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 Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo.

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Burgos Cãogrino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Presidente Rafael Correa denuncia poluição da Chevron na Amazônia

18 de Setembro de 2013, 11:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



"Esta é a mão negra da Chevron" afirmou Rafael Correa

O presidente do Equador, Rafael Correa, chamou nesta terça-feira (17) a população para um boicote à petroleira norte-americana Chevron. O mandatário denunciou a poluição deixada na selva amazônica pela empresa transnacional. 

Na cidade de Aguarico, na província amazônica de Sumcumbíos, Correa acusou a Chevron de ser responsável por um dos “maiores desastres ambientais do mundo”, enquanto mostrava a mão coberta de petróleo. "Esta é a mão negra da Chevron" afirmou o presidente equatoriano depois de colocá-la em uma das mil piscinas que se formaram na região. 



Com esta visita, o presidente começa uma campanha internacional, junto a personalidades que irão percorrer as várias zonas da Amazônia onde a transnacional manteve suas operações. A empreitada do governo obedece à negativa da empresa de reconhecer a decisão de um tribunal equatoriano que a condenou a pagar uma indenização de 19 bilhões de dólares aos povoados da Amazônia.


Por sua vez, a transnacional apresentou uma contrademanda em que acusa a justiça do Equador de atos de corrupção. 

“Não permitiremos que se desprestigie o nosso sistema de justiça”, respondeu Rafael Correa no sábado (14), ao acusar os governos anteriores do país de terem assumido uma atitude entreguista e de ter participado de conluios com a empresa estadunidense.

Chevron despeja resíduos de petróleo na Amazônia equatoriana 

De acordo com a campanha "ChevronToxico", em mais de três décadas de extração de petróleo na Amazônia equatoriana, a Chevron despejou mais de 18 bilhões de galões de água poulída na floresta, o que deixou a população local sujeita a uma onda de câncer, aborto e deficiências ao nascer, além do extremo impacto ambiental em geral.






Fonte: Vermelho
Imagens: Vermelho, Google



Dilma decide que não vai viajar para os Estados Unidos

17 de Setembro de 2013, 13:58, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





A presidente Dilma Rousseff decidiu não viajar para os Estados Unidos em outubro, pois não ficou satisfeita com as explicações sobre a espionagem americana no país. A viagem estava marcada para 23 de outubro.

O anúncio oficial será feito ainda hoje. A presidente Dilma e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram por telefone ontem durante 20 minutos sobre a revelação de que a agência americana de segurança espionou comunicações de brasileiros, incluindo a própria Dilma e a Petrobras.

A presidente Dilma gostou da conversa telefônica com Obama ontem, mas, mesmo assim, decidiu não viajar porque é preciso deixar muito bem marcada a insatisfação do Brasil com os fatos de que o país foi vítima e com as explicações dadas pelo governo americano.

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que esteve em Washington tratando da espionagem com o governo americano, acompanhou a conversa dos dois presidentes. Até o telefonema, a tendência da presidente era cancelar a viagem, pois a resposta do governo americano aos questionamentos do Brasil sobre o monitoramento das comunicações não convenceu o Palácio do Planalto.

Também ontem, Dilma Rousseff confirmou que vai falar da espionagem americana durante o discurso que fará na sessão de abertura da assembleia geral da ONU em Nova York, daqui a uma semana. Em entrevista concedida na sala VIP do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Dilma destacou que seu discurso vai salientar a necessidade de se manter a neutralidade da rede mundial de computadores e a proibição de usar a internet para ações de espionagem. Segundo ela, o presidente dos Estados Unidos já foi informado do teor do discurso.




Fonte: Forças Terrestres
Imagem: Google



Acabou o flerte entre Obama e Dilma?

17 de Setembro de 2013, 12:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda






Por Dario Pignotti, no sítio Carta Maior


Acabou o flerte de Obama e Dilma: os jornais deste domingo confirmam aquilo que se escutou durante toda a semana, nos bastidores de Brasília, sobre uma possível suspensão da viagem à Washington, a visita de Estado que, com pompa e tapete vermelho, havia sido publicitada pela imprensa dominante como uma boda política entre o Brasil e os Estados Unidos, depois de anos de divórcio engendrado pela parceria Lula-Amorim.

E para espanto do establishment midiático Lula voltou a meter o rabo, como o diabo, na política externa, já que o ex-presidente teria opinado, em reunião com Dilma na sexta-feira, que é preciso deixar sem efeito a reunião na Casa Branca.

“Everything”. Com o dedo indicador para o alto, no dia 5 de setembro Dilma Rousseff demandou que os Estados Unidos revelem as informações roubadas por seus agentes. “Quero saber tudo o que tem em seu poder, a palavra tudo é muito sintética, abarca tudo, tudinho, em inglês se diz everything... não podemos ficar sabendo dessas coisas (espionagem) pelos jornais.”

Foi uma declaração da qual não há muitos antecedentes, porque Dilma é – ou era – desafeta à diplomacia presidencial e prefere – ou preferia – confiar essa responsabilidade aos profissionais do Palácio Itamaraty.

Os documentos vazados pelo ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA), Edward Snowden, informaram sobre a invasão de milhões de e-mails e telefonemas brasileiros, entre estes, várias mensagens do gabinete da presidenta e da petrolífera Petrobras.

Depois de seus ditos, no dia 5 de setembro, diante de repórteres de vários países em São Petersburgo, durante a Cúpula do Grupo dos 20, na semana passada, Rousseff retomou suas investidas contra Barack Obama pelas atividades ilegais da NSA. Algo está mudando na até agora áspera diplomacia dilmista. Em dois anos e meio de governo de Rousseff, a política externa teve como característica um certo imobilismo agravado pela falta de timing em relação à região, algo que se fez evidente na resposta tardia frente ao golpe que destituiu o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo em 2012 e a desorientação na Bolívia observada nas últimas semanas, onde os diplomatas lotados em La Paz se prestaram a uma manobra da oposição direitista, ultra-golpista, concedendo asilo ao fabulador Roger Pinto e, por elevação, semeando a discórdia entre Dilma e Evo Morales.

O autor desse legado diplomático foi Antonio Patriota, chanceler entre janeiro de 2011 e agosto passado, aquele que não perdia ocasião para citar a amizade que o unia com Hillary Clinton e que dedicou sua gestão a eliminar as diferenças com os Estados Unidos para tornar possível a visita de Estado de Dilma à Washington, prevista para o dia 23 de outubro. A fim de recuperar a “credibilidade” da Casa Branca, Patriota cultivou um perfil profissional asséptico, distante de seu antecessor Celso Amorim, chanceler de Lula da Silva entre 2003 e 2010, que foi tipificado como um “anti-norteamericano” empedernido nas informações geradas pela US-Embassy de Brasília obtidas por Wikileaks.

Antes de perder o cargo, Patriota, talvez sobre atuando sua docilidade com Washington, declarou que jamais concederia asilo a Edward Snowden, comentário que, segundo transcendeu aqui, em Brasília, desgostou Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores, com alguns de seus legisladores impulsionando, na semana passada, o envio de uma missão à Rússia para saber até onde chegou o saque cibernético da NSA. Entre a segunda e a sexta-feira passadas, Rousseff pronunciou discursos, assinou notas oficiais e falou com jornalistas sobre o acionar dos serviços norte-americanos na Petrobras e a possibilidade de que isso a leve a desistir de sua visita de Estado à Washington.

Para a presidenta, o eventual furto de dados da petrolífera que fatura aproximadamente 160 bilhões de dólares ao ano é um fato que reveste uma simbologia particular, uma vez que ela, sendo ministra de Lula, desenhou o novo modelo de exploração de hidrocarbonetos que, de fato, significou uma espécie de reestatização da empresa. Se for confirmado que a NSA, ao invadir os arquivos da Petrobras, também se apoderou de informações secretas sobre o mega campo petrolífero Libra, com cerca de 15 bilhões de barris em águas ultra profundas, isso poderia redundar em benefício das empresas norte-americanas que se apresentarem à concorrência pública internacional para sua exploração, prevista para 21 de outubro.

Diante dessa suspeita, o senador Pedro Simon recomendou, em diálogo com a Carta Maior, que o leilão seja deixado sem efeito até verificarem se as empresas estadunidenses foram favorecidas com informação roubada pela NSA, opinião em parte compartilhada pelo especialista Sergio Gabrielli, dirigente do Partido dos Trabalhadores, e ex-presidente de Petrobras. Depois dos comentários de Simon, Gabrielli e outros legisladores, que diretamente propuseram proibir às companhias norte-americanas de extrair petróleo no Brasil, o governo, através de seu principal ministro político, Aloízio Mercadante, descartou postergar o crucial chamado à apresentação de propostas para explorar esses recursos no litoral atlântico descobertos pela Petrobras.

Esse anúncio do ministro demonstrou que Dilma pretende impedir que a crise com Washington ultrapasse os limites do administrável e afete sua política de concessão de grandes áreas energéticas dentro de um regime misto, que estabelece a participação obrigatória da Petrobras.

Ou seja: a tensão entre Brasília e Washington já contaminou a política interna, e a ninguém escapa que o sortilégio entre Rousseff e Obama é pouco menos que coisa do passado, e o novo tom da relação estará marcado pela desconfiança.

Um sinal dos novos tempos é que o novo chanceler Luiz Alberto Figueiredo foi enviado a Washington, na quarta-feira, para pedir explicações à assessora de segurança de Obama, Susan Rice que, ao que parece, não disse nada de novo, agravando o descontentamento de Brasília.

Paralelamente o ex-chanceler e atual ministro de Defesa Celso Amorim, sempre indigesto para o Departamento de Estado, reapareceu em cena durante a crise com seu projeto de articular os países da região na luta contra a espionagem cibernética, tema do qual tratou na quinta-feira passada em Buenos Aires junto à presidenta Cristina Fernández de Kirchner.

Detalhe: ao envolver Amorim no atrito com a Casa Branca, Rousseff está dando ao tema o caráter de uma crise de segurança de novo tipo, ou seja, já não só alarme ao Planalto para a eventual presença da IV Frota no litoral atlântico (causante de outra crise com Washington em 2008), os bombardeios cibernéticos também são uma ameaça à segurança nacional. 

E, no plano da Defesa clássica, a violação da soberania nacional cibernética perpetrada pela NSA, também terá consequências, já que agora parece totalmente fora de lugar a possibilidade de comprar para a Força Aérea os caça bombardeiros Super Hornet, da Boeing, uma operação à qual dedicou vários momentos de Lobby o ex-embaixador Thomas Shannon, que teve que abandonar o país depois de ser chamado duas vezes a dar explicações pelas interferências da NSA.

É verdade que a saída de Shannon estava prevista desde antes do escândalo, mas sua saída de Brasília foi pouco menos que vergonhosa, e nada indica que o diálogo melhorará substancialmente com a chegada, prevista para esta semana, da embaixadora Liliana Ayalde que tem em sua folha de serviços ter se desempenhado no Paraguai quando os EUA apoiaram sem esconder, o golpe de Estado palaciano contra Lugo. 

Todo o anterior permite abonar a hipótese de que o escândalo de espionagem, ao tocar um tema tão delicado como o petróleo, representaria um marco na política externa que, de agora em diante, já não concederá o mesmo peso à aproximação com Washington, mesmo que a presidenta finalmente aceite o convite de Obama e realize a visita de Estado. Visita que, segundo a Folha deste domingo, parece ter sido arquivada.



* Tradução de Liborio Júnior

Fonte: Altamiro Borges



Nós estamos aqui!

17 de Setembro de 2013, 11:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Somos um grupo grande de brasileiros iguais a você, 
que deseja um país melhor.

Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoino é um homem honesto, digno, no qual confiamos.

Estamos aqui porque José Genoino traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão.

Estamos aqui, mostrando nossa cara, porque nos orgulhamos de pessoas como ele, que dedicam sua vida para construir a democracia.

Genoino personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei.

Para juntar-se a nós e assinar clique aqui

Ver a lista de assinantes



O manifesto começou a circular no dia 6 de setembro e alcançava, quando esta nota era fechada, quase 5.500 assinaturas. As adesões são feitas pela internet. O texto foi formulado às voltas da retomada do julgamento do chamado mensalão, que no ano passado rendeu a Genoino condenação a 6 anos e 11 meses de prisão. A peça jurídica vem sendo considerada por especialistas e acadêmicos uma decisão política, que deixa de levar em conta princípios como a existência de provas e o amplo direito de defesa.






Fonte: http://www.butanta.com.br/estamosaqui/



Quando as médicas têm cara de empregada doméstica

17 de Setembro de 2013, 11:14, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Por Franklin Cunha*

Num dos espetáculos mais vergonhosos e chocantes perpetrados por um segmento da classe média,no caso a categoria médica, foi documentado  pelos jornais e TVs do país inteiro.



Neles vimos um colega, negro e modestamente vestido, atravessando um corredor polonês, sendo vaiado e insultado  por médicas e médicos brancos e elegantes.  O olhar e a expressão facial do colega,nos entristeceram profundamente. Como diante desse deprimente espetáculo, pode se explicar a atuação desses profissionais da saúde física e mental do Ceará? Logo o Ceará, com tão altas taxas de mortalidade materna e infantil que certa vez um médico, Dr. Galba Araújo, tentou diminuí-las criando as Casas de Parto, administradas e atendidas por parteiras dos pobres municípios nordestinos. Estas modestas unidades, onde as mortes de gestantes e de nascituros baixaram a níveis escandinavos – ou cubanos – foram desativadas e nunca mais tivemos notícias de quaisquer protestos. Os argumentos dos distintos colegas de que a medicina cubana e os seus praticantes são de baixo nível técnico e profissional e que, portanto não servem para nosso país, merecem algumas observações. A Organização Panamericana da Saúde, repetidamente informa que os quatro países da América nos quais suas populações têm os melhores níveis de saúde são o Canadá, Costa Rica,  Chile e Cuba. Para os três primeiros, as explicações são diferentes, mas e para Cuba, país pobre e com muitas restrições de acesso às sofisticadas tecnologias médicas? Ou estas tecnologias não são fundamentais para se manter um povo saudável ou os médicos e o sistema de saúde cubano são tão bons que superam a ausências desses meios técnicos. Há uma terceira hipótese: os médicos não são os principais e únicos fatores que mantém a boa saúde das populações. Saneamento básico, habitação espaçosa e limpa, boa alimentação, instrução e educação generalizadas, são mais importantes, baratos e eficientes do que médicos, medicamentos e equipamentos para a manutenção da saúde física e mental dos seres humanos em qualquer região do planeta. Com muito menos recursos, a medicina cubana produz resultados muito melhores do que a medicina brasileira e mesmo a dos EEUU, país que mantém 40 milhões de seus cidadãos sem nenhuma assistência médica.


Ao cometer a estupidez de dizer que médicas cubanas têm “cara de empregada doméstica”, a jornalista Micheline Borges fez, sem querer, um grande favor. Escancarou o preconceito de tantos e ressaltou o processo de exclusão de negros do sistema de ensino. Aqui, nos acostumamos com médicos brancos e operários pretos e qualquer perspectiva de mudança – cotas em universidades, por exemplo – assusta muita gente.


Quanto a exigência pétrea que nossas entidades médicas exigem para se avaliar os médicos estrangeiros,dispõem-se das seguintes informações : desde 2005 o Conselho Regional de Medicina de São Paulo vem aplicando, ao final do curso, um exame visando à avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos novos médicos e sua capacidade  em atender com proficiência à população. Formulam 120 questões, considerando aprovados aqueles que acertam apenas 72 (60%).Depois de vários exames realizados entre 2005 e 2011 a taxa de reprovação dos médicos variou de 32% a 61%.  Então vemos que 1.098 dos médicos recém formados em SP não conseguiram acertar 72 de 120 questões da prova. Esta é a “qualidade” que alguns querem que seja alcançada pelos médicos estrangeiros que vêm para resolver um crucial problema da assistência médica, a qual é direito de todo o cidadão.

O mais grave é que 88% dos examinados erraram questões sobre como tratar criança com diarréia e desidratação; 88% não souberam tratar uma criança com insuficiência respiratória; 86% erraram um diagnóstico sobre apendicite; 83% erraram diagnóstico de tuberculose; 81% não souberam proceder num caso de paciente com trauma por acidente; 73% não souberam realizar atendimento em recém-nascidos.

Diante de tudo isso, envergonha a categoria médica a afirmação do presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais que orientará os médicos mineiros para não socorrerem pacientes que sejam vítimas de eventuais erros de médicos cubanos.
A declaração do presidente do CRM/MG deflagra um claro e cruel estímulo ao crime de omissão de socorro. Trata-se sem dúvidas  de um processo de nítida patologia mental.



*Franklin Cunha é médico




Fonte: Sul21
Imagens: Google (colocadas por este blog)




EUA: Senadores que autorizaram ataque contra a Síria receberam 728.497 dólares da Indústria Militar

16 de Setembro de 2013, 14:21, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Um estudo realizado por Maplight, uma organização que investiga a influencia do dinheiro na política dos EUA, mostra que os legisladores da Comissão de Assuntos Exteriores do Senado que autorizaram o ataque contra a Síria receberam um total de 728.497 dólares da Indústria Militar.

No passado 3 de setembro, o Comitê de Assuntos Exteriores do Senado votou por 10 a 7 a favor de uma resolução que permite ao presidente dos EUA, Barack Obama recorrer a ação militar contra a Síria.

Ente os partidários da resolução, o senador Jonh McCain foi o maior foi o maior beneficiário de doações da Indústria Militar e dos interesses da defesa, com uma soma de 176.300 dólares.

Cabe mencionar que o mesmo McCain, junto com Lindsey Graham, tachou de “absurdo” (sem sentido) o recente acordo entre Russia e EUA para evitar um possível ataque contra o país árabe.

O rechaço de McCain e Graham ao acordo de Washington e Moscou ocorre juntamente com os aplausos da comunidade internacional a este respeito.

Conforme os analistas políticos, Washington retirou sua iniciativa de realizar uma intervenção militar na Síria devido a oposição da opinião pública  contra suas fracassadas políticas bélicas na região.





Imagens: Google (colocada por este blog)
Tradução: Google Tradutor



Lágrimas, sangue e morte: o Brasil é o próximo alvo

16 de Setembro de 2013, 10:42, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Queridíssima Professora G. A.

És um maravilhoso e grande achado que fiz pelo Facebook. És um dos meus grandes orgulhos. Tua vida como ser humano e professora é o mais eloquente testemunho do quanto vale a pena a luta pela vida bem formada.

Lembro-me daquela noite em 1973 quando tua mãe bateu à porta da casa pastoral, onde eu morava em Uruguaiana - RS. Eu jamais poderia imaginar que na estranha mãe, com sua penca de pequenas crianças trazidas pelas mãos, movia-se uma gigante, uma leoa pronta a defender suas crias, mas disposta jamais a abafá-las no que cada uma seria. Tua mãe, a Professora Yolanda, sobre quem já escrevi aqui, é modelo de vida aguerrida para todos os seres humanos.

Vocês chegaram, hospedaram-se, alimentaram-se e logo levantou-se a pergunta: como essa família sobreviverá? Que nada, eu não sabia que lidava com a Yolanda, recém-formada no Curso de Belas Artes da Universidade de Passo Fundo, uma verdadeira artista da vida, no melhor sentido humano da palavra. Pois sabia moldar cada material que lhe chegava às mãos e trazê-lo à revelação da mais grandiosa beleza, oculta à percepção dos acomodados. Ela não haveria de permitir que problemas econômicos não se tornassem arte e beleza humanas.

Não demorou e ela alugou uma casa grande na esquina, à frente do Colégio União. Ali instalou a primeira escola de Belas Artes de Uruguaiana. Cada manhã que eu dava aula naquela instituição saudava vocês, às vezes de longe outras indo até o local. Vocês respondiam invariavelmente com muita alegria. Quando a gente chegava à escola residência de vocês todos cercavam a gente, cada criança querendo contar uma história e mostrar um desenho ou pintura. Sinto saudades da Rosane, tua irmã que morreu tão cedo. Ela era dona de um olhar calmo e penetrante, coisa de pensadora e reverente com a vida.

Tu, minha amiga Gisele, és fantástica. Afastei-me de vocês logo a seguir para trabalhar em Cruz Alta, mas nunca as esqueci. Nunca me esqueci de teu irmão Nero, também. Graças às redes sociais encontrei e à tua mãe. Vejo-te como educadora apaixonada pela educação e pela vida. Ao ver tuas fotos me deparo com uma mulher cujos olhos brilham, sempre cercada por muita e bela gente. Outro dia, tu e eu, travamos gostoso e inteligente debate político que pareceu-me frutífero para nós dois. Nem sempre a conjuntura é clara no que tange às manifestações de massa. Por isso o debate é esclarecedor e o esclarecimento é justo quando revela a verdade oculta nos fatos sociais.

Pois hoje, minha amiga e heroína professora, levanto agora e aqui um ponto muito sério por sua gravidade. Acima destaquei a importância da força e generosidade de tua mãe que soube construir as linhas da costura da vida e costurar meticulosamente o tecido das relações afetivas da família de vocês. A partir daí és uma das melhores construtoras educacionais da Pátria Brasileira. Certamente olhas para cada criança como quem trabalhas com um cidadão em potencial dotado de todos os direitos a um País e a um sociedade justos e dignos. Bem como fez tua mãe ao cuidar com tanto afeto e entrega cada um de vocês, seus filhos, fazes como professora em relação aos teus alunos. É assim que agem os educadores.

Podes ter certeza, minha querida, na Síria também há mães, pais e professoras com a mesma tua disposição e a de tua mãe. Há séculos aquele País luta contra as trevas e o ódio, conseguindo agora posição importante no Oriente Médio. O governo de Bashar La Assad conseguiu construir patamar econômico significativo na relação com o Iran, o Egito, os Palestinos, com a Rússia e outros Países não alinhados com o terrorismo americano e israelita. Noutras palavras, o imperialismo americano não permite que os outros povos se desenvolvam e conquistem sua independência econômica, graças às matérias primas de seus sobsolos e suas conquistas políticas de fortalecimento do Estado que investe socialmente no empoderamento de seus povos.

Assim ocorreu no Iraque quando os Estados Unidos decidiram, depois de inventar a mentira das tais armas químicas de que Sadan Hussein dispunha, tudo desmentido depois da destruição do País e assassinato de seu presidente. Também na Líbia, quando seu povo crescia sobre o deserto distribuindo riquezas, ao ponto de premiar os casais novos e quem queria estudar no exterior com boa quantidade de dólares como estímulo para que a juventude se dedicasse ao País.

A máquina mediática pró-imperialista compra suas fofocas que têm o objetivo de destruir as imagens de seus líderes. Desse modo a mídia encheu páginas e vídeos de TVs para difamar Sadam e Kadafhi. Pode ser que eles tivessem problemas sim, pois eram humanos. Mas não dá para crer em nada do que o império e o que sua mídia divulgam sobre os líderes dos povos detentores de solos ricos em matéria prima, principalmente petróleo. A jogada corriqueiramente tem o objetivo de destruir a resistência de cada Nação alvo, abrindo caminho para a invasão, mesmo que matem milhões de pessoas.

Nessa semana viveremos dias tristes e tenebrosos. O império estadunidense, governado por seu traidor presidente Barack Obama e o falso socialista presidente da França, urde a invasão da Síria. Vê, Gisele, primeiro entraram naquele País e espalharam terror, destruição e divisão no meio de seu povo. A próxima etapa é o bombardeio.  A terceira, depois de matarem crianças, mulheres, velhos e trabalhadores, será o saque do País em apoio a Israel e a vizinhos árabes comparsas dos negócios sujos das corporações privadas americanas e judias.

Então, primeiro foi o Iraque, depois a Líbia, o Egito, agora a Síria. Posteriormente será quem, Gisele? Glenn Greenwald, o jornalista que mostrou ao mundo as espionagens que o governo americano fez do Brasil e da Presidente Dilma (clica aqui para ler), afirma que o Brasil é o grande alvo do império. Dentro do Brasil o grande interesse é o petróleo, principalmente nosso pré-sal, cujos leilões, um equívoco do governo brasileiro, marcados para outubro, atendem a essa ganância de guerra dos americanos. O próprio governo e o Congresso Nacional do Brasil deixam brechas para a espionagem e para a guerra desenfreada.

Os exercícios de preparação da guerra contra o Brasil já começaram. Somos o alvo meticulosamente preparado. Já começam a campanha de desmoralização de nossos líderes históricos. Há brasileiros mercenários pagos pelo governo americano para exercer esse papel antipatriótico, como fizeram no Iraque, na Líbia e na Síria, onde criaram oposição caluniosa e divisionista. No Congresso Nacional brasileiro trava-se luta reida entre nacionalistas e entreguistas neoliberais, estes desejosos de que o pré-sal seja entregue à ganância internacional. Não se importam que nossa saúde e nossa educação sejam prejudicadas por falta dos investimentos que sairiam daquela poderosa fonte de riquezas. Caso o método “pacífico” do governo americano, visando derrubar o atual governo brasileiro e por no poder outro que lhe seja colaboracionista não funcione não titubearia em acelerar o processo de difamação nacional e internacional de Dilma e, depois, invadir militarmente o Brasil para abocanhar o petróleo para suas grandes e diabólicas corporações multinacionais.

Como enfrentaríamos as bombas americanas matando nossas crianças, mulheres, jovens e trabalhadores? A solução para esse risco vem bem antes. Temos que encontrá-la.

Abaixo posto vídeo que explica as razões e métodos das guerras produzidas pelos Estados Unidos. É de arrepiar, mas necessário que se tome conhecimento. Os apertos de beijos e abraços de Barack Obama em nossa Presidente Dilma não passam de beijos de Judas e de abraços de ursos, cujos animais são muito melhores do que ele.






Abraços críticos e fraternos preocupados na luta pela justiça e pela paz.

Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano.




Fonte: Cartas e Reflexões Proféticas



Os fatos sobre a ajuda dos russos aos EUA

15 de Setembro de 2013, 21:54, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Daoud Rammal, Al-Manar, Líbano

O ataque dos EUA à Síria já começou e já acabou. Tudo aconteceu no instante em que foram disparados aqueles dois mísseis balísticos, que ninguém sabia o que eram, porque Israel negava e a Rússia confirmava.[1]A Rússia neutralizou os dois mísseis: um foi destruído em voo e o segundo foi desviado para o mar. 


Fonte diplomática bem informada disse ao jornal As-Safir que

“a guerra dos EUA contra a Síria começou e acabou no instante em que foram disparados aqueles dois mísseis balísticos, que ninguém sabia o que eram, porque Israel negava e a Rússia confirmava, até que surgiu uma declaração oficial dos israelenses, que dizia que teriam sido disparados no contexto de um exercício militar conjunto EUA-Israel, e que os mísseis caíram no mar e que nada tinham a ver com a crise síria.”

A fonte também informou ao diário libanês que

“os EUA dispararam os dois mísseis de uma base da OTAN na Espanha. Os mísseis foram instantaneamente detectados pelos radares russos e foram repelidos pelos sistemas russos de defesa: um deles foi destruído em voo e o outro foi desviado em direção ao mar.”

Nesse contexto, disse a fonte, “é que surgiu a declaração distribuída pelo Ministério de Defesa russo. A declaração falava sobre a detecção de dois mísseis balísticos disparados na direção do Oriente Médio, mas nada dizia nem sobre de onde os mísseis foram disparados os mísseis, nem que haviam sido abatidos. Por quê?

Porque no momento em que a operação militar estava sendo lançada, o chefe do Serviço de Inteligência da Rússia telefonou à inteligência dos EUA e disse que:

“atacar Damasco significa atacar Moscou. Nós omitimos na nossa declaração oficial a expressão “os dois mísseis foram derrubados”, para preservar as relações bilaterais e para impedir qualquer tipo de escalada. Assim sendo, é imperioso que os EUA reconsiderem suas políticas, abordagens, movimentos e intenções sobre a crise síria, porque os EUA já podem ter certeza de que não conseguirão eliminar nossa [dos russos] presença no Mediterrâneo.”

A mesma fonte continuou:

“Essa confrontação direta entre Moscou e Washington, que não foi divulgada, aumentou ainda mais a confusão reinante no governo Obama e a certeza de que o lado russo insistirá no alinhamento ao lado dos sírios. E, também, a evidência de que os EUA já não tinham outra saída, se não pela iniciativa dos russos, que‘salvaria’ a imagem dos EUA.”

Desse ponto de vista, a mesma fonte diplomática explicou que

“para evitar confusão ainda maior nos EUA, e depois que Israel negara saber do disparo dos dois mísseis (o que é verdade), Washington pediu que Telavive assumisse que teria disparado os mísseis, para não ferir a imagem dos EUA ante a comunidade internacional, sobretudo porque aqueles dois mísseis eram o primeiro movimento do ataque dos EUA à Síria e o anúncio do início das operações militares. O plano original previa que, depois do ataque, o presidente Obama viajaria para o encontro do G-20 na Rússia, para negociar o destino do presidente sírio Bashr Al-Assad. De fato, como depois se verificou, Obama teve de ir à Rússia para negociar o fim do impasse em que se viu preso.”

A mesma fonte disse também que

“depois desse confronto EUA-Rússia, Moscou já trabalha para aumentar o número de especialistas militares, e já ampliou a presença se unidades de guerra e destróieres no Mediterrâneo. Os russos também decidiram marcar para depois do G-20 o anúncio de sua iniciativa para conter a agressão à Síria, depois de se criar um contexto de contatos às margens daquela reunião, e depois de duas visitas sucessivas dos ministros de Relações Exteriores do Irã e da Síria, nos quais se acertaram detalhes de um acordo com os russos, que incluía o anúncio, pela Síria, de que aceitava pôr suas armas químicas sob supervisão internacional e preparar a Síria para assinar o tratado de não proliferação de armas químicas.”

Por fim, aquela fonte diplomática comentou que

“Um dos primeiros resultados do confronto militar EUA-Rússia foi a rejeição, na Câmara dos Comuns britânica, de qualquer envolvimento na guerra contra a Síria. Em seguida vieram as posições europeias, todas na mesma direção, a mais significativa das quais foi a da chanceler alemã Angela Merkel."




Fonte: Instituto João Goulart



A nova embaixadora (terrorista) dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde

13 de Setembro de 2013, 13:15, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Nova embaixadora dos Estados Unidos chega dia 16 a Brasília

A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, desembarcará em Brasília segunda-feira (16). A diplomata chega ao Brasil em um momento de tensão com os Estados Unidos em decorrência das denúncias de espionagem, por agências norte-americanas, à presidenta da República, às autoridades, aos cidadãos e, mais recentemente, à Petrobras.

A embaixada norte-americana examina a possibilidade de Liliana Ayalde fazer uma declaração à imprensa – sem perguntas dos jornalistas – após o desembarque. Porém, a iniciativa ainda está em discussão.

Ayalde substitui o embaixador Thomas Shannon, que ficou no posto três anos e meio e deixou Brasília no último 6. A substituição estava prevista há três meses. Diplomata de carreira, ela serviu no Paraguai e na Colômbia e demonstra conhecimento sobre a América Latina, a exemplo de seu antecessor.


Antes do golpe a Fernando Lugo, Liliana Ayalde negou: “Aqui (Paraguai) o que estamos fazendo é uma cooperação, na qual há transparência. Desconheço [o rumor de golpe] e desminto totalmente”.  "O Paraguai e os Estados Unidos são países amigos"  afirmou na época a embaixadora.


Liliana Ayalde é “cria” da USAID
Ayalde tem extensa experiência dentro da agência de cooperação USAID, na qual trabalhou durante 24 anos e pela qual foi diretora de missão em Nicarágua (1997-1999), Bolívia (1999-2005) e Colômbia (2005-2008). A USAID é utilizada pelo governo norte-americano como fachada para espionagem e corrupção de políticos e governantes.




Recentemente o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou a expulsão do país da representação da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que operava desde 1964, sob a acusação de conspiração e interferência em assuntos políticos internos.


Evo Morales denunciou que a agência americana está na Bolívia "com fins políticos e não com fins sociais".
"Não precisamos de algumas instituições da embaixada dos Estados Unidos que continuam conspirando contra este processo, contra o povo e, em especial, contra o governo nacional", afirmou na época Evo.
"Nunca mais a USAID, que vai manipulando, que vai utilizando nossos irmãos dirigentes, que vai usando a alguns companheiros de base com esmolas", insistiu diante de milhares de pessoas no Dia do Trabalho, evento que aproveitou para anunciar diversas medidas a favor dos trabalhadores.


Roberta Jacobson
Liliana Ayalde exercia o cargo de secretária assistente adjunta no Departamento para a América Latina do Departamento de Estado, chefiado pela sionista Roberta Jacobson, que faz parte da infiltração israelense nos órgãos de informação dos EUA, visando colocar o país a serviço dos interesses criminosos de Israel.


Nascida em Baltimore em 1956, com raízes latinas e domínio do idioma português, ela trabalhou como embaixadora dos Estados Unidos no Paraguai de 2008 a 2011, onde participou ativamente da formatação do golpe parlamentar que derrubou Fernando Lugo da presidência.



Certamente ela participará ativamente de maquinações e espionagem para tentar sabotar os esforços dos líderes democráticos que lutam pela construção de uma América Latina mais unida, através do Mercosul. 




Fonte: Sul21, A Marcha Verde
Imagens: Google (colocadas por este blog)



Xeque ao rei da Guerra: como gafe histórica ajudou a desarmar ataque à Síria

13 de Setembro de 2013, 11:57, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





O que o episódio revela sobre poder internacional no século XXI e como Putin se tornou protagonista da crise

Obama e Washington em xeque



Por Antonio Martins




Como uma gafe histórica ajudou a desarmar ataque à Síria. Que o episódio revela sobre poder internacional no século 21

Um olhar superficial poderia atribuir ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, o gesto desengonçado que tornou difíceis e arriscados os planos da Casa Branca para uma guerra contra a Síria. Na manhã desta segunda-feira (09/09), ao falar de improviso em Londres, Kerry sugeriu que o ataque anunciado por Obama poderia ser cancelado, caso o presidente sírio, Bashar al Assad, entregasse “todas as suas armas químicas, sem demora” e permitisse “a verificação completa” do ato pela comunidade internacional. No instante seguinte, tentou neutralizar o efeito de sua própria frase, talvez por perceber o risco que implicava. “Ele [Assad] não o fará, isso não pode ser feito”, disse. Minutos depois, a porta-voz do Departamento de Estado correu em seu socorro, afirmando que ele fizera apenas “uma argumentação retórica”, sobre a “impossibilidade de Assad abrir mão das armas”. Mas era tarde.

Muito rápido, o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, que se opõe à guerra, aproveitou a brecha. Assegurou que seu país recomendaria à Síria colocar os arsenais sob supervisão de inspetores internacionais. O círculo fechou-se quando o próprio chanceler sírio, Walid al Moulen, que estava em Moscou, acolheu a proposta e saudou “a sabedoria da liderança russa, que tenta prevenir uma agressão norte-americana contra nosso país”… Nos instantes seguintes, e na velocidade da internet, a ideia receberia o aval do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, do primeiro-ministro britânico, David Cameron, e de diversos parlamentares em Washington. À noite, um Obama relutante foi obrigado a ceder, parcialmente. Em cinco entrevistas à TV, que haviam sido agendadas para defender o ataque à Síria, ele disse desconfiar do compromisso sírio, mas declarou-se disposto a testá-lo. Outras reviravoltas poderão surgir, mas atacar Damasco, nas novas circunstâncias, havia se tornado insustentável. A questão é: tudo terá sido, mesmo, resultado de um escorregão de John Kerry?

Uma série de acontecimentos aconselha a dizer que não. Desde meados da semana passada, os planos de um ataque à Síria sofriam desgaste crescente. A aprovação, no Congresso norte-americano, da resolução de guerra proposta por Obama tornara-se, no mínimo, duvidosa. No plano internacional, aprofundava-se o desgaste do presidente dos EUA, dos governantes e da mídia dispostos a segui-lo.

Por trás destas dificuldades, há três hipóteses que merecem ser analisadas com atenção – e comemoradas. Dez anos após mentir intencionalmente ao mundo, no Iraque, Washington não reúne, hoje, condições políticas para desafiar a ONU – e iniciar um conflito cujo real objetivo é a afirmação de seu poder geopolítico. Permanece temerário, para governos que se afirmam democráticos, contrariar de modo frontal e aberto a opinião majoritária das respectivas sociedades. Não será aceita, sem contestação, a ideia de que os Estados têm o direito de agir movidos por “informações” que dizem possuir – mas se recusam a compartilhar com os cidadãos.

Todas estas hipóteses foram reforçadas por fatos concretos, nos últimos dias – inclusive no cenário interno dos Estados Unidos. Lá, uma opinião pública cansada de guerras e manipulações, e um establishment político profundamente dividido, corroeram uma estratégia esdrúxula da Casa Branca. Consistia em afirmar que existem “provas conclusivas” sobre a responsabilidade do governo sírio pelo ataque químico a um subúrbio de Damasco, em 21/8; mas em evitar a apresentação pública de tais comprovações – que seriam sigilosas e, portanto, exibidas apenas em comitês de senadores e deputados.

Já no sábado, um balanço do The New York Times revelava que Obama enfrentaria uma “batalha tensa e em contracorrente” para aprovar no Congresso seu pedido de autorização para a guerra. Havia três fatores para isso. Uma parcela importante do Partido Democrata opunha-se por convicção ao conflito – da mesma maneira que o próprio presidente condenou a guerra contra o Iraque quando senador, fora da Casa Branca e, portanto, menos submisso às pressões da máquina de Estado. Um outro setor, que incluía democratas e republicanos, tendia a votar contra o Executivo por pressão direta dos eleitores.

Todas as sondagens de opinião pública realizadas nas últimas duas semanas, desde que o presidente anunciou a disposição de atacar a Síria, revelam que uma sólida maioria de cidadãos opõe-se a esta atitude. O jornal estimava que são especialmente sensíveis a tal posicionamento os parlamentares que não têm sua reeleição assegurada – e terão de enfrentar as urnas, em pouco mais de um ano. Esta previsão foi confirmada em 9 de setembro, de modo enfático, por Justin Amash, deputado do estado de Michigan pelo Partido Republicano. Nos encontros públicos, disse ele, “percebo que não há apenas desaprovação à guerra, mas esmagadora desaprovação – seja de eleitores democratas ou republicanos”…

A arrogância da Casa Branca, que se julgou desobrigada a oferecer sinais efetivos do suposto envolvimento de Assad no ataque contra civis, ajudou a cimentar a rejeição popular à guerra. No domingo, um texto da agência Associated Press, insuspeita de favorecer o governo sírio, frisava a lacuna. “O público – dizia a matéria – ainda não viu uma única peça de evidência concreta capaz de conectar o governo do presidente Assad aos ataques com armas químicas. Nenhuma imagem de satélite, nenhuma transcrição das comunicações militares sírias: nada”.

A terceira razão para os percalços internos de Obama é o acirramento das disputas entre as elites políticas norte-americanas e a consequente dificuldade de Washington para exercer poder global. Ao invocar a parceria do Congresso para a guerra, em 31 de agosto, o presidente imaginou que teria amplo amparo do Partido Republicano – conservador, implicado nos conflitos contra Iraque e Afeganistão, saudoso dos tempos em que os EUA enxergavam-se como potência única. Uma parte dos republicanos de fato o apoiou. Reivindicou, inclusive, que os ataques não se limitassem a “punir” Assad, mas procurassem derrubar ou, ao menos, enfraquecer seu regime. Mas outro setor, ainda mais primitivo, radicalizou-se de modo irreconciliável contra o presidente, nos últimos anos – a ponto de considerá-lo um “socialista” que não merece apoio em circunstância alguma…

Na arena internacional, Obama e seus aliados foram pegos num contrapé similar. Confiante no poder bélico incomparável dos Estados Unidos, o presidente agiu como George W. Bush em 2003 e julgou-se com legitimidade para lançar unilateralmente, e sem aval da ONU, uma guerra de pretexto “humanitário”. Num editorial de rara sinceridade publicado em 5 de setembro, a revista Economist apoiou o presidente, mas expôs a verdadeira razão por trás de sua iniciativa. “Os argumentos para a intervenção na Síria são mais estreitos e menos utópicos que no Iraque. Primeiro, está o cálculo dos interesses norte-americanos. A arena internacional é, por natureza, anárquica. (…) Como polícia do mundo, os EUA podem definir as regras de acordo com seus interesses e preferências. Se recuarem, outras potências avançarão (…) A China já provoca a América; Vladimir Putin começou a confrontá-la – e não apenas sobre a Síria. É questionável que a Síria fosse de interesse vital para os EUA, antes deste ataque; mas não depois do desafio direto de Assad à autoridade de Obama”.

Em poucos dias, ficaria claro que Washington mantém supremacia militar global, mas arrisca-se a perder, de forma acelerada, algo mais decisivo: o poder político para impor “seus interesses e preferências”. Em 29 de agosto, o Reino Unido, um aliado histórico nas campanhas militares norte-americanas, já havia se recusado a atacar a Síria, após surpreendente voto contrário de seu parlamento. Três dias depois, o papa Francisco anunciou – em fala aos católicos, no Vaticano, e também pelo Twitter – sua oposição à guerra. Exortou: “guerra nunca mais. Nunca mais guerra”. Argumentou: “Quanto sofrimento, quanta dor, quanta devastação, traz o uso das armas, em seu rastro”.

Por algum tempo, Obama e Kerry contaram com uma compensação parcial: o presidente francês, François Hollande, ofereceu, em 30 de outubro, apoio à intervenção na Síria. Mas suas condições de mantê-lo começaram a evaporar, logo em seguida. Também na França, apenas 25% da população apoia o ataque. Embora a Constituição permita a Hollande ir à guerra sem apoio do parlamento, cresceram os sinais de que o presidente não conseguiria fugir a este teste. Por isso, já na reunião do G-20, em São Petersburgo (5 e 6 de setembro), ele vacilava. Sugeria que talvez fosse melhor adiar o ataque para depois de um parecer dos inspetores da ONU sobre as armas químicas. Não se sabe quando ele sairá e é muito improvável que implique o regime sírio…

Em tais circunstâncias, era natural que John Kerry, impulsivo e falastrão, acabasse cometendo alguma gafe. Obama tencionava submeter rapidamente, ao Congresso, a moção em favor da guerra. Quanto maior a demora, mais riscos de o apoio interno e internacional ser corroído pelos fatos. A entrevista do secretário de Estado, em Londres, foi um autêntico festival de absurdos. Talvez para aliviar as pressões sobre Hollande, ele afirmou, por exemplo, que os EUA planejavam, contra a Síria, um ataque “incrivelmente pequeno” [incredibly small]. Desconcertou todos os que conhecem as incertezas dos conflitos bélicos – mas em especial os conservadores norte-americanos, que exigem “firmeza” contra Assad. Desse ponto até o blefe infantil e comprometedor, pronunciado a seguir, foi um passo. Ágil, empenhado em recuperar ao menos parte da antiga influência geopolítica, o governo Putin não deixou a oportunidade escapar. Que virá agora?

Os riscos de um ataque à Síria não podem ser, ainda, descartados. Como admite o editorial do Economist, não é de armas químicas que se trata – mas de poder geopolítico. Por isso, a caça a pretextos prosseguirá: agora, provavelmente na forma de condições para a inspeção dos arsenais que o governo Assad não tenha condições de cumprir. Outra possibilidade é um novo ato provocativo. As imagens das vítimas de Damasco, em 21 de agosto, sugerem de fato que foram atingidas por armas químicas; porém, quem as lançou? Um depoimento de Carla Negroponte, da comissão da ONU que investigou atentados aos direitos humanos na Síria, é eloquente: “com o que sabemos até agora, são os opositores do regime os que utilizaram gás sarin”. Conhecidos por seus laços com a Al Qaeda, os “rebeldes” não poderiam animar-se a novas aventuras, capazes de instigar o envolvimento direto dos EUA?

Mas o tempo agora corre contra Washington: a lógica das guerras é a ação irrefletida, as “urgências” reais ou produzidas. Além disso, há fatores mais profundos em movimento. Nesta terça-feira (10/9), veio à luz uma nova e impactante sondagem sobre a opinião pública norte-americana. Comprovou a rejeição à guerra – seis de cada dez entrevistados opõem-se até mesmo aos ataques aéreos “limitados” a que se refere Obama. Indicou que, segundo 80%, os objetivos da guerra contra a Síria “não estão claros”. Mas revelou, também, um nítido desconforto da própria população com o papel imperial que os governantes querem preservar para os EUA. A ideia de que seu país deve exercer “liderança na resolução de conflitos externos” é rechaçada por 62% dos norte-americanos e apoiada por apenas 34%. A desaprovação é 19 pontos percentuais mais alta que à época da guerra contra o Iraque (43%), há dez anos.

Obama assumiu a Casa Branca, em 2009, prometendo virar a página de intervencionismo e arrogância, que marcou a era Bush, e resgatar os valores positivos que os EUA imaginavam ter projetado, em décadas passadas. Chegou até mesmo a receber o Prêmio Nobel da Paz. Porém, concessão depois de concessão, curvou-se de tal modo ao establishment político – particularmente ao chamado “complexo industrial-militar” – que se reduziu a uma peça muito funcional à engrenagem. Um presidente negro, neto de africanos e de passado progressista, mostrou-se afinal mais útil que seu antecessor para comandar tarefas como o assassinato extra-judicial de milhares de pessoas por drones; a ampliação ilimitada das redes globais de espionagem; a perseguição aos que a denunciam.

É possível que a aventura síria dispare um forte alerta contra este processo. Talvez, em vez de Bashar al Assad, tenha sido Barack Obama quem “cruzou a linha vermelha”, no episódio. Se for assim, é possível esperar, daqui em diante, maior resistência internacional aos planos de um governante que já não pode usar máscaras.

E salta aos olhos, neste ponto, um último aspecto, preocupante: a desarticulação da chamada “sociedade civil global”. Há dez anos, às vésperas de George W. Bush iniciar a guerra contra o Iraque, ela promoveu manifestações nos cinco continentes. Segundo certas estimativas, reuniram 13 milhões de pessoas. Não frearam a ofensiva militar, mas foram essenciais para deslegitimá-la. Foram articuladas em Porto Alegre, no FSM (Fórum Social Mundial) de 2003. Levaram o próprio The New York Times, a falar na emergência de uma segunda superpotência mundial.


Na crise síria, esta “superpotência” esteve ausente. O papel mais destacado na oposição a Washington coube a… Vladimir Putin, presidente da Rússia. A mesma ausência tem se repetido em uma série de acontecimentos globais de grande relevância – da crise financeira à defesa dos perseguidos por denunciarem a espionagem de Washington. O esvaziamento dos FSMs, a partir de 2005, não foi corrigido nem substituído por outro espaço ou mecanismo de articulação. Fazê-lo será, cada vez mais, um desafio estratégico.





Fonte: Outras Palavras, Opera Mundi
Imagens: Google (colocadas por este blog)