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"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar.

 Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo.

Ande ao meu lado, para podermos caminhar juntos."

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Burgos Cãogrino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Eva Golinger: Chávez

11 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



A primeira vez que conheci Hugo Chávez foi na ONU, em Nova York, em janeiro de 2003. Perguntou meu nome, como se estivéssemos conversando como grandes amigos minutos após conhecer-nos.

Por Eva Golinger, em Adital

Quando lhe respondi "Eva”, me disse "sabes que meu irmão se chama Adão?”, e continuou: "Minha mãe queria que eu fosse mulher para me chamar de Eva; mas, ‘saí eu’!” Riu com aquele seu modo de rir, tão sincero e puro que sempre contagia a todos os que o escutam. ‘Saiu ele’. Chávez subestimava-se.

Saiu um homem maior do que a vida, com um imenso coração cheio de povo, pulsando pátria. Saiu um ser humano com uma enorme capacidade de persistir e manter-se de pé frente aos mais poderosos obstáculos.

Hugo Chávez sonhou o impossível e o conseguiu. Assumiu a responsabilidade das grandes e difíceis tarefas que estavam pendentes desde a época da independência. O que Simón Bolívar não podia alcançar devido às forças adversas, Chávez cumpriu e tornou realidade. A Revolução Bolivariana, a recuperação da dignidade venezuelana; a justiça social; a visibilidade e o poder do povo; a integração latino-americana; a soberania nacional e regional; a verdadeira independência; a realização do sonho da Pátria Grande e muito mais. Todos esses são conquistas de Chávez, aquele homem que ‘saiu assim’...

Há milhões de pessoas ao redor do mundo que veem em Hugo Chávez uma extraordinária inspiração. Chávez levanta a voz sem tremer ante os mais poderosos; diz as verdades –o que os outros temem dizer-; nunca se ajoelha diante de ninguém; anda firme com dignidade, a cabeça erguida, sempre com o povo como horizonte e a visão e sonho da pátria próspera, justa e feliz. Chávez nos presenteou com uma fortaleza coletiva para combater as desigualdades, as injustiças; para construir pátria e para crer que um mundo melhor não é só um sonho; é algo realizável.

Chávez, um homem que poderia andar com os mais ricos e poderosos do mundo, prefere estar com os mais necessitados, sentindo as dores, abraçando-os e buscando como melhorar suas vidas.

Recordo um conto que ele narrou uma vez, ou várias vezes, como costuma fazer. Andava em sua caravana por uns desses caminhos largos e planos que parecem levar ao infinito. De repente, apareceu um cachorro à margem da estrada, caminhando coxo, com uma pata ferida. Chávez deu ordem para parar a caravana e saiu para recolher o cachorro. O abraçou e disse que deviam levá-lo a um veterinário. "Como podemos deixá-lo aqui, solto e ferido?”, perguntou. "É um ser; é uma vida; temos que cuidá-lo”, disse, demonstrando sua sensibilidade. "Como podemos dizer que somos socialistas se a vida dos demais não nos importa? Temos que amar e cuidar a todos, incluindo aos animais, que são uns inocentes”.

Quando narrou esse conto, me fez chorar. Chorei porque amo os animais e são tão maltratados por tantos... Foi necessário que alguém como Chávez fizesse esse tipo de declaração para despertar consciências sobre a necessidade de cuidar aos que coabitam conosco nesse planeta. Porém, também chorei porque naquele momento Chávez confirmou algo que eu já sabia; que eu sentia; porém, que, às vezes, colocamos em dúvida. Ele confirmou que, no fundo, é um ser simples, sensível e amoroso. Um ser cujo coração dói quando vê um cãozinho ferido. Um ser que não só sente; mas, atua. Assim saiu ele.

Quando Chávez chegou à presidência da Venezuela, o país andava coxo. Ele havia visto suas feridas e sabia que tinha que fazer tudo o que podia para ajudá-la. Levou a Venezuela em seus braços, apertadinha, buscando como melhorá-la. Entregou tudo dele –seu suor, alma, força, energia, inteligência e amor- para convertê-la em dignidade, desenvolvimento, soberania, pátria. Atendeu-a dia e noite; nunca a deixou sozinha. Encontrou sua beleza, sua fortaleza, seu potencial e sua grandeza. Ajudou-a a crescer, forte, linda, visível e feliz. Impulsionou seu renascimento e encheu seu pulso de força e paixão, de poder popular e povo digno.

Chávez entregou tudo de si sem pedir nada em troca. Hoje, a Venezuela cresce e floresce, graças a sua entrega; graças à sua dedicação; graças ao seu amor.

Ainda bem que ‘saiu assim’: Chávez!



Fonte: Vermelho

Imagem: Google


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Setembro/2012

Un perro irrumpió en la rueda de prensa que realiza el presidente Hugo Chávez, generando una reflexión del Mandatario.

“Bienvenido caballero. Qué elegante ¿No? Ese perro es de la Cancillería, es de Nicolás. Bueno, aquí hay de todo”, dijo Chávez causando la risa de los presentes. Más adelante, Chávez preguntó quién es el mejor amigo del hombre, y recibió como respuesta “el hombre”.

“Yo no lo creo. El hombre no es el mejor amigo del hombre, a mi parecer (…). Hay un debate de siglos ¿Es el hombre el hijo del hombre o el lobo del hombre? Quién se impondrá al final ¿El hombre o el lobo del hombre? Esa es la batalla”, reflexionó.






É inútil. O Brasil sabe que querem destruir Lula

11 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Os brasileiros estão sempre esperando uma nova acusação contra Lula. Ele foi acusado até quando contraiu câncer, por não se tratar no sistema público de saúde. Afinal, como pode um retirante nordestino querer se tratar em hospitais que deveriam ser exclusividade de políticos com pedigree, como FHC?



Por Eduardo Guimarães


Vai se cumprindo o script. É tudo tão previsível que chega a dar preguiça de comentar. Lula não é menos alvo hoje do que era há dois, quatro, seis, oito, dez, vinte ou vinte e dois anos. Entre 1989 e 2012, ele foi acusado de ser racista, abortista, ladrão, pedófilo, estuprador e assassino, entre outros. Não se consegue lembrar acusação que não tenha sofrido.

A cada manchete contendo uma “bomba” contra Lula, quase é possível ouvir os barões da mídia, seus pistoleiros e a oposição partidária de direita exclamarem “Agora vai”, ou seja, que, desta vez, desmoralizarão o retirante nordestino que se tornou um dos maiores líderes políticos do mundo.

Os mesmos jornais, revistas, rádios e televisões que dia após dia, sem um único intervalo, durante as últimas duas décadas tratam de tentar desmoralizar esse homem com todo tipo possível e imaginável de acusação, renovam suas esperanças pérfidas a cada nova tentativa.

Já usaram até uma ex-namorada de Lula para destruir sua imagem pública – ela o acusou de abortista e de racista. Já publicaram acusação de que ele tentou estuprar um garoto de 15 anos; já disseram que assassinou 200 passageiros de um voo comercial que terminou em tragédia.

Os brasileiros estão sempre esperando uma nova acusação contra Lula. Ele foi acusado até quando contraiu câncer, por não se tratar no sistema público de saúde. Afinal, como pode um retirante nordestino querer se tratar em hospitais que deveriam ser exclusividade de políticos com pedigree, como Fernando Henrique Cardoso?

Alguém imagina que se um dia o ex-presidente tucano adoecer gravemente a oposição midiática irá cobrar dele que se trate em hospitais públicos? Alguém irá cobrar o mesmo de José Serra ou de Geraldo Alckmin?

Contra Lula, argumentam que deveria se tratar no sistema público porque, durante seu governo, exaltava as obras que fez no setor, como se todo governante não fizesse o mesmo. A diferença é que um eventual câncer de FHC ou de outros políticos “com pedigree” nem seria noticiado.

Sobre Marcos Valério, chega a ser ridículo ter que explicar que ele está à beira do desespero por estar prestes a voltar às masmorras em que já sofreu toda sorte de sevícias. Sua estratégia para tentar escapar é oferecer ao Judiciário partidarizado e à mídia oposicionista o que mais desejam: uma acusação que permita a abertura de um processo contra Lula.

A direita midiática, claro, não conseguirá indispor Lula com o povo. Já houve acusações piores e nunca deram certo. Mas o objetivo não esse.

A esperança é a de que o inquérito que o atual procurador-geral da República certamente irá instalar antes de agosto, quando deixará o cargo, crie constrangimento para uma candidatura de Lula à Presidência ou até ao governo de São Paulo, ainda que sem condenação em primeira instância uma eventual candidatura sua não possa ser impedida pela lei da ficha limpa.

Enfim, nada de novo no front. Por falta de votos, a direita midiática tenta conseguir no tapetão o que não consegue nas urnas. Será inútil, mais uma vez. A maioria dos brasileiros não irá arriscar o bem-estar social que conquistou em troca de discursos “éticos” em favor de políticos como os tucanos, contra os quais pesa tanto ou mais do que contra os petistas.

A única esperança para essa direita midiática retomar o poder seria a crise mundial produzir desemprego, queda dos salários e inflação por aqui. A chance, porém, é muito pequena. Os governos Lula e Dilma provaram ao país que é possível atravessar crises sem empurrar a conta para a maioria. Portanto, esse novo “plano infalível” terá o mesmo destino dos outros.




Fonte: Pragmatismo Político
Imagem: Blog da Cidadania



Capriles, o urubu do Império Americano aguarda...

10 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Após a escolha, feita pelo próprio presidente Hugo Chávez, do vice-presidente e chanceler Nicolás Maduro para comandar a Venezuela, a oposição, liderada por Enrique Capriles, que perdeu últimas as eleições no país, movimenta-se para ganhar espaço e pressionar.


Oposição reage à escolha de sucessor de Chávez



De Monica Yanakiew
Correspondente da EBC na Argentina



A escolha, pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, do vice-presidente e chanceler Nicolás Maduro como seu sucessor é analisada por especialistas como a busca pela manutenção dos ideais e da coesão da sociedade venezuelana. A oposição, liderada por Enrique Capriles, que perdeu as eleições para Chávez, movimenta-se para ganhar espaço e pressionar.

O presidente da Datanalises, instituto de análise política e econômica na Argentina, Luis Vicente Leon, disse à Agência Brasil que Chávez "sabe" usar seu carisma para assegurar os planos políticos. "Chávez sabe que é melhor consolidar o poder em vida, quando ainda pode usar seu carisma para unir o povo em torno de seu candidato. Ele escolheu Maduro porque o acompanha há anos e tem uma posição moderada, entre os dois extremos do 'chavismo'", acrescentou.

Pela primeira vez, desde que Chávez chegou ao poder, em 1999, a oposição se uniu em torno de um candidato: Enrique Capriles, que conquistou 44% dos votos. Após o anúncio de Chávez sobre a escolha de Maduro como sucessor, Capriles levantou dúvidas sobre a validade legal da decisão.

"Que fique bem claro: na Venezuela há sucessão. Isso não é Cuba, nem uma monarquia em que sobe ao trono aquele que foi designado pelo rei. Não. Aqui, na Venezuela, quando uma pessoa se afasta de um posto, a última palavra sempre será do nosso povo", disse Capriles.

"Para a oposição, é fundamental que Capriles seja reeleito governador de Miranda porque vai se consolidar como alternativa política ao chavismo", disse Leon. "Se ele perder, para a oposição vai ser mais difícil enfrentar Maduro, que é jovem, tem experiência de governo e representa a ala moderada do chavismo".

Anteontem (8), Chávez surpreendeu ao anunciar, em cadeia nacional de televisão, que fará nova cirurgia para a retirada de um tumor maligno na mesma região em que já foi operado, a área pélvica. No discurso, ele indicou que pode se ver obrigado a abandonar a Presidência da República da Venezuela. Mas apelou para que apoiem Maduro, que considera a pessoa ideal para o cargo.

Reeleito, Chávez tem a posse marcada para o próximo dia 10. Mas se ele tiver que abandonar o cargo, mesmo após assumi-lo, novas eleições presidenciais terão que ser convocadas. Maduro só pode ser presidente se vencer nas urnas.

Ex-motorista de ônibus e líder sindical, Maduro, que desempenha dupla função no governo – vice-presidente, indicado por Chávez, e ministro das Relações Exteriores da Venezuela – acompanha o presidente há seis anos.



Fonte: 247

Imagem: Google

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Disse Capriles:
 

"Que fique bem claro: na Venezuela há sucessão. Isso não é Cuba, nem uma monarquia em que sobe ao trono aquele que foi designado pelo rei. Não. Aqui, na Venezuela, quando uma pessoa se afasta de um posto, a última palavra sempre será do nosso povo."


Qual é o "nosso povo" ao qual Capriles se refere?

Ao povo venezuelano ou ao "nosso povo" do Império Americano???

(Burgos Cãogrino)











EUA introduziram novamente tropas no Iraque

10 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Os EUA introduziram secretamente no Iraque cerca de 3 mil militares, comunica a mídia iraniana.

As tropas americanas teriam sido introduzidas em pequenos grupos a partir do Kuweit, ação essa empreendida “em relação direta com a situação na Síria e no Irã”. Mais 17 mil americanos estariam no Kuweit à espera de serem transportados para o Iraque.



Fonte: Voz da Rússia
Imagem: Naval Brasil



Armas Químicas: Um pretexto para a OTAN entrar no conflito sírio

10 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Anna Malm* Correspondente de Pátria Latina na Europa


Bill Van Auken informou que Obama tinha declarado – sem apresentar nenhuma evidencia – que tinham sido informados a respeitos de movimentos de armas químicas na Síria, país esse em que a sua administração apóia muito concretamente “os rebeldes” – leia-se, os terroristas financiados e treinados por eles mesmos.

Esses terroristas vêm da Líbia, Iraque, Líbano, Jordânia, assim como do norte, sul, centro, leste e oeste da África. A maioria desses são Islamitas extremistas, trabalhando em estreita cooperação com a Al-Qaida. A intenção conjunta desses terroristas e a administração de Obama é então a derrubada do regime secular de Bashar Assad. [1]

Ressalta-se aqui que o regime de Bashar Assad na Síria, além de secular também poderia ser especificado como social-inclusivo. O atual regime da Síria dessa maneira teria então muitos pontos em comum com o regime do Iraque de Saddan Hussein, e da Líbia de Kaddafi. O Iraque e a Líbia estão já hoje em ruínas e desmembrados por conta das brutais, assim como ilegais, guerras perpetradas contra eles pelas mesmíssimas constelações que agora se alinham contra a Síria. [2] [3]

A destruição da Síria como estado independente e soberano já se mostra a bom caminho. Os interesses econômicos-político-militares da hegemonia ocidental em mascopia com os interesses de alguns países da região, estão agora se alinhando para apresentar um novo-velho pretexto, o mesmo pretexto que também foi usado contra o Iraque – o pretexto das armas químicas.

Estão agora acusando, em unissono, Bashar Al Assad de estar a caminho de usar armas químicas “contra seu próprio povo”. De povo sírio os terroristas na Síria têm é muito pouco, chegados há poucos meses, ou mesmo semanas ou dias, vindo da Líbia, Iraque, Líbano, Jordânia, África como especificado acima, e até ainda de outras regiões do globo. Esses chegam à Síria depois de terem sido fortemente armados e treinados pelos representes dos interesses ocidentais e dos com eles sincronizados. [3]

Obama apoiado pelo eco da mídia institucionalizada servil dos Estados Unidos promove agora o velho pretexto das armas químicas de destruição para avançar com ainda mais uma guerra de agressão. Exatamente como foi feito no caso do Iraque. Agora depois de tantos anos já tivemos até reconhecimentos oficiais de que tudo não tinha passado de uma mentira, muito conscientemente lançada pela Casa Branca e apoiada pela Inglaterra.

Essa mentira consciente e criminosa acabou matando mais de 1.000.000 de iraquianos. Os objetivos econômicos de rapinagem foram obtidos por eles e os mortos, feridos, presos ou torturados, que não se contem. Por conta dessa mentira, da qual não se arrependem, até hoje temos mortos por cada dia que passa, e inúmeras vítimas ainda nos dias de hoje sendo torturadas diariamente de forma brutal e desumana. [4]

Ressalta-se que uma análise baseada nas declarações da administração de Obama, e do que foi reportado pela mídia, mostra claramente que estamos frente a mais um pretexto levando a conseqüências – essas sim – de mortes em massa.
Tudo indica que a história é novamente simplesmente inventada, pois não há nem sombra de qualquer evidencia que pelo menos possa ser apresentada como indício credível.

Nada de nada, nem menos uma indicação de alguma atividade fora do quotidiano, ou mesmo de algum possível transporte de qualquer coisa que pudesse ser interpretada nesse sentido. Nada além de alguém, não se sabe quem, ter dito que assim o era. Isso é muito pouco para alguém que, como Obama, se apresenta como o presidente dos Estados Unidos da América.

Nesse contexto não houve nenhum responsável na administração de Obama que tivesse se mostrado preocupado pelo fato de que armas químicas pudessem então cair nas mãos dos terroristas da Al Qaeda que lá estão lutando para a derrubada de Bashar Al Assad, apoiados pelo núcleo da hegemonia ocidental, das monarquias do Golfo, assim como da Turquia. [1]

Esse fato por si mesmo já deveria nos pôr a todos muito desconfiados e alarmados. Se estivessem tão preocupados com o fato que Bashar Assad pudesse usar armas químicas a ponto de iniciar uma grande guerra sem esperar por nenhuma evidencia, porque então nem lhes passaria pela cabeça que os terroristas também poderiam se apoderar das mesmas e usá-las para seus objetivos? Afinal não foi pouco o que esses terroristas já demonstraram poder fazer dentro da Síria. [1]

A conclusão se dá por si mesma. Eles sabem do que estão falando, pois devem ter certeza de que os terroristas tão generosamente financiados por eles mesmos não se meteriam a pôr as mãos pelos pés, pelo menos não aqui e não agora.




Referências e Notas:

[1] Bill Van Auken, “Washington floats chemical weapons charge as pretext for Syria buildup” – [Washington desentorpesse as acusações de armas químicas:- Nasce o pretexto para ataque a Síria] – World Socialist Web Site – www.wsws.org/

[2] Prof. Leonid Ivashov, “O Cinismo Ocidental e Moamar Kaddafi” – www.patrialatina.com.br

[3] Anna Malm, “Síria:- Cenário Líbio” – www.bahnhof.se/wb224120

[4] Wijhat Nadhar, “The Dark and Secret Dungeons of Iraq. Horror Stories od Female Prisoners” – em Global Research – www.globalresearch.ca -

*Anna Malm – Licenciatura/Mestrado: Economia-Psicologia Bacharelado: Ciência Política-Economia Nacional


Fonte: Naval Brasil
Imagem:



EM BERLIM, LULA REVELA CONVERSAS RESERVADAS COM LÍDERES MUNDIAIS

9 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Durante eventos em Berlim, Lula falou sobre o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e a crise europeia


Por Bob Fernandes

“Em encontro com representantes da social democracia na sexta-feira, 07, em Berlim, o ex-presidente Lula revelou detalhes de algumas das suas conversas reservadas com líderes mundiais no tempo em que estava na Presidência. Abaixo, relato do que foi dito por Lula:

[...] "Vamos pegar o cara do Irã, que eu participei ativamente. O cara do Irã. Eu saí do Brasil e fui ao Irã. Contra a vontade de todo mundo… da minha companheira Angela Merkel, do companheiro Obama, do companheiro Sarkozy, do companheiro Medvedev, do companheiro… eu estava convencido que era possível convencer o Irã a assinar o documento que a Agência (Internacional de Energia Atômica) precisava… e eles me diziam assim: 'Lula, você é um ingênuo, você está acreditando no Ahmadinejad e ele não está falando a verdade…'Eu falei, 'eu sou ingênuo, mas eu acredito na política'".

Uma vez, na reunião de Princeton, perguntei:

- Obama, você já conversou com Ahmadinejad?
-
Não.

- Sarkozy, você já conversou com Ahmadinejad?

- Não.

- Angela Merkel, você já conversou com Ahmadinejad?

- Não.

- Gordon Brown, você já conversou com Ahmadinejad?

- Não.

- Berlusconi, você já conversou com Ahmadinejad?

- Não.

- Ora, se ninguém tinha conversado com o cara, que diabo de política é essa?

(Gargalhadas e aplausos).

Prosseguiu Lula:

-Antes do Irã, passei em Moscou para conversar com o presidente Medvedev. Chego em Moscou e o presidente Obama já tinha ligado para Medvedev:

- Olha, diga para o Lula não ir ao Irã porque ele não vai fazer acordo. Ahmadinejad não cumpre acordo…

Aí, passo no Qatar e o emir do Qatar recebeu um telefonema da secretária de Estado [dos EUA] dizendo:

- Olha, diga para o Lula não ir, ele está sendo ingênuo, ele não pode ir porque o Irã não vai.

Eu fui… chegamos no Irã e eu fui conversar com o grande líder (religioso), o Kaminey, fui conversar como presidente do parlamento, e fui conversar com Ahmadinejad e falei com todas as palavras:

- ‘Ahmadinejad, eu estou vindo aqui, os meus amigos estão brigando comigo (e aí eu citei o nome de cada presidente), a imprensa brasileira está me batendo há uma semana e eu não saio daqui sem uma acordo…’


(Risos da plateia)

- ‘Não, mas Lula, você pode sair que eu concordo’.

- ‘Olha, tem de escrever. (Risos da plateia) Sabe por que tem de escrever, Ahmadinejad? Sabe o que eles pensam de você? Eles pensam que você é mentiroso e não cumpre a palavra… Então, eu só saio daqui com um documento escrito.

Qual não foi minha surpresa, e quando eu pensei que o conselho de segurança da ONU iria me dar um prêmio de agradecimento (risos da plateia), eles deram a maior demonstração de ciúme do mundo e, ainda assim, resolveram punir o Irã. Ainda bem que a imprensa democrática do mundo publicou uma carta, que o presidente Obama tinha me mandado [antes], dizendo quais as condições que eles aceitavam e o Ahmadinejad aceitou exatamente as condições que estavam na carta. E, ainda assim, eles fizeram retaliações com o Irã, não aceitaram o documento…

Então, o que eu percebi: eu percebi uma coisa que eu vou dizer com a maior sinceridade, eu acho que tem gente no mundo que não quer paz, quem quer paz é o povo. Mas há quem precisa da discórdia, necessita da discórdia p’ra poder ser importante, senão, não teria nenhuma explicação a gente não ter paz no Oriente Médio. A mesma ONU que criou o Estado de Israel porque não cria o Estado Palestino?

 (Aplausos da plateia).




Lula iniciou sua fala de 8 minutos dizendo o seguinte:

“Eu queria só lembrar uma coisa. Nós criamos o G-4; Brasil, Alemanha, Japão e índia. O que aconteceu? A Itália não quer que a Alemanha entre no Conselho de Segurança (da ONU). A China não quer que o Japão entre no Conselho de Segurança. Todo mundo defendia que o Brasil deveria entrar, mas não entrou. Ou seja, dizem que não tem reforma das Nações Unidas porque [não sabem] qual é o país da África que vai entrar?

Olha, vamos ser francos…há 54 países na África…você tem três países importantes, grandes, com grande população…. África do Sul, Nigéria e Egito, por que não entram os três? Porque que não entram Brasil e México? Qual é o problema? O problema é que quem está lá não quer repartir o poder. Essa é a verdade. É muito cômodo do jeito que está. Então, o Brasil está disposto a se engajar, o Brasil está no Haiti já há bastante tempo.

Se dependesse de mim quando estava na Presidência, eu teria retirado o Brasil do Haiti. Não tiramos porque o presidente Préval pediu p’ra gente ficar, e nós ficamos lá e o Brasil presta um grande serviço. O dia que tiver no Haiti um sistema de segurança que diga que o Brasil não precisa ficar mais lá, nós traremos a nossa tropa [de volta]. Agora, o que não dá é p’ra gente trabalhar com base em mentiras. Não dá. Ou seja, cadê as armas químicas do Iraque? Cadê? Se contou uma mentira p’ra humanidade, com toda essa mentira se invadiu um país…o que aconteceu?”





FONTE: retirado do site Democracia & Política, escrito por Bob Fernandes no portal “Terra Magazine” (http://terramagazine.terra.com.br/bobfernandes/blog/2012/12/07/em-berlim-lula-revela-conversas-reservadas-com-lideres-mundiais/).
Imagem: Clarissa Neher, Google



Fada do Bosque

9 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Homenagem a uma Fada do Bosque que nos mostra em sua Guerra Silenciosa que um mundo melhor é possível.







O Cancêr é a nova arma do Império Americano?

9 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Chávez diz que câncer reapareceu e admite que pode ter de se afastar da Presidência da Venezuela


Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil


 O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, informou que terá de se afastar do país para ser submetido a mais uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno. Chávez pediu a unidade da população em favor da Revolução Bolivariana, defendida por ele, e indicou o vice-presidente e ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, como seu sucessor, se algo lhe ocorrer. Na Venezuela, o vice-presidente é designado diretamente pelo presidente.

"Se, como diz a Constituição, ocorrer algo que me inabilite para continuar no comando da Presidência, seja para terminar os poucos dias restantes e, especialmente, para levar o novo período, (...) Nicolás Maduro deve concluir o período [presidencial]", disse Chávez ao discursar ontem (8) à noite em cadeia nacional de rádio e televisão. "Minha opinião firme, plena como a lua cheia, irrevogável absoluta, total, é que neste cenário que obrigaria a convocação de eleições presidenciais vocês o elejam como presidente", acrescentou. Reeleito em outubro, Chávez deve assumir o novo mandato em 10 de janeiro. Se ele não conseguir tomar posse, o país terá que realizar novas eleições. Neste caso, o presidente recomenda que a população apoie Maduro.

É a primeira vez que Chávez admite a gravidade de seu estado de saúde e a possibilidade de se afastar da Presidência da República. Desde o ano passado, o venezuelano luta contra um câncer na região pélvica. A Assembleia Nacional (o Parlamento da Venezuela) vota hoje (9) o pedido de afastamento de Chávez do país. O presidente será submetido a mais uma cirurgia em Cuba.

Na tentativa de evitar contratempos, o presidente se poupou, seguindo minuciosamente as orientações médicas e definindo planos pouco otimistas, caso não consiga concluir mais um mandato. Ao discursar, ele acrescentou ainda que foi orientado pelos médicos, em Cuba, a fazer uma cirurgia de urgência.

Pelos dados da Presidência da Venezuela, o câncer de Chávez reapareceu pela terceira vez no mesmo local e a cirurgia é considerada imprescindível. Na campanha eleitoral, o presidente disse que estava curado. Porém, sua ausência pública logo após a reeleição chamou a atenção para uma possível piora em seu estado de saúde.

"É um dia triste para nós, é mais uma lição", disse o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, aliado de Chávez. "Tenho esperança e fé de que ele vai sair dessa situação."

 Nos últimos dias, aumentou a desconfiança sobre a gravidade do estado de saúde de Chávez. O venezuelano era esperado na sexta-feira ( 7) em Brasília para a Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, mas não compareceu e enviou o terceiro na hierarquia política da Venezuela: o ministro de Minas e Energia, Rafael Ramírez.


*Com informações da BBC Brasil, da agência pública de notícias de Venezuela, AVN, e da emissora multiestatal de televisão, Telesur

Fonte: Agência Brasil
Imagem: Google


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Não se trata de ser conspiracionista paranóico, mas sabemos perfeitamente do que o Império Americano é capaz de fazer para derrubar governos na América Latina e em outros países do mundo, e com isso continuar a subjugar os povos.
Basta olhar para o passado (não muito distante) quando os EUA patrocinaram diversos golpes, a CIA assassinou vários líderes, e quase todos aqueles que se opuseram à política externa norte-americana.


(Burgos Cãogrino)

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Relembrando a notícia de janeiro de 2012


CIA infecta com câncer os políticos da América do Sul?



Durante o último ano e meio a liderança progressista da América do Sul e os seus concidadãos ficaram chocados com o diagnóstico fornecido pelos médicos — o câncer. Fernando Lugo, Luís Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez, e, recentemente, Cristina Fernández de Kirchner. Os presidentes do Paraguai, Brasil, Venezuela e Argentina simultaneamente de forma suspeita foram colocados à beira da sobrevivência .

 Chávez imediatamente alertou que a doença pudesse ser uma nova "tecnologia desenvolvida pelos Estados Unidos" para eliminar os líderes indesejáveis.


Talvez, mas por incrível que pareça, o resultado foi o oposto. Todos os políticos não só pararam a sua vida política nem afastaram-se das responsabilidades, mas ao contrário, aumentaram drasticamente seu ranking e se reuniram ao redor dos apoiantes.

Primeiro, em agosto de 2010, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, de 60 anos, foi diagnosticado com um tumor do sistema linfático. Depois de seis sessões de quimioterapia em São Paulo e Assunção, os médicos informaram que o tumor havia desaparecido. Lugo foi eleito em 2008 com um mandato de cinco anos. Renunciou a seu posto eclesiástico e virou o segundo presidente de esquerda na história do país.

 O presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, de 66 anos, foi diagnosticado com câncer de laringe em outubro de 2011, nove meses após a transferência de poder a Dilma Rousseff. Os médicos descartaram uma cirurgia, dizendo que como resultado poderia perder a sua voz — uma ferramenta extremamente importante para a política e comunicação. Argumentam que depois de várias sessões de quimioterapia o tumor do ex-presidente a ter uma firme intenção de voltar à política, foi reduzido até 75 por cento. Lula, no poder entre 2003 e 2010, reduziu a pobreza no país em 50,6%, avançou rumo a uma integração regional e fez do Brasil uma das maiores economias do mundo. 

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, de 57 anos, começou o tratamento para o câncer no final de junho de 2011. Ainda não há dados oficiais sobre o tipo de câncer dele. Foi operado em Havana em 20 de julho. Depois de quatro rodadas de quimioterapia uma série de exames médicos confirmou uma tendência positiva. Chávez está no poder desde 1999 e em outubro de 2012 vai concorrer a terceiro mandato.

Finalmente, no início de janeiro, a mídia informou que presidenta argentina, Cristina Kirchner, de 58 anos, havia sido submetida a uma cirurgia para o câncer da glândula tireóide e o prognóstico para recuperação é bastante favorável. Kirchner foi reeleita para o segundo mandato em dezembro de 2011 e mantem com EUA relações diplomáticas tensas, apoiando as iniciativas de integração política e econômica regional.

Hugo Chávez foi o primeiro a suspeitar algo. "Estou longe de delírios de perseguição, mas o fato é. Assassinato como uma forma de remover os políticos indesejáveis ​​tem sido sempre praticado pelo Império (EUA), não tenho nenhuma prova, e ainda assim é óbvio que acontece algo estranho com políticos progressistas na América Latina ", disse Chávez.

Chávez tem razão, o escritor venezuelano Luís Brito Garcia contou mais de 900 tentativas de assassinato do líder cubano Fidel Castro organizadas pela CIA.
No entanto, hoje a América Latina é unida não apenas contra os EUA, mas também contra Israel, pois, quase todos os países reconheceram a independência da Palestina. Então, na verdade pode-se procurar vestígios não só da CIA, mas também da Mossad. Também é estranho que a doença de Chávez e o tipo de câncer (de próstata) tenha sido primeiramente revelada por uma "fonte da CIA", através do jornal pago pelo Departamento de Estado dos EUA — Nuevo Herald.

É mesmo o câncer um efeito colateral de novas armas usadas pela CIA? Ou é apenas uma coincidência que inscreve-se com sucesso no "modus vivendis" do agonizante gigante norte-americano? Há vários pré-requisitos para a teoria de conspiração. Primeiro, existe um óbvio objetivo -impedir o desenvolvimento do socialismo sul-americano. Em segundo lugar, os métodos de operação têm sido desenvolvidos, e os mais "mal sucedidos" foram discutidos por todo o mundo. Terceiro, há uma base científica sólida para inventar novos tipos de armas químicas, biológicas e eletrônicas testadas em guerras locais.



Note-se que a doença pegou apenas aqueles políticos que contradizem a posição dominante dos Estados Unidos. Agora, lembremo-nos das "falhas". Primeiro de tudo, a estranha morte do ex-presidente da Palestina (OLP) Yasser Arafat que sofria de leucemia em 2004. Na conclusão de especialistas franceses, ele morreu "de uma hemorragia cerebral causada por um distúrbio do suprimento de sangue provocado, por sua vez, por uma infecção não especificada". No paciente a contagem de plaquetas estava baixa e conteúdo de células brancas do sangue — elevado. Sintomas semelhantes podem ser sinais de várias doenças, incluindo câncer, inflamação dos pulmões e algumas doenças do sangue.



Alexander Litvinenko
Viktor Yushchenko
Em seguida, o misterioso assassinato de Alexander Litvinenko, que morreu em Londres em 2006 no resultado de um envenenamento químico com polônio-210. Serviços especiais a terem feito isso ficaram desconhecidos, mas Litvinenko morreu subitamente de uma forma progressiva de câncer que havia atingido órgãos vitais. Outro caso típico é o envenenamento do ex-presidente ucraniano, Viktor Yushchenko com dioxina de alta pureza, que foi produzida no laboratório fora da Rússia. Aliás, este veneno provoca o cancro do trato nasal e respiratório.


Observe-se também que durante a invasão no Iraque e no Afeganistão, os EUA testaram uma série de novas armas. Por exemplo, armas de microondas que operam de acordo com o princípio de forno de microondas convencional, mas suas ondas são direcionadas de forma de um feixe estreito, e o raio de ação é muito mais amplo. Além de efeitos cancerígenos têm um outro, não menos terrível. Eles aquecem a água contida nas células da pele e do espaço intercelular. Este efeito não mata seres humanos, mas causa grande dor, semelhante a de queimaduras. Os sintomas são muito semelhantes aos sintomas de um ataque cardíaco do qual o presidente Néstor Kirchner morreu repentinamente na véspera da nomeação à presidência.

Recordemo-nos também da WikiLeaks a informar que em 2008 a CIA pediu a sua embaixada no Paraguai (Fernando Lugo!) para ela coletar todos os dados biométricos, incluindo o DNA de todos os quatro candidatos à presidência. Conhecendo o código do DNA, é fácil desenvolver um oncogene para cada indivíduo. Assumido esses dados serem obtidos na véspera das eleições no Brasil, o câncer de Dilma Rousseff em 2009 bem se encaixa nessa teoria conspirativa.


Tendo parcialmente perdido a sua influência na América Latina, os EUA podem ter encontrado uma maneira muito mais fácil e mais barata para se livrar dos indesejados "parceiros". Por algum tempo a radiação alfa, ondas eletromagnéticas ou produtos químicos podem causar o câncer. Usando a experiência adquirida, a CIA testou novas armas entre os líderes progressistas e revolucionários da América Latina.

A economia dos EUA está passando por um acidente não diferente do que o da Grécia, e mantém-se à tona apenas por poderem ligar a máquina de imprimir dinheiro. No entanto, o Departamento de Estado já não pode dominar em todos os lugares pela força militar requerendo grandes quantidades de dinheiro a mantê-la. Portanto, é lógico supor que eles encontraram novos métodos rápidos e baratos para a destruição eficaz de inimigos. A vantagem mais importante destes métodos é que não deixam vestígios, disfarçado de oncologia ou um ataque cardíaco e eliminam a possibilidade de exposição direta e responsabilidade jurídica.

Lyuba Lulko

Pravda.Ru

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"O acaso não existe, todas as coincidências são significativas."


(Serge Hutin, no livro Governantes Invisíveis)







Clinton: EUA impedirão reconstituição da URSS

8 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



As declarações da secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton sobre intenções de Washington de impedir os processos de integração no espaço pós-soviético podem apenas provocar uma piedade, declarou o chefe do Comitê da Duma sobre assuntos da CEI, Leonid Slutski.
Hillary Clinton afirmou que os EUA iria impedir os processos de integração no espaço pós-soviético, que ela considerou como uma tentativa de reconstituir a URSS, escreveu o Financial Times.

A integração euroasiática está ganhando força no espaço pós-soviético, e a União Euroasiática tem um potencial de se tornar num dos maiores jogadores políticos no mundo, o que é evidentemente inacessível para Washington, disse o deputado russo.


Fonte: Voz da Russia

Imagem: Google


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A arrogância e a prepotência dos americanos é impressionante, a taxa de desemprego no país cada vez mais alta, um país falido economicamente, um país parasita, que precisa invadir outros países, financiar golpes, derrubar governos, sempre com a desculpa de levar a maldita "democracia", o que na verdade é para poder saquear as riquezas e continuarem a manter seu status de "1° mundo".
Estamos atualmente assistindo o desmoronamento progressivo do "Império" Americano e mesmo assim eles continuam se achando donos do mundo.

A conscientização está crescendo cada dia mais, e chegará o dia em que os EUA e Israel serão julgados por todos os crimes que cometeram contra a humanidade.
E por fim, isolados totalmente da comunidade internacional.

Haverá de chegar esse dia!


(Burgos Cãogrino)





É uma vergonha ainda haver pobreza na América Latina, diz Rafael Correa

7 de Dezembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Depois de passar a noite viajando, o presidente do Equador, Rafael Correa, montou na sexta-feira (7) uma agenda repleta de compromissos antes e depois das reuniões da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Inquieto, Correa liga um tema ao outro na conversa com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “É uma vergonha que a América Latina ainda tenha pobreza”, disse ele, definindo a erradicação da pobreza como prioridade da região.


Disputando a reeleição em fevereiro e aparecendo com vantagem nas pesquisas de intenção de voto, ele negou sentir-se vitorioso: “É um erro o excesso de confiança”. Correa condenou a ação de alguns setores da imprensa e da oposição, negou que vá conceder asilo político ao presidente da Síria, Bashar Al Assad, e defendeu as negociações de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele falou também sobre as vantagens e desafios para o Equador ingressar no Mercosul. Bem-humorado, Correa explicou que sempre usa camisas bordadas, tipicamente equatorianas, para evitar a gravata.

A seguir, os principais trechos da entrevista de Correa à EBC:

Os críticos dizem que o senhor não se furta ao embate. Como se define: combativo ou pacífico?

Rafael CorreaSou uma pessoa coerente e de convicções. Tenho posições de coerência, de convicções e de pontualidade. Uma vez Cristina [Kirchner, presidenta da Argentina] disse que é a primeira vez que a América Latina está tendo uma convergência, com governos muito parecidos. Não quero ser herói, nem mártir.

Para o senhor, qual deve ser a prioridade do Mercosul e da América Latina, como um todo?

Rafael CorreaÉ uma vergonha que a América Latina ainda tenha pobreza. É imperativo moral erradicar, acabar, com a pobreza. Claro, tratamos também de outros temas importantes, como o desenvolvimento sustentável. Mas não é possível pensar em preservar a natureza, sem pensar em erradicar a pobreza. Se uma família pobre mora perto de um bosque, como podemos convencê-la a preservar o meio ambiente, se ela passa por dificuldades? A luta pela pobreza é o mais importante, porque o ser humano é o mais importante.

Quais são as vantagens, para o Equador, de ingressar no Mercosul e para o bloco, de ter o país como membro?

Rafael CorreaTemos muito interesse em ingressar no Mercosul. Para o Mercosul, também há vantagens. Haverá [a partir da adesão do Equador ao bloco] uma saída do Mercosul para o [Oceano] Pacífico. Há muitas vantagens para todos, há coincidências jurídicas e políticas. Quando só o Equador negocia, por exemplo, com a União Europeia, há uma relação de forças. Quando o Equador e o Brasil, pelo Mercosul, negociam com a União Europeia, a relação de forças é completamente distinta. O diálogo político é outro.

Mas a expectativa dos especialistas é que o processo de entrada do país no Mercosul demore. Por quê?

Rafael CorreaHá uma série de definições que devem ser feitas, como a da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que atinge diretamente pelo menos 6,5 mil produtos equatorianos. São produtos que devem ter as tarifas submetidas a uma revisão. É preciso discutir sobre acordos e tarifas. O Equador pode ter perdas. Não falamos em tempo, estamos vivendo uma revolução no Equador.

Ao citar as vantagens de ingresso no Mercosul, o senhor inclui o fim do mal-estar com as empresas brasileiras, como ocorreu em 2008 com a construtora Norberto Odebrecht, acusada pelo governo equatoriano de descumprir contratos?

Rafael Correa[Com um sorriso] Foi apenas um impasse. Nós tínhamos toda razão. Foi feito um acordo, e a Odebrecht ganhou totalmente o direito de continuar no Equador. Foi um problema que já está totalmente superado.

Que áreas, no Brasil, interessam ao Equador?

Rafael CorreaAs contrutoras brasileiras são reconhecidas [por sua competência]. Temos alguns projetos, como o de refinarias. O Equador é um país em desenvolvimento e a terceira economia da América Latina. Temos de desenvolver vários setores, como a televisão digital. Queremos [atrair] as empresas brasileiras com financiamentos no Equador.

O que há em comum, na política, entre o Equador, o Brasil, a Venezuela, a Argentina, o Uruguai e a Bolívia?

Rafael CorreaSão todos governos de esquerda, que [se baseiam nos princípios do] socialismo, buscando a justiça social com mais integração. A América Latina é a única região que está reduzindo a desigualdade social e pobreza. Para diminuir a pobreza, temos que necessariamente reduzir a desigualdade social. Isso é fundamental. Nisso nós todos concordamos e compartilhamos políticas. A diferença em relação ao socialismo clássico é que não podemos repetir erros, como fixar um manual, e que cada país busca a justiça social [com respeito] à supremacia.


É em nome da busca pela justiça social que o senhor diz que é ameaçado por setores da oposição, até com ameaça de golpe?
 
Rafael CorreaOs governos que querem mudar as coisas provocam reações. Estamos mudando o sistema: são mais de 200 anos de pobreza, de falta de inclusão, de desigualdade e de injustiça, um desastre. O que não há é uma oposição democrática. Todos os dias eles [da oposição] matam um presidente. Isso não é democracia. Não podemos nos enganar. Necessitamos de oposições democráticas.

O senhor está com uma grande diferença do segundo colocado nas pesquisas de opinião para as eleições de 17 de fevereiro de 2013. Já se considera reeleito?

Rafael CorreaO pior erro é o excesso de confiança.

Representantes da imprensa dizem que o senhor é uma ameaça à liberdade de expressão. O senhor defende o controle sobre a imprensa?

Rafael CorreaAo ouvir isso, fico orgulhoso. São os donos dos meios de comunicação que dizem isso. Por que tenho de acreditar no que dizem os empresários? Temos que confrontar com a má-fé e a falta de verdade.

O Equador, assim como a Colômbia, sofre com a ação das guerrilhas. O senhor apoia as negociações conduzidas pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, com as Farc?

Rafael CorreaConfio de todo coração que Juan Manuel conseguirá ter êxito nas negociações, e estou ajudando nesse acordo histórico, que vai encerrar mais de 50 anos de uma luta fratricida, que atinge demasiadamente colombianos e equatorianos. Isso não pode continuar.

O senhor concedeu asilo político a Julian Assange [australiano fundador do WikiLeaks]. Existem negociações para fazer o mesmo com o presidente da Síria, Bashar Al Assad?

Rafael CorreaSe existem essas conversas, eu não conheço. [Mas] não, não existem.

O senhor vê alguma saída para Julian Assange que está abrigado na Embaixada do Equador no Reino Unido há mais de cinco meses à espera de autorização dos britânicos para deixar o país?

Rafael CorreaSim, pode ser amanhã. Depende da Grã-Bretanha, da Suécia e da União Europeia. Nós esperamos que esse impasse acabe o mais rápido o possível e que tudo fique bem.

O que é o Bônus de Desenvolvimento Humano, uma espécie de imposto sobre pobreza, que o senhor criou?

Rafael CorreaNão [sorrisos]. Esse imposto já existia. A proposta é melhorar a qualidade de vida no país e combater a pobreza. É uma compensação para as famílias, por exemplo.






Fonte: Agência Brasil, Vermelho