Pepe Mujica é o presidente mais pobre do mundo
4 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaComo prometido antes da eleição, o presidente do Uruguai José Pepe Mujica ainda mora em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevidéu. A moradia não poderia deixar de ser modesta, já que o dirigente acaba de ser apontado como o presidente mais pobre do mundo.
"Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos", diz o presidente.
Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.
![](http://1.bp.blogspot.com/-t8Ok-Vozgek/T85Seq8KVCI/AAAAAAAAFNk/dU-D2uxHIkI/s1600/a+amujica+e+lucia.jpg)
Sem contas bancárias ou dívidas, Mujica disse ao jornal El Mundo, da Espanha, que espera concluir seu mandato para descansar sossegado em Rincon del Cerro.
Ele pediu que fosse feito um relatório listando os edifícios públicos disponíveis para serem utilizados pelos desabrigados e, após os resultados, avaliará se há a necessidade da concessão da sede da Presidência. De acordo com a revista semanal Búsqueda, Mujica disponibilizou ainda o palácio de Suarez y Reyes, prédio inabitado onde ocorrem apenas reuniões de governo.
No último dia 24 de maio, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial por sugestão de Mujica ao Ministério de Desenvolvimento Social. Logo após o convite, contudo, encontraram outro local para se alojar.
O presidente não mora em sua residência oficial, pois escolheu viver em seu sítio, localizado em uma área de classe média nas redondezas de Montevidéu. Nem mesmo seu antecessor, o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), ocupou o palácio durante seu mandato. Ambos representam os dois primeiros governos marcadamente progressistas da história do Uruguai.
No inverno do ano passado, pelo menos cinco moradores de rua morreram por hipotermia. O fato causou uma crise no governo e acarretou na destituição da ministra de Desenvolvimento Social, Ana Vignoli.
Moradias populares
Em julho de 2011, Mujica assinou a venda da residência presidencial de veraneio, localizada em Punta del Este, principal balneário turístico do país, para o banco estatal República. A operação rendeu ao governo 2,7 milhões dólares e abrirá espaço para escritórios e um espaço cultural.
A venda dessa residência estava nos planos de Mujica desde que assumiu a Presidência em março de 2010. Com os fundos amealhados, será incrementado o orçamento do Plano Juntos de Moradias. Também é planejado o financiamento de uma escola agrária na região, onde jovens de baixa renda poderão ter acesso a cursos técnicos.
Fonte: Opera Mundi, El Guia Latino, Vermelho
Imagem: Google, Vermelho
O encontro de Lampião com Eike Batista
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor El Efecto
Com grande satisfação, apresentamos um primeiro resultado do que virá por aí no nosso novo disco. Trata-se de um registro de gravação da música "O encontro de Lampião com Eike Batista", mesclado também com algumas cenas de ensaios. A música ainda não está totalmente finalizada, mas pensamos que já funciona como uma boa prévia e por isso gostaríamos de compartilhá-la com os interessados. Disponibilizamos, junto com o vídeo, a letra no formato de legenda. Para habilitá-la, basta acionar o botão "cc" no canto inferior direito.
Site: www.elefecto.com.br
Agradecimentos: Fernando do Blog Farol do Buscador
A visita do rei caçador e a aliança do Pacífico
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaCombalida política e economicamente, por uma crise que se aprofunda a cada dia, também do ponto de vista social - e pela erosão de sua credibilidade internacional - a Espanha e sua diplomacia parecem não ter aprendido nada com as dolorosas lições dos últimos anos.
Por Mauro Santayana, em seu blog
De passagem por Brasília, aonde vem oferecer, segundo a imprensa ibérica, onze anos depois de sua última visita ao nosso país, uma “aliança política e econômica sem precedentes”, o Rei Juan Carlos tem como destino final na América do Sul, o observatório chileno de Cerro Paranal, a fim de agregar-se, como “observador”, no dia 6 de junho, à cúpula presidencial da Aliança do Pacífico.
Essa, para quem não conhece, é uma organização patrocinada pelo México e pela Espanha, que nasce com o claro objetivo de se contrapor à ampliação da presença brasileira na América do Sul, e que reúne, além do México, o Chile, o Peru e a Colômbia.
Com a Aliança do Pacífico, a Espanha, que não pode participar de reuniões do Mercosul, da Unasul e da Celac, nem mesmo como observadora, contaria – depois do rotundo fracasso de suas cúpulas “ibero-americanas”- com novo instrumento para imiscuir-se nos assuntos do nosso continente.
O outro aliado com que contam os espanhóis nesse processo de tentar promover a divisão sul-americana, é o Paraguai, país tradicionalmente pendular em suas relações externas, que joga para beneficiar-se da ajuda ora do Brasil, ora da Argentina, ora da Espanha, dependendo do momento e das circunstâncias.
Não foi por outro motivo que o Paraguai aceitou promover a fracassada cúpula “ibero-americana” de Assunção, em novembro do ano passado, que terminou com a ausência dos países mais importantes da região, mas contou com a presença justamente do México e do Chile, co-patrocinadores da “Aliança do Pacífico”.
É também importante registrar, nesse contexto, a posição do parlamento paraguaio que impede, há anos, a expansão do Mercosul, ao não ratificar a entrada da República da Venezuela no Tratado, já aprovada pelos outros membros do bloco.
A diplomacia brasileira, com a chegada do Rei Juan Carlos a Brasília nesta segunda-feira – data em que ocorrerá, em Madri, reunião “técnica” para discutir a questão da expulsão de brasileiros dos aeroportos espanhóis nos últimos anos - tem excelente oportunidade para deixar claro que não concorda com a interferência externa no espaço sul-americano.
Com relação ao Paraguai, qualquer concessão do grupo, no futuro, poderia ser negociada – em todas as instâncias, incluída a parlamentar - de forma a obter rápida aprovação à entrada da República da Venezuela no Tratado do Mercosul. Enquanto isso, nada impede que o Uruguai, a Argentina e o Brasil possam negociar acordos bilaterais de livre comércio com Caracas.
É difícil, tendo em vista a formação histórica de nossos países, que a tentativa de divisionismo entre o Brasil e os países ocidentais do continente tenha êxito. O México sempre foi uma realidade à parte, menos durante o governo nacionalista de Cárdenas, quando seus atos o incluíam na mesma ordem de pensamento de Getúlio Vargas. Como se recorda, Cárdenas nacionalizou o petróleo em 1938, sem que os Estados Unidos, já em preparação para a guerra, tomasse qualquer medida de retaliação. Nos últimos trinta anos, no entanto, os governos do México têm sido fiéis vassalos dos Estados Unidos e é, sem dúvida, a serviço de Washington, que sua diplomacia atua ao lado do Chile e de Madri.
Há razões ainda mais antigas que tornam difícil essa aliança da Costa do Pacífico. O povo peruano não se esquece, até hoje, da ocupação de Lima pelas forças chilenas, em janeiro de 1881, na Guerra do Pacífico, que lhe custou a amputação de parte de seu território (a Província de Tacna) por 50 anos, só recuperada depois de imensos sacrifícios e desgastantes negociações diplomáticas.
A Bolívia sofreu ainda mais com os chilenos: todo o litoral do Pacífico que lhe pertencia (a rica e extensa província de Antofagasta) foi anexado, e La Paz perdeu seu acesso ao oceano. Esse conflito – provocado pelos interesses ingleses e norte-americanos – não foi completamente superado, e é uma lição de como os estranhos, com suas intrigas, causam as tragédias ao fomentar as guerras entre vizinhos.
Essa mesma interferência estrangeira – no caso, das empresas petrolíferas americanas e inglesas – provocou a carnificina da Guerra do Chaco, entre a Bolívia e o Paraguai, nos anos 30 do século passado.
O México rompeu relações com a Espanha e dela esteve distanciado até o fim do franquismo. Hoje, apesar da submissão de sua política externa aos Estados Unidos, grande parte da opinião pública mexicana rejeita aproximação maior com Madri.
Não há qualquer razão para que a Espanha de Juan Carlos, que vem sacrificando seu grande povo, em favor dos exploradores de sempre (hoje reunidos na globalização do neoliberalismo), venha a se meter no encontro de Cerro Paranal.
Isso só se explica pela desesperada busca de apoio internacional, no momento em que sua economia e suas instituições (sobretudo a monarquia) entram em acelerado declínio de credibilidade interna.
Com suas grandes empresas e bancos endividados (só a Telefónica, que atua no Brasil com a marca Vivo, deve mais de US$ 100 bilhões), reduz-se o prestígio internacional do governo e da monarquia espanhola. O Rei – é o que se diz na imprensa espanhola – vem nos propor “relações políticas e econômicas sem precedentes”. Em lugar de relações novas e excepcionais, os brasileiros querem, no mínimo, ser tratados com respeito em território espanhol, quando viajarem à Europa.
A cortesia diplomática recomenda que recebamos bem o Rei – em nome do respeito ao povo espanhol – mas os nossos interesses no mundo recomendam que não nos comprometamos com um governo que está arrochando seu povo com medidas econômicas draconianas, enquanto os ricos continuam saqueando os trabalhadores e retirando seus capitais do país.
A queda da popularidade de Piñera no Chile, a aproximação crescente do Brasil com a Colômbia, e a iminência de um governo de esquerda no México, retiram da monarquia espanhola espaço para suas manobras diplomáticas em nossa região.
Será melhor que o Brasil, como agiu quando da reunião anterior, no Paraguai, se ausente do próximo encontro de Chefes de Estado dos paises “ibero-americanos”, previsto para realizar-se na cidade de Cadiz, na Espanha, em novembro deste ano. Para discutir o futuro dos nossos países contamos com a Unasul e o Conselho de Defesa Sul-americano, e, no contexto do espaço ampliado da América Latina, com a Celac. Nós, e nossos vizinhos, não temos nada a fazer do outro lado do Atlântico, assim como a elite neocolonial de nossas antigas metrópoles não têm nada a fazer, institucionalmente, do lado de cá do oceano.
Fonte: Mauro Santayana.com
Imagem: Google
”Obama, não me mate.”
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaRetirado do Blog Gilson Sampaio
Nas terças-feiras, quando Obama está em Washington, seu programa é escolher, com seus assessores, quem irá mandar matar.
Depois do New York Times, em 29 de maio, ter publicado reportagem sobre os poderes de vida ou morte do Presidente Obama, 1.879 americanos enviaram à Casa Branca um curioso apelo.
“O New York Times”, diziam, “ contou que o Presidente Obama criou, oficialmente, uma “lista da morte” em que ele se baseia para ordenar o assassinato de cidadãos americanos. “
E concluíam : “…nós abaixo assinados pedimos que seja feita também uma lista de “Não matar” na qual cidadãos americanos seriam inscritos para evitar serem colocados na “ lista da morte” e, assim, não poderem ser executados sem indiciamento, juiz, júri, julgamento ou devido processo legal.”
Já era sabido que Obama assumia esses poderes fatais sobre cidadãos americanos ou não.
A reportagem do New York Times, porém, revelou com detalhes como a coisa se processava, o que chocou a opinião pública liberal da América.
Diz o Times que nas reuniões de terça-feira, o Presidente Obama, a CIA e assessores revisam a “lista da morte”. E o pessoal do presidente indica os indivíduos perigosos que foram localizados e, portanto, estão ao alcance do braço longo e forte de Tio Sam.
Obama, então, decide quais serão as vítimas e ordena que seus agentes as executem, sejam ou não americanos, em qualquer parte do mundo.
Tudo bem no estilo das antigas republiquetas latino-americanas. Digo “antigas” por que, atualmente, em nenhuma delas ainda se fazem coisas assim.
Execuções de suspeitos, nas quais o Presidente funciona como juiz e executor, sem dar chance de defesa ao acusado, parecem estranhos ao Direito de uma nação modelo de democracia.
E são mesmo.
Como sustenta o jurista Andrew Napolitano, “o presidente não pode legalmente ordenar a morte de ninguém, exceto de acordo com a Constituição e a Lei Federal.”
E ele explica que, para a Constituição, o presidente só pode mandar matar através de militares, quando os EUA forem atacados ou “quando um ataque for tão iminente e certo que atrasar (a execução) custaria vidas de americanos.
Evidentemente, numa declaração de guerra, o direito de matar inimigos está implícito.
Andrew Napolitano, que é altamente conceituado nos EUA, informa ainda que, sob a lei federal, o Presidente só pode ordenar execuções por civis quando o réu for condenado por uma corte federal, um júri legalmente formado e não existirem mais possibilidades de apelação da sentença.
Para proceder a execuções através de militares, o Presidente, segundo a lei federal, terá de requerer ao Congresso, que tem um prazo de 180 dias para decidir.
As “listas da morte” de Obama são totalmente ilegais pois desrespeitam tanto a Constituição quanto a Lei Federal, conclui Napolitano.
Depois do atentado de 11 de setembro, a sociedade americana foi tomada por um medo histérico de novos ataques.
Nesse clima, os governos adotaram sistemas nacionais de segurança totalitários, pois passam ao largo da Constituição, das Convenções de Genebra, das leis de guerra e das leis federais.
As liberdades individuais, base da Constituição dos EUA, são sacrificadas em nome da necessidade de proteger o país e os cidadãos de atentados terroristas.
A segurança nacional justificaria as mais diversas infrações à lei pelo Estado e seus agentes. Crimes como a tortura e o seqüestro de suspeitos se disseminaram largamente, com a cobertura das mais altas autoridades civis e militares.
Quando senador, Barack Obama distinguiu-se pela sua luta pelos direitos humanos e o respeito à Constituição. Ele combateu as torturas, a guerra do Iraque e exigiu o fechamento da base de Guantanamo.
Esperava-se que na presidência cumprisse suas promessas de mudanças, de retorno aos princípios democráticos, avalizadas que foram por sua atuação parlamentar.
Na verdade, isso não aconteceu.
Ao invés de mudar o sistema, o sistema é que mudou Obama.
Manteve a política do governo Bush de colocar a segurança acima da lei.
É verdade que aboliu as torturas de suspeitos e as “extraordinary renditions”, na qual suspeitos de terrorismo eram raptados pela CIA no estrangeiro e transportados clandestinamente para países onde poderiam ser interrogados com torturas sem maiores complicações.
Mubarak e Kadafi foram dos mais prestimosos colaboradores, pondo suas instalações secretas e profissionais “especializados” à disposição da CIA.
Obama também declarou que em 1 ano fecharia Guantanamo.
Mas cedeu à pressão do Congresso e do Pentágono e deu o dito por não dito.
Talvez sob as mesmas pressões, ele aumentou o ataque dos drones – aviões sem piloto – contra talibãs escondidos no Paquistão, de 1 a cada 4 meses, em 2004 (tempos de Bush) para 1 a cada 4 dias.
Apesar do chefe de contra terrorismo de Obama, John Brennan ter rotulado como “insignificantes “ as mortes de civis inocentes por drones, a Comissão de Direitos Humanos do Paquistão estimou que, até 2011, esse número chegou a 957, entre os quais dezenas de crianças.
Empolgado com esse novo “brinquedo letal”, Obama não só aumentou os ataques de drones no Paquistão, como também os estendeu ao Yemen, onde seus efeitos colaterais em termos de baixas inocentes, embora constatados, ainda não foram calculados.
Internamente, Obama não vetou a reedição do “Patriot Act” , do governo Bush, que anula diversas liberdades individuais.
E foi mais alem, assinou a lei do Congresso que permite ao presidente mandar militares prenderem suspeitos de apoio ao terrorismo e os manterem encarcerados, sem direito a julgamento, por tempo indefinido.
Algo que só Hitler, Stalin e mais alguns ditadores faziam.
Sem contar que se atribui o direito de mandar quem considerar um perigo à segurança dos EUA, em qualquer parte do mundo.
Em outras palavras: excedeu George Bush.
Em sua defesa, Obama apresenta quatro justificações:
1- A análise cuidadosa dos suspeitos a serem mortos substitui o processo legal de que fala a Constituição. Qualquer jurista diria que isso é uma brincadeira. Hitler e Stalin poderiam alegar o mesmo;
2- Sua escolha das vítimas é criteriosa, só definida quando o perigo que elas representam é grave e certo. É um argumento subjetivo, impossível de provar;
3- Os ataques de drones são cirúrgicos. Só atingem os culpados alvejados, raramente civis. As estatísticas divergem, mas todas falam em pelo menos centenas de camponeses inocentes mortos;
4- Além de eficientes, os drones custam relativamente pouco e matam sem arriscar vidas de americanos e sem grandes danos à política externa dos EUA. Os 3 primeiros pontos deste ítem são verdadeiros, mas não o último: 97% da população paquistanesa repudia os drones e 69% consideram os EUA a maior segurança à paz na região, o que prejudica muito a imagem do país na região.
Apesar desses poderes letais, esperava-se que Obama, tido como moralmente oposto a eles, procurasse restringir seu uso ao máximo.
Não é o que acontece.
Segundo o New York Times, ele tem assumido decididamente sua posição de juiz e carrasco, sendo que aprova cada ataque dos drones.
Estimativas mostram que, enquanto Bush promoveu poucas execuções sem julgamentos, Obama foi responsável pelo assassinato de mais de 1.000 pessoas, muitos dos quais não puderam sequer ser identificados como “suspeitos.”
Principalmente, porque a CIA, sua fonte de informações, considera inimigos todos os estranhos que estiverem numa zona de combates, a menos que provem sua inocência. O que seria impossível estando mortos.
A “Lista da Morte” é um segredo cuidadosamente guardado, mas o Times revela que ela contém os nomes de diversos americanos, inclusive de uma jovem de 17 anos.
Compreensivos, os autores do artigo sugerem que Obama se sente muito mal ao ordenar os assassinatos.
Gostaria de lembrar que um governo deve ser medido por suas ações, não por suas convicções.
O apelo dos 1.879 americanos ao Presidente para que não os matassem, pode ser interpretado de muitas maneiras.
Prefiro acreditar que eles pretendiam chamar Obama à razão.
Quem sabe convencê-lo a mudar de novo, agora no sentido que lhe valera a eleição.
Não sei se dará para se contrapor ao poder anti- democrático do Congresso e do Pentágono.
Fonte: Olhar o Mundo , Gilson Sampaio
Imagem: Google
E agora Sr Barack Obama "Prêmio Nobel da PAZ"? Vai continuar defendendo o Estado Sionista???
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPassa a valer em Israel lei que prevê prisão de imigrantes ilegais por três anos
Israel - ONGs classificam medida como "obscura"; ela coincide com duras declarações racistas de ministros sobre refugiados da África Subsaaariana
(Burgos Cãogrino)
Brasil recebe "Rei" Assassino de animais
2 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaJuan Carlos da Espanha faz visita no momento que há problemas migratórios entre os dois países
O rei da Espanha, Juan Carlos I, chega ao Brasil e no dia seguinte, segunda-feira (4), tem um encontro marcado com a presidenta Dilma Rousseff. Embora as questões econômicas e de interesse de empresas espanholas no Brasil estejam na pauta das conversas, a visita ocorre em um momento de constrangimento recíproco entre os dois países por causa do problema migratório.
A polêmica sobre o tratamento dado aos brasileiros que viajam à Espanha guarda mais relação com decisões a serem tomadas no âmbito governamental, no entanto, de acordo com assessores que preparam a visita, o rei deverá usar sua imagem de chefe de Estado para amenizar a situação na conversa com a presidenta.
Além disso, o rei visita o Brasil exatamente quando ocorre, em Madri, uma reunião bilateral sobre questões migratórias, com a participação da ministra Maria Luiza Lopes da Silva, diretora da Divisão de Políticas Consulares e de Brasileiros no Exterior do Ministério de Relações Exteriores (MRE). O desconforto entre os dois países é causado principalmente pelo tratamento considerado “inadequado” conferido pelas autoridades espanholas aos brasileiros que chegam ao país ibérico.
A visita de Juan Carlos também ocorre dois meses depois que o Brasil adotou medidas recíprocas referentes às exigências para que turistas espanhóis entrem no país. Só após a adoção dessas medidas, o governo da Espanha concordou em negociar mudanças nas exigências para a entrada de brasileiros.
Colonos israelenses queimam bosque de oliveiras palestinas
1 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaReporto aqui o post do blog do bourdoukan
Alguém poderia me explicar o que leva um grupo de pessoas a queimar um bosque de oliveiras?
Ódio?
Frustração?
Impotência?
Ignorância?
Que se some tudo isso como justificativa, mas que culpa têm as oliveiras?
Que mal elas causaram?
Serão os seus frutos que alimentam?
Será em razão de suas sombras?
Não creio que haja uma resposta racional.
Principalmente numa época em que a humanidade batalha para salvar a natureza.
E isso tem acontecido quase que diariamente.
A continuarem impunes, os colonos israelenses, que diariamente invadem terras palestinas, não deixarão um pé de oliveira respirando.
Pergunto:
Onde estão as ONGs?
Onde está o Greenpeace?
Onde está o WWF?
Por que não protestam?
Alguém pode responder?
Fonte: Blog do Bourdoukan