - não é mesmo? A Justiça não deveria ser igual para todos?!
Qual a resposta a esse singelo por quê?
Por que só os petistas são condenados, execrados e presos?
A resposta também é simples: para que o poder permaneça nas mãos dos "de sempre", nas mãos dos eternos “donos do poder”. As chamadas “regras do jogo”, até as bastardas, servem apenas para a parte podre das nossas elites; quando é para os “do lado de cá” aí deixa de ser “regra do jogo”, passa a ser crime; “práticas espúrias”; “compra de voto”.
Faço um singelo convite a todos: vamos pensar o país, no qual a gente vive, um pouco além da hipocrisia, do partidarismo, do "falso moralismo" e dos "manchetismos grandiloquentes" de uma imprensa que serve aos interesses de determinada classe social e ideologia. Mais temperança e equilíbrio aos juízes Supremos e nem tão supremos assim, o chamado “cidadão comum”.
Não podemos nos dobrar a esse estado de coisas. Não podemos nos calar e assim sermos cúmplices e testemunhos silentes dos erros dos tribunais. Repito: o Supremo exagerou; a mídia exagerou.
Quadrilha?! Onde? Compra de votos?! Penas de reclusão superiores a 30 anos! Há aí um nítido erro na tipificação dos crimes, nas condenações e exagero na dosimetria das penas. O que é uma pena. Pois isso poderá até favorecer aos condenados, pois essas condenações injustas e essas penas exageradas certamente serão revistas algum dia, por esse ou por outro tribunal. Espero, sinceramente, que sejam revistas por esse mesmo colegiado, pois ali também estão homens de valor. E que essa vergonha, esse grave equívoco não se perpetue.
Nesse momento, só me resta dizer...
Mostre, com orgulho, as algemas, José Dirceu!
Lula Miranda é poeta, cronista e Economista. Foi um dos nomes da poesia marginal na Bahia na década de 1980. Publica artigos em veículos da chamada imprensa alternativa, tais como Carta Maior, Caros Amigos, Observatório da Imprensa, Fazendo Média e blogs de esquerda
Fonte original: 247
Retirado do blog O Esquerdopata
Obama dará continuidade à sua estratégia belicista
8 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaA utilização dos aviões sem piloto, os drones, substituiu progressivamente os bombardeamentos da força aérea tradicional
Miguel Urbano Rodrigues
A reeleição de Barack Obama foi recebida com simpatia pelos seus aliados europeus. Sobre ele chovem elogios.
Mas a sua campanha eleitoral não transcorreu na atmosfera triunfalista da anterior. O presidente não cumpriu as promessas sintetizadas no slogan «sim, nós podemos!», que em 2008 entusiasmou milhões de compatriotas que acreditaram numa «mudança».
O País continua mergulhado numa crise profunda. A dívida pública interna aumentou para um nível astronômico.A divida externa é a maior do mundo. O defícit da balança comercial é colossal. Os EUA são hoje um estado parasita que consome muito mais do que produz e mantém a hegemonia mundial em consequência do seu enorme poderio militar. A política financeira de Obama, concebida para favorecer as grandes transnacionais e a banca, contribuiu para agravar o desemprego e manteve na miséria dezenas de milhões de famílias.
Romney com o seu programa assustou os negros, os latinos e um amplo setor da pequena burguesia branca. No início o seu discurso era tão reacionário que o modificou, deslocando-se da direita cavernícola para o centro.
Nos debates televisivos que encerraram o grande circo milionário da campanha eleitoral ele e Obama coincidiram praticamente nas questões fundamentais.
A mídia apresentou a política internacional do presidente como o grande êxito do seu mandato; Romney não a criticou. Essa coincidência dos candidatos é por si só reveladora do nível de alienação do eleitorado da grande república.
É difícil encontrar precedente na história dos EUA para uma politica exterior que tenha configurado para a humanidade uma ameaça comparável à desenvolvida por Barack Obama.
No Iraque, vandalizado pela ocupação militar, permanecem milhares de oficiais e dezenas de milhares de mercenários e a violência é um flagelo endémico. No Afeganistão, a guerra está perdida. A maior parte do pais encontra-se sob controle das forças que combatem a ocupação dos EUA e da Otan, e o governo fantoche de Karzai é odiado pelo povo.
A utilização dos aviões sem piloto, os drones, substituiu progressivamente os bombardeamentos da força aérea tradicional. O presidente Obama elogiou repetidamente durante a campanha o recurso a essa nova modalidade criminosa de guerra. É ele pessoalmente quem selecciona os «inimigos» a abater em listas elaboradas pela CIA, submetidas à sua aprovação. Mas nesses bombardeamentos «cirúrgicos» a aldeias do Paquistão milhares de camponeses, como reconhece o próprio New York Times, têm sido mortos.
Durante a campanha, Obama evitou o envolvimento dos EUA em novas guerras de agressão. Mas, reeleito, a sua estratégia belicista de dominação mundial vai ser retomada. O ataque à Síria será o próximo objetivo. A decisão será americana, muito embora Washington incumba dessa tarefa a Turquia e provavelmente a França e a Grã-Bretanha.
Resolvida «a questão síria», os EUA, em parceria com Israel, intensificarão a campanha mundial que visa a destruição do seu grande «inimigo» na região, o único grande Estado islâmico que não se submete à sua estratégia imperial: o Irã.
A atual política para a América Latina, que através de golpes de Estado atípicos - Honduras e Paraguai - afastou presidentes incômodos, terá continuidade. Washington sofreu uma derrota importante com a reeleição de Hugo Chávez, mas a guerra não-declarada contra a Revolução Venezuelana vai prosseguir.
A prioridade na estratégia belicista da nova Administração será contudo a China. Obama foi transparente quando anunciou que dois terços do poder aeronaval dos EUA vão ser concentrados na Ásia Oriental. É por ora imprevisível o estilo que assumirá a política anti-chinesa (e anti-russa) de Barack Obama. Mas pode-se antecipar que o seu segundo mandato será para a humanidade tão negativo ou mais do que o primeiro.
Cabe perguntar: como foi possível atribuir a tal homem o Prêmio Nobel da Paz?
Fez uma chuva de novas promessas, mas elas serão engavetadas tal como as do primeiro mandato.
Vila Nova de Gaia,7 de Novembro de 2012
Miguel Urbano Rodrigues é jornalista e escritor português
Fonte: Brasil de Fato
Imagem: Google
Milhões de mortos provocados pelo capitalismo
8 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaÉ impossível contar porque os crimes do capitalismo se atualizam minuto a minuto, hora por hora, dia a dia, semana a semana e assim até que nós ou o próprio capitalismo tenha o seu fim. (esperemos que a segunda opção seja a mais correta).
Há que ter em conta que estes dados não são permanentes, está incompleto sendo que houve mais mortes depois de 2002 e ao decorrer do século XIX e XX.
- Entre 1845 e 1849,
morreram cerca de 2 milhões e meio de irlandeses pela fome provocada pela política colonial britânica.
- Em 1871,
depois da derrota de Napoleão Bonaparte contra Bismarck, os trabalhadores franceses tomaram o poder em Paris, instaurando o governo da Comuna. A burguesia francesa e alemã se juntaram para reprimir a classe operária. O liberal Thiers comandava a repressão. Resultado: cerca de 100.000 trabalhadores assassinados, dezenas de milhares de detidos e mais de 7.000 deportados.
- Entre 1876 e 1902
encadeou uma série de fome, provocadas pelo colonialismo britânico através de suas políticas liberais e malthusians, na Índia, China, Brasil, Etiópia, Coreia, Vietnã, Filipinas e a Ilha da Nova Caledônia, que provocaram cerca de 60 milhões de mortos. Ao destacar a fome na Índia de 1876-1879 cujo o responsável direto foi o
Governador geral da Índia, o britânico Lytton, que custou a vida de mais de 10 milhões de pessoas e a fome de 1896-1902, principalmente “graças” as políticas britânicas e a ideologia colonialista e racista do Governador geral George Curzon, no custou em 19 milhões de mortos.
Também uma terrível fome isolou a Índia décadas mais tarde, em 1943-1944, custando ao redor de 4 milhões de mortos cuja responsabilidade recai sobre o Império britânico. Esta fome foi o estopim para a luta pela independência da Índia.
- Em 1898
os EUA se anexaram nas Filipinas, depois de prometer aos filipinos a soberania e a independência. Massacraram mais de 600.000 filipinos.
- Em 1902
os britânicos invadem a África do Sul, para tirar com violência os outros imperialistas, os holandeses. A guerra provoca mais de 100.000 mortes. Os britânicos utilizaram campos de concentração, que serviriam de exemplo a Hitler para sues campos de extermínio.
- Entre 1904 e 1907
os imperialistas alemães exterminam na Namíbia a 65.000 dos hererós (70% da população) e 10.000 namaquas (50% do total da população namaqua).
- Na conferência de Berlim de 1884-1885 as potências coloniais cedem o Congo para a Bélgica. Desde essa data até 1907 foram assassinados cerca de 10 milhões de congoleses pelas tentativas de Leopoldo II de controlas o mercado da produção do caucho.
- Em 1911,
com a maior parte da indústria e da banca em mãos do capital estrangeiro (inglês e francês principalmente), morreram na Rússia pela fome cerca de 10 milhões de pessoas.
- Em 1914
temos início a Grande Guerra, na qual os ladrões imperialistas se repartem, através das armas, o mundo. Morreram aproximadamente 18 milhões de pessoas, com cerca de 8 milhões de desaparecidos.
Devido as condições higiênicas, a aglomeração e o desaparecimento de tropas se expandiu por todo o mundo a pandemia da “Gripe espanhola”, causadora de mais de 50 milhões de mortes. A Sociedade das Nações definiu assim a natureza e os responsáveis da I GM, em 1921: (As empresas de armamento fortaleceram a política de guerra convenceram aos seus próprios países a cultivar tal política e a elevar o seu armamento. No próprio país e no estrangeiro essas empresas trataram de subornar os funcionários do governo. Os fabricantes de armas divulgaram falsas notícias acerca dos programas militares e navais de distintos países para elevar os gastos no armamento. Mediante o controle da imprensa própria e estrangeira, tais empresas trataram de influir na opinião pública. As empresas de armamento organizaram redes armamentistas internacionais que aumentou a porfia armamentista servindo assim de umas nações como bases contra as outras. Se organizaram trustes internacionais que elevaram os preços do armamento).
Crianças mortas na Rússia vítimas da fome |
- E não somente na Rússia bolchevique, o “terror branco” se destacou por toda Europa. Na Alemanha o governo social-democrata de Noske massacra os espartaquistas. De 1918 a 1923 a repressão assassina 200.000 pessoas na Finlândia, Países Bálticos, Hungria, Romênia, Polônia, Bulgária e a citada Alemanha. De 1925 a 1935 o “terror branco” imposto pela burguesia monopolista para estabilizar o seu domínio e esmagar a revolução e as organizações operárias custaram a humanidade: 5.187.000 de presos; 3.820.000 feridos; 3.409.000 assassinados; 243.000 sentencias de morte.
- As intervenções militares dos EUA na América Central, do Sul e no Caribe entre 1910 e 1940 causaram mais de 50.000 mortes.
- Em 1945,
os bombardeios indiscriminados sobre a população civil por parte dos imperialistas anglo-americanos causaram mais de 200.000 mortos em Dresden e cerca de 60.000 em Hamburgo.
- Em 1945,
enquanto os japoneses negociavam sua rendição com os soviéticos, os EUA lançam a primeira bomba nuclear sobre Hiroshima. Seus científicos militares ordenam não avisar a população civil, para comprovar os efeitos da dita arma. As vítimas superam as 150.000. Em Nagasaki, onde lançou a segunda bomba, cerca de 75.000. Ademais, os EUA bombardearam indiscriminadamente a população civil, criando uma lista de “cidades a serem destruídas”. Mais de 700.000 mortos.
- Em 1946
a marinha francesa bombardeia a cidade de Haifong no Vietnã, assassinando milhares de civis; começa então uma larga guerra de libertação na qual, somente até 1955, os franceses haviam matado mais de 1.200.000 de vietnamitas; “pela política de fome desenvolvida pelos franceses, no qual recolheram e armazenaram todo o arroz disponível até que chegar ao ponto de se apodrecer”, palavras de Ho Chi Minh.
- Entre 1946 e 1960
os britânicos instauram o Estado de exceção na Malásia, contra o avanço da guerrilha comunista. Cerca de 12.000 foram assassinados.
- Dois anos mais tarde,
em Deir Yassin, trezentos palestinos foram assassinados por Israel depois de serem obrigados a abandonar as suas terras.
- Nesse mesmo ano de 1948
os imperialistas dividem o Paquistão e a Índia assassinando 300.000 inocentes.
- Durante os processos de independência em Madagascar, Argélia, Marrocos, Tunísia e a África, esses mesmos “democratas” mataram pelas armas ou facas mais de 500.000 civis.
No Quênia os britânicos criam campos de concentração no qual prenderam a comunidade kikuyu.
- Em 1950
começa a invasão da Coreia pelo exército dos EUA, que ademais ameaça a lançar bombas nucleares sobre a China. 778.000 foram mortos de baixas por parte da Coreia do Sul; por parte da Coreia do Norte foram 1.187.000 desses 1.545.000 foram soldados, além de 2,5 milhões de civis mortos ou feridos. Também temos que somar 54.000 estadunidense e 500.000 chineses (entre eles o filho de Mao Zedong, Mao Anying).
- Em 1952 a polícia francesa assassinava no Marrocos 52 independentistas e em 53, em Kebia, sessenta e cinco palestinos foram ultimados pelos legionários israelenses, por reclamar pela devolução de suas terras.
- Em 1954
a CIA e os marinheiros norte-americanos derrotam Jacobo Arbenz, presidente popular da Guatemala, elegido democráticamente nas eleições mais limpas que jamais foram feitas neste país, até os dias de hoje. Os esquadrões da morte adestrados pelos EUA mataram mais de 200.000 pessoas.
- Em 1956
os EUA invadia a República Dominicana, mais uma vez com seus soldados; massacram os palestinos em Kafr Qasim; tropas britânicas lançam ataques com todo o tipo de armamento matando 10.000 independentistas quenianos, começa a guerra pela independência da Argélia: A França então assassinou 1.200.000 de argelinos.
- Desde 1962 até 1975,
as tropas dos EUA mataram 3.500.000 de vietnamitas, utilizando bombas proibidas pela Convenção de Genebra. Ademais, realizam o “Programa Phoenix”, encargado de vários assassinatos de pessoas consideradas suspeitas de serem comunistas, assassinando mais de 20.000 civis.
- Em 1961
a CIA e o Pentágono assassinam o revolucionário Patrício Lumumba. Em 1964 derrubam o Governo Popular do Congo e o Governo de João Goulart, presidente do Brasil. Em 1965 o governo dos EUA ajuda dar um golpe de Estado na Indonésia, o do general Suharto, assassinando 500.000 comunistas daquela nação, aparte de anexarem ao Timor Oriental (Timor Leste como conhecido atualmente) assassinando outros 500.000; e nessa mesma data a CIA organiza e executa Malcom X no Harlem.
- 1967:
Estados Unidos e Inglaterra promovem a guerra de Biafra, Nigéria, que duraria três anos. Cerca de 3.000.000 de mortos.
- 1968:
A polícia norte-americana assassina em Chicago o presidente dos Panteras Negras; bombardeiam os campos de refugiados no Líbano.
- 1970:
Trinta alunos palestinos são assassinados nos ataques aéreos em Bahr e Bakr; Setembro Negro: mil palestinos são assassinados pelas bombas israelenses.
- 1972:
Em Derry, o Exército britânico matam treze manifestantes na Irlanda do Norte. John Lennon compôs em honra aos mortos a canção “Sunday, bloody Sunday”, domingo sangrento traduzindo para o português, que por sinal foi o nome dado ao massacre contra os manifestantes.
- 1973:
A CIA e o Pentágono derrotam o Governo da Unidade Popular, no Chile, que era presidido por Salvador Allende. Mais de 3.000 pessoas foram mortes e desaparecidas.
- Nesse mesmo ano
assassinam Amílcar Cabral, líder independentista guineano; a CIA promove e financia a guerra e a repressão em Bangladesh: mais de 3.000.000 foram mortos.
- 1975:
Oitenta mortos nos bombardeios israelenses, com armas dos EUA, contra alguns campos de refugiados palestinos nos Líbano.
- 1976:
Outros dez camponeses palestinos morreram nas manifestações pelos territórios palestinos ocupados.
- 1977:
A CIA e o governo dos EUA financiam e apoiam o golpe de estado e a ditadura na Argentina: quinze mil foram assassinados, trinta mil desaparecidos, quase dois milhões foram exilados, novo mil presos;
e pouco mais tarde, de novo o governo dos Estados Unidos, através de sua agência de inteligência e o Pentágono, protege e respalda o golpe militar da corte fascista na Coreia do Sul.
- 1980:
Repressão em El Salvador: sessenta e cinco mil foram mortos e sete desaparecidos; repressão na Turquia, sem contabilizar o Curdistão, com mais de mil assassinatos, aproximadamente mil pessoas foram desaparecidas, 665.000 detidos, 11.000 presos; e ainda por cima, os EUA apoia a guerra entre o Irã e o Iraque, financiando ambos os lados, que duraria dez anos de conflitos: resultado, 600.000 mortos.
- 1982:
Invasão do Líbano, com o resultado de 20.000 mortos; massacre em Shaba e Chatila: 18.000 mortos e 35.000 feridos; millhares de islamitas assassinados em Hama (Síria), durante uma insurreição.
- 1983:
Os soldados dos EUA invadem o Estado caribenho de Granada.
- 1984:
No Marrocos, a polícia matou cem manifestantes na revolta do pão. O rei Juan Carlos de Borbón não disse nada. O governo de Felipe González tão pouco. A monarquia alauíta é “irmã” espiritual da espanhola.
- 1986:
300 presos políticos foram assassinados na cadeia de Lurigancho, Peru, enquanto 25.000 pessoas foram assassinadas nas ruas e os desaparecidos superam os números de onze mil.
- 1987:
Começa a Intifada palestina, com mais de 2.000 assassinados por Israel.
- 1989:
A aviação e os soldados norte-americanos bombardearam e invadem o Panamá, sequestrando o presidente Noriega, no qual foi preso; o número de mortos, milhares, muitos por apenas se posicionarem contra a queda do presidente e a invasão dos EUA.
- 1990:
O Exército profissional de Israel assassina vinte e dois palestinos na explanada das mesquitas.
- 1991:
Guerra e o bloqueio contra o Iraque, com um saldo de 3.000.000 de mortos; repartição e guerra na Iugoslávia: 200.000 mortos.
- 1992:
Invasão na Somália pelos soldados norte-americanos, provocando milhares de mortes, sem números detalhados, pois a maioria dos corpos tinha “outros fins”.
- 1993:
Invasão no Sudão; golpe de Estado de Yeltsin, desenhado e planejado pelos EUA, contra a URSS. O povo russo que não concordou e não foram poucos pagaram caro, 200.000 mortos e uma dura crise em 1998, que é claro a mídia sequer fala a respeito disso.
- 1994:
Massacre na mesquita de Hebron onde foram assassinados 52 palestinos;
em Ruanda 1.000.000 de mortos; o Parlamento francês abre uma investigação para saber a possível responsabilidade de seu país. Um detalhe muito democrático.
- 1998:
A OTAN bombardeia a Iugoslávia com armas radioativas proporcionadas pelos Estados Unidos, o povo sérvio é massacrado pelas tropas albanesas que depois da morte de Enver Hoxha e o fim do socialismo no país abrem as pernas para os EUA e é claro para os lacaios da União Europeia e a própria OTAN.
- 2002:
Começa a guerra total contra o Islã. A mídia fala de Terrorismo Internacional. Acusam, sem provas que Bin Laden é o maior culpado por todas as “desgraças” contra o mundo (que é claro, na língua ocidental o mundo deles, pois para os mesmos o oriente não é mundo e sim atraso e terra dos comunistas). Saddam Hussein é culpado indiretamente e sem provas. Invasão no Iraque tem o seu início e o seu resultado: 200.000 assassinados, e entre eles Saddam. Claro esses números subiram muito nesses últimos 9 anos.
- 2011:
Tropas da OTAN invadem a Líbia com a “desculpa” de “salvar” o povo líbio do “ditador tirano” Muammar Kadafi, milhares de civis foram mortos pelos bombardeios “humanitários” em prol pela “paz”, grande parte crianças e é claro como no Iraque, Kadafi também não escapou, foi brutalmente assassinado pelos mercenários do CNT, claro que isso tava no script. Kadafi sabia demais assim como Saddam e qualquer outro, pois quem sabe demais tem o seu preço, e o que acaba pagando é a sua própria vida.
- 2012:
Mercenários turcos, líbios e do Qatar tomam Homs e praticam atos de terrorismo contra a população síria, a mídia financiada pelos EUA diz que são tropas do “ditador tirano” (sempre o mesmo jargão, que onda né?) Bashar al Assad. Mesmo com veto da China e da Rússia os terroristas matam sem piedade mulheres, crianças, idosos que são a favor de Bashar e da Síria livre do imperialismo, e a mídia como sempre, como papagaio repete o mesmo joguinho que a oposição “democrática e pacífica” sofre repressão das tropas do “ditador”, porém oculta que a mesma oposição mata sem piedade quem é a favor do mesmo “ditador”.
Bom, foi muito né? pois é. Muitos falam, falam não, repetem que o comunismo matou milhões, sequer apresentam provas, corpos ou nomes... Porém os crimes que esse sistema genocida onde a única linguagem que se entende é a do dinheiro ninguém fala nada, se ainda tem alguma dúvida é só pegar qualquer um dos crimes citados no post e jogar no Google. Enquanto esse sistema assassino continuar em prática os números serão maiores e inclusive eu, você, nós podemos ser vítima dele, e o que é pior, se o povo não abrir os olhos e saber as verdades sobre essa ditadura a tendência vem de mal a pior.
Fonte: Mundo Alternativo
Imagem: Google(colocadas por este blog)
"vou viver e morrer na Síria"
7 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaBashar Al Assad |
Em entrevista a uma emissora russa, o presidente da Síria, Bashar Al Assad, disse que vai permanecer no país, afastando a hipótese de deixar a região. Assad acrescentou ainda que vai “viver e morrer” na Síria. Na entrevista, o presidente alertou ainda para as repercussões mundiais que uma intervenção estrangeira na Síria poderia ter.
Assad definiu a Síria como sendo o “último bastião da laicidade [referente ao Estado laico], da estabilidade e da coexistência na região”. “Não sou um fantoche. Sou sírio, nascido na Síria e vou viver e morrer na Síria”, disse o presidente.
A entrevista de Assad foi concedida após a visita do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, ao Oriente Médio. Na visita, Cameron sugeriu que Assad deixe o poder como meio de acabar com a guerra na Síria.
O presidente sírio disse ainda que não vê o Ocidente embarcando em uma intervenção militar em seu país e alertou que o custo desta ação seria insustentável, noticiou a emissora de TV russa Russia Today, nesta quinta-feira, citando uma entrevista com ele.
"Acho que o curso de uma invasão estrangeira na Síria - caso aconteça - seria maior do que o mundo inteiro poderia suportar... Isto terá um efeito dominó que irá afetar o mundo do Atlântico ao Pacífico", afirmou.
"Eu não acredito que o Ocidente esteja indo nessa direção, mas se estiverem, ninguém pode dizer o que acontecerá depois", disse. Os comentários foram publicados em árabe no site do canal Russia Today.
Fonte: Vermelho
Imagem: Google
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Você sabia que a Síria anti-imperialista de Assad é um país árabe que protege os cristãos?
Você sabia que a Síria anti-imperialista de Assad é o único país árabe que protege os cristãos?
A Síria progressista de Bashar Al Assad une cristãos e muçulmanos pela defesa e a soberania do país contra as tentativas do ocidente “democrático” para fazerem o mesmo massacre que fizeram na Líbia.
Uma das principais riquezas imateriais do povo sírio é a sua maravilhosa tradição de amizade que chega a verdadeira simbiose entre suas diferentes crenças religiosas.
Damasco é a cidade das 200 mesquitas, berço do islã sunita e também xiita mas também é o berço do mais antigo e verdadeiro cristianismo desde o século I da nossa era.
O estado laico e progressista do Partido Baath que cultivou esta riqueza e perseguiu energicamente todo fanatismo e sectarismo religioso, veneno capaz de destruir a união popular e o projeto anti-imperialista. Frente a teoria estúpida do domínio de uma “seita alauita”, está o feito objetivo da fraternidade e cooperação entre as religiões no marco de um estado laico progressista. A esposa do ex-presidente Hafez al Assad estudou em um colégio de freiras maronitas de Latakia. Seus filhos, incluindo o atual presidente Bashar, estudaram no colégio cristão dos Irmãos Lazaristas.
O normal em Damasco, em Alepo, em Homs (antes do ataque terrorista), em Latakia e em outras cidades sírias era não a simples tolerância porém a profunda amizade inter-religiosa. O Grande Mufti de Damasco gostava de dizer que as três grandes religiões monoteístas eram os “três galhos da árvore de Abraão”. Os muçulmanos, cristãos e os fiéis da Fé Bahá'í peregrinam na Grande Mesquita dos Omíadas de Damasco que tem a cabeça de São João Batista.
Grande Mesquita dos Omíadas em Damasco, quarto lugar sagrado do Islã |
Bairro cristão de Bab Touma em Damasco |
Monasterio cristão greco-ortodoxo de Saydnaya a 35 km de Damasco |
Mausoléu de Zaynab, lugar sagrado para os xiitas, próximo de Damasco |
Os drusos apoiam o seu legítimo presidente Bashar al Assad! |
Sinagoga de Al-Feranj |
O milagre multicultural e multirreligioso sírio durará enquanto durar a resistência do povo em torno de seu governo laico, baathista, progressista e principalmente anti-imperialista.
O povo abraça e agradece aos verdadeiros patriotas sírios por exterminar os rebeldes |
Somente o jovem presidente Bashar e o seu governo garante a vida e a liberdade dos cristãos, curdos, armênios, árabes, assírios, turcomenos, alauitas, sunitas, xiitas, ismaelitas, drusos e a todos os habitantes da Síria e isso o ocidente engole duramente essa realidade, não é a toa que ele nem cita sobre isso.
Fonte: Mundo Alternativo
médicos dão remédio para quem não tem déficit de atenção, para ajudar nas notas escolares
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaA Academia Americana de Pediatria diz que os médicos devem atestar se os pacientes não têm outros problemas relacionados
Quintin Rocafort, 11, toma um poderoso medicamento que, segundo sua mãe, Amanda (na foto), melhora seu comportamento na escola Foto: Bryan Meltz / NYTNS |
Para ajudar nas notas escolares, médicos dão remédio para crianças que não tem déficit de atenção
Quando o doutor Michael Anderson fica sabendo de pacientes de baixa renda sofrendo no ensino fundamental, ele costuma lhes dar um remédio poderoso: Adderall. A medicação estimula a concentração e o controle de impulso em crianças com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Embora TDAH seja o diagnóstico invocado por Anderson, ele considera o transtorno uma "invenção" e "uma desculpa" para prescrever o remédio para tratar o que considera ser a verdadeira doença da criança: o baixo desempenho acadêmico.
— Não me resta muita escolha — disse Anderson, pediatra de muitas famílias pobres no condado de Cherokee, a norte de Atlanta, durante entrevista. — Enquanto sociedade, nós decidimos que é caro demais modificar o ambiente infantil. Assim, temos de modificar a criança.
Anderson é um dos defensores mais ferrenhos de uma ideia que tem recebido atenção entre alguns médicos. Eles prescrevem estimulantes para alunos problemáticos em escolas sem recursos extras, não para necessariamente tratar do TDAH e, sim, incentivar o desempenho escolar. Ainda não está claro se Anderson representa uma tendência mais ampla.
Porém, especialistas observam que enquanto alunos endinheirados abusam de estimulantes para aumentar notas boas em faculdades e no ensino médio, as medicações são empregadas em alunos de baixa renda da escola primária com notas sofríveis e pais interessados em ver seu progresso.
— Enquanto sociedade, nós não estamos dispostos a investir em intervenções não farmacêuticas eficientes para essas crianças e suas famílias. Estamos forçando os psiquiatras de pequenas comunidades a empregar a única ferramenta à sua disposição, ou seja, a medicação psicotrópica disse Ramesh Raghavan, pesquisador de serviços de saúde mental infantil na Universidade Washington em St. Louis, Missouri, e especialista em prescrição de remédios para crianças de baixa renda — diz ele.
Nancy Rappaport, psiquiatra infantil de Cambridge, Massachusetts, que trabalha principalmente com crianças de baixa renda e suas escolas, acrescentou:
— Isso está se tornando cada vez mais comum. Estamos usando camisas de força químicas em vez de investir em coisas igualmente importantes e, por vezes, mais.
De acordo com diretrizes publicadas ano passado pela Academia Americana de Pediatria, os médicos devem empregar uma entre as várias escalas de classificação de comportamento — algumas das quais contam com dezenas de categorias —, para garantir que a criança não apenas se adequa aos critérios do TDAH, como também não tem problemas relacionados, como dislexia ou transtorno desafiador opositivo, no qual uma raiva intensa é direcionada contra autoridades. Contudo, um estudo, de 2010, do "Journal of Attention Disorders" sugeriu que pelo menos 20 por cento dos médicos afirmaram não seguir esse protocolo ao produzir o diagnóstico de TDAH e muitos deles seguem os instintos.
Em casa, cesta lotada de remédios
No balcão da cozinha da família Rocafort, em Ball Ground, Geórgia, ao lado do creme de amendoim e da canja de galinha, existe uma cesta de arame lotada com frascos dos remédios dos filhos receitados por Anderson: Adderall para Alexis, 12 anos, e Ethan, nove, Risperdal (antipsicótico para estabilização do humor) para Quintn e Perry, ambos com 11, e Clonidine (auxiliar do sono para neutralizar os outros remédios) para os quatro, tomado à noite.
Quintn começou a tomar Adderall há quase cinco anos, quando seu comportamento levou a problemas no colégio. Ele se aquietou de imediato e se tornou um aluno mais atento e sério, assim como Perry, que tomou o mesmo remédio.
Foto: Bryan Meltz, NYTNS |
Enquanto narravam a história, os pais chamaram Quintn e lhe pediram para explicar por que tomava Adderall.
— Para ajudar a me concentrar na escola, na lição de casa, a ouvir mamãe e papai e não deixar meus professores loucos de raiva, como antes. Se não tomasse meu remédio, eu me comportaria mal. Eu não respeitaria meus pais. Não seria como agora — contou o menino.
Fonte: Zero Hora
Faltam 55 dias para o “abismo fiscal” nos Estados Unidos
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO chamado “abismo fiscal” subentende uma alteração súbita da política financeira do Estado. Este fenómeno pode acontecer nos Estados Unidos em 1 de janeiro de 2013, quando termina o período de facilidades fiscais.
A partir do Ano Novo, serão anuladas as facilidades fiscais concedidas aos empresários. A Casa Branca terá de reduzir bruscamente as despesas e voltar a elevar o teto da dívida pública, estabelecido pela última vez pelo Congresso ao nível de 16 triliões e 390 bilhões de dólares. Hoje em dia, os EUA dispõem apenas de 150 bilhões de dólares para cumprir os compromissos orçamentais. A tarefa torna-se praticamente inviável, levando em consideração os ritmos de despesas do país.
A economia americana pode perder até 5% do PIB e mais várias centenas de milhares de pessoas ficarão sem emprego. A crise nos Estados Unidos pode voltar a prejudicar seriamente a economia mundial, considera o economista Pavel Medvedev:
“Se as possibilidades financeiras dos Estados Unidos diminuírem, o país irá comprar menos. Tal significa que a China, Japão e Europa terão menos encomendas. Em resultado, diminuirá o número de postos de trabalho. Será uma espécie de cadeia de desgraças”.
Em toda a história, a América nunca se deparou com o “abismo fiscal”. Portanto, devem ser tomadas medidas sem precedentes para estabilizar a economia. Neste contexto, os ministros das Finanças do G20 apelam a que as autoridades dos Estados Unidos tomem uma decisão o mais depressa possível, como foi declarado ainda na cúpula no México. Ao mesmo tempo, o presidente do país terá o principal papel na solução deste problema, afirma o diretor do Departamento de Análise Estratégica da empresa de consultoria FBK, Igor Nikolaev:
“Se vencer Obama, o teto da dívida pública será elevado e o país escapará ao abismo fiscal. Mas tal não significa que este fenómeno não acontecerá no futuro. Mas tal é possível, se vencer Romney. A meu ver, o ´abismo fiscal´ deverá ser controlado, isto é, passar realmente para um programa de poupança de meios orçamentais e ver o que acontece com as facilidades fiscais”.
Seja como for, o Congresso terá a última palavra. O futuro da economia dos Estados Unidos dependerá da sua operacionalidade. Mas se Washington não conseguir superar as divergências políticas internas, o país poderá se deparar com uma segunda Grande Depressão.
Os peritos coincidem na opinião de que, se a Casa Branca permitir o “abismo fiscal”, a América poderá perder o estatuto de principal economia do mundo já a partir do próximo ano. As agências financeiras americanas comentam entre si a possibilidade de rever o rating soberano do país. Os investidores voltarão a procurar mercados mais estáveis para seus capitais. É evidente que a China e a Europa, levando em conta sua dependência da economia dos Estados Unidos, não ocuparão as primeiras posições nesta lista. É provável que, nestas condições, Moscou se possa tornar um novo centro financeiro internacional.
Fonte: Voz da Rússia
Imagem: Google