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"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar.

 Não ande na minha frente, talvez eu não queira segui-lo.

Ande ao meu lado, para podermos caminhar juntos."

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Burgos Cãogrino

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Estados Unidos instalará em Honduras sua maior base militar na América Latina

18 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Segundo Bertha Cáceres, dirigente do COPINH, grandes reservas de petróleo podem ser encontradas na região que pode receber a base.


Chevige González Marcó, da Rádio do Sul


Bertha Cáceres
Bertha Cáceres, dirigente do COPINH (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras), denunciou que tropas militares estadunidenses se deslocam livremente pelos rios localizados na região da Mosquitia, no norte do país.

Em entrevista para a Rádio do Sul, Cáceres afirmou que a ingerência dos Estados Unidos em Honduras é descarada e destacou que Washington pretende instalar na “Mosquitia” o que seria sua maior base militar na América Latina. Acrescentou que nesta região poderiam ser encontradas grandes reservas de petróleo.

A dirigente social indicou que o governo estadunidense pretende investir 1,3 bilhão de dólares para colocar suas tropas e utilizar o território hondurenho como plataforma para atacar outros países.

A região da “Mosquitia” está localizada no norte do país, entre o Caribe e a fronteira com a Nicarágua. Tem limites marítimos com Jamaica, Cuba, Belize e a própria Nicarágua. Ali estão quatro etnias indígenas, que se encontram ameaçadas pela presença militar estadunidense.

Contradição

A presença militar estadunidense em Honduras tem sido justificada como parte dos mecanismos conjuntos da luta contra o narcotráfico, entretanto, adverte Cáceres, ocorreu o contrário: a medida em que aumenta o número de efetivos estadunidenses, aumenta também o narcotráfico.



Fonte: Irã News



Hillary, missionária na África

18 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Ela visitou nove países africanos – Senegal, Uganda, Sudão do Sul, Quênia, Malawi, África do Sul, Nigéria, Gana, Benin – bendizendo as plateias com seus "God bless you" e jurando que o único objetivo de Washington na África é "reforçar as instituições democráticas, promover o crescimento econômico, fazer avançar a paz e a segurança".

Por Manlio Dinucci, em Il Manifesto

A secretária de Estado Hillary Clinton foi, portanto, à África, em pleno mês de agosto, só para fazer boas obras. Ela foi acompanhada, nesta nobre missão, pelos executivos das maiores multinacionais estadunidenses. Negócios, sim, mas conduzidos por um princípio ético que a Sra. Clinton assim enunciou em Dacar: "No século 21 é preciso que cesse o tempo em que os estrangeiros vinham extrair a riqueza da África para si próprios, não deixando nada ou muito pouco atrás de si".

Clinton, sabe-se, é uma apoiante convicta do comércio equitativo e solidário. Como aquele que é praticado na Nigéria, cuja indústria petrolífera é dominada pelas companhias estadunidenses, que arrecadam para si a metade do petróleo bruto extraído, num montante de mais de US$30 trilhões por ano. Para as multinacionais e para a elite nigeriana no poder, uma fonte de riqueza colossal, de que não sobra quase nada para a população. 


Segundo o Banco Mundial, mais da metade dos nigerianos encontram-se abaixo do nível de pobreza e a esperança de vida média é de apenas 51 anos. A poluição petroleira, provocada pela Shell, devastou o delta do Níger: para descontaminá-lo, segundo um relatório da ONU, seriam precisos pelo menos 25 anos e bilhões de dólares.

A mesma coisa está em preparação no Sudão do Sul onde, após a cisão do resto do país, apoiada pelos EUA, se concentram 75% das reservas petrolíferas sudanesas, às quais se acrescentam matérias-primas preciosas e vastas terras cultiváveis. A companhia texana Nile Trading and Development, presidida pelo ex-embaixador estadunidense E. Douglas, apropriou-se, com uma esmola de 25 mil dólares, de 400 mil hectares da melhor terra com direito de explorar os recursos (inclusive florestais) durante 49 anos.

A apropriação das terras férteis na África, após expropriações das populações, tornou-se um negócio financeiro lucrativo, gerido pelo Goldman Sachs e o JP Morgan, sobre as quais especulam, com o seu dinheiro, mesmo Harvard e outras prestigiosas universidades estadunidenses. Entretanto, a estratégia econômica estadunidense depara-se na África com um obstáculo formidável: a China, que, em condições vantajosas para os países africanos, constrói portos e aeroportos, estradas e ferrovias.


Para transpor este obstáculo, Washington avança o seu curinga: o Comando Africano (Africom), que "protege e defende os interesses da segurança nacional dos Estados Unidos, reforçando as capacidades de defesa dos Estados africanos". Por outras palavras, apoiando-se sobre as elites militares (que o Pentágono tenta recrutar oferecendo-lhes formação, armas e dólares) para trazer o maior número possível de países à órbita de Washington.


Quando isso não acontece, o Africom "conduz operações militares para proporcionar um ambiente de segurança adaptado ao bom governo". Como a operação Odissey Dawn (Odisseia do Amanhecer), lançada pelo Africom em Março de 2011: o começo da guerra para derrubar o governo da Líbia (o país africano com as maiores reservas de petróleo) e sufocar os organismos financeiros da União Africana, nascidos sobretudo graças a investimentos líbios. Assim, agora há na Líbia um "bom governo" às ordens de Washington.



Fonte: zereinaldo
Imagem: Google (colocadas por este blog)



Indústria Farmacêutica - Os vendedores de doenças

16 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




 
As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa “síndrome” que exige tratamento.

Ray Moynihan & Alan Cassels
Le Monde Diplomatique

Tradução: Wanda Caldeira Brant


Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune o seu desespero por ver o mercado potencial da sua empresa confinado somente às doenças. Explicando que preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley’s – fabricante de gomas de mascar – Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às pessoas… saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de “vender para todo mundo“. Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.

As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais.  

Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. 

Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de quinhentos bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano. Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.
A fabricação das “síndromes”
A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndromes graves, de tal modo que a timidez torna-se um “problema de ansiedade social”, e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada “problema disfórico pré-menstrual” . O simples fato de ser um sujeito “predisposto” a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.

O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais farmacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.

Vince Parry
De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado “A arte de catalogar um estado de saúde”, Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para “favorecer a criação” dos problemas médicos. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova “disfunção”. Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.
Médicos orientados por marqueteiros
Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.

Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para “criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde”. O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, “de uma nova maneira de pensar nessas coisas”. O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.

Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. 

Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de “criar mercados de novas doenças” traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. 

Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser “convencidas” de que “problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição” são “dignos de uma intervenção médica“. 

Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: “Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa“.

Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o “normal” do “anormal” são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.

Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas.

Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado “hipertensão arterial”; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de quarenta milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. 

Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.
Quanto mais alienados, mais consumistas
A remuneração dos médicos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influência. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, os médicos e a indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.

As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no celebro.

O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.

A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.

O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de “pacientes”. Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.
A “medicalização” interesseira da vida
A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a “toda e qualquer pessoa do mundo”. O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares.

Ivan Illich
Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a “medicalizar” a própria vida, minando a capacidade das pessoas de enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, e sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias“.

Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou “a venda de doenças“: ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolidam as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.



BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
A revista médica PLoS Medecine traz em seu número de abril de 2006, um importante dossiê sobre “A produção de doenças” – http://www.medicine.plosjournals.org
Na França, as revistas Pratiques (dirigida ao grande público) e Prescrire (destinada aos médicos) avaliam os medicamentos e trazem um olhar crítico sobre a definição das doenças.
Jörg Blech, Les inventeurs de maladies. Manœuvres et manipulations de l’industrie pharmaceutique, Arles, Actes Sud, 2005.
Philippe Pignarre, Comment la dépression est devenue une épidémie, Paris, Hachette-Litté rature, col. Pluriel, 2003.
Este Artigo vem ao encontro com o que já nos foi declarado por PAUL ZANE PILZER em sua pesquisa de 6 milhões de dólares, onde denuncia a INDÚSTRIA DA DOENÇA nos EUA, em sua palestra na Extravaganza Brasil 2005. (NT)

Imagem: Google (colocadas por este blog)



Como EUA interfere nos países

16 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Retirado do Blog do bourdoukan


O que fazer?

Pense e reflita



John Perkins, ex-agente e autor de Confissões de um Assassino Econômico, explica como os EUA atuam para desestabilizar, invadir e ocupar nações. 

Parte -2

General Wesley Clark explica quais serão os próximos países a sofrer intervenção dos EUA



Fonte: blog do bourdoukan
Imagem: Google (colocada por este blog)



Exposição no Vietnã denuncia efeitos do agente laranja

15 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Aviões americanos espalhando agente laranja no Vietnã

Uma exposição fotográfica aberta em Ho Chi Minh denuncia os efeitos que continuam a ser causados no Vietnã pelo agente laranja, um potente herbicida espalhado pelos Estados Unidos durante a década de 60 no sul do país asiático.


Esta exibição na antiga Saigon coincide com o polêmico patrocínio dos Jogos Olímpicos de Londres por parte da empresa química Dow Chemical, principal fornecedor do agente laranja ao exército americano durante a Guerra do Vietnã (1955-1975).

"Esta substância tóxica continua causado más-formações nos recém- nascidos, além de sérios problemas na saúde da população local e no meio ambiente", disse à agência EFE Mai The Chinh, diretor da Associação de Vítimas do Agente Laranja no Vietnã.


Cerca de 70 fotografias, que lembram a data na qual a aviação americana começou a aplicar a substância tóxica sobre o território vietnamita, refletem o grande esforço que as vítimas do potente herbicida têm que realizar para cumprir tarefas da vida cotidiana e a luta durante décadas para reivindicar justiça.


Apesar da opinião pública internacional, a Dow Chemical segue sem compensar as vítimas afetadas pelo material tóxico que fabricou e sem participar das tarefas de descontaminação da terra afetada, denunciou o diretor da associação de vítimas vietnamitas.


 
Em maio deste ano, o ministro de Esportes do Vietnã, Hoang Tuan Anh, emitiu uma carta de protesto ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, depois da aprovação do patrocínio da Dow Chemical em um dos estádios dos Jogos e do fechamento de um acordo de dez anos em 2010 avaliado em US$ 100 milhões.


O governo do Vietnã manifestou sua "preocupação" com esta decisão e fez um apelo na carta para que se "reconsidere" o acordo e seja pedido à empresa química que "cumpra suas responsabilidades com as vítimas do agente laranja".


 
"O objetivo fundamental do movimento olímpico é promover a boa saúde, a igualdade e o progresso da humanidade, achamos que a aceitação da Dow Chemical por parte do COI é uma decisão apressada", diz a carta do governo do Vietnã.


Mais de 80 milhões de litros de agente laranja foram despejados pelas forças aéreas dos EUA entre 1961 e 1971 sobre 20% do sul do Vietnã com o objetivo de queimar as colheitas e os campos onde os guerrilheiros comunistas se escondiam.


Segundo as estimativas da Cruz Vermelha do Vietnã, aproximadamente três milhões de pessoas foram afetadas pelo agente venenoso, incluindo pelo menos 300 mil crianças nascidas com defeitos congênitos.


Cerca de cinco milhões de pessoas foram expostas ao agente laranja, provocando a morte de mais de 400 mil pessoas, segundo o Ministério das Relações Exteriores do país asiático.


"Os efeitos nocivos do agente laranja afetaram a primeira, segunda e terceira gerações, e ainda não sabemos quantas gerações ainda serão prejudicadas no futuro por este tóxico", afirma Mai The Chinh.


Segundo a empresa de consultoria canadense Hatfield, que analisou a região litorânea da cidade de Da Nang, nas províncias centrais do Vietnã, a contaminação desta substância é 400 vezes superior aos níveis aceitáveis.


O governo dos EUA diz que não há provas de que o agente laranja cause doenças maciças no Vietnã, e argumenta que os estudos promovidos por Hanói são incompletos e precisam de mais base científica.

 

 Fonte: Efe, Vermelho

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Será que precisamos de alguma "Base Científica" diante destas fotos que coloco abaixo e que mostram claramente a desgraça de um povo cometida pelo império americano???




 (Burgos Cãogrino)


Imagem: Google (colocadas por este blog)



Venezuela: ‘são tantas as emoções’

14 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Líder e povo se complementam em seus gostos musicais, em seus estudos. Jamais a direita poderá ter um líder assim



Por Theotonio dos Santos*


Nossas oligarquias estão acostumadas a desmoralizar a emoção na atividade política. Eles gostam de desqualificar os líderes que têm força popular. Fidel fala demais. Hugo Chávez apela à jocosidade, aos maneirismos etc. Correa é mais comportado, mas também é muito emocional. Lula joga com seu passado popular e se torna burlesco. Evo Morales usa roupas indígenas que não caem bem em uma recepção formal. Mujica usa sapatos enlameados, e faz passar por fazendeiro pobre. Cristina Kirchner busca imitar Evita Perón com suas roupas ‘exageradas’.

Quantos mais líderes apareçam e se descobrirá neles esse ar popular e romântico que, segundo os oligarcas, pertence ao mundo da demagogia e não dos ‘chefes de Estado’. Os chefes de Estado usam roupas sóbrias, falam moderadamente e não cumprem seus compromissos eleitorais, pois não são demagogos a ponto de fazer o que o povo exige. As oligarquias se referem assim ao mundo democrático, às vitórias eleitorais dos ‘demagogos’ e seus diálogos com as forças populares organizadas, mesmo depois de eleitos. Não confessam, mas lhes dói inclusive o jogo democrático estadunidense, mas diante deste eles ficam tranquilos, porque seus líderes nunca pretenderam cumprir com as promessas eleitorais.

Por isso me sinto obrigado a estabelecer um marco romântico e emocional para descrever minha última viagem à Venezuela. Não pude deixar de consignar o sentimento de vitória popular e o prazer de contar com seu líder mais uma vez. Por que não apelar à música de Roberto Carlos: São tantas as emoções?

Emociono-me ao ver em frente ao Hotel Alba, o antigo Hilton, em uma das zonas mais nobres de Caracas, na vista do meu quarto, a construção quase terminada de um edifício de vários pisos, com apartamentos de 70 a 90 metros quadrados destinados às vítimas das últimas chuvas, que destruíram bairros populares de Caracas. Sou informado de que o governo venezuelano abrigou aos desalojados em alguns hotéis de Caracas, nos ministérios e até no Palácio de Miraflores. E o que vejo em frente a este novo edifício, ocultado em parte pela piscina do hotel? Uma grande e bem plantada horta, que reflete outro programa do governo. Mostraram-me ainda nos principais bairros de Caracas as construções massivas de casas populares que deverão abrigar, nos próximos anos, toda a população da Venezuela. E creio nisso porque o encarregado desse programa é meu amigo Farruco Sesto, que lançou e viabilizou um programa cultural de vanguarda quando foi ministro da Cultura.

Lembro-me, então, dos bairros populares que visitei, nos quais a organização comunitária atua na definição de novas linhas de ação, ouvindo as conferências dos congressos anuais de Filosofia que se realizam há vários anos nestas comunidades, visitando suas bibliotecas onde estão meus livros também, cuidando das clínicas médicas em que os médicos cubanos não apenas atendem a toda gente com carinho e esmero, mas também formam pessoal médico e paramédico ‘especializado’ em Clínica Geral, capaz de cumprir as funções que lhes cabem em mais de 5 mil clínicas que se criaram em todo o país, nos últimos 10 anos. Confesso que me emociono com o entusiasmo destes ‘comuneros urbanos’ que me vieram explicar cada uma de suas atividades, cada uma das vitórias da revolução.

Eles me fazem recordar aos meus acompanhantes no Museu da Alfabetização, em Cuba, que vão aos arquivos buscar suas fichas de alfabetizadores desde que eram apenas meninos ou adolescentes. Recordo de quando Fidel Castro estabeleceu, no alvorecer da revolução, que cada cubano devia apenas alfabetizar a dois cubanos para que todos participassem da alfabetização de seus cidadãos. E, hoje, esses milhares de alfabetizadores liquidaram essa praga de nossos povos em todos os rincões: na Venezuela, declarada pela UNESCO “território livre do analfabetismo”, na Bolívia, recentemente alcançou também este status, o Equador, a Nicarágua, El Salvador e todos os países membros da ALBA, que entendem por integração a solução desse tipo de problema.

Mas, como intelectual, no posso ocultar minha emoção quando vou realizar minha primeira conferência desta viagem na Universidad Bolivariana, que já conta com mais de 150 mil estudantes que, junto com seus professores, colocam questões ultra procedentes sobre a particularidade do processo de transição socialista na Venezuela. Emociona-me também saber que a Venezuela conta, hoje em dia, com uma população universitária de 1,5 milhão de estudantes. Assusta-me saber que já existem instituições universitárias em todas as cidades do país. Entusiasma-me também discutir os problemas graves que tem esta aventura intelectual da qual participa todo um povo. Que prazer discutir na televisão, em um programa noturno, com uma jornalista tão bem informada e tão inteligente como Vanesa Davies, que dirige o programa Contragolpe. Que bom ver que em vez de impedir que eu me expresse, como fazem em terras onde há a ‘imprensa livre’, pedem-me mais análises, mais informações, mais polêmica e discussão. E tudo ao vivo… Que bom que já posso fazer isso em uma dezena de emissoras de TV na América Latina.

Mas o dia seguinte me reservava ainda mais emoções. Devia falar sobre meu livro: Imperialismo e Dependência, recém-editado pela prestigiosa Editorial Ayacucho, no Auditório do Banco Central, em Maracaíbo. E encontro no auditório, além de professores universitários, economistas e profissionais, uma vasta platéia de dirigentes comunais e de extratos populares. Que bom estar em um Banco Central aberto às comunidades, realmente ‘independente’ dos banqueiros e outros especuladores com dinheiro emprestado que mandam e desmandam em nossos bancos centrais, disfarçados de uma troça chamada ‘mercado’, cuja opinião ainda determina as políticas financeiras e monetárias de nossos países.

É com muito gosto que participo da inauguração da Feira do Livro de Maracaíbo quando posso reparar na lista que coloca a Venezuela em terceiro lugar na América Latina em frequência de leitura, com uma percentagem de mais de 50% da população que são leitores contumazes de livros. Dá gosto saber também que todos os meus livros editados na Venezuela já estão esgotados, com programação de novas edições em marcha.

Que fantástico participar do lançamento, no Estado de Zulia, da candidatura de Hugo Chávez à Presidência da República Bolivariana de Venezuela. Com 40 graus centígrados de calor veio uma massa de uns 300 mil cidadãos que estavam à espera do candidato desde as 10 horas da manhã e que aguentaram até o fim da tarde, apertados em um espaço mínimo por pessoa, com seus filhos e parentes. Alguns desmaiaram, para desespero dos responsáveis pela segurança, que os carregaram para as ambulâncias dispostas no entorno da multidão.



Mas que emoção é sentir a alegria e o calor humano que emanava dessa gente e que chegava ao delírio na medida em que Chávez se aproximava em um caminhão que estacionou no gigantesco espaço ocupado pela massa. O caminhão de Chávez vinha com um grupo jovem de rock que havia composto uma nova canção para sua campanha. Não satisfeito em abraçar aos milhares de cidadãos que conseguiam agarrá-lo e beijá-lo no caminho entre o carro e o palco, Chávez tocou guitarra e acompanhou o grupo de Rock.



Não pude deixar de recordar os artigos dos jornalistas brasileiros que (um deles é, inclusive, membro da Academia Brasileira de Letras, para escândalo dos verdadeiros escritores do país) afirmavam que Hugo Chávez estava perto de morrer e não poderia enfrentar mais uma eleição. Podiam fazer essas ‘revelações’ porque teriam informações de médicos brasileiros ‘democráticos’ que no ocultam informações como os pobres e censurados jornalistas venezuelanos, impedidos (por quem?) de informar corretamente à sua população. Estes mesmos jornalistas ‘democráticos’ haviam matado duas vezes Fidel Castro durante sua enfermidade e no disseram nada quando se restabeleceu há vários anos já, nem noticiaram como ele debatia durante nove horas com intelectuais que integram a Rede de Defesa da Humanidade, em Havana, há alguns meses. Quantas mentiras, quanta fofoca corre solta, impune, nessa “imprensa livre”…

Mas o que dizer do discurso de Chávez? Uma peça de profunda análise histórica discutida com a massa que acostumava a ser depreciada por nossos políticos, que em geral não saberiam nem sequer se preocupariam em explicar tão profundamente as razões de sua candidatura em uma cidade que o Libertador Simón Bolívar escolhera para ser vizinha da capital da Gran Colômbia, que havia escolhido governar se não fosse assassinado, segundo a tese de Chávez, explicada em detalhe para este povo que já aguentava mais de 10 horas de sol a 40 graus de temperatura e que continuava firme, escutando-o e comentando com gritos e aplausos ao seu discurso.

Razão e emoção se encontram nestas demonstrações de carinho pelo líder que superou sua enfermidade, que comoveu ao seu povo feliz de vê-lo falar durante duas horas, debaixo de sol, sem nenhuma manifestação de debilidade. Vê-lo discutir, em detalhes, seus planos de vencer as eleições no Estado de Zulia, que é atualmente governado pela oposição. Vê-lo afirmar que o caminho socialista para a Venezuela somente é possível se o povo for capaz de garanti-lo.


Emoções e mais emoções quando o escuto e o vejo dirigir-se a mim, tantas vezes, em homenagem a minha condição de intelectual brasileiro (que tanto discutiu com os venezuelanos sobre os destinos comuns) e por amor ao Brasil, que o faz se referir a Lula e a Dilma com extremo carinho, para o gosto do povo ali presente e em todo o país, através da televisão. Líder e povo se complementam em seus gostos musicais, em seus estudos (pois Chávez leva sempre algum livro a cada uma de suas manifestações, para compartilhar com seu povo de suas últimas leituras, suas preocupações, suas críticas e autocríticas, suas concepções políticas). Jamais a direita poderá ter um líder assim. A única coisa que lhes resta é desmoralizá-lo, o que os afasta das grandes maiorias que pensam e sentem exatamente o contrário.

Cabe-me referir mais às emoções desta viagem. Ao prazer de falar aos diretores dos vários ministérios no Instituto de Altos Estudos de Defesa Nacional, aos reitores das Universidades Bolivarianas, aos colaboradores do Centro Rómulo Gallego, e particularmente na sede nacional do Banco Central, com a presença de vários de seus diretores e dirigentes, mas também aos líderes populares que tem as portas do banco abertas à sua participação. Banco Central que se interessa pela ‘atualidade da teoria da dependência’ (ignorada pela maior parte dos bancos centrais). Quase tudo isso, vivi em companhia de Monica Bruckmann, cuja obra de investigação sobra ‘a geopolítica dos recursos naturais’ desperta um interesse extremo do Banco Central da Venezuela e de intelectuais, profissionais e políticos assim como nas lideranças populares não apenas na Venezuela, mas em toda a região.

‘São tantas as emoções’. Tão poderosas não apenas quando constatamos o avanço da curiosidade intelectual deste povo, mas também quando sentimos este amor entre o povo e seus líderes. Mas tão tristes quando pensamos quão distantes ainda estamos de alcançar esse ambiente de participação racional e romântica de um povo com seus líderes. Lula quebrou em parte essa rigidez imposta por nossas classes dominantes. Dilma está conquistando nosso povo com sua dedicação e amor sincero por ele. Em toda a região sentimos este clima de participação ativa do povo em nosso ambiente político. No entanto, falta um pouco mais de confiança neste povo que seguramente recompensará com seu carinho e dedicação aqueles que queiram chegar junto com ele à sorte de uma grande nação latino-americana.



*Theotonio dos Santos é presidente da Cátedra e Rede sobre Economia Mundial e Desenvolvimento Sustentável da Unesco e da ONU. Professor emérito da Universidade Federal Fluminense (UFF) do Rio de Janeiro. http://theotoniodossantos.blogspot.com


Fonte: Brasil de Fato
Imagem: Google (colocadas por este blog)



ONGs no trem da alegria da Fundação Ford

13 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Por Husc no Blog do Ambientalismo

Uma ampla gama de ONGs militantes da versão ad hoc dos direitos humanos, que dançam ao ritmo dos milhões de dólares da Fundação Ford e outras entidades representantes dos poderes globais, governos inclusive, se agruparam em torno de uma denominada Coalizão Internacional pelos Direitos Humanos nas Américas (CIDHA). Segundo uma reportagem publicada em 17 de julho no jornal O Globo, assinada pelo jornalista José Casado, a finalidade da entidade é disputar com os governos sul-americanos «a tutela dos direitos humanos na região». Na sua agenda, está contemplada uma série de ações contra os governos do Brasil, Venezuela, Peru, Colômbia e Equador, acusados de obstaculizar a aplicação das resoluções dos órgãos competentes sobre direitos humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

A nova frente, que aglutina 700 ONGs que atuam no setor, pretende se constituir em um corpo de vigilância que, caso os governos cedam às pressões, deixará os países-alvo à mercê das determinações do aparato de direitos humanos encastelado na OEA e, a rigor, de qualquer outro sistema de intervenção supranacional que utilize a defesa de direitos humanos como pretexto para suas intervenções nos Estados nacionais.
A criação da Coalizão foi motivada pelo fato de que os governos referidos vêm, há algum tempo, questionando a atuação dos órgãos da OEA ligados aos direitos humanos, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH). Na última assembléia-geral da OEA, realizada em Cochabamba, Bolívia, em junho, um dos temas candentes discutidos foi um conjunto de reformas pretendidas para orientar a atuação da Comissão.
É um fato conhecido que a carta diplomática dos direitos humanos foi elaborada por agências do establishment anglo-americano, nas décadas de 1970 e 1980, como um instrumento político de intervenção em nações soberanas, em paralelo com as motivações de proteção ambiental. Mais recentemente, o nível de tais intromissões atingiu tal monta que alguns países da região têm reagido contra elas, por diferentes razões.
Por isso, a pressão política das ONGs se fez sentir antes da reunião de Cochabamba. Segundo a reportagem de Casado, em uma audiência da CIDH, realizada em Washington, em 28 de março último, «as 700 ONGs afirmaram que Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador, reunidos em torno do Grupo de Trabalho Especial de Reflexão sobre o Fortalecimento da CIDH para o Funcionamento do Sistema Interamericano, propuseram recomendações voltadas a obstaculizar as ações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos contra as violações de direitos humanos».
Uma das mudanças propostas pelos governos citados é a eliminação da denominada “lista negra”, o capítulo 4 do relatório anual da CIDH, que aponta os países que devem dar explicações e punir os responsáveis por alegadas violações de direitos humanos, em sua maioria, apontadas pelas mesmas ONGs e seus critérios duvidosos. Em tais casos, o respeito à soberania e à independência dos Estados nacionais é inadmissível para a arrogante militância dos direitos humanos, cuja pauta é feita para impor condicionalidades e reprimentas políticas a nações que não respeitem as normas impostas pelos poderes globais.
A CIDHA é o mais novo ator em cena no palco onde se encena essa ópera bufa. Entre as ONGs que integram o seu núcleo formador, encontram-se duas que, por si mesmas, corroboram o que este Alerta tem documentado abundantemente: a Conectas e o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL).
A primeira, fundada em 2002, em São Paulo (SP), é integrada por um grupo de acadêmicos e intelectuais oriundos do meio universitário, que trocaram a atividade acadêmica pela “engenharia social” encastelada em vários organismos das Nações Unidas. Sob tal orientação, o Estado nacional é considerado como uma ficção jurídica e a dignidade do indivíduo, uma variável que deve se acomodar às conveniências políticas do momento. Desta forma, esses paladinos dos direitos humanos atuam em perfeita sintonia com os desígnios dos mentores das estruturas de “governo mundial”.
Vários integrantes da Conectas foram membros do Centro de Estudos sobre Violência da Universidade de São Paulo (USP), que, na década de 1990, funcionava como uma sucursal da Americas Watch, que tinha (e continua tendo) entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, um dos mais visíveis membros do Establishment oligárquico envolvidos na promoção dessas agendas intervencionistas. Atualmente, a Conectas aspira a ser a entidade líder dos direitos humanos “no Sul e do Sul”. Desde 2006, a ONG tem status consultivo na ONU e, desde 2009, o de observador na Comissão Africana de Direitos Humanos. Entre os seus patrocinadores, encontramos “os suspeitos de sempre”: as fundações Ford e MacArthur e o indefectível Open Society Institute de Soros.
A Conectas tem se destacado por ações direcionadas para encurralar a diplomacia brasileira, numa tentativa de impedir que as reformas pretendidas no aparelho panamericano de direitos humanos reflitam os interesses dos Estados membros. O que mais desperta temor é a determinação do governo da presidente Dilma Rousseff de dar um basta nas interferências das entidades da OEA nos assuntos referentes ao desenvolvimento do País. A tensão chegou ao ponto de o governo ter chamado para consultas o embaixador brasileiro na OEA, após a investida da CIDH contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, por alegadas violações aos direitos das comunidades indígenas.
Um boletim divulgado no sítio da ONG, em 17 de julho, sobre um intercâmbio de notas com o Itamaraty, referente às reformas na OEA, é esclarecedor:
«Depois de solicitar por duas vezes em diferentes níveis hierárquicos as correspondências oficiais trocadas entre o Itamaraty e a Missão Brasileira na Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, Conectas decidiu protocolar ontem na Controladoria Geral da União (CGU) um recurso solicitando os documentos.»
«A organização quer entender qual a real posição do Estado brasileiro no processo de revisão das atribuições e reorganização interna do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, responsável entre outras coisas por emitir medidas cautelares capazes de proteger vítimas de graves violações de direitos humanos nos países da América.»
«Depois de dois revezes para o governo – no caso de Belo Monte e da Lei de Anistia – Conectas se preocupa com a possibilidade de que o País esteja trabalhando para enfraquecer o sistema. Soma-se a isso, o fato do Brasil ter chamado de volta seu embaixador na OEA, Ruy Casaes, em abril. Os documentos solicitados pela Conectas e negados pelo Itamaraty poderiam dirimir as dúvidas.»
«Infelizmente, a transparência ativa é um conceito ainda alheio à política externa brasileira e mesmo um gesto simples como o de pedir documentos de interesse público acaba parecendo algo extraordinário”, disse Lucia Nader, diretora executiva da Conectas. “Se o Brasil realmente não trabalha contra o Sistema, deveria mostrar as correspondências que contêm as instruções dadas à sua missão na OEA. Em tese, eles acabariam com qualquer dúvida» — completou Lucia.
«Em resposta aos dois primeiros pedidos feitos pela Conectas, o Itamaraty diz que os documentos solicitados estão classificados como reservados, secretos e ultrassecretos, o que garantiria seu sigilo por até 25 anos, prorrogáveis por mais 25 nos casos mais restritos.»
Em 18 de julho, a Fundação Ford anunciou uma nova rodada de doações, no montante de 50 milhões de dólares para os próximos cinco anos, destinados a fortalecer o movimento de “direitos humanos global”. As primeiras selecionadas foram sete entidades com atividades no Sul, entre elas duas brasileiras, a Conectas e a Justiça Global, com 1 milhão de dólares para cada uma.
Por sua vez, o CEJIL é mantido por doações das Nações Unidas, órgãos da Igreja Católica e os governos da Alemanha, Noruega e Suécia. Uma de suas principais intervenções foi um processo na OEA contra o Estado brasileiro, por violações de direitos humanos ocorridas durante o regime militar de 1964-1985, na repressão à Guerrilha do Araguaia.

 Movimento de Solidariedade Íbero-americana


Créditos este post é matéria apresentada no Boletim Eletrônico MSIa INFORMA, do MSIa – Movimento de Solidariedade Íbero-americana, Vol. IV, No 07, de 27 de julho de 2012.

Imagem: Google (colocada por este blog)



 





Itaipu: Impossível o Paraguai cumprir ameaça contra o Brasil

13 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

 "O governo paraguaio está totalmente impossibilitado de cumprir as ameaças feitas ao Brasil de redução das vendas de energia proveniente da binacional hidroelétrica de Itaipu", afirmou o secretário geral da Frente Guasú e parlamentar do Mercosul, Ricardo Canese. 

Federico Franco
As reiteradas propostas feitas por Federico Franco, que ocupou a presidência do Paraguai, após a destituição de Fernando Lugo, receberam respostas técnicas e políticas, tanto nacionais como do vizinho gigante.

Segundo acordos vigentes, cada um dos dois países tem acesso a 50% da energia gerada e o que o Paraguai não consume, só pode ser vendido para o Brasil.


Ricardo Canese
 O secretário-geral da Frente Guasú, agrupamento de partidos e organizações de esquerda no Paraguai, Ricardo Canese, destacou que, ainda que Franco o quisesse como resposta à suspensão de Paraguai no Mercado Comum do Sul (Mercosul), a carência no país de linhas de transmissão e distribuição o faz impossível.

No ano que fica para a tomada de posse do novo governo que será eleito pelos paraguaios em abril de 2013, seria impossível a realização dessa série de obras para permitir quintuplicar a atual capacidade disponível do sistema elétrico, além da inexistência dos fundos para isso.

Canese denunciou que depois das ameaças de Franco, tendentes a tratar de maximizar um sentimento nacionalista por motivos políticos, está na realidade a intenção de entregar para as grandes multinacionais de energia correspondente ao Paraguai, começando pela canadense Rio Tinto Alcay.

Este gigante de produção de alumínio pretende obter seis vezes mais que o total consumido pelo resto da indústria paraguaia e em forma subsidiada pelo Estado durante 40 anos.


Marco Aurélio García
Por outro lado, o assessor de Relações Internacionais do governo brasileiro, Marco Aurélio García, recordou que a linha de transmissão de 500 quilowatts que se constrói de Itaipú para Assunção e que Franco alega utilizar para esses planos, é financiada pelo Mercosul.

García falou que, em 2009, triplicou o pagamento do Brasil ao Paraguai pela energia que a nação guarani lhe fornece por exceder seu consumo e acrescentou que Brasília não pensa fazer novos aumentos.

Todas estas propostas parecem confirmar que Franco tem por adiante numerosos obstáculos impossíveis de serem cumpridos com a lei que enviará ao Congresso para reduzir a venda de energia ao Brasil e Argentina, fixada por nos tratados binacionais subscritos.

 



Fonte: Prensa Latina, Vermelho



Aos amigos/irmãos

14 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Após vários dias me recuperando, hoje estou bem, quero agradecer a todos pelo carinho, pelos pensamentos positivos, e posso hoje com certeza afirmar  a todos que além de meus amigos também são meus irmãos.

Um grande beijo a todos

Deixo esse vídeo como forma de agradecimento aos meus amigos/irmãos




Amigos

6 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Hoje o Burgos foi atacado por dois cães da raça Pit Bull, milagrosamente sobreviveu, levou vários pontos no pescoço, está se recuperando aos poucos.
O Blog ficará sem posts até o seu completo restabelecimento, conto com vocês amigos para uma corrente de pensamentos positivos para que o Burgos Cãogrino este cão peregrino volte logo e continue sua luta pela conscientização dos humanos.

Obrigado pela compreensão.


Um grande abraço a todos


Ass.: Dona do Burgos