Silibrina lança novo álbum, uma ode ao carnaval
8 de Abril de 2019, 10:21Na esteira de dois anos de apresentações no Brasil, Estados Unidos e Europa, a banda de música instrumental brasileira Silibrina, liderada pelo pianista Gabriel Nóbrega, lança seu segundo álbum, "Estandarte". A obra está disponível nas principais plataformas digitais.
Dando continuidade a "O Raio", o álbum de estreia, "Estandarte" mostra o grupo de sete instrumentistas ainda mais entrosado. As músicas e arranjos foram compostos por Gabriel Nóbrega pensando nas características de cada integrante e na relação deles com a música popular brasileira, deixando evidente a linguagem de Silibrina.
"O jeito que elegemos colocar os ritmos brasileiros no disco é não literal: nossa música é majoritariamente brasileira, mas não exclusivamente. E uma faixa não se restringe a um ritmo, manifestação ou movimento. O grande objetivo de 'Estandarte' é mesclar tudo isso e contar uma história, em que as músicas se desenvolvem construindo um arco narrativo no processo", explica Gabriel Nóbrega. Misturando frevo, baião, maracatu, coco e ciranda - e pitadas de jazz -, "Estandarte" é uma ode ao carnaval.
O processo de gravação do álbum ocorreu em agosto no Estúdio Dissenso e preza pela qualidade do áudio. Mas também tem vídeo no ar: a banda está lançando algumas das faixas captadas na apresentação exclusiva de pré-lançamento feita em setembro no Centro Cultural Rio Verde, em São Paulo. Assim, Estandarte terá duas versões: a "estúdio", lançada em áudio dia 18 de janeiro nas plataformas digitais e em breve em CD físico pela Tratore, e algumas faixas em versão "ao vivo", em vídeo (confira aqui http://bit.ly/playlist_estandarte ).
A turnê de lançamento do álbum "Estandarte" começou dia 19 de janeiro no Uruguai e na Argentina e segue aqui no Brasil no primeiro semestre. Já passou pelo Bourbon Street, Jazz Nos Fundos e Bona, na capital paulista, e, em abril, tem as seguintes apresentações agendadas no Sesi: Piracicaba (25/4), Birigui (26/4)e Campinas (27/4).
Além de tocar piano, Gabriel Nóbrega assina as composições e arranjos do septeto e é acompanhado por Ricardinho Paraíso (baixo), Jabes Felipe (bateria), Matheus Prado (percussão), Wagner Barbosa (saxofone), Reynaldo Izeppi (trompete) e Gileno Foinquinos (guitarra), artistas de referências diversas, vindos de diferentes regiões do Brasil e extremamente atuantes no cenário musical em São Paulo.
Gabriel Nóbrega iniciou sua carreira musical aos 11 anos de idade acompanhando seu pai, o multiartista pernambucano Antônio Nóbrega, como percussionista. Durante 13 anos fez shows por todo o Brasil e turnês ao redor do mundo. Mais tarde, apostou também na vocação para criar e dirigir filmes de animação e, em 2015, foi o diretor de publicidade mais premiado do Brasil e um dos mais premiados do mundo. Hoje é um dos sócios do estúdio Vetor Zero, mas sempre se manteve ativo na música, compondo e tocando piano, seu instrumento de formação.
Onde ouvir
iTunes: http://bit.ly/itunes_estandarte
Spotify: http://bit.ly/spotify_estandarte
Smartlink Tratore: http://trato.red/estandarte (dá acesso a todos os links do álbum)
Teaser: https://youtu.be/vIVb6R8ohXw
Redes Sociais
facebook.com/silibrina.band
instagram: @silibrina
youtube/silibrina
Orquestra de imigrantes faz show gratuito em SP
8 de Abril de 2019, 10:07A Casa-Museu Ema Klabin, em São Paulo, retorna com o Programa Tardes Musicais, no dia 13 de abril , sábado, às 16h30, com a apresentação da Orquestra Mundana Refugi. O show tem entrada franca.
Formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, a orquestra apresenta, sob a direção musical de Carlinhos Antunes, temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné, Congo e Brasil, além de composições autorais.
A Mundana Refugi, que surge após 15 anos de Orquestra Mundana, foi formada dentro do projeto REFUGI, no Sesc Consolação, que oferecia oficinas musicais gratuitas para imigrantes e refugiados. O projeto foi idealizado pelo compositor e multi-instrumentista Carlinhos Antunes e pela assistente social Cléo Miranda.
À formação original da Orquestra Mundana, que já contava com músicos da França, Cuba e de diversas regiões do Brasil, foram somados músicos e cantores da Palestina, Síria, Congo, Haiti, Irã e Guiné-Conacri.
No repertório da orquestra estão composições de Carlinhos Antunes e temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné-Conacri, Congo e Brasil, com arranjos criados especialmente para a formação.
A Orquestra Mundana Refugi é formada por: Carlinhos Antunes (cordas e direção musical – Brasil) , Abou Cissé (percussão - Guiné-Conacri), Arash Azadeh ( kemanche - Irã ), Beto Angerosa (percussão – Brasil), Claudio Kairouz (kanun árabe – Brasil), Daniel Muller( acordeon – Brasil), Danilo Penteado( piano – Brasil), Hidras Tuala( voz – Congo), Leonardo Matumona – (voz – Congo), Luis Cabrera( saxofone – Cuba), Mah Mooni ( voz – Irã), Maiara Moraes(flauta – Brasil), Mariama Camara (voz e percussão - Guiné-Conacri), Mathilde Fillat (violino – rança), Nelson Lin (cítara de martelo - Brasil/China), Oula Al-Saghir ( voz -Palestina/Síria), Paula Mirhan (voz – Brasil), Pedro Ito (bateria – Brasil), Raouf Jemni ( kanun turco - Tunísia), Rui Barossi (contrabaixo – Brasil), Yousef Saif (bouzouki – Palestina).
Projeto do engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker, a Casa-Museu Ema Klabin teve como inspiração o Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha. O Museu reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segall; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.
Serviço
Data: 13 de abril - sábado
Horário: 16h30 às 18h
Entrada Franca
170 lugares
Visita ao acervo a partir das 14h – Gratuito aos finais de semana.
Fundação Ema Klabin
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa - São Paulo.
Ouça: https://www.youtube.com/watch?v=CGHteR7rhu8
https://emaklabin.org.br/
Educadores indicam lista de livros para crianças e adolescentes
3 de Abril de 2019, 9:28No mundo cada vez mais acelerado, com crianças capturadas por tablets e vídeos curtos, abrir um livro e se entregar a uma história pode ser um hábito cada vez mais raro. Estimular a boa leitura é uma tarefa desafiadora para as famílias quando se trata de escolher um livro que seja atraente e divertido e, ao mesmo tempo, tragam uma chance para reflexão. Que histórias podemos apresentar para essa nova geração? Para ajudar nessa questão, a equipe de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Nova, com duas unidades no Rio de Janeiro, elaborou uma lista com 14 livros para crianças e adolescentes inspirados em valores humanos essenciais para os dias de hoje: empatia, trabalho em equipe, verdade, não violência, respeito ao meio ambiente, amor e solidariedade. Entre memes engraçados, com pouquíssima profundidade, ainda existem leitores buscando boas histórias que nos fazem pensar.
“Leitura é hábito, por isso, dedique, todos os dias, um momento para essa prática. Desconecte-se do mundo digital e conecte-se no universo da leitura. O exemplo vem de casa: pais leitores, certamente, terão filhos apaixonados pela leitura”, diz Mariana Deles, professora de português da Escola Nova.
Abaixo, a lista elaborada de acordo com cada faixa etária. A maior parte desses livros, inclusive, está à venda na Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br), com descontos que podem chegar a 50%, se comparado ao preço pago em livros vendidos nas livrarias convencionais.
Para crianças entre 9 e 11 anos:
Malala, a menina que queria ir para a escola – Adriana Carranca
O livro mostra a coragem e a luta de uma menina que queria estudar e foi proibida pelo grupo Talibã, mas isso não a impediu de frequentar a escola e de denunciar violações de direitos. A obra também trata da importância da educação, da intolerância religiosa e da desigualdade de gênero.
A partir de R$ 26,32 na Estante Virtual
A árvore generosa – adaptação de Fernando Sabino
O título é uma reflexão sobre o homem e a natureza, que vão desde a preservação e dos recursos que ela oferece, até valores, como o cuidado com o outro e a amizade sem interesses. A trama mostra a relação entre um menino e uma árvore. Ela sempre amorosa, disposta a agradar o menino. Ele muito egoísta, sempre exigindo que a árvore oferecesse recursos que atendessem seus desejos.
A partir de R$ 39,90 na Estante Virtual
Se liga, Charles! – Vicente Cuvellier
A obra mostra a amizade que surge por acaso entre Charles e Benjamim. Quando Charles sofre um acidente, Benjamim é o escolhido para levar as lições para ele, e dessa convivência forçada surgem descobertas, amizade e solidariedade. Charles, um menino branquelo, asmático com manias de velho. “Se ele não existisse, daria na mesma”, pensa Benjamim, que por sua vez é um menino “invisível” e que não tinha amigos. De uma maneira sutil e velada, o autor aborda um tema delicado, o bullying.
A partir de R$ 9,90 na Estante Virtual
O diário de Anne Frank em quadrinhos – Ari Folman e David Polonsky
Anne Frank é uma adolescente judia que viveu por dois anos escondida dos nazistas com a família e outras quatro pessoas no anexo secreto de uma fábrica. Nesta biografia, temos o relato de tudo que passou durante a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista de Anne, que também registra em seu diário cotidiano seus medos, inseguranças, sentimentos e vontades. Esta versão em quadrinhos é uma leitura mais leve e divertida de apresentar esse importante fato histórico para crianças e adolescentes sobre o nazismo e a segregação.
A partir de R$ 32,00 na Estante Virtual
Doze lendas brasileiras – Clarice Lispector
Neste livro, podemos reler doze contos do folclore brasileiro recontados por Clarice Lispector. A maioria das lendas são de tribos indígenas. A autora nos relembra os enredos que transformaram seres humanos em estrelas e animais, e os acontecimentos que levaram os bichos a perderem a fala – restando-lhes apenas cantar e grunhir. São contos vindos de várias regiões do país mostrando um pouco da nossa cultura de maneira leve e divertida.
A partir de R$ 12,00 na Estante Virtual
O Mistério da fábrica de livros – Pedro Bandeira
Uma história que mostra o processo da produção de um livro, desde quando uma árvore é derrubada para extrair matéria prima até chegar às editoras de livros. Paralelo a esta trama, ocorre a emoção do primeiro amor de uma menina, a Laurinha, uma adolescente que tem suas inseguranças, angústias e descobertas. O autor transmite em diversos momentos da história que é possível driblar as adversidades para viver intensamente.
A partir de R$ 5,00 na Estante Virtual
O Mário que não é de Andrade – Luciana Sandroni
Os dois protagonistas desta história são xarás. Mário, um o garoto que vive num mar de prédios. Mário de Andrade, que morava numa cidade pequena e gostava de viajar para redescobrir o Brasil, era poeta, romancista e pesquisador. Deixou uma obra de importância capital para a cultura brasileira. Os dois se encontram neste livro a partir de cartas, poemas, romances e outros textos de Mário de Andrade. Através dessa leitura, conhecemos a vida e obra de Mário de Andrade, além de vários acontecimentos importantes, como a Semana de Arte Moderna e o movimento modernista no Brasil.
A partir de R$ 18,00 na Estante Virtual
Para pré-adolescentes e adolescentes entre 12 e 15 anos:
A Ilha Perdida – Maria José Dupre
Eduardo e Henrique convidam o leitor a realizar uma viagem geoliterária pela Ilha Perdida. O livro ilustra, de forma instigante e subjetiva, as paisagens naturais, permitindo ao leitor desenvolver o gosto pela leitura e o cuidado com a natureza.
A partir de R$ 20,00 na Estante Virtual
Anjo linguarudo - Walcyr Carrasco: trabalha a ideia da mentira, verdade, delação.
Felipe tinha todas as qualidades de um bom menino e aluno. Após passar por algumas dificuldades como a morte dos pais e problemas financeiros, o protagonista se vê na seguinte situação: falar ou não toda a verdade? Tudo isso em nome da amizade que ele tinha com a Raquel. Valia a pena deixar de ser o queridinho para contar tudo que sabia?
A partir de R$ 22,90 na Estante Virtual
Pollyana – Eleanor Porter
Pollyanna, uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre, se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. Por lá, a menina consegue ver algo de bom e positivo em tudo que acontece, mesmo nas situações mais desagradáveis. No mundo da psicologia e sociologia, essa forma de viver a vida em paz e de forma positiva também ficou conhecida como “Princípio de Pollyanna”.
A partir de R$ 12,90 na Estante Virtual
Feliz ano velho - Marcelo Rubens Paiva
Partindo de uma experiência autobiográfica, Marcelo relata ao leitor o momento trágico que marcou sua vida para sempre: o acidente após um mergulho que o deixou tetraplégico. Com humor, franqueza e coragem, sem autopiedade, ele nos leva pela trajetória de sua vida, iluminando pontos conturbados e obscuros. Um livro inspirador, forte e envolvente, "Feliz ano velho" ensina, sobretudo, que a vida é uma batalha que precisa e merece ser lutada.
A partir de R$ 7,60 na Estante Virtual
1968: o ano que não terminou - Zuenir Ventura
Um dos jornalistas mais prestigiosos do país, Zuenir Ventura retrata em “1968: o ano que não terminou”, episódios que ajudam a sintetizar um momento único em nossa história, complexo e efervescente cultural e socialmente. De uma época turbulenta para o Brasil Zuenir soube capturar episódios e personagens emblemáticos para a construção de nossa identidade e capacidade de resistência como nação.
A partir de R$ 7,30 na Estante Virtual
Ladeira da saudade - Ganymédes José
No livro, vamos conhecer dois jovens que se amam acima de tudo, de todos e do preconceito. “Ladeira da saudade” fala sobre o amor de uma adolescente do século XX, que vai morar com a tia em Ouro Preto, e sobre os preconceitos raciais. Um livro de leitura fácil, que consegue agradar ao público jovem para o qual é designado. Ademais, narra alguns fatos históricos, e representa o Barroco e o Arcadismo.
A partir de R$ 15,00 na Estante Virtual
Os da minha rua – Ondjaki
Ndalu, ou Dalinho, o narrador de "Os da minha rua", nos leva para sua infância e adolescência em sua Luanda natal, em plena guerra civil angolana. Contando eventos de sua passagem para o mundo adulto junto a seus amigos, familiares e conhecidos, Ndalu pinta um cenário de uma terra feliz e rica, ainda que desassossegada. O amadurecimento dos personagens envolve partidas, perdas e despedidas, no processo difícil e bonito que é crescer. Com "Os da minha rua", Ondjaki brinda o leitor com uma narrativa à base de memória, humor e puro afeto.
A partir de R$ 12,00 na Estante Virtual
Clementina de Jesus, o elo perdido entre Brasil e África
2 de Abril de 2019, 9:48Com trajetória diretamente ligada à valorização e ao resgate da cultura negra, Clementina de Jesus (1902-1987) é considerada o elo perdido entre Brasil e África. Neta de escravos e natural de Valença, interior do Estado do Rio de Janeiro, começou tardiamente a carreira artística pelas mãos do produtor cultural Hermínio Bello de Carvalho. Antes disso, foi doméstica por 20 anos. Com imagens inéditas e depoimentos de amigos, familiares e historiadores, parte significativa da história de vida e da carreira da cantora é contada em “Clementina”, documentário dirigido por Ana Rieper, com pesquisa de Pedro Paulo Malta, e produzido exclusivamente para o canal de TV por assinatura Curta! pela Dona Rosa Filmes. A estreia é 8 de abril, segunda-feira, às 22h20.
“Clementina” trata de questões relacionadas à herança cultural dos negros que foram escravizados no Brasil, sendo a própria Quelé, como a cantora era apelidada, uma representação desse legado na música, nas habilidades culinárias e em traços de sua religiosidade. Mesmo católica praticante, ela mantinha as rezas e o uso de ervas para “benzer”, conforme aprendera com sua mãe, filha de escravos.
O documentário aborda a tradição oral, isto é, o costume de se transmitir uma mensagem de geração em geração, comum nas sociedades africanas. Também promove uma viagem pelos diversos jongos e cantigas centenárias que Clementina guardava na memória e mantinha em seu repertório musical. “Ela traz essa memória ancestral de uma maneira muito vigorosa (...), naquele sentido em que você ouve dos mais velhos, conta para os mais novos, para que os mais novos um dia contem sua história e, assim, você permaneça”, explica o historiador Luiz Antônio Simas, um dos depoentes do filme.
Outros detalhes da vida pessoal e da carreira de Clementina são contados ao longo da produção por ela mesma, em um compilado de entrevistas que concedeu, e por pessoas que a conheceram ou estudaram sua obra. Entre os entrevistados, o neto da cantora, Bira de Jesus, leva o espectador para conhecer a vizinhança onde viviam antes de seu estrelato; Seu Mané e Mãe Tetê, descendentes de escravos, contam um pouco sobre a cultura negra no Vale do Paraíba, onde Clementina nasceu; Nei Lopes e Luiz Antônio Simas falam dos aspectos históricos e explicam os termos e costumes africanos mencionados; e os sambistas Nelson Sargento, Tantinho da Mangueira e Alcione contam detalhes da relação com o samba e da carreira antes e depois da fama.
Também entrevistado, Hermínio Bello de Carvalho relembra quando a conheceu. O produtor musical a viu, já com 62 anos, enquanto cantava e dançava jongo nos festejos à Nossa Senhora da Glória, identificou o potencial de sua voz rascante e a força de sua presença e decidiu lançá-la no mercado fonográfico. Porém, é enfático em rejeitar o posto de “descobridor” de Quelé, afirmando que apenas “prestou atenção” nela. É dele a pergunta que move o documentário: por que não prestaram atenção antes?
O documentário participou, no ano passado, da Mostra São Paulo e do Festival do Rio.
Gil e Paralamas, um show de sucessos
2 de Abril de 2019, 9:27Dia 13 de abril, sábado, marca uma ocasião extremamente especial para a música popular brasileira. Nesta data dois grandes nomes estarão no palco do Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo), para apresentar mais uma edição do "Versão Brasileira". Gilberto Gil e Os Paralamas do Sucesso trazem suas turnês para São Paulo e apresentam novos sucessos e grandes hits de carreira.
Não é exagero dizer que a trajetória musical de Gilberto Gil se confunde com a própria história da música popular brasileira no século 20. Do tempo do tropicalismo ao debate em torno da relação entre arte/tecnologia, passando pelos doces bárbaros, são quase 50 anos de carreira que o credenciam como um dos artistas brasileiros mais admirados e reconhecidos, nacional e internacionalmente.
De vez em quando, Gil gosta de abandonar o projeto da vez e levar aquele show onde só tem sucessos, onde o público canta junto da primeira à última música, dos mais diferentes estilos e de momentos diversos de sua carreira. Gil faz uma viagem musical que vai de clássicos como “Andar com fé”, “Realce” e “Toda menina” a hits mais recentes como Esperando na Janela¨ O público poderá pular ao som de “Palco” e “Aquele abraço”, além de se emocionar com “Tempo rei” e “Drão”.
Os Paralamas do Sucesso chegam ao palco do Espaço das Américas com a turnê "Sinais do Sim" com os grandes hits de carreira e músicas do novo trabalho. No repertório, "Uma Brasileira", "Meu Erro", "Lanterna dos Afogados", "Vital e Sua Moto", "Óculos" e muito mais.
Os ingressos já estão disponíveis. Para efetuar a compra, basta ir pessoalmente às bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10 às 19 horas - sem taxa de conveniência) ou acessar o site da Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV). Os ingressos vão de PISTA 1º LOTE: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia) | SETOR A, B, C e D: R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia) | Setor E, F, G e H: R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meia) | Mezanino País Tropical Open Bar: R$ 260,00 (valor único).