Israel-Palestina: uma solução para o conflito
20 de Julho de 2014, 19:29 - sem comentários aindaUma nova onda de violência se espalha entre Israel e Palestina, e mais crianças foram mortas. Não basta apenas pedir mais um cessar-fogo. É hora de uma ação pacífica para acabar com esse pesadelo de décadas.
Nossos governos fracassaram. Enquanto falam de paz e aprovam resoluções da ONU, eles mesmos (e grandes empresas internacionais) continuam financiando, apoiando e investindo na violência. A única maneira de interromper esse ciclo infernal no qual Israel confisca as terras palestinas, famílias palestinas inocentes são punidas colectivamente diariamente, o Hamas continua a lançar foguetes e Israel não cessa seu bombardeio à Gaza, é tornando o custo econômico desse conflito alto demais.
Sabemos que essa estratégia funciona. Quando os países-membros da União Europeia emitiram diretrizes para não financiar os assentamentos israelenses ilegais, a medida fez o chão tremer nos gabinetes. E, quando uma campanha cidadã persuadiu com sucesso um fundo de pensão holandês, o PGGM, a retirar seus recursos dos assentamentos, foi um alvoroço político.
Talvez não pareça que esse tipo de ação acabe com a matança atual, mas a história nos ensina que aumentar o custo financeiro da opressão pode abrir o caminho para a paz. Vamos pressionar os 6 principais bancos, fundos de pensão e negócios com investimentos em Israel a retirarem tais investimentos. Se cada um de nós tomar essa atitude agora e ajudar a fazer pressão, eles poderão retroceder, a economia de Israel vai sofrer um impacto e poderemos derrubar os extremistas que lucram politicamente com essa situação infernal.
Nas últimas 5 semanas, 3 adolescentes israelenses foram mortos na Cisjorndânia, um garoto palestino foi queimado vivo, e um jovem americano foi brutalmente espancado pela polícia de Israel. Mais de 40 crianças de Gaza já foram mortas em ataques aéreos feitos pelo exército de Israel. Isso não é um "conflito do Oriente Médio", mas sim uma guerra contra as crianças. E estamos nos tornando insensíveis a essa vergonha global.
A imprensa teima em dizer que este é um conflito insuperável entre duas partes de igual força, mas não é. Os ataques dos extremistas palestinos contra civis inocentes devem ser condenados e impedidos, mas a raiz do conflito está em outro lugar: o desalojamento do povo palestino. Atualmente Israel ocupa, coloniza, bombardeia, ataca, e controla a água, comércio e fronteiras de uma nação legalmente livre reconhecida pelas Nações Unidas. Em Gaza, Israel criou a maior prisão a céu aberto do mundo, e fechou as saídas. Agora, ao passo em que as bombas caem em Gaza, não há como sair de lá.
Isso é crime de guerra e não aceitaríamos se estivesse acontecendo em outro lugar. Mas porque aceitamos na Palestina? Há 50 anos, Israel e seus vizinhos árabes entraram em guerra e Israel ocupou a Cisjordânia e Gaza. A ocupação de territórios após uma guerra acontece com frequência. Mas nenhuma ocupação militar pode se transformar numa tirania de décadas, apenas alimentando e dando força aos extremistas que usam o terrorismo contra inocentes. E quem sofre? A maioria das famílias em ambos os lados que anseiam apenas por liberdade e paz.
Para muitos, principalmente na Europa e na América do Norte, pedir que empresas retirem seus investimentos, diretos ou indiretos, da ocupação de Israel sobre território palestino parece algo completamente enviesado. Mas não é -- essa é a estratégia de não-violência mais poderosa para acabar com o ciclo de violência, garantir a segurança de Israel e alcançar a libertação da Palestina. Comparados a Israel, o poder e riqueza palestinos são mínimos. Mesmo assim, Israel se nega a interromper a ocupação ilegal de territórios. O mundo precisa agir ou o custo disso será insuportável.
O fundo de pensão holandês ABP investe em bancos israelenses responsáveis por patrocinar a colonização da Palestina. Bancos de peso, como Barclays investem em fornecedores de armas israelenses e outras empresas envolvidas com a ocupação. A britânica G4S fornece amplo equipamento de segurança utilizado pelas Forças de Defesa de Israel na ocupação. A Veolia, da França, opera o transporte para os colonos israelenses que vivem ilegalmente em terras palestinas. A gigante da informática Hewlett-Packard oferece um sistema sofisticado que monitora o movimento dos palestinos. A Caterpillar fornece tratores que são usados para demolir casas e destruir fazendas palestinas. Se criarmos o maior apelo global da história para que essas empresas retirem seus investimentos em negócios ligados à ocupação, vamos mostrar claramente que o mundo não será mais cúmplice deste derramamento de sangue. O povo palestino está pedindo ao mundo que apoiemos essa solução e israelenses progressistas também a apoiam. Vamos nos juntar a eles!
Nossa comunidade tem trabalhado para trazer paz, esperança e mudanças a alguns dos conflitos mais intensos do mundo. Em muitas ocasiões, isso exige que tomemos atitudes duras para atacar a raiz do problema. Durante anos, temos procurado soluções para este pesadelo, mas com essa nova onda de horrores em Gaza chegou a hora de apelar para sanções e corte de investimentos e, finalmente, dar um fim ao conflito entre israelenses e palestinos.
Fonte: Avaaz
Faixa de Gaza... (To Kill the Child)
20 de Julho de 2014, 14:20 - sem comentários ainda(...)
Hoover, Blaupunkt, Jeepe, Nissan
Nike, Addidas, Lacoste e marcas mais baratas
Cadillac, Amtrak, gasolina, diesel
O nosso modo de vida,
talvez essa seja a razão
Pela qual escolhemos matar uma criança
Pela qual escolhemos matar uma criança
(...)
Fonte: Conversa Avinagrada
Quem era o alvo???
17 de Julho de 2014, 19:20 - sem comentários aindaO objetivo do míssil ucraniano que impactou contra o Boeing da Malaysia Airlines poderia ser o avião do presidente russo, Vladímir Putin, segundo uma fonte na Aviação da Rússia citada pela agência russa Interfax.
A fonte que falou com a Interfax sob condição de anonimato disse que há probabilidade de que o alvo do míssil ucraniano lançado desde terra ou desde um avião ucraniano poderia ter sido o avião presidencial russo.
“Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing da Malaysia Airlines se cruzaram no mesmo ponto e no mesmo nível. Isto ocorreu cerca de Varsóvia no nível de voo 330a a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava ali ás 12:21 GMT e o avião da Malaysia Airlines ás 11:44 GMT”, precisou a fonte.
Fonte: Caminho Alternativo
KREMLIN: UCRÂNIA PODE TER TENTADO ASSASSINAR PUTIN
17 de Julho de 2014, 17:29 - sem comentários aindaDesastre que matou 295 passageiros e tripulantes de um Boeing abatido no espaço aéreo ucraniano por um míssil pode ter outra explicação; fontes do governo russo contaram à agência Interfax que o voo MH 17 fazia praticamente a mesma rota do avião presidencial de Vladimir Putin, presidente da Rússia, que retornava da cúpula dos BRICs; caso a suspeita se confirme, o mundo estará à beira de um grande conflito envolvendo a segunda maior potência nuclear do planeta; para o Kremlin, avião presidencial russo, que fez a mesma rota menos de uma hora antes, era o verdadeiro alvo do míssil.
O site Russia Today, principal fonte de notícias sobre a Rússia sem viés pró-Ocidente, acaba de publicar uma notícia bombástica: a de que o governo ucraniano pode ter tentado assassinar o presidente russo Vladimir Putin, que regressava da cúpula dos BRICs e fazia praticamente a mesma rota do voo MH17, da Malaysia Airlines, que foi abatido por um míssil no espaço aéreo ucraniano, numa tragédia que matou 295 pessoas. Caso a suspeita se confirme, o mundo estará à beira de um grande conflito envolvendo a segunda maior potência nuclear do planeta.
A reportagem traz a declaração de uma fonte da Aviação da Rússia que pediu para não ser identificada. "Posso dizer que o avião presidencial e o Boeing de Malaysia Airlines cruzaram o mesmo ponto e o mesmo corredor. Isto ocorreu perto de Varsóvia a uma altitude de 10.100 metros. O avião presidencial estava no local às 16h21 (hora local) e o avião da Malaysia Airlines às 15h44 (hora local)", declarou. A fonte acrescentou que "as aeronaves se parecem, as dimensões também são muito similares e a cor do avião, a uma distância suficientemente grande, também é quase idêntica".
Assista vídeo publicado no The New York Times feito imediatamente após o acidente:
Amateur Video of Malaysia Airlines Crash
Leia, abaixo, a notícia que acaba de ser publicada no RT:
President Putin's plane might have been the target for Ukrainian missile - sources
Malaysian Airlines MH17 plane was travelling almost the same route as Russia’s President Vladimir Putin’s jet shortly before the crash that killed 295, Interfax news agency reports citing sources.
LIVE UPDATES:Malaysia Airlines MH17 plane crash in Ukraine
“I can say that Putin’s plane and the Malaysian Boeing intersected at the same point and the same echelon. That was close to Warsaw on 330-m echelon at the height of 10,100 meters. The presidential jet was there at 16:21 Moscow time and the Malaysian aircraft - 15:44 Moscow time,” a source told the news agency on condition of anonymity.
"The contours of the aircrafts are similar, linear dimensions are also very similar, as for the coloring, at a quite remote distance they are almost identical", the source added.
Flight MH17 crashed in Ukraine on a flight from Amsterdam to Kuala Lumpar, and was carrying 295 people.
The passenger plane was expected to enter Russian airspace at 5:20pm local time, but never did, a Russian aviation industry source was cited by Reuters.
“The plane crashed 60km away from the border, the plane had an emergency beacon,” ITAR-TASS cited its source.
Fonte: 247
Líderes do Brics anunciam banco comum e posições políticas globais
16 de Julho de 2014, 9:02 - sem comentários aindaOs líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) assinaram acordos que classificaram de “históricos”, na tarde desta terça-feira (15), em Fortaleza (CE). Os chefes de Estado e de Governo discursaram sobre alternativas ao sistema internacional, sobre questões atuais de nível global e o fortalecimento do Brics, sublinhando posições importantes para a política internacional, pontuadas na Declaração e Plano de Ação de Fortaleza.
Por Moara Crivelente
A presidenta Dilma Rousseff abriu a sessão plenária após a assinatura de quatro acordos importantes pelos líderes, pelos ministros da Fazenda e pelos presidentes dos Bancos Centrais dos cinco países: o Memorando de Entendimento para Cooperação entre as Agências Seguradoras de Crédito a Exportação dos Brics; o Acordo para Cooperação sobre Inovação dos Bancos de Desenvolvimento; o Tratado para Estabelecimento de um Arranjo Contingente de Reservas do Brics (CRA, na sigla em inglês); e o esperado Acordo sobre o Novo Banco de Desenvolvimento.
Em seu discurso, Dilma saudou os participantes e, em especial, o povo e o governo do estado do Ceará, que acolheram a reunião, enfatizando a relevância do Nordeste, “com uma população ativa e trabalhadora,” estados com grandes reservas minerais, infraestrutura em expansão, mercado consumidor em crescimento e maior segurança hídrica.
Para a presidenta, “o Brics ganha intensidade política e reforça seu papel no cenário internacional,” o que fica plasmado em medidas para o aperfeiçoamento da arquitetura financeira global e nas prioridades do documento resultante da reunião entre os líderes, a Declaração e Plano de Ação de Fortaleza, fundado no mote da 6ª Cúpula: Crescimento inclusivo: Soluções Sustentáveis. “Nossos países estão decididos a construir uma parceria produtiva com consequências positivas para a situação mundial, a fim de enfrentar os grandes desafios,” disse Dilma.
Os líderes incluíram nos debates a cooperação no setor da ciência e tecnologia, no comercial, econômico e financeiro, no cultural e político e na formulação de alternativas para o sistema internacional com a promoção de posições propositivas e que fortaleçam a democracia internacional. Além disso, a conectividade aérea e marítima e o combate ao crime organizado internacional – narcotráfico e terrorismo – foram sublinhados.
Dilma apontou a situação econômica e financeira mundial ainda “em modesta recuperação, enquanto parte da humanidade está mergulhada numa recessão,” que empobrece e atinge direitos sociais. “Nessa conjuntura, nossos países devem se manifestar, atuar (...). Por suas populações, dimensões, peso das economias e pelas influências que exercem, não podemos ficar alheios ao que ocorre no cenário internacional,” pontuou Dilma. “Os Brics são essenciais para a prosperidade do planeta, responsáveis pela mitigação dos efeitos da crise.”
Além disso, enfatizou a presidenta, “nossos países têm incentivado e atuado em mecanismos de integração econômica e de governança regionais,” o que explica o encontro realizado com líderes africanos quando a 5ª Cúpula ocorreu em Durban, na África do Sul, e o que se realiza nesta quarta-feira (16), em Brasília, com líderes da América do Sul.
Os líderes estrangeiros ainda elogiaram o Brasil pela organização da Copa do Mundo 2014 e pela recepção bem-sucedida deste grande e importante evento internacional. O presidente sul-africano Jacob Zuma enfatizou: “O Brasil mostrou que um país em desenvolvimento, do sul, pode hospedar um evento como este, de forma bem sucedida.”
Assim como Dilma, que explicou o debate tido entre os chefes de Estado e Governo sobre questões atuais, desde as mudanças necessárias para um sistema internacional verdadeiramente representativo e democrático, o presidente Vladimir Putin falou do papel da Rússia e da China no Conselho de Segurança, um órgão que já não representa a realidade mundial nem favorece a busca pelo multilateralismo. A situação na Síria, na Ucrânia, no Iraque e na Palestina, ocupada e bombardeada por Israel, também foram discutidas com atenção. Entre os consensos esclarecidos estão a reafirmação de que os conflitos devem ser resolvidos através do diálogo, com base na busca por soluções sustentáveis, que dependem do engajamento de todos os envolvidos e a atuação da comunidade internacional.
Os líderes apresentaram um consenso sobre a promoção de uma política internacional assentada na “multipolaridade transparente, democrático e eficaz”, como caracterizado por Dilma, esforço em que se insere a promoção das reformas abranges de todo o sistema internacional, em que predominam hegemonias centralizadoras. “As principais instituições de governança têm perdido representatividade e eficácia ao não se adequarem ao contexto atual”, disse a presidenta, apontando que o Conselho de Segurança não apresenta respostas, o que aprofunda a erosão da sua legitimidade e relevância.
Dilma pontuou, porém, que o Brics não deve ser confundido “com um exercício de poder hegemônico ou de dominação, nem como contraposição” a outros países, mas como um esforço “por um sistema que queremos sempre mais justo e igualitário.”
Cooperação financeira, econômica e de desenvolvimento
O Novo Banco de Desenvolvimento garantirá o financiamento de infraestrutura nos países em desenvolvimento, com um capital inicial autorizado de US$ 100 bilhões e um capital subscrito inicial de US$ 50 bilhões, informou Dilma, igualmente distribuído entre os membros fundadores dos Brics. A primeira direção do quadro de governadores será da Rússia e a do quadro de diretores será do Brasil, enquanto o primeiro presidente será a Índia – uma vez que foram os indianos quem sugeriram, há dois anos, a criação do banco – e o primeiro escritório regional será na África do Sul, enquanto a sede será em Xangai.
Já o Arranjo Contingente de Reservas (CRA) “atesta a maturidade da cooperação entre nossos países, ao estabelecer um fundo que apoiará a economia dos Brics em caso de pressões nas balanças de pagamento, também complementando os mecanismos de crédito existentes no mundo,” disse Dilma.
O acordo para o estabelecimento do banco e das reservas reflete, para a presidenta, uma resposta às necessidades dos países do Brics e do mundo em desenvolvimento. Como apontou Dilma, o PIB desses cinco países, em termos de paridade de poder de compra, representa mais de 20% do mundial, enquanto a sua representação somada, no FMI, é de apenas 11%, o que demonstra a necessidade de reforma da instituição. Para Dilma, os Brics buscam amplificar os “resultados de políticas públicas que contemplam a prosperidade das nossas economias e de nossos povos.”
“Estamos crescendo de modo verdadeiramente inclusivo. O Brasil conduzirá o Plano de Ação de Fortaleza, como presidente de turno do Brics, em coordenação com outras nações, especialmente em nossas regiões,” disse a presidenta. “Temos um desafio à altura das expectativas de nossas sociedades: é nossa obrigação e responsabilidade buscar resultados que tenham um impacto real nas vidas dos nossos povos.”
Para o presidente Putin, as cúpulas têm decorrido com sucessos. “Trabalhamos conjuntamente para resolver uma das questões mais relevantes da modernidade. Atingimos vários resultados importantes desde a última cúpula, atingimos nossos objetivos de curto prazo, como o banco para desenvolvimento, que vai assentar as bases para grandes mudanças macroeconômicas. Uma cooperação mais estreita entre os países dos Brics vai nos permitir realizar planos grandiosos de desenvolvimento.”
A Rússia preparou uma estratégia de cooperação internacional, com um grupo de trabalho permanente e um “mapa da rota” com vários projetos, “desde alta tecnologia até a área humanitária,” disse Putin, enfatizando na necessidade de maior associação energética dos Brics e em um banco internacional de combustível. Os países do Brics também são fonte de 36% dos recursos mundiais de matéria-prima, mercado em que deve haver cooperação.
Os líderes do bloco enfatizaram a necessidade de crescimento econômico sustentável com reformas para um desenvolvimento inclusivo e políticas macroeconômicas sociais, redes de segurança sólidas e a promoção de crescimento quantitativo em equilíbrio com o qualitativo. O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou: “Devemos fazer uma evolução importante em relação ao CRA e para promover melhores resultados da nossa cooperação, trazendo benefícios mais tangíveis a nossas populações.”
O presidente da África do Sul Jacob Zuma pontuou também os desafios da desigualdade, do desemprego e da pobreza ainda enfrentados, mas saudou o fortalecimento dos laços de cooperação entre os países para produzir resultados tangíveis e impactos nas vidas das pessoas, para aumentar as oportunidades de comércio e para avançar em novos caminhos e melhorar as capacidades.
“A África é a região que cresce mais rápido e oferece muitas oportunidades que o Brics precisa aproveitar. Hospedamos a última cúpula; vamos transmitir os resultados deste importante encontro aos nossos povos, na África do Sul e no continente. Vamos tentar apressar os processos parlamentares para ratificar os acordos assinados aqui, o mais rápido possível”, disse Zuma.
Paz, governança global e intercâmbios culturais
O presidente Zuma também mencionou a posição dos países do Brics sobre questões prementes. “Estamos muito preocupados pelo recente escalar da violência e da insegurança, com grande perda de vidas, entre Palestina e Israel. Os Brics devem continuar a apoiar uma iniciativa urgente para trazer de volta a esta crise política uma solução negociada. Concordamos que a solução de dois Estados, de Palestina e Israel, vivendo em paz, lado a lado, é a única forma para estabilizar o Oriente Médio.”
Já Putin ressaltou a importância de maiores “contatos humanitários” entre associações juvenis, culturais e parlamentares, mencionando a proposta de criação de uma universidade virtual dos Brics, também pontuada pelo primeiro-ministro indiano e pelo presidente sul-africano em seus discursos. Putin prometeu ainda que, como próxima presidente do Brics, a Rússia se empenhará por ampliar a presença do agrupamento “na solução dos problemas mundiais.”
O recém-eleito premiê da Índia, Modi disse que a cúpula acontece em um momento crucial, de grandes desafios, mas que a cooperação entre os países do Brics continua crescendo, com esforços para “restaurar um clima de paz e estabilidade”. Para ele, os Brics devem desempenhar “um papel proativo ao modelar um discurso global de desenvolvimento”, para manter o foco em eliminar a pobreza e promover a segurança alimentar, com reformas profundas a instituições como o FMI e o Conselho de Segurança, descentralizando a discussão e levando-a à população, principalmente à juventude, incentivando a inovação e promovendo maiores contatos culturais e educacionais. “Nosso bem maior está no aprofundamento dos nossos lados”, disse o premiê.
No mesmo sentido, o presidente chinês enfatizou que os países do Brics estão “comprometidos com promover o crescimento e a governança internacional. Há cinco anos a cooperação floresceu em diversas áreas, trazendo benefícios aos nossos povos e elevando nossa cooperação. Nesses anos, temos realizado esforços conjuntos e nada disso foi impedido por montanhas ou mares entre nós.” Para Xi, a cooperação entre os Brics é um processo histórico permanente que precisa ser impulsionado. “Buscamos uma parceria mais sólida; precisamos manter o espírito da abertura, inclusive na cooperação econômica, para melhorar a economia mundial; precisamos incorporar o espírito da inclusão, aprendizagens e benefícios mútuos entre modelos de desenvolvimento em prol da democracia em termos internacionais.”
Depois da sessão plenária, Dilma ainda deu uma entrevista coletiva em que voltou a explicar, com mais detalhes, os acordos assinados nesta terça-feira e os objetivos gerais dos países do Brics, assim como a sua posição a respeito de questões pontuais, como a espionagem e a governança da Internet. A presidenta manteve o tom otimista sobre um agrupamento de alternativas construtivas, com a promoção de uma política de cooperação que busca fortalecer a democracia e a multipolaridade, com desenvolvimento e inclusão social como pontos focais.
Fonte: Vermelho
Dívida com faculdade é pesadelo nos EUA
13 de Julho de 2014, 20:14 - sem comentários aindaPor Cláudia Trevisan
O sonho da casa própria não frequenta o imaginário de Michael Persley. Aos 31 anos, ele é um dos 39 milhões de americanos que contraíram empréstimos para bancar a universidade, o tipo de financiamento que mais cresceu nos Estados Unidos na última década. Hoje, o débito estudantil supera o de cartões de créditos e os gastos com a compra de carros e é apontado como um dos fatores que seguram o ritmo de crescimento do mundo. Endividados, muitos jovens adiam o momento de criar uma família ou abandonar repúblicas para mergulhar na vida adulta, com impacto negativo sobre o mercado imobiliário.
O índice de criação de novos lares despencou depois da crise de 2008 e se mantém abaixo da média histórica, refletindo a fraca recuperação da renda, o desemprego persistente e a dívida recorde dos que concluem o ensino superior. Com o aumento das anuidades e do número de pessoas que frequentam universidades, os empréstimos a estudantes mais do que quadruplicaram entre 2004 e 2013, atingindo US$ 1,11 trilhão no primeiro trimestre de 2014. O valor só é inferior aos US$ 8,69 trilhões para o pagamento de hipotecas.
No mesmo período, o endividamento total das famílias teve expansão de 40%, para US$ 11,65 trilhões. Há dez anos, os americanos tinham US$ 690 bilhões pendurados no cartão de crédito, quase três vezes mais que os US$ 260 bilhões que possuíam em empréstimos estudantis.
Durante a crise, o único tipo de débito que cresceu foi o contraído para pagamento de universidades, que atualmente equivale a quase o dobro da dívida com cartões e a quase quatro vezes o valor devido pela aquisição de veículos. Dados oficiais indicam que 71% dos estudantes americanos saem da universidade endividados.
Persley terminará sua pós-graduação em dezembro com um débito próximo de US$ 100 mil (R$ 222 mil), dos quais US$ 35 mil custearam seu curso de Ciência Política na Universidade de Illinois, em Chicago. Quando entrou na faculdade, em 2007, a anuidade era de US$ 20 mil, valor que sua família não tinha como pagar.
“A menos que você tenha pais com muito dinheiro, não há como evitar os empréstimos estudantis”, disse o estudante ao Estado. Seu pai é leiteiro e sua mãe trabalha em uma livraria. Juntos, eles ganham cerca de US$ 40 mil (R$ 89 mil) por ano, com os quais tiveram de sustentar seis filhos.
A meio ano de concluir seus estudos, Persley não consegue vislumbrar uma existência sem dívida. “Parece que é parte da vida, como amor, amigos e família. Se tiver sorte e encontrar um bom emprego, talvez consiga pagar o débito em 10 ou 20 anos.” Só depois disso é que ele poderá pensar na possibilidade de comprar um casa, afirmou.
O impacto negativo do endividamento dos jovens sobre o mercado imobiliário está entre as preocupações do governo e do Federal Reserve (Fed, o banco central) em relação ao futuro da economia do país. A venda de imóveis residenciais cresceu abaixo do esperado em meses recentes, apesar de as estatísticas mostrarem redução do desemprego e reação da atividade econômica. No quarto trimestre de 2013, o índice de propriedade de casas atingiu o nível mais baixo em 18 anos, com 65,1%.
Além de não contraírem hipotecas, muitos dos estudantes ou ex-estudantes endividados continuam a viver em repúblicas, o que deprime o número de formação de novas residências, com impacto negativo para outros setores da economia. Persley divide um apartamento com quatro pessoas em Washington e não sabe quando será capaz de morar sozinho.
Pendurado
Lex Sonne, de 32 anos, também mora com amigos. Com graduação em Inglês e pós em Escrita Criativa, ele contraiu uma dívida de US$ 70 mil em empréstimos estudantis, cujo pagamento vem adiando desde 2008, quando saiu da universidade. Pelos seus cálculos, o débito está próximo de US$ 80 mil e ele não tem a menor ideia de como vai pagá-lo. Tanto Persley quanto Sonne têm dívidas superiores às da maioria das 39 milhões de pessoas que obtiveram créditos para o ensino superior. Segundo dados oficiais, o valor médio dos débitos é de US$ 29,4 mil.
A maioria dos financiamentos é garantida pelo governo federal. Nesses casos, os estudantes só começam a pagar o débito depois de se formarem. Em tese, a primeira parcela deve ser desembolsada em até um ano do fim da universidade. Mas, se o devedor não tem bens nem um salário pago de maneira formal por um empregador, as opções do credor para recuperar o dinheiro são limitadas. Esse é o caso de Sonne, que não é dono de imóveis e trabalha como freelancer.
Fonte: Yahoo
Imagens: Google
A Voz da Maioria Silenciada
13 de Julho de 2014, 10:24 - sem comentários ainda Ocupação 101, A Voz da Maioria Silenciada - Occupation 101 (2006) Legendado PT from MDDVTM TV5 on Vimeo.
Fonte: DocVerdade
Uma obra de arte subversiva
9 de Julho de 2014, 11:33 - sem comentários aindaVocê mesmo é o Professor,
o aluno,
Você é o Mestre,
Você é o guru,
Você é o líder,
Você é Tudo
Jiddu Krishnamurti
Apenas a Verdade é revolucionária
A renúncia e a resignação são a fonte da sua desgraça
A mulher e as crianças são as principais vítimas deste Sistema de Escravidão:
Foram simplesmente reduzidas a mercadoria.
O Poder não é para ser conquistado, é para ser destruído!
A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.
O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de ATACAR DE FRENTE A ORGANIZAÇÂO DOMINANTE DO MUNDO. Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.
"Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria."
Schopenhauer
Fonte: Maré Cinza